O documento discute o crescimento de distúrbios alimentares como anorexia e bulimia entre jovens e como a busca por padrões de beleza irreais propagados pela mídia podem levar ao desenvolvimento desses transtornos. Especialistas alertam que a adolescência é um período emocionalmente delicado e que a pressão social por magreza excessiva coloca os jovens em maior risco.
O documento discute o crescimento de distúrbios alimentares como anorexia e bulimia entre jovens e como a busca por padrões de beleza irreais propagados pela mídia podem levar ao desenvolvimento desses transtornos. Especialistas alertam que a adolescência é um período emocionalmente delicado e que a pressão social por magreza excessiva coloca os jovens em maior risco.
O documento discute o crescimento de distúrbios alimentares como anorexia e bulimia entre jovens e como a busca por padrões de beleza irreais propagados pela mídia podem levar ao desenvolvimento desses transtornos. Especialistas alertam que a adolescência é um período emocionalmente delicado e que a pressão social por magreza excessiva coloca os jovens em maior risco.
A diferena entre textos dissertativos e argumentativos
Texto dissertativo: Texto argumentativo: Expor idias a respeito de um determinado assunto; Discutir essas idias, analis-las e apresentar provas que justifiquem o ponto de vista defendido; Preocupar-se em defender sua tese; Linguagem formal. !o apenas expor idias so"re um determinado assunto, mas tam"m confront- las; Discutir o ponto de vista defendido para enfraquecer a opini!o contrria; Preocupar-se em defender a sua tese e convencer o leitor; Linguagem adequada ao assunto e ao interlocutor. #extos para as quest$es de % a & Texto 1 Distrbios alimentares crescem entre jovens e ganham exposio na T 'oc( gostaria de estar mais magra) *uas conversas costumam girar em torno de dietas e das calorias de determinados alimentos) Por conta disso, voc( se arrisca a fa+er dietas sem orienta,!o mdica) *e suas respostas foram sim, pode integrar o grupo de pessoas so" o risco de adquirir transtornos alimentares -anorexia nervosa ou "ulimia-, cuja incid(ncia est crescendo entre jovens. - anorexia -que acomete %. da popula,!o de adolescentes e ocorre principalmente por volta dos %/ anos- caracteri+a-se pela acentuada perda de peso auto-indu+ida, pelo medo de engordar e pela altera,!o da imagem corporal. 0uem sofre da doen,a fa+ dietas malucas ou se nega a comer. -o passo que emagrece, o anortico continua a ac1ar que est gordo, mesmo que esteja de+enas de quilos a"aixo de seu peso ideal. 2 a patologia de maior risco de morte entre jovens, segundo o Proata 3Programa de 4rienta,!o e -ssist(ncia aos #ranstornos -limentares5 da 6nifesp 36niversidade 7ederal de *!o Paulo5. 8 a "ulimia, que atinge principalmente jovens de cerca de %9 anos, caracteri+ada por situa,$es de elevada ingest!o alimentar seguidas de culpa e medo de engordar. Para compensar, o "ul:mico lan,a m!o de mtodos purgativos; v<mitos, laxantes, diurticos, atividade f:sica intensa e at remdios para ini"ir o apetite. 4 comportamento tornou-se mais con1ecido por meio do programa =>ig >rot1er >rasil=, com imagens frequentes da participante -lessandra vomitando no "an1eiro depois de comer. =Estudos indicam maior incid(ncia dos casos de dist?r"ios alimentares na faixa dos %@ aos @A anos=, di+ -nglica Blaudino, CD, coordenadora do Proata, que j atendeu uma garota de %@ anos que pesava @@ quilos. =- adolesc(ncia um per:odo de maior demanda emocional. 