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O SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL – SENAR, criado pela Lei nº 8.315, de 23/12/91, é uma entidade de direito privado, paraestatal
mantida pela Classe Patronal Rural, vinculado à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA e administrado por um Conselho Deliberativo
(Tripartite). Integra o chamado Sistema S e tem a função de cumprir a missão estabelecida pelo seu Conselho Deliberativo, composto por
representantes do Governo Federal, da Classe Patronal Rural e da Classe Trabalhadora.
A missão do SENAR é realizar educação profissional e promoção social das pessoas do meio rural, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e
para o desenvolvimento sustentável do país. Vale ressaltar que, ao profissionalizar e oferecer atividades de promoção social no meio rural, nas
modalidades estabelecidas, a Instituição contribui efetivamente para o aumento de renda, integração e ascensão social das pessoas, a partir dos
princípios de sustentabilidade, produtividade e cidadania, colaborando também para o desenvolvimento socioeconômico do país.
O SENAR tem como princípios: organizar, administrar, executar e supervisionar, em todo o território nacional, o ensino da formação profissional rural
e a promoção social das pessoas no meio rural com base nos princípios da livre iniciativa e da economia de mercado. Ainda com base nas urgências
sociais, tem o objetivo de aprimorar as estratégias educativas e difundir metodologias para ofertar ações adequadas de formação profissional rural-
FPR e promoção social-PS ao seu público, além de assessorar os Governos Federais e Estaduais em assuntos relacionados à FPR e atividades
assemelhadas, buscando expandir parcerias e consolidar alianças públicas e privadas com o objetivo de cumprir a missão institucional, estimulando a
pesquisa e garantindo o acesso à inovação rural. Intenta, ainda, fortalecer e modernizar o sistema sindical, além de aperfeiçoar os mecanismos de
planejamento, monitoramento e avaliação de desempenho institucional, promovendo a cidadania, a qualidade de vida e a inclusão social.
As ações desenvolvidas pelo SENAR baseiam-se, também, em diretrizes vinculadas às estratégias de gestão, considerando a realidade local,
respeitando os interesses e necessidades dos produtores e trabalhadores rurais, o perfil profissional da ocupação demandada pelo mercado de
trabalho e utilizando múltiplas estratégias metodológicas e pedagógicas para o alcance. Dentro das diretrizes ainda está prevista a divulgação ampla e
irrestrita dos serviços, a certificação dos participantes dos processos educativos, e o intercâmbio técnico-educacional visando à aquisição e o
compartilhamento de expertises e ação conjunta.
O público do SENAR são as pessoas do meio rural associadas, direta ou indiretamente, aos processos produtivos agrossilvipastoris e as turmas são
compostas por participantes com idade compatível com a natureza do curso e respeitando-se a legislação vigente, primando pela adesão daquelas
que pretendam exercer atividades no meio rural.
A Administração Central em Brasília oferece suporte administrativo, metodológico, pedagógico e jurídico, além de realizar a interface com os órgãos
federais, instituições nacionais e internacionais ligadas à educação e ao trabalho. Irradia, também, experiências exitosas das e para as Administrações
Regionais, uma em cada estado, que oferecem ao público, em todo o Brasil, ações de FPR voltadas para quase 200 profissões do meio rural e
atividades de PS em áreas como educação, saúde, artesanato, cultura, esporte e lazer, que visam a desenvolver competências pessoais que
contribuam para o avanço socioeconômico dos cidadãos do campo.
Cada Administração Regional do SENAR oferece ao seu público uma oferta educativa variada, específica e definida em planejamento anual de
trabalho, composto com base nas necessidades de FPR e PS dos municípios e do estado.
A fim de viabilizar a execução dos eventos da FPR e PS, por não disporem de instalações físicas ou centros de treinamentos próprios, com a exceção
de Bahia e Paraná, as Administrações Regionais do SENAR estabelecem parcerias com entidades; Sindicatos Rurais; Associações de Produtores;
Entidades de Classe Organizadas; Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, Órgãos de assistência técnica e outros, que possam ajudá-las
a alcançar a clientela de maneira abrangente e efetiva no maior número possível de municípios do país e estabelecer os cenários pedagógicos para a
realização da oferta formativa. Essas entidades, por seu poder de atuação como lideranças locais e junto aos seus associados de modo geral, atingem
a capilaridade almejada pela Instituição e contribuem para o processo de levantamento de necessidades locais de capacitação profissional e
promoção social além de realizar a mobilização e composição das turmas. O processo de escolha, capacitação e acompanhamento das entidades
parceiras é criterioso e constante, para que se mantenham os níveis de qualidade dos serviços educativos prestados.
