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É baseada no fato de que o jogo é o meio natural de auto-expressão da criança. É uma oportunidade dada á criança
de se libertar de seus sentimentos e problemas através do brinquedo. A ludoterapia pode ser diretiva – isto é o
terapeuta pode assumir a responsabilidade de orientação e de interpretação. E não diretiva – a responsabilidade e a
direção são deixadas ás crianças.
A sala de ludoterapia é um bom lugar do crescimento. Na segurança dessa sala, onde a criança é a pesso mais
importante, onde ela está no comando da situação e de s mesma, onde ninguém lhe diz o que fazer, ninguém critica
o que faz, ninguém a importuna, faz sugestões, estimula-a ou intromete-se em seu mundo particular, subitamente
ela sente-se que pode abrir suas asas, pode olhar para dentro de si mesma, pois é aceita completamente.a sala é seu
mundo e não tem que competir com outras forças, tais como autoridades adultas, rivais ou situações onde ela seja
um peso humano. Na sala de ludoterapia ela é aceita completamente.
A sala deveria ser se possível totalmente á prova de som. Possuiria uma pia com água corrente quente e fria; as
janelas seriam protegidas por grade ou tela, o chão e o teto seriam protegidos por materiais facilmente laváveis, que
resistam a água, argila, tinta e pancadas fortes. Se a sala puder ser provida de gravador de som e aparelhagem ótica
que permita serem feitas observações sem que as crianças notem que estão sendo observados tanto melhor. Mas
este equipamento somente poderia ser usado para estudo e treino de novos terapeutas.
04- CITE ALGUNS MATERIAIS QUE SÃO USADOS COM GRAUS VARIÁVEIS DE SUCESSO DENTRO DA SALA DE
LUDOTERAPIA.
Mamadeiras argilas
Famílias de bonecas telefoninhos, vassouras, bacias
Casinhas de boneca mobiliadas jornais velhos, figuras de pessoas, animais
Soldadinhos e equipamentos militar jogos de dama ou de xadrez
Animais de brinquedo mesas, cadeiras, cestas de frutas
Fantoches carrinhos, revólveres
Lápis de cor, giz de cera, tintas caixa de areia.
Maletas de carpinteiro
Os materiais devem ser duráveis e construídos para resistir ao penoso uso na sala de ludoterapia. É de
responsabilidade de o terapeuta manter os brinquedos constantemente inspecionados, removendo os quebrados
e mantendo a sala em ordem.
Estilo Passivo
Características:
Dificuldades de tomar decisões; • Pouca expressividade nos sentimentos positivos (ternura, carinho) e negativos
(aborrecimento, raiva); • Temem desagradar os outros;• Evitam recusar pedidos; • Guardam suas opiniões para si; •
Fala suave , volume baixo, pausada, as vezes ocorre bradilalia (excessivamente lenta); • Evitam o contato visual
(olham para baixo e para os lados); • Ombros rebaixados; • Demonstram nervosismo e tensão com movimentos das
mãos e braços; • Evitam conflito interpessoal, cedem mesmo estando corretas em suas opiniões; • São percebidas
pelos demais como: tímidas, submissas, fracas, com pouca auto-estima, manipuláveis.
Estilo Agressivo
Características:
Estilo Assertivo
Características:
• Afirmação pessoal com respeito ao interlocutor; • Contato visual (confronta o outro com o olhar); • Volume de voz
audível, firme e modulado conforme seus sentimentos;• Gestualidade adequada às diferentes situações
interpessoais; • Postura comedida, sem ser submissa ou desafiante; • Defesa dos seus próprios direitos sem
desrespeitar os direitos dos outros.
No primeiro atendimento um sorriso é usualmente uma indicação de calor e amizade, pode se dizer “Bom dia João,
estou feliz em ver você”. O primeiro contato: apresentação, motivo de estar ali, apresentação do espaço e das
possibilidades. A criança se mostra resistente ao primeiro momento, pois é um momento novo para ela,
desconhecido, é normal que a criança tenha receio, pois ela não sabe o que vai acontecer, é o medo do novo. O
terapeuta tem que se mostrar compreensivo à criança, e explicar o que vai acontecer, levar a sala de ludoterapia e a
deixar livre, sem questionamentos, para que a mesma possa se soltar e se render a ludoterapia. E principalmente a
criança deve se sentir acolhida.
A angústia é o sentimento original que se dá na abertura do ser para o mundo. A autenticidade caracteriza- se pelo
fluir juntamente as três condições da existência. São elas: sentimento, entendimento e linguagem.