4s adolescentes que t(m vulnera"ilidade na estrutura de personalidade estariam, ent!o, mais sujeitos a ter transtornos alimentares=, explica ela. Eauro 7is"erg, /9, pediatra e nutrFlogo do Bentro de -tendimento e -poio ao -dolescente da 6nifesp, confirma que 1ouve um aumento do n?mero de adolescentes atendidos no centro, mas sugere que a causa possa ser a prolifera,!o de servi,os especiali+ados. =Por causa das press$es sociais e do padr!o esttico magro, os casos de dist?r"ios entre crian,as e 1omens t(m crescido muito.= 1 =Esse padr!o de magre+a surgiu nos anos &G. Desde ent!o, 1ouve uma evolu,!o para padr$es cada ve+ mais magros. a ?ltima dcada, aumentou a press!o por causa da quest!o do exerc:cio f:sico=, acrescenta -nglica. =6ma garota que "rinca com a >ar"ie e se ol1a ao espel1o vai, no m:nimo, se ac1ar uma "aleia=, "rinca o professor de nutri,!o 7a"io -ncona Lopes. =4 jovem sente o apelo do padr!o esttico magro e de alimentos mais calFricos. Hsso pode lev-lo a adotar dietas "aseadas em conceitos errados quando n!o perigosos.= esse contexto de co"ran,a para que os corpos sejam es"eltos e "em tra"al1ados, -l:cia Bo"elo, AA, psicFloga do -m"ulim 3-m"ulatFrio de >ulimia e #ranstornos -limentares5 do Hnstituto de Psiquiatria do Iospital das Bl:nicas, destaca; =#odos estamos so" influ(ncia da m:dia, mas nem todos desenvolvemos dist?r"ios porque, na verdade, necessrio mais de um fator de risco para que a doen,a ocorra. Existem os fatores "iolFgicos 3e at genticos5, os familiares e os socioculturais. 2 preciso uma com"ina,!o, muitas ve+es detonada por uma dieta rigorosa, para que o dist?r"io ocorra. Hsso explica o tratamento, que envolve mdicos, nutrFlogos e psicFlogos=. =4s pro"lemas de auto-imagem das garotas est!o relacionados J exacer"a,!o da figura feminina na m:dia, como essa exposi,!o da #ia+in1a e da 7eiticeira=, di+ o especialista em adolescente e medicina esportiva >runo Eolinari, CA. Ele alerta tam"m que as garotas que se v(em de forma distorcida s!o as que t(m mais propens!o a ceder aos desejos de seus parceiros, estando mais sujeitas J gravide+ indesejada e a contrair doen,as sexualmente transmiss:veis. Fernanda Mena e Guilherme Werneck. Folha de S.Paulo, 25/03/2002 Texto ! "ai# me d$ um nari% novo& Em ve+ do Borsa ou do 7ord Ka, prFteses de silicone nos seios. o lugar de festa num clu"e "acana, uma lipo nos culotes. Em troca da viagem para a DisneLMorld, uma plstica no nari+. -s adolescentes est!o cada ve+ mais desesperadas diante da ditadura do corpo perfeito. - ponto de preferirem Ncele"rarO o aniversrio numa sala de cirurgia. Eil1ares de garotas que n!o se encaixam no padr!o Daniela BicarelliPQisele >Rnc1en insistem em o"ter autori+a,!o dos pais para radicali+ar. 0uerem, como se di+ popularmente, Nir para a facaO. Bom essas jovens, de pouco adianta argumentar que existem diferentes tipos de "ele+a. 4u que pernas longas, seios fartos e "arriga tanquin1o depende de ra,a e gentica. Para elas, o simples fato de ter seios menores que a mdia ou um nari+ marcadamente tnico motivo de pSnico. Euitas se sentem NdefeituosasO. Entre os adultos, a quantidade de cirurgias reparadoras vem caindo. o ranTing mundial, o >rasil era o segundo colocado em n?mero de opera,$es. -gora est em terceiro, atrs de Estados 6nidos e Exico. Entretanto, quando se conta"ili+a apenas os pacientes adolescentes o resultado impressiona. Levantamento da *ociedade Hnternacional de Birurgia Plstica e Esttica d conta que o n?mero de "rasileiros de at @G anos aumentou /@.. Em @GG@, foram C.U99. o ano passado, A.CU&. - mdia mundial de jovens recauc1utados de %G,9. do total de pacientes que se su"metem a cirurgias plsticas. o >rasil o :ndice quase AG. superior. B1ega a %A.. - necessidade de se adequar ao padr!o de "ele+a exigido pelas ag(ncias de modelos o que leva as meninas J mesa de cirurgia. Elas "uscam as medidas cele"radas pelos esvoa,antes estilitas do mercado; DG cm de "usto, &G cm de cintura e DG cm de quadris. - valori+a,!o de tra,os f:sicos que