Diversos agentes atuam no processo de planejamento, operacionalização e avaliação da ação educativa do SENAR. São os Superintendentes e as
equipes técnicas das Administrações Regionais, os supervisores, os instrutores e os mobilizadores. Cada um possui importantes funções específicas,
que se complementam para atender às necessidades do público do SENAR com qualidade.
O agente “Mobilizador” atua de forma efetiva junto ao público da Instituição e tem atribuições específicas que se referem ao levantamento de
necessidades, à seleção de pessoas e composição de turmas, além da preparação do cenário educativo.
O agente “Supervisor” tem a importante função de ser o elo entre os demais agentes, a Instituição e os parceiros, atuando de forma educativa,
preventiva e corretiva.
O agente “Instrutor” é o mediador do conhecimento e da prática profissional junto aos participantes dos eventos. São profissionais multidisciplinares,
como agrônomos, veterinários, zootecnistas, técnicos agrícolas, artesãos, profissionais da saúde, etc., que são selecionados por cada Administração
Regional e passam por um processo de cadastramento, credenciamento, formação e supervisão.
As vertentes de trabalho do SENAR; a FPR e a PS constituem-se em processos educativos que contam com a participação desses diversos agentes e
que são realizados mediante um planejamento estratégico que vislumbra as necessidades do mercado de trabalho, as expectativas profissionais e
sociais do público alvo e a missão do SENAR.
Para o SENAR, o Processo da FPR e da PS representa um conjunto de procedimentos de planejamento, operacionalização e avaliação ordenados e que
orientam a realização das ações das duas vertentes. Constitui um roteiro de trabalho da organização, permitindo, assim, uma visão ampla das
atividades desenvolvidas em todas as suas etapas e fases.
O Processo considera a missão, os princípios e as diretrizes do SENAR; as políticas nacionais de desenvolvimento socioeconômico, como também as
políticas nacionais, estaduais, municipais, institucionais e as recomendações internacionais; a legislação vigente concernente ao mundo da educação e
do trabalho, os recursos financeiros, os materiais e o contingente humano da organização como entradas do processo. Além disso, vale-se das
experiências vivenciadas anteriormente pela organização para retroalimentar as etapas, fases e atividades realizadas ao longo do processo.
A FPR, vertente onde se situa a oferta dos cursos do PRONATEC, é definida como um processo educativo e democrático que considera o mundo em
permanente processo de mudança. Vincula-se diretamente ao universo do trabalho e está associada à informação e à orientação profissional,
centrada, portanto, em ocupações reconhecidas no mercado de trabalho rural para a definição das ofertas educativas que devem ser adequadas ao
nível tecnológico destas ocupações. Possui identidade e características próprias, objetivos profissionalizantes e conteúdos ocupacionais centrados no
processo de trabalho, resultando, por consequência, em ganhos e aumento de produtividade para o produtor e trabalhador rural.
Para ofertar os cursos, o SENAR desenvolve e dissemina metodologia educacional própria, baseada em princípios pedagógicos e andragógicos,
referentes à educação de adultos, considerando as especificidades das populações do campo, e que primam por estratégias que aliam teoria e prática
e a experiência do educando à do educador, fazendo com que o participante contextualize e aplique de forma efetiva e eficaz as suas competências
nos exercícios laborais e na vida em sociedade.
Para as ações do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego-PRONATEC, criado em 26 de outubro de 2011 por meio da Lei 12.513, o
público do SENAR será constituído pelas pessoas cadastradas pelas entidades demandantes. A legislação prevê cursos de formação inicial e
continuada (FIC) ou qualificação profissional, que constitui a atual oferta da Instituição, além de cursos de educação profissional técnica de nível
médio. O PRONATEC atenderá prioritariamente as pessoas que se encontram em situação de fragilidade socioeconômica, para quem a qualificação
profissional pode aumentar a possibilidade de colocação no mercado de trabalho e, em consequência, melhorar as condições de vida. Pela legislação,
o referido público é formado por estudantes do ensino médio da rede pública (inclusive de educação de jovens e adultos), trabalhadores (inclusive
agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores), beneficiários dos programas federais de transferência de renda (Bolsa
Família e Benefício de Prestação Continuada) e estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em
instituições privadas na condição de bolsista integral.
O SENAR aderiu ao PRONATEC em dezembro de 2011 e desde o início da execução das vagas pactuadas, em de 2012, capacitou quase 20.000 pessoas.
Em 2013, foram 38.000 vagas, e para 2014 a meta é oferecer 80.000 vagas – por status de aprovação pelos parceiros demandantes, em cursos
distribuídos nos seguintes eixos tecnológicos:
Recursos Naturais
Produção Alimentícia
Controle e Processos Industriais
Informação e Comunicação
Gestão e Negócios
Turismo, Hospitalidade e Lazer
Produção Cultural e Design
Infraestrutura
Desta forma, a Instituição cumpre a função de levar ao público que está inserido ou vislumbra inserir-se nos processos produtivos agrossilvipastoris,
as informações e vivências práticas necessárias para que possam fazê-lo com efetiva capacidade de geração de renda, qualidade de vida e
desenvolvimento profissional e pessoal.
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL PRODUTOR DE EMBUTIDOS E
Projeto Pedagógico – PRONATEC 2013 DEFUMADOS
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3ª edição PP 0047/2013
2. Apresentação do Curso
O curso voltado para formar o Produtor de Embutidos e Defumados visa trabalhar as competências básicas, específicas e de gestão necessárias à
realização, com pró-atividade, autonomia, segurança e qualidade, das atividades inerentes ao exercício da referida profissão. Tais atividades dizem
respeito à preparação das instalações, utensílios, vasilhames e equipamentos para a fabricação de embutidos e transformação da matéria prima,
atuando na moagem da carne, no congelamento, no armazenamento, no descongelamento, na formulação, no embutimento e na maturação, obtendo
vários tipos de produtos embutidos e defumados.
A programação deve abranger todas as principais competências da ocupação possibilitando que o participante conjugue conhecimento e prática, mas
respeitar os limites de profundidade de conteúdo, uma vez que se trata de qualificação básica, que abre caminhos para ofertas formativas
complementares.
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Fonte: http://www.beefpoint.com.br
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Embasamento CBO
Títulos
8481-05 - Defumador de carnes e pescados
Descrição sumária de acordo com a classificação brasileira de ocupações – CBO
Preparam local de trabalho para processamento de alimentos, inspecionando ambiente, organizando e higienizando equipamentos e utensílios.
Preparam máquinas para processamento de alimentos, selecionando, acoplando e desacoplando peças e utensílios, testando e regulando máquinas.
Preparam fornos, matérias-primas e ingredientes. Processam produtos alimentícios, misturando, salgando e lavando carnes, embutindo e cozendo
salsichas. Embalam e armazenam produtos alimentícios. Trabalham em conformidade a normas e procedimentos técnicos e de qualidade, segurança,
higiene, saúde e preservação ambiental.
Para o exercício dessas ocupações requer-se a quarta série do ensino fundamental e prática profissional no posto de trabalho. O pleno desempenho
das atividades ocorre com aproximadamente um ano de experiência profissional. A(s) ocupação(ões) elencada(s) nesta família ocupacional, demandam
formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos, nos termos do artigo 429 da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, exceto os casos previstos no art. 10 do decreto 5.598/2005.
Atuam na fabricação de produtos alimentares como empregados com carteira assinada. O trabalho é individual, sob supervisão ocasional, em ambiente
fechado e no horário diurno. Podem desenvolver suas atividades por conta própria ou como autônomos (como ocorre com o salsicheiro) com total
autonomia em relação às condições de trabalho.
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6. Objetivos Específicos:
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Como concluinte do Curso de Formação Inicial e continuada Produtor de Embutidos e Defumados, oferecido pelo SENAR, através do Pronatec, deve
apresentar um perfil que o habilite a ingressar e permanecer no mundo de trabalho no eixo tecnológico de Produção Alimentícia, de modo a
desempenhar as seguintes atividades, de forma autônoma e proativa, e em conformidade com as normas e procedimentos técnicos de qualidade,
segurança, higiene, saúde e preservação ambiental:
Preparar instalações, utensílios, vasilhames e equipamentos para a fabricação de embutidos e transforma a matéria prima.
Atuar na moagem da carne, no congelamento, no armazenamento, no descongelamento, na formulação, no embutimento e na maturação,
obtendo vários tipos de produtos embutidos e defumados.
Além das habilidades específicas ou competências técnicas da qualificação profissional, estes egressos devem demonstrar as seguintes competências,
trabalhadas ao longo do curso (ordem de prioridade):
Competências de educação permanente
Competências sociais e interpessoais e valores humanísticos, a saber;
adotar atitude ética no trabalho e no convívio social, compreendendo os processos de socialização humana em âmbito coletivo e
percebendo-se como agente social que intervém na realidade;
saber trabalhar em equipe; e
ter iniciativa, criatividade e responsabilidade.
Em complemento às competências e conhecimentos técnicos, existem múltiplas habilidades a serem desenvolvidas e estimuladas. Podem-se destacar
entre elas: capacidade de comunicação oral e escrita, capacidade para lidar com situações novas e desconhecidas, capacidade de liderança e de
trabalhar em equipe, capacidade de lidar com situações complexas e o enfrentamento de situações problemas.
A proposta para desenvolvimento dos cursos do PRONATEC deverá abranger quatro grandes classes competências, habilidades e qualidades de âmbito
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Competências de educação permanente: preparar pessoas para assumir a responsabilidade pela contínua formação, desenvolvimento
pessoal e profissional para o convívio numa sociedade de aprendizagem ao longo de toda a vida.
Competências sociais e interpessoais: preparar pessoas para o convívio social e interpessoal na vida em geral, orientada para os valores
humanos, o trabalho em equipe, a comunicação, a solidariedade, o respeito mútuo, a criatividade;
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Competências técnicas: preparar pessoas com capacidade para transformar o conhecimento em condutas profissionais e pessoais na
sociedade, relativas aos problemas e necessidades dessa sociedade;
Valores humanísticos: Preparar pessoas para a postura reflexiva e analítica dimensão social e ética que envolve os aspectos de
diversidade étnico-racial e cultural, gêneros, classes sociais, escolhas sexuais, entre outros.
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geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;
Interprete as relações entre homem, cultura e natureza e, as artes, no contexto temporal e espacial;
Oriente escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos alinhados com a democracia, com respeito às culturas e à biodiversidade;
Reconheça e valorize as diversas manifestações artísticas, estéticas e culturais;
Tenha postura reflexiva, analítica, e visão crítica da conjuntura econômica, social, histórica, política, ambiental e cultural;
Tenha uma sólida formação ética e cultural;
Respeite os princípios éticos, legais, culturais e humanísticos das diversas áreas de atuação profissional;
Paute-se em princípios éticos, legais e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio;
Compreenda as incidências culturais, éticas, educacionais e identifique e analise as rápidas mudanças econômicas e sociais em escala global e
nacional que influem no agronegócio.
8. Requisitos para o Ingresso
Escolaridade Mínima: Fundamental II Incompleto
Forma de Ingresso no curso: De acordo com as matrículas pactuadas via SISTEC entre as Administrações Regionais em cada estado e as entidades
demandantes, na ordem priorizada para os cadastros com base na legislação vigente.
9. Periodicidade da Oferta
De acordo com os calendários de realização de cada curso previstos pelas Administrações Regionais com base na carga horária diária realizada e
expressa em planejamento próprio.
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Auxilia a definição dos objetivos que atendam os reais interesses dos participantes;
Propicia a seleção e organização dos conteúdos mais significativos para os participantes;
Facilita a organização dos conteúdos de forma lógica;
Facilita a seleção dos melhores procedimentos e recursos para tornar o ensino mais eficiente (como? com que? para quem?);
Confere maior segurança ao instrutor durante o evento;
Evita a improvisação;
Facilita a tomada de decisões;
Propicia o roteiro para avaliação contínua e gradativa;
Permite monitorar o perfil de entrada e o perfil de saída do participante.
Enfatiza-se que o plano deve ser o resultado de um levantamento de necessidades e interesses (expectativas) dos participantes; verificar se o conteúdo
mantém coerência com os objetivos, se as técnicas instrucionais elaboradas estão compatíveis com o conteúdo e objetivos propostos, se os recursos
instrucionais descritos serão realmente importantes para a aprendizagem dos participantes (e não a sua maior comodidade) e se os procedimentos de
avaliação descritos serão os mais eficazes para cada objetivo.
O ato de elaborar o Plano Instrucional com seriedade, paciência e reflexão revela o compromisso do instrutor com relação ao processo ensino-
aprendizagem.
Observação: Os objetivos específicos e as atividades apresentadas nesse projeto pedagógico deverão ser usados como base para os Planos Instrucionais
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dos cursos do PRONATEC a serem consecutivamente elaborados e realizados pelas Administrações Regionais.
Técnicas instrucionais: forma ou procedimento estruturado de maneira lógica e utilizado pelo instrutor para conduzir o conteúdo de uma ação de FPR.
Para o Plano Instrucional do Curso, destacamos da Metodologia do SENAR as técnicas instrucionais que mais propiciam a participação:
Apresentação oral de um tema organizado em sequência lógica, contínua e desenvolvido de forma dinâmica, favorecendo a participação do educando
no processo ensino-aprendizagem.
Consiste em ensinar na prática como se executa uma operação, passo por passo.
Tem por finalidade o desenvolvimento de destrezas e habilidades motoras básicas exigidas pelo trabalho
* Outras técnicas instrucionais e dinâmicas de grupo podem ser acrescentadas no plano instrucional, necessitando para isso conhecimento por parte do
instrutor.
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Para cada Técnica Instrucional é utilizada uma estratégia de avaliação das situações de ensino-aprendizagem:
Avaliação da Técnica Instrucional: Exposição O questionamento é um meio efetivo de despertar o interesse do participante,
Dinamizada conduzindo o seu pensamento e sua reflexão, aumentando o seu interesse e encorajando sua
participação. O questionamento faz com que o treinamento seja dinamizado, pois promove
Para avaliação do processo ensino-aprendizagem desta
mudança no ritmo do aprendizado, estimulando o participante. Também, por meio de
técnica serão utilizados:
perguntas, o instrutor oferece a chance para que os participantes com mais experiência
1. Questionamento Oral possam compartilhar com o grupo suas vivências e opiniões.
O sucesso do questionamento é afetado pelo uso
Em segundo lugar, o questionamento confirma o aprendizado. Por meio do
intencionado das questões, pelas próprias questões e
questionamento, os instrutores podem determinar o nível de conhecimento dos
pelo processo usado para perguntar.
participantes, tanto em termos do nível de entrada, como o sucesso da experiência do
O instrutor precisa usar intencionalmente as questões, aprendizado. O questionamento serve como forma de checar a efetividade do treinamento e
dependendo de suas intenções, para, por exemplo, pode também ajudar os instrutores a identificar áreas que precisam ser reforçadas.
introduzir, desenvolver ou concluir um assunto. A
formulação das questões também é um aspecto
FECHADA ABERTA
essencial que requer critérios por parte do instrutor.
Para serem bem formuladas as questões precisam
Direcionada a um Direcionada a um
atender aos critérios de clareza (diretas, curtas e
participante e tendo participante, mas tendo
corretas), de nível apropriado de dificuldade (devem DIRETA
apenas uma mais de uma resposta
requerer reflexão por parte dos participantes, mas resposta. possível.
também não devem ser difíceis demais), além da
relevância (perguntar somente o que for relevante para INDIRETA
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PONTUALIDADE:
INICIATIVA:
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SOCIABILIDADE:
• Planeja a tarefa;
• Elabora o roteiro de forma completa e
ordenada;
• Relaciona corretamente normas, materiais,
instrumentos, ferramentas, máquinas ou
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ASSIMILAÇÃO DO CONTEÚDO:
Para avaliação do processo ensino-aprendizagem desta Demonstra ter aprendido as habilidades manipulativas básicas e exigidas pela
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RITMO DE TRABALHO:
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Nº96- Fabricação de linguiças com carne de ovino e caprino Trabalhador na transformação de produtos de origem animal em embutidos e
defumados
Nº97- Fabricação de produtos defumados de ovino e caprino Trabalhador na transformação de produtos de origem animal em embutidos e
defumados
Cartilha Trabalho Decente – Educação Postural
Cartilha: Empreender no Campo – Manual no aluno
Recursos como projetor multimídia, flip-chart, álbum-seriado, livros e manuais técnicos, etc, serão previstos e disponibilizados pela AR de acordo com o
planejado e registrado no plano instrucional.
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- Antioxidante
- Arame zincado
- Balança (cap. 250 Kg)
- Balança de balcão (cap. 15 Kg)
- Balde de aço inox graduado (cap. 15 l)
- Bandeja plástica branca (cap. 15l)
- Bandeja plástica branca (cap. 3l)
- Bandejas de isopor
- Barbante de algodão
- Bota branca de borracha
- Caixa plástica branca monobloco (cap. 35 l)
- Caixa plástica vazada (cap. 40l)
- Canhão para embutir
- Carvão
- Chaira (afiador)
- Colher de sopa em aço inox
- Corda
- Cubas de aço inox (cap. 100 l)
- Cutter
- Defumador artesanal completo
- Defumador industrial
- Desinfetante específico
- Detergente específico
- Embutideira
- Escova de náilon
- Esponja
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- Estufa
- Etiquetas
- Faca de aço inox para cortes
- Faca de aço inox para desossa
- Faca de aço inox para esfola
- Faca de aço inox para sangria
- Filme de PVC
- Forno
- Frízer
- Ganchos “S” zincados
- Garfo de mesa em aço inox
- Geladeira
- Gorro branco ou capacete plástico branco
- Instalações adequadas
- Lenha
- Luva de aço
- Macacão branco ou guarda-pó
- Máquina de embalar a vácuo
- Máquina de moer, embutir, elétrica ou manual provida de discos e funis
- Marretinha
- Mesa de aço inox
- Moedor
- Misturador
- Noz-moscada
- Ovinos,caprinos,peixe,frango,bovino
- Pano de chão
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Relacionar os nomes dos supervisores da AR que monitoram a realização das turmas do Pronatec.
Relacionar os gestores do Pronatec de cada AR e os possíveis gerentes das sub-regionais em cada estado.
15. Certificados
O SENAR, instituição integrante do Sistema “S” de formação profissional, tem por determinação de seu mandato legal a responsabilidade de fornecer
documentos comprobatórios às pessoas que, voluntariamente, participarem de eventos por ele coordenados, executados e/ou patrocinados.
Recomenda-se que os certificados relativos às ações de formação profissional rural devam ser emitidos somente após a entrega do relatório de ação
concluída, elaborado pelo instrutor, à área técnica da administração regional.
Nesse relatório, deverão constar informações referentes à frequência e ao aproveitamento de cada participante, no sentido de orientar o agente
responsável quanto à expedição dos certificados, bem como destacar a ênfase em determinado conteúdo, quando for o caso, respeitando as
especificidades regionais.
Todos os certificados emitidos pelo SENAR devem declarar a ocupação, com base na Classificação Brasileira de Ocupações – CBO do Ministério
do Trabalho e Emprego.
CERTIFICADO OCUPACIONAL - Atesta o reconhecimento do domínio de competências específicas, necessárias ao exercício de uma ocupação. O
Certificado Ocupacional será conferido aos alunos que:
participarem de ações dos cursos com frequência mínima de 75%, e que se submeterem à avaliação da aquisição de conhecimentos, habilidades
e atitudes durante e ao final da ação, obtendo aproveitamento/rendimento considerado suficiente e medido conforme a metodologia
educacional da Instituição.
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL
CURSO
MÓDULO (SE HOUVER)
Período (DE/À)
Administração Regional:
INSTRUTORES:
Objetivo Geral:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AVALIADOS
Específico
Específico
Específico
Específico
Específico
Específico
Específico
Específico
Específico
Específico
Objetivo
Objetivo
Objetivo
Objetivo
Objetivo
Objetivo
Objetivo
Objetivo
Objetivo
Objetivo
(...)
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Objetivo
Específico
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL
Objetivo
Específico
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Objetivo
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Objetivo
Específico
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Específico
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Específico
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS AVALIADOS
Objetivo
Específico
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Objetivo
Específico
09
Objetivo
Específico
10
(...)
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL
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______________________________________________ ______________________________________________
Assinatura Instrutor(a) Gestor(a) do Programa no estado
INDICADORES DE AVALIAÇÃO
A avaliação inicia-se com a formulação de objetivos e requer elaboração de meios para obter evidência e interpretação dos resultados, para
saber em que medida tais objetivos foram alcançados, formulando um juízo de valor.
Sendo assim, avaliação é o julgamento feito a partir de uma análise comparativa entre os resultados obtidos e os padrões preestabelecidos.
Ressalta-se, ainda, a importância de detectar o nível de desempenho pretendido no processo de ensino e de aprendizagem. Algumas ideias de
Bloom e outros no tocante ao campo cognitivo serviram de base para a definição desses níveis, que são:
Conhecimento é o nível inicial de desempenho. Refere-se à capacidade de memorizar, de recordar - sob a forma de identificação ou
evocação - ideias, conteúdos, fenômenos, datas, fatos específicos, além de formas e meios de tratar esses fatos.
Compreensão inclui o conhecimento. É a capacidade de entender e empregar as informações adquiridas, de captar o significado dos
conteúdos, dos fenômenos e dos fatos.
Aplicação é o nível que supõe que, a partir da compreensão de certos conhecimentos, o participante aplique, teórica ou praticamente o que
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Atenção:
Em geral, os objetivos educacionais são classificados dentro dos três domínios da aprendizagem: cognitivo, afetivo e psicomotor.
No domínio cognitivo, os objetivos expressam a reprodução do que foi aprendido, ou a resolução de alguma atividade intelectual para a qual o
indivíduo tem que determinar o problema essencial, combinando ideias, métodos ou procedimentos previamente aprendidos;
No domínio afetivo, os objetivos enfatizam o sentimento, emoção ou grau de aceitação ou rejeição e expressam interesses, atitudes ou
valores;
A determinação de quais domínios serão contemplados nos objetivos educacionais depende dos resultados pretendidos com a aprendizagem.
Objetivo geral - Expressa a mudança/transformação que o participante deve alcançar ao final da ação da FPR e da atividade da PS, sendo a
base para o desempenho desejável na ocupação/atividade.
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Os mesmos são expressos através de verbos na redação dos objetivos específicos (consultar a metodologia educacional do SENAR.)
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ASSIMILAÇÃO DO CONTEÚDO:
• Compartilha conhecimento.
• Transpõe a teoria para a prática.
• Usa conhecimentos prévios na solução de problemas,
observando as implicações ambientais, sociais e econômicas.
• Analisa a importância da tarefa e o reflexo no todo da
atividade.
• Analisa as situações de risco e prevê as consequências.
• Respeita o meio ambiente.
• Respeita os animais de trabalho.
Avaliação da Técnica Instrucional: Demonstração COMPREENSÃO DA DEMONSTRAÇÃO:
Para avaliação do processo ensino-aprendizagem desta técnica utiliza-se a Demonstra ter aprendido as habilidades manipulativas básicas
Observação do Desempenho e exigidas pela operação;
É possível o instrutor avaliar o participante através da Observação do Demonstra saber usar e manejar instrumentos, equipamentos
Desempenho quando o mesmo apresentar as seguintes características: e ferramentas empregados na operação;
Recapitula e/ou comprova em condições reais, os
conhecimentos adquiridos no estudo da tarefa;
Inicia a abordagem da operação vivenciando-a corretamente.
HABILIDADE MANIPULATIVA:
Executa operações demonstrando habilidade no manejo de
máquinas, equipamentos e instrumentos, ferramentas e na
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RITMO DE TRABALHO:
Mantém um ritmo constante no desenvolvimento de suas
atividades.
OBSERVAÇÕES:
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CURSO
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INSTRUTORES:
Período (DE/À)
MÓDULO (SE HOUVER)
Administração Regional:
Assiduidade
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Pontualidade
Atitudes
Empreendedor
as
Relacionament
o Interpessoal
Assimilação do
conteúdo
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ITENS PARA OBSERVAÇÃO
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Participação
nas vivências
Organização
pessoal
Pró-atividade
Comunicação
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do conteúdo
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Assinatura Instrutor(a) Assinatura do (a) Gestor(a) do Programa no estado
INDICADORES DE AVALIAÇÃO
CONVENCIONAMOS OS SEGUINTES NÍVEIS PARA CONCEITUAÇÃO: ASSIMILAÇÃO DO CONTEÚDO:
1 2 3 • Saber compartilhar conhecimento;
• Saber transpor a teoria para a prática.
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RELACIONAMENTO INTERPESSOAL:
• Capacidade de interação com os demais colegas e instrutores;
• Valorizar e respeitar o outro.
OBSERVAÇÕES:
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