A atuação do psicólogo muitas vezes constitui-se numa arte muito mais do que numa técnica. Psicológo nenhum
deve ser curioso, pois se assim for, não vai está atento ao outro, estará atento a si mesmo.
11- QUAL O CAMINHO QUE VOCÊ UTILIZARIA PARA PROVOCAR A MUDANÇA NO COMPORTAMENTO SOCIAL
DA CRIANÇA, SAINDO DA PASSIVIDADE PARA ASSERTIVIDADE.
É necessário que se estabeleça uma relação de confiança e respeito entre o terapeuta e a criança. E aos poucos vai
se mostrando a criança através da ludoterapia que ela é responsável por si mesmo, nesse momento é dada a criança
a oportunidade de encontrar o equilíbrio saindo da passividade (característica de uma criança sem iniciativa e pouca
expressividade, e medo de desagradar os adultos) para a assertividade (quando a criança é capaz de interagir
socialmente, expressando seus pensamentos e sentimentos). Só quando a criança se sentir autoconfiante ela
conseguirá ser ela mesmo, sem frustrações, medos e inseguranças, se tornando uma criança com auto estima
elevada. Para que a criança chegue ao equilíbrio, o terapeuta deve se manter amistoso, interessado e compreensivo
no que ela fizer durante a terapia.
A aprendizagem é um processo tão importante para o sucesso da sobrevivência do homem que foram organizados
meios educacionais e escolas para tornarem a aprendizagem mais eficiente. Explicar o mecanismo de aprendizagem
é esclarecer a maneira pela qual o ser humano se desenvolve e percebe o mundo em que vive.
Para que a menina (exemplo do livro) pudesse apropriar-se do prazer da autoria, foi preciso que um ensinante a
investisse da possibilidade de ser aprendente e da autorização de um lugar de sujeito pensante. O problema é que o
caráter subjetivo da aprendizagem muitas vezes é esquecido. Certos professores e pais pretendem despertar o
desejo de aprender de seus alunos e filhos, apelando para “estudar é necessário para se obter um bom trabalho”,
“para ganhar dinheiro” ou “para ser reconhecido socialmente”. Assim, desmente-se o que, lamentavelmente, a
sociedade atual oferece e, o que é mais grave, desvirtuase o ato e o objetivo de aprender, deixando muitas crianças
e adolescentes fora da possibilidade de reconhecer seu próprio desejo de aprender. Mais do que ensinar (mostrar)
conteúdos de conhecimentos, ser ensinante significa abrir um espaço para aprender:
Os pais e os professores – podem nutrir e produzir nas crianças esses espaços, nos quais o aprender é construtor de
autoria de pensamento, ou aindapertubá-los e até destruí-los. A partir de seu pai, Silvina mostra-nos que o ensinante
é alguém que crê e quer que o aprendente aprenda. Podem intervir solidificando aspectos patológicos que vêm da
família da criança ou, pelo contrário, propiciando movimentos saudáveis. O estilo da modalidade ensinante dos
professores permanecerá ao longo da vida de seus alunos como possibilidade de se auto-reconhecerem como seres
pensantes e autores de sua história.A vontade (de andar de bicicleta, o desejar, a energia desejante é muito mais
que o motor do aprender: é o terreno onde se nutre.) – necessidade – quando alcançada – vivência um sentimento
“satisfação”. A experiência de realização ela é subjetiva requer que o ensinante se abstenha de impor ao aprender
um fim utilitário.
Nada melhor para estimular um aprendizado quando quem aprendeu, gosta do que aprendeu e sente prazer
naquilo, querendo assim passar para outras pessoas, ou seja, ele tá produzindo o que aprendeu. Podemos dar o
exemplo do menino que aprende a jogar futebol com o pai, quando o menino aprende, ele não precisa mais do pai,
pois já se sente autor. Quando a criança aprende alguma coisa, ela internaliza o aprendizado e sente que é autor, daí
o prazer de repassar o aprendizado.
A importância é que no primeiro momento são os pais que dão as informações necessárias para que a terapia se
inicie. Percebe se que uma necessidade da criança de aceitação, sensibilidade e apoio da parte dos pais para terapia.
O papel dos pais é também o de compreender, participar e permitir que a mudança aconteça com a criança e
consequentemente em casa. A mudança da criança com os pais, só acontecerá quando as tensões cessarem, isso
acarretará uma mudança significativa dos pais para com as crianças, porque a criança no desenrolar dos encontros
vai se tornando mais responsável e madura, assim evita-se atrito e irritabilidade dos envolvidos.
Com a compreensão sobre seu próprio comportamento durante a ludoterapia, a criança consegue modificar sua
relação até mesmo com outras crianças, deixando de ser a criança problema.