realcem certas caracter:sticas da personalidade, a "usca por maior potencial de sedu,!o, nada disso conta na decis!o de entregar o corpo ao "isturi. -s garotas querem quase virar outra pessoa. Esta impossi"ilidade remete a uma quest!o inevitvel, que deve ser levantada "em antes que se marque a data da opera,!o; a garota deve ser encamin1ada a um cirurgi!o plstico ou a um terapeuta) a lista de insatisfa,$es das adolescentes, a campe! o volume dos seios. -s cirurgias de implante de silicone e redu,!o de mamas ocupam o primeiro lugar na lista das mais pedidas, seguidas por rinoplastia 3plstica no nari+5 e lipoaspira,!o. -o completar %9 anos, a estudante -manda *imanto" Vajc1en"erg preferiu trocar a promessa de um automFvel no valor de %G mil reais por um implante de silicone. =Para mim, 2 colocar peito era mais importante do que dirigir. Preferi resolver meu pro"lema primeiro e deixar o carro para depois=, di+ ela, 1oje com @@ anos. 7il1a de um empresrio e de uma marc1and de ascend(ncia judaica, aos %& ela j 1avia feito uma rinoplastia. Empolgou-se com a idia depois que a irm! mais vel1a su"meteu-se ao "isturi em "usca de um rosto mais delicado. - m!e, que j 1avia passado por algumas corre,$es estticas, n!o se op<s. Eas o pai ficou preocupado. NPara ele, parecia "esteira. Eas para nFs, mul1eres, a apar(ncia importanteO, di+ -manda. *ecretrio-geral da *ociedade >rasileira de Birurgia Plstica 3*>BP5, o cirurgi!o 4svaldo *aldan1a considera que o aumento de jovens na fila das opera,$es estticas deve-se ao poder que os adolescentes de 1oje t(m na fam:lia. NEles gan1aram mais espa,o e poder de decis!o nas discuss$es familiares. *a"em o que querem e o qu( fa+er para conseguirO, di+ *aldan1a. - estudante de Direito #atiana -mado, por exemplo, apelou para a c1antagem emocional. Loira, com %mUG de altura e DG cm de quadris, #atiana se envergon1ava de ter apenas 9G cm de "usto. 4 ano era @GG@ e ela tin1a %U anos. *ua principal preocupa,!o; parecer "ela perante os novos colegas de faculdade. NEm casa, reclamava o dia inteiro que me sentia inferior Js outras meninas. -c1o que foi por isso que os meus pais permitiram a opera,!oO, conta. Basos como os de -manda e #atiana revelam a preocupa,!o excessiva das garotas em seguir as tend(ncias da moda P mesmo que para isso ten1am de passar pelo "isturi. 8ovens como elas n!o levam em conta que o padr!o de "ele+a muda com o passar do tempo. Bomo se viu nos desfiles da *!o Paulo 7as1ion VeeT, a moda agora pede Nmul1er-c1esterO, com pouca gordura e muito peito. 4 padr!o foi determinado por Qisele >Rndc1en, a mesma que, aos %C anos, em Iori+ontina, no Wio Qrande do *ul, era discriminada pelos colegas de escola por ser magricela, sem cintura e alta demais. - moda, at por defini,!o, est sempre produ+indo tend(ncias e criando novos padr$es. Por essa ra+!o, uma garota que 1oje resolva seguir a onda e fa+er um ro"usto implante de silicone pode tornar-se Nfora de modaO daqui a de+ anos. a verdade, o que conta a atitude. Qisele >Rndc1en virou um fen<meno pela personalidade marcante, n!o pelas medidas. Por Amanda Maia, da Redao A! %. 4s textos lidos s!o predominantemente dissertativos ou argumentativos) Por qu() @. os dois textos, que tipo de p?"lico pretende-se atingir) #ranscreva um trec1o de cada texto que comprove a sua resposta. C. Hdentifique o tFpico frasal dos textos lidos. 3 /. -pesar de n!o tratarem "asicamente do mesmo assunto, os dois textos "aseiam-se no mesmo tema. 0ual esse tema) A. 4s dois textos fa+em cr:ticas a determinados comportamentos da sociedade. 0ue comportamento esse) 8ustifique sua resposta com fragmentos dos textos. &. Para ilustrar os assuntos tratados, a mesma estratgia foi utili+ada em am"os os textos. 0ue estratgia essa) Exemplifique. 4