Você está na página 1de 11

Dando prosseguimento ao relatório de estágio supervisionado de gestão

escolar. Observamos que esse estágio nos proporcionou uma visão geral de como é
a organização e funcionamento de um órgão público direcionado a envolver todas as
crianças e adolescentes de varias escolas municipais e estaduais, com intuito em
atender e complementar um pouco a mais o processo de ensino e aprendizagem
dessas crianças.
Através da vivência do estágio pudemos observar a rotina da escola, tanto na
parte pedagógica quanto administrativa, percebendo assim que para se efetivar uma
gestão democrática são várias as demandas, sendo elas políticas, econômicas,
sociais, educacionais, tecnológicas, que se apresentam como afirma Ferreira (2006),
“sempre que a sociedade defronta-se com mudanças significativas em suas bases
econômicas, sociais, tecnológicas, novas atribuições passam a ser exigidas da
escola, da Educação e da sua gestão”.
Para que a escola alcance os ideais de qualidade de ensino e para que a
aprendizagem de todos de fato aconteça, é necessário que o gestor seja articulador,
atuante e participativo nas questões que envolvam o campo pedagógico da escola.
Evidenciando que a escola em que foi realizado o estágio de gestão escolar,
faremos uma breve descrição neste relatório, de alguns dos projetos realizados na
escola.
PLANO E PROGRAMAS EM ANDAMENTO
PDDE
Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE
O PDDE possui caráter suplementar e consiste na destinação anual de recursos
financeiros repassados às entidades participantes, cujas finalidades consistem em
contribuir para:
 O provimento das necessidades prioritárias dos estabelecimentos
educacionais beneficiários que concorram para a garantia de seu
funcionamento;
 A promoção de melhorias em sua infraestrutura física e pedagógica; e
 O incentivo da autogestão escolar e do exercício da cidadania, com a
participação da comunidade no controle social.
Os recursos do PDDE Básico são destinados a beneficiar estudantes matriculados
nas:
 Escolas públicas de educação básica das redes estaduais, municipais e do
Distrito Federal;
 Escolas públicas de educação especial das redes estaduais, municipais e do
Distrito Federal; e
 Escolas privadas de educação especial qualificadas como beneficentes de
assistência social ou de atendimento direto e gratuito ao público.
O objetivo desse programa são os recursos para a melhoria da infraestrutura
física e pedagógica, o reforço da autogestão escolar e a elevação dos índices de
desempenho da educação básica. Assim o PDDE auxilia a comunidade escolar a
desenvolver, com autonomia e celeridade, suas atividades pedagógicas. Também é
possível custear despesas com manutenção e pequenos investimentos na estrutura
física da escola.
O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), foi criado em 1995, tendo por
finalidade prestar assistência financeira para as escolas públicas de educação
básica das redes estaduais, municipais e distritais e privadas de ensino especial que
possuam alunos matriculados na educação básica, em caráter suplementar, a fim de
contribuir para manutenção e melhoria da infraestrutura física e pedagógica com a
consequente elevação do desempenho escolar. Tendo como objetivo o de fortalecer
a participação da comunidade escolar na gestão, definindo ações e projetos
prioritários para a melhoria do trabalho escolar e resultados educacionais.
Ao destinar recursos para a gestão própria da escola, torna-se um mecanismo
de regulação de desempenho e ações voltadas para a resolução de problemas
cotidianos da escola, permitindo que as mesmas estruturem procedimentos eficazes
dos processos de aprendizagem, relacionando, por exemplo, os resultados de
avaliações e rendimento escolar dos estudantes de modo a constituir indicadores da
qualidade do ensino e aprendizagem. Logo, deve-se cuidar para que este recurso ao
chegar aos destinos, sejam bem cuidados e que estejam de fato, a serviço do
trabalho pedagógico e do sucesso de todas as crianças e jovens em seu processo
educativo. É com esse caráter de democratização da escola e da educação pública
como direito de todos que deve-se assumir o compromisso com o processo de
planejamento e execução financeira do programa a partir da sua estrutura
pedagógica, bases legais, normativas de execução e prestação de contas.
Conselhos Escolares
O Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares tem como
objetivos:
 Ampliar a participação das comunidades escolar e local na gestão
administrativa, financeira e pedagógica das escolas públicas.
 Apoiar a implantação e o fortalecimento de conselhos escolares.
 Instituir, em regime de colaboração com os sistemas de ensino, políticas de
implantação e fortalecimento de conselhos escolares.
 Promover em parceria com os sistemas de ensino a capacitação de
conselheiros escolares.
 Estimular a integração entre os conselhos escolares.
 Apoiar os conselhos escolares na construção coletiva de um projeto
educacional no âmbito da escola, em consonância com o processo de
democratização da sociedade.
 Promover a cultura do monitoramento e avaliação no âmbito das escolas,
para a garantia da qualidade da educação.
Parceiros
A execução do programa é de responsabilidade da Secretaria de Educação
Básica (SEB), por intermédio da Coordenação-Geral de Redes Públicas (CGRP) da
Diretoria de Apoio à Gestão Educacional (DAGE).
O programa conta com a participação de organismos nacionais e
internacionais em um grupo de trabalho constituído para discutir, analisar e propor
medidas para sua implementação. Participam do Grupo de Trabalho do Programa
Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares:
 Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).
 União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
 Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
 Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
 Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco).
 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Capacitação
Várias estratégias são utilizadas para qualificar a atuação dos conselheiros
escolares, entre elas:
 Encontros presenciais de formação para técnicos e dirigentes das secretarias
municipais e estaduais da educação e para conselheiros escolares.
 Curso a distância para a capacitação de conselheiros escolares, técnicos e
dirigentes das secretarias de educação, que atuam como multiplicadores na
formação de conselheiros.
 Parcerias entre as secretarias municipais e estaduais da educação e o
Ministério da Educação, para a realização de cursos de capacitação de
conselheiros escolares, utilizando o material didático produzido
especificamente para o programa.
 Encontro Nacional de Formação dos técnicos das secretarias estaduais e
municipais de educação responsáveis pela implementação e o fortalecimento
do Conselho Escolar, com o objetivo de capacitar e trocar experiências, na
garantia da gestão democrática da escola.