Podemos dizer que não há necessidade de terapia para os pais, quando a criança já está na terapia, mas se os pais
procurassem ajuda, é provável que conseguiriam uma melhora mais rápida. Os pais além de compreenderem os
problemas que envolvem a criança, acabariam por receber ajuda para eles mesmos.
14- NAS SESSÕES DE PSICOTERAPIA TODAS AS QUESTÕES EXISTENCIAIS DEVEM SER TRATADAS:
A criança
São crianças reais, mergulhadas em adversidades o dia inteiro, pouco favorecidas, infelizes, que não tiveram
nem mesmo a mais intima migalha amor, segurança e felicidade devidos a toda criança. Estão lutando para se
situar em um mundo hostil. Aliviam suas tensões através de comportamentos agressivos, criando assim outros
problemas. As agressivas, perturbadoras, barulhentas são as mais facilmente identificadas com crianças-
problemas. Ainda tem as crianças que vivem fragilmente, retraídas, apartadas do calor humano e, porque , são
quietas e não provocam distúrbios, são deixadas sozinhas. São crianças que se recusam a crescer, seus
comportamentos são infantis, são crianças nervosas, roem unhas, pesadelos, urinam na cama, dificuldade de
alimentação, e manifestam outros tipos de comportamento que indicam ansiedade e tumulto interno. A
ludoterapia oferece a essas crianças uma oportunidade de resolver seus problemas, aprender a conhece-los,
aceita-los como são e amadurecer através da experiência terapêutica.
Os problemas com os estudos escolares freqüentemente coexistem com conflitos emocionais e tensões. A
ludoterapia tem demonstrado ser eficaz para resolver problemas, dando a criança condições de explorar seus
sentimentos e atitudes, de e libertar de suas emoções reprimidas. As crianças respondem rapidamente e
sinceramente a qualquer tentativa de estender-lhes a mão e ajudá-las.
OS 8 PRINCIPIOS BÁSICOS
1 – REESTABELECENDO O RAPPORT
O terapeuta deve desenvolver um amistoso e cálido relacionamento com a criança. De forma que logo se
estabeleça o rapport.
Uma terapeuta encontra uma criança pela primeira vez. Ela está começando o contato inicial. O que devo fazer/ um
sorriso é usualmente uma indicação de calor e amizade. As primeiras palavras estabelecem o rapport “boa tarde
João” estou feliz em ver você. É preciso buscar o entendimento mútuo. Você gostaria de ir à sala de brinquedos
comigo e ver todos os brinquedos que tem lá? Não! Ora, João lá você vai encontrar vários soldadinhos...caso a
criança não queira ir é preciso manter o relacionamento cálido e amistoso aceitando João como ele é.
O terapeuta mantém um relacionamento calmo, firme e amigável com a criança. Nunca mostrar-se impaciente,
evitar as críticas e elogios por atos ou palavras. Aceitação completa é importância primária para o bom resultado da
terapia.
A terapeuta deve levar a criança a participar de maneira mais sutil. Se a criança não quer brincar nem conversar,
porque não ser compreensiva e permissiva a ponto de deixar que ela simplesmente fique ali em silencio? Depois de
explicar a situação claramente, mostrando-lhe que ela pode brincar com qualquer coisa dentro da sala, ou usar
aquela hora da forma que deseje, a terapeuta compreensiva prosseguiria o jogo assim como foi determinado pela
criança e se o silencio fosse a ordem do dia, ela o observaria. O papel do terapeuta é esperar por ela.
O terapeuta estabelece um sentimento de permissividade no seu relacionamento com a criança, de forma que
esta se sinta livre para expressar por completo os seus sentimentos.
A hora da terapia é a hora da criança, para ser usada como ela quiser. A profundidade de sentimento que ela
demonstra, durante um tempo que passa na sala de brinquedos, é tomada possível através da permissividade e
atitudes do terapeuta.
A permissividade implica numa escolha de usar ou não usar o material de acordo com os desejos da criança. Se a
criança fica tímida sem dizer e sem fazer nada, vem sempre a tentação de encorajar a criança a usar o material ,
nesse caso é o terapeuta quem pode escolher o caminho , mas caso a criança não queira mesmo brincar a melhor
solução é deixá-la ali sentada, sem nada a fazer... se o terapeuta lhe mostrar amigável e aceitar seu silêncio está
dizendo á criança que ali ela realmente pode fazer o que quiser, e assim vai tendo consciência de sua
responsabilidade para escolher.
Não se deve tentar guiar, de forma alguma a conversa ou os atos da criança. Isso quer dizer que nenhuma pergunta,
tencionando esquadrinhar sua vida íntima deve lhe ser feita.
