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1. Introdução
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Aluna da Graduação em Direito da Universidade Federal do Ceará.
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Revista dos Estudantes da Faculdade de Direito da UFC (on-line). a. 2, v. 5, fev./abr. 2008.
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em vigor no Atlântico, tendo se estendido até o Mar Báltico e para o Mediterrâneo e por
sua grande influência era chamado de Universalis Consuetudo (costumes univesais).
Seu nome deve-se ao fato de serem redigidos em papéis de pergaminhos,
enrolados em torno de um cilindro e de derivarem da Ilha de Oléron, na costa atlântica
da França, que havia sido sede de um amplo comércio de sal e vinho.
Sabe-se que essas regras foram feitas entre o século XI e o século XII, porém há
dúvidas quanto a seu autor. Existem apenas suposições: de que o documento haveria
sido feito pela corte da Ilha de Oléron ou de que foi simplesmente trabalho de um
notário. Porém, a versão mais popular é atribuir a iniciativa à Eleanor de Aquitânea,
esposa de Henri Plantagenet, Duque da Normandia e que seria posteriormente Henrique
II, Rei da Inglaterra.
Esta compilação, destinada aos portos do oceano, continha 56 capítulos que
regularam matérias importantes vigentes até os dias atuais, como a obrigação de não
abandonar o navio sem ordem do Capitão, o salvamento de navio naufragado, a morte
de tripulante em viagem, o sacrifício do mastro e da âncora para salvação comum e a
responsabilidade do Capitão e da Tripulação em relação à carga durante a viagem.
Sobre a importância dos Rólos de Oléron, anota J. C.Sampaio Lacerda:
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3. Considerações finais
4. Referências
BULGARELLI, Waldirio. Direito Comercial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
MARTINS, Fran. Curso de Direito Comercial. 27. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
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