PNLD
O Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) compreende um
conjunto de ações voltadas para a distribuição de obras didáticas, pedagógicas e
literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa, destinados aos alunos
e professores das escolas públicas de educação básica do País. O PNLD também
contempla as instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins
lucrativos e conveniadas com o Poder Público.
As escolas participantes do PNLD recebem materiais de forma sistemática,
regular e gratuita. Trata-se, portanto, de um Programa abrangente, constituindo-se
em um dos principais instrumentos de apoio ao processo de ensino-aprendizagem
nas Escolas beneficiadas.
As ações do PNLD destinam-se aos alunos e professores das escolas
públicas de educação básica, como também de instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o Poder
Público.
Para participar do PNLD, os dirigentes das redes de ensino municipal,
estadual, distrital e das escolas federais devem encaminhar Termo de Adesão
manifestando seu interesse em receber os materiais do programa e
comprometendo-se a executar as ações do programa conforme a legislação.

PROGRAMA CIÊNCIA NA ESCOLA


Apresentação
A Secretaria Municipal de Educação de Manaus (SEMED-MAO), por meio da
Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM), da Gerência de
Tecnologia Educacional (GTE), da equipe PCE apresenta o Ciências Em Rede,
que tem por objetivo movimentar os professores, evidenciando seus trabalhos,
projetos, formações e oficinas voltadas para a iniciação científica.
Todo o trabalho realizado durante o ano letivo tem como finalidade despertar
o senso crítico, científico e criativo nas escolas da cidade de Manaus, seja por meio
de incentivo ao Programa Ciência na Escola (PCE), parceria realizada com a
FAPEAM ou em demais eventos científicos realizados pelas instituições de ensino
superior como UFAM,UEA, IFAM e INPA.
Dessa forma, em consonância com a Semana Nacional de Ciência e
Tecnologia e com a Semana Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (lei N.
2.786/21), tem em seu produto final a realização da Feira Municipal de Ciências,
Tecnologia e Educação Ambiental, que consolida a busca da valorização dos
projetos escolares de todas as fases, modalidades e segmentos de ensino das
escolas municipais da cidade de Manaus.
Arborização e jardinagem
O projeto “Arborização e Jardinagem na Escola Municipal Anna Raymunda de
Mattos Pereira Gadelha: É uma ação necessária e importante na construção de uma
consciência educacional ecológica e cidadã" - coordenado e orientado pela
Professora Herlane Mendes da disciplina de Ciências Naturais que tem como apoio
e a colaboração do Professor de História Diego Pires.
O projeto pretende promover a revitalização dos espaços abertos da escola
por meio da arborização e jardinagem, estimulando o contato com a terra
promovendo a apreensão de conhecimentos da área de ciências naturais (aprender
o nome científico, a biologia floral e a morfologia das espécies) atenuar a radiação
solar, o aquecimento do solo e da estrutura física da escola, sensibilizar a
comunidade escolar sobre a importância do meio ambiente através da educação
ambiental e fomentar a conscientização ambiental na comunidade escolar. O projeto
contou com a doação de mudas arbóreas, frutíferas, ornamentais pelos alunos da
comunidade escolar.

PROJETO ECO ABELHA


Projeto Eco Abelha: Criação de abelha “uruçu-boca-de-renda” na escola ensino
fundamental II.
ESCOLA MUNICIPAL ANNA RAYMUNDA DE MATTOS PEREIRA GADELHA
Segmento: Ensino Fundamental II- Anos Finais
Equipe: Coordenadora e Professora: Aldenice Pereira de Sousa;
Jovens Cientistas: CARLOS GABRIEL DA SILVA MOURA ,KAUE SILVA GASPAR
e VIVIVANE DA SILVA OLIVEIRA.
Introdução
O presente projeto intitulado e proposto como atividade extracurricular e
interdisciplinar, tendo por objetivo favorecer na prática vivências e experiências aos
alunos por meio da mediação didática em “Oficinas de Movimento com a natureza”.
Esta forma de mediação didática é proposta como orientação para práxis nas
escolas, citada na Tese de Doutoramento, intitulada: “Ökologie-Leib-Bewegung:
Grundlagen und Perspektiven einer “ökologische Bewegungspädagogik” für den
schulischen Lern-Erziehungs-und Bildungsprozess in Brasilien” (ver Batalha-Lemke,
2018, p.139-143). Assim, se pretende por meio do método de problematização,
oportunizar aos alunos um aprendizado de interação ecológica, tendo como temática
central a criação de abelhas melípona (melípona é um gênero de abelhas da tribo
Meliponini sem ferrão ou com ferrão atrofiado).
A constituição de 1988 estabelece a obrigação do Poder Público de promover
a educação ambiental em todos os níveis de ensino. Mas, segundo o Ministério da
educação e cultura, a “Educação Ambiental” poderia constar no currículo (BRASIL,
1997). Uma sugestão interessante pela sua importância na construção de cidadãos.
As escolas devem propiciar aos alunos estratégias que permitam entender e aplicar
os conceitos científicos básicos nas situações diárias, desenvolvendo hábitos de
uma pessoa cientificamente instruída (LORENZETTI; DELIZOICOV, 2001).
Essa tematização traz de forma pioneira para a práxis nas escolas uma importante
percepção dos alunos mediante sua experiência, a compreensão da relação
ecológica, intraespecífica harmônica da sociedade das abelhas, que também
estabelecem uma relação harmônica interespecífica mutualística com as plantas,
uma vez, que a abelha é agente importante na polinização da flora.
As abelhas sua importância e conservação
A importância das abelhas na preservação ambiental é indiscutível.
Responsáveis pela polinização de 30% das espécies da Caatinga e Pantanal e até
90% das espécies da Mata Atlântica, o desaparecimento das Meliponina coloca em
risco a flora e a fauna silvestres.
A vida das abelhas é crucial para o planeta e para o equilíbrio dos
ecossistemas, já que, na busca do pólen, sua refeição, estes insetos polinizam
plantações de frutas, legumes e grãos. Esta polinização é indispensável, pois é
através dela que cerca de 80% das plantas se reproduzem. Em ambiente natural, é
decisivo para a sobrevivência das abelhas, a conservação das árvores onde servem
de locais para abrigar seus ninhos, por tanto, sem a participação das abelhas,
algumas de nossas espécies de fauna e flora podem entrar em um grande
desequilíbrio ecológico, podendo inclusive chegar à extinção. A polinização é
bastante importante para a produção de alimentos, onde flores que são bem
polinizadas fornecem frutos de boa qualidade, peso e sementes em maior
quantidade (RICKETTS et al., 2008).
No Brasil existem diferentes espécies de abelhas dentre elas as que
apresentam ferrões e as que não apresentam. Segundo Pereira (2005), são
conhecidas mais de 400 espécies de abelhas sem ferrão, apresentam
heterogeneidade na cor, forma, tamanho, hábitos de nidificação e população de
ninho. A abelha sem ferrão apresenta um grande papel na polinização, chegando a
polinizar cerca de 40% a 90% das árvores nativas, o restante é realizado por
abelhas solitárias, borboletas, mamíferos, coleópteras, morcegos, água e vento
(PEREIRA et al., 2016).
Meliponicultura
A criação destas abelhas sem ferrão ou abelhas indígenas denominadas
Meliponicultura. São conhecidas popularmente como abelhas sem ferrão. São pouco
agressivas e não possuem ferrão. Produzem pouco mel, mas que é de excelente
qualidade e muito procurado pela gastronomia e também pela indústria
farmacêutica. São excelentes polinizadoras de inúmeros cultivos agrícolas.
Desde a antiguidade, esses insetos já tinham sua importância econômica os Maias
manipulavam as abelhas buscando uma melhor produção de mel (RODRIGUES,
2005). Ainda nos dias atuais muitos ruralistas sustentam suas famílias através da
produção de mel e cera de abelhas, para isso acabam utilizando o método de
meliponicultura, principalmente no Nordeste do Brasil.
Como iniciar a criação de abelhas sem ferrão
As abelhas nativas sem ferrão devem possui local fixo desde a introdução da
colmeia no meliponário. As abelhas memorizam os locais onde sua colmeia estar
instalada. Caso exista alguma necessidade de troca de local, algumas técnicas de
como mudar colmeias de lugar devem ser utilizadas. A criação das abelhas sem
ferrão é denominada meliponicultura e é voltada, sobretudo, para a produção de
mel, cujo preço por litro pode chegar a custar R$100.
A meliponicultura é uma atividade de fácil manejo e baixo custo. A
impossibilidade de ferroadas não exige do criador o uso de roupas especiais para o
manejo e possibilita a criação próxima às áreas rurais mais habitadas e à zona
urbana, desde que a vegetação na vizinhança seja adequada. Primeiros passos:
obter orientação técnicas e promover visitação a meliponicultores já experientes são
dicas para quem quer começar a atividade. É fundamental também conhecer as
regras do Ibama para o registro dos criatórios.
Objetivo
Desenvolver algumas capacidades essenciais de aprendizagem do aluno, por
meio da elaboração e execução do projeto de criação de abelhas da espécie
Melipona seminigra para a produção de mel, tendo o foco nas que existem na
Amazônia, as do gênero ápice melípona, o qual será proporcionado por meio de um
método dinâmico, através de “Oficinas de Movimento com a Natureza”, favorecendo
aos alunos um conhecimento técnico do manuseio das abelhas melípona, ou seja,
das abelhas sem ferrão com consciência ambiental e social.
Nessa perspectiva, Pacheco e Silva (2007) destacam a percepção ambiental
como temática recorrente, que colabora para a consciência e prática de ações
individuais e coletivas, dessa forma, o seu estudo ajuda a compreender melhor as
inter-relações entre homem e natureza, suas expectativas, satisfações e
insatisfações, julgamentos e condutas frente às questões ambientais.
A educação ambiental nas escolas deve se aproximar de uma atividade contínua,
com caráter interdisciplinar, com um perfil pluridimensional voltado para a
participação social e para a solução de problemas ambientais (FRACALANZA,
2004).
Materiais e Métodos
O projeto foi realizado na Escola Municipal Ana Raymunda de Mattos Pereira
Gadelha, Segmento: Ensino Fundamental II- Anos Finais, sob a Coordenação da
professora Aldenice Pereira de Sousa; juntamente os alunos/Jovens Cientistas
Carlos Gabriel da Silva Moura, Kaue Silva Gaspar e Vivivane da Silva Oliveira.
no município de Manaus/Am.
Para iniciar a criação das abelhas foi necessário, um espaço na área externa
da escola e a de alguns materiais que serão