O terapeuta fica em alerta para reconhecer os sentimentos que a criança está exprimindo e os reflete de maneira tal
que possibilite, a ela, obter uma visão interior do seu comportamento.
Muito freqüentemente durante os primeiros contatos, as respostas do terapeuta parecem um tanto inexpressivas, e
são mais respostas ao conteúdo do que ao sentimento que a criança está exprimindo. É aconselhável que o
terapeuta responda a pergunta objetiva de maneira direta, o que permite á criança ir adiante, partindo daquele
ponto.
O terapeuta deve ficar atento AOS SENTIMENTOS que a criança está expressando, seja por meio de conversação
direta, seja através do brinquedo, que é a maneira natural dela demonstrar seus sentimentos.
5- MANTENDO O RESPEITO PELA CRIANÇA
O terapeuta mantém um profundo respeito pela capacidade da criança de solucionar seus próprios problemas, se
uma oportunidade lhe for dada. A responsabilidade de fazer escolhas, ou de estabelecer mudanças, pertence á
criança.
O terapeuta tenta fazer com que a criança compreenda que é responsável por si mesma. Não se aplica pressão
alguma para levá-la a isso. Começa com coisas pequenas – coisas materiais, na sala dos brinquedos e o seu campo de
ação vão aumentando através do relacionamento. É dada a criança uma possibilidade de conquistar seu equilíbrio.
Ela adquire autoconfiança e auto-respeito. Constrói sua auto-estima.
A mudança se produz dentro dele mesmo. O terapeuta acredita no fato de que a criança pode ajudar-se a si mesma.
Ela a respeita.
O terapeuta não tenta dirigir os atos ou a conversa da criança de maneira alguma. É ela quem o faz. O terapeuta o
acompanha.
O terapeuta não faz perguntas indiscretas, exceto talvez “quer falar nisso”? se a criança começa uma discussão sobre
algo que tenha o perturbado. Se a criança pedir ajuda dá, se pedir ajuda para brincar ele o fornece. O terapeuta não
oferece sugestões a sala e o material estão á disposição da criança, esperando pela sua decisão.
O terapeuta não é companheiro de brincadeira, nem professor, ao é um substituto da mãe ou do pai. É uma pessoa
única aos olhos da criança. O terapeuta guarda para si suas opiniões seus sentimentos e sua orientação. É a criança
que indica o caminho sem a intromissão da personalidade do terapeuta.
O terapeuta não deve tentar apressar a terapia. É um processo gradativo e assim deve ser reconhecido por ele.
Quando a criança está pronta para exprimir seus sentimentos em presença do terapeuta, ela o fará. Não se pode
forçá-la a fazê-lo ás pressas. Uma tentativa desse tipo obriga-a a retroceder.
Se o terapeuta deixá-las em paz, deixá-las demorarem o quanto quiserem, será largamente recompensado por sua
prudência.
Ás vezes o terapeuta sente que algumas perguntinhas poderiam apressar o desenvolvimento da terapia. Mas muitas
vezes pode fazer com que a criança retroceda e realmente retarda o processo terapêutico.
O terapeuta estabelece apenas aqueles limites necessários para que se situe a terapia no mundo da realidade, e para
que a criança tome consciência de sua responsabilidade no relacionamento.
Parece essencial para uma terapia mais profunda que a maioria dos limites se restrinja ás coisas matérias, tais como
evitar que se destrua irremediavelmente o material de brinquedo, que se danifique a sala, ou que se ataque o
terapeuta.
Também os limites de senso-comum que visam a proteção da criança devem ser incluídos. ( janelas altas, ingestão
de tintas etc...)
TEXTO APRENDER É QUASE TÃO LINDO QUANTO BRINCAR
Ensinar e aprender estão imbricados, não se pode pensar em um se não está em relação ao outro, mas, para explicar
o que é aprender primeiro é necessário dizer quem ensina. A relação entre o aprender e ensinar está na importância
que se dá ao ensinado a relação de confiança depositada entre ambos juntamente com o prazer e alegria que
proporciona a atividade ensinada.
Entre o ensinante e o aprendente abre-se um campo de diferenças onde se situa o prazer de aprender. É uma
experiência de alegria, que facilita ou perturba, conforme se posiciona o ensinante.
Ensinantes são os pais, os irmãos, os tios, os avós, e demais integrantes da família, como também os professores e os
companheiros da escola. Ainda que as máquinas ou objetos possam chegar a ter uma função ensinante, a pessoa
ensinante com todas as suas características singulares, além de suas qualidades pedagógicas, é prioritária já que
mais importante do que conteúdo ensinado é certo molde relacional que vai imprimindo na subjetividade do
aprendente.
