O documento discute os conceitos de determinismo e livre-arbítrio. Apresenta três tipos de determinismo: pré-determinismo, pós-determinismo e co-determinismo. Críticos do determinismo acreditam na não-causalidade para justificar a livre escolha, enquanto deterministas como Deleuze acreditam que a liberdade é criação dentro de um mundo determinista com múltiplos níveis de realidade interagindo. A conclusão é que a educação e cultura libertam o indivíduo do determinismo, permitindo o progresso do conhe
Descrição original:
Resenha em 70 linas sobre a frase "Educar é romper as barreiras do determinismo."
O documento discute os conceitos de determinismo e livre-arbítrio. Apresenta três tipos de determinismo: pré-determinismo, pós-determinismo e co-determinismo. Críticos do determinismo acreditam na não-causalidade para justificar a livre escolha, enquanto deterministas como Deleuze acreditam que a liberdade é criação dentro de um mundo determinista com múltiplos níveis de realidade interagindo. A conclusão é que a educação e cultura libertam o indivíduo do determinismo, permitindo o progresso do conhe
O documento discute os conceitos de determinismo e livre-arbítrio. Apresenta três tipos de determinismo: pré-determinismo, pós-determinismo e co-determinismo. Críticos do determinismo acreditam na não-causalidade para justificar a livre escolha, enquanto deterministas como Deleuze acreditam que a liberdade é criação dentro de um mundo determinista com múltiplos níveis de realidade interagindo. A conclusão é que a educação e cultura libertam o indivíduo do determinismo, permitindo o progresso do conhe
Educar construir libertar o ser humano das cadeias do
determinismo. NIVSON DANIEL FERREIRA DURES FONSECA DIOGO ELLIS MIRANDA CHAMONE LUIZ HENRIQUE REIS CORDEIRO ______________________________________________________________________ 1
Graduando em teologia Seminrio Interdenominacional Teolgico de Montes Claros..
nivs28@hotmail.com
Conceituando
determinismo do
verbo determinar,
do
latim determinare: de prefixo de negao e terminare terminar, limitar, finalizar
assim determinare significa literalmente "no-terminar", "no-limitar" a teoria filosfica de que todo acontecimento (inclusive o mental) explicado pela determinao, ou seja, por relaes de causalidade. Embora em seu sentido
mais
vulgar
determinismo
se
refira
uma
causalidade reducionista (reduo de todos os fenmenos do universo, por
exemplo, mecnica ou qumica), no necessariamente sinnimo de reducionismo. H vrios tipos de determinismo, cada um definido pelo modo como determinao e causalidade so conceitualizados. Os crticos do determinismo reivindicam a no-causalidade para justificar o livre-arbtrio e a livre escolha, geralmente atribuindo aos deterministas um mecanicismo oufatalismo tal
como
no
pr-determinismo
no
ps-
determinismo citados acima. O que acima de tudo diferencia os deterministas,
quaisquer que sejam, de seus crticos a afirmao destes ltimos de que a alma, a vontade, o desejo e a escolha existem num universo parte, separado do universo causal.
Para os crticos do determinismo, s essa posio dominante e exterior
da alma pode explicar a liberdade. No entanto, h quem considere que essa crtica no leva em conta o terceiro exemplo de determinismo (codeterminismo), que reconhece modos de causalidade que engendram vrios nveis de realidade (por exemplo, molecular, biolgico, psquico, social, planetrio...), cada qual com uma consistncia que lhe d autonomia, jamais cessando, porm, de interagir com os outros nveis. Filsofos
tais
como Nicolai
Hartmann, Deleuze, Espinoza e Nietzsche no
veem contradio alguma entre determinismo radical e liberdade. Para
Deleuze, liberdade no livre escolha nem livre-arbtrio, mas sim criao. Somos livres porque somos imanentes ao mundo determinista, mundo onde no existe nada que seja singularmente determina do que no seja ao mesmo tempo singularmente determinante. Se supusssemos que somos exteriores ao mundo determinista, cai-se num determinismo inerte passadista (prdeterminismo), onde, segundo ele, s nos resta a liberdade empobrecida chamada livre-arbtrio e livre escolha, que pr-determinismo porque toda escolha e arbtrio se d entre duas ou mais entidades dadas, isto , j determinadas, j criadas. Pr-determinismo: de acordo com este tipo de determinismo, supe-se que todos os efeitos estoconectados totalmente em suas causas, sendo considerado um determinismo mecanicista. A determinao, neste, colocada no passado, ocasionando em uma cadeia causal explicada por completo pelas condies iniciais do universo. Ps-determinismo: nesse caso, as causalidades so determinadas por algum motivo, ou seja, a determinao vista no futuro e ligada a algo exterior, como um deus. Co-determinismo: assim como a teoria do caos, todos os efeitos podem interagir com outros efeitos, de forma a causar uma realidade em nvel diferente das outras causas. como se um efeito de uma causa anterior, se tornasse a causa de um novo efeito, gerando desta forma nveis de realidades
diferentes. Pode-se usar como exemplo a interao no nvel molecular, que
forma um outro nvel de realidade, a vida. Ou ento a interao entre indivduos que gera uma realidade de outro nvel, a sociedade. A determinao, neste caso, colocada no presente ou na simultaneidade dos processos. A no-causalidade usada por alguns estudiosos para justificar a livre escolha e o livre arbtrio. Os crticos do determinismo afirmam que o desejo e a vontade dos animais existem em um universo diferente do causal, no entanto, para os deterministas, estes crticos no levam em conta o terceiro tipo, o codeterminismo, que leva em considerao a causalidade que possui outros nveis de realidade. Neste, cada nvel de realidade contm uma consistncia que lhe d autonomia, mas sem nunca parar de interagir com os outros.
CONCLUSO
Do ponto de vista pedagogico bem como muitas outras barreiras a
serem derrrubadas o conhecimento atrelado a educao e cultura de cada individuo tem a propriedade de libertao haja vista que o determinismo vislumbra o limiar da capacidade de conhecimento e aprendizado humano, de modo a nunca motivalo a essa progresso e construo de conhecimento.