1. SURGIMENTO
A norma jurídica, para ser criada, deve passar pelas seguintes etapas:
a) um valor que se pretende tutelar;
b) um fato social, sobre o qual incidirá o valor;
c) a elaboração de diversas normas sociais;
d) a interferência do Poder, que converte as normas em jurídicas.
V – F – NP – P – NJ
AS NORMAS DE ORGANIZAÇÃO E DE CONDUTA
Existem, dentre as várias classificações possíveis para as normas jurídicas, uma que
estabelece a distinção entre as normas de organização e de conduta. Uma das principais razões desta
distinção dá-se em razão das diferenças existentes entre as lições de Kelsen e Reale, uma vez que o
autor da Teoria Pura do Direito afirmava que a todo fato ligava-se uma conseqüência, que uma norma
jurídica propriamente dita seria a que estabelece uma sanção. Reale, por sua vez, aceita como norma
jurídica também aquelas que não atribuem sanção ou que não são destinadas de imediato ao indivíduo.
As normas jurídicas de organização são aquelas que visam à estrutura e funcionamento dos
órgãos do Estado, ou fixam e distribuem competências e atribuições, ou disciplinam a identificação,
modificação e aplicação de outras normas. Elas se limitam a enunciar, de maneira objetiva, algo que
deva ser feito ou constituído, sem estar subordinado à ocorrência de uma condição. Por esta razão
constituem-se em “Juízo Categórico”
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cerebrino . [De cerebr(i)- + -ino1.] Adj. 1. P. us. Cerebral. 2. Imaginário, fantástico, extravagante.
Já as normas de conduta são destinadas aos indivíduos participantes do Estado, quer sejam
pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado. Estas normas impõem ao sujeito que se
encontra em determinada situação uma determinada conduta, sob pena de uma sanção penal na
eventualidade de não agir de acordo com o que foi previsto. Por dependerem de uma hipótese, são
constituídas como “Juízos Hipotéticos”.
3. IMPUTABILIDADE
Este nexo está condicionado à ocorrência de inúmeros fatores, razão pela qual a
imputabilidade não se confunde com a causalidade.
A norma jurídica, como elemento da teoria tridimensional do direito, também possui sua
própria estrutura tridimensional, diferente, evidentemente, da teoria do direito. Isto porque ao se
elaborar uma norma jurídica, deve-se formulá-la de maneira a torna-la lógica, compreensível,
razoável. A estrutura da norma jurídica pode ser assim compreendida:
E. T. D. = {F
{V
{N {F
{V
{ Forma Lógica