O que precisa ser visto é o caráter subjetivo da aprendizagem, que muitas vezes é esquecido. Certos professores e
pais pretendem despertar o desejo de aprender de seus filhos e de seus alunos apelando para o “estudar é
necessário para obter um bom trabalho”... ”para ganhar dinheiro”... Ou para ser “reconhecido socialmente”. Essas
atitudes desvirtuam o ato e o objeto de aprender deixando que muitas crianças e adolescentes não reconheçam seu
próprio desejo de aprender.
Ser ensinante significa abrir um espaço para aprender. Espaço objetivo - subjetivo em que se realizam dois trabalhos
simultâneos: construção de conhecimentos e construção de si mesmo, como sujeito criativo e pensante. O ensinante
é alguém que crê e quer que o aprendente aprenda. Os verbos crer e querer se inter-relacionam com outro: CRIAR,
CRIAR CONDIÇÕES DE APRENDIZAGEM.
A vontade. O desejar, a energia desejante é muito mais que o motor do aprender é o terreno onde se nutre. “ É a
vontade de andar de bicicleta, e não de aprender a andar de bicicleta”. Os processos de aprendizagem são
construtores de autoria. O essencial do aprender é o que ao mesmo tempo se constrói o próprio sujeito. O aprender
precisa ter um fim utilitário.
06- APRESENTE AS FORMAS DE DESENVOLVIMENTO QUE O ENSINANTE PRECISA TER PARA AUXILIAR A
CRIANÇA NO SEU PROCESSO DE APRENDIZAGEM?
a) O ensinante não oferece diretamente o conhecimento. Ele oferece ferramentas de conceito –
construção de conhecimento espaço, criativo espaço de aprendizagem, é preciso neutralizar a
importância de sua figura, ser seguro de si e de seus próprios projetos. Ou seja, não depender de seu
aprendente ou do seu êxito para sentir-se feliz.
b) O ensinante precisa ter uma responsabilidade compartilhada. Às vezes os professores fazem tentativas
para que seus alunos aprendam colocando-os em uma competição. A escola precisa caminhar junto com
a criança estimulá-la ao crescimento. Onde muitas vezes somente o aluno é visto como culpado, como
se professor e escola nada tem haver com esse processo.
c) O ensinante precisa encorajá-lo seu aprendente e a conscientizá-lo dos desafios com o encontro do
“novo”e as dificuldades que irá encontrar nesse processo, e preciso enfatizar que mesmo sendo desafios
mostrar aos alunos que isso é importante no seu processo de crescimento pessoal.
07- ATRAVÉS DE QUAIS QUESTÕES É POSSÍVEL RECONHECER A DESCOBERTA DA AUTORIA PELA CRIANÇA?
A) Quando o que o ensinante ensinou o aprendente não continua necessitando dele;
B) Quando a aprendizagem teve um quantum de liberdade;
C) Quando a liberdade supõe responsabilidade, a qual anda junto com a autoria;
D) Quando os pais e os professores como ensinantes, para poder ensinar,precisam alimentar seu próprio desejo
de aprender, já que o desejo genuíno de ensinar só pode considerar-se como o desejo de aprender.
BRINCAR- é descobrir as bondades da linguagem, é inventar novas histórias e assistir a possibilidade humana de criar
novos pulsares. E isso é maravilhosamente prazeroso. Brincar é por a galopar as palavras, as mãos e os sonhos.
Brincar é sonhar acordado, ainda mais é arriscar-se a fazer do sonho um texto visível.
APRENDER – é apropriar-se da linguagem, é historiar-se, recordar o passado para despertar-se ao futuro, é deixar-se
surpreender pelo já conhecido. Aprender é reconhecer-se, admitir-se. Crer e criar.
A avaliação não deve dirigir ao aluno. A avaliação precisa situar-se como uma análise do processo construtivo do
aluno e do professor. A avaliação deve ser um acompanhar, um analisar, um pensar, um atender. Um momento de
descanso para pensar no que viemos realizando, em como nos sentimos e o que estivemos aprendendo. Se a
avaliação é pensada como um avaliar pessoas, se é melhor ou pior sua técnica, sempre estará em um terreno
frustrante.
A inteligência não é uma faculdade ou um produto de um bom funcionamento neurológico. Ela se constrói em um
espaço relacional, ou seja, o sujeito constitui-se inteligente em um vínculo com os outros. É importante incluir o
tema dos afetos e da participação da subjetividade na aprendizagem, no qual esteve durante muito tempo
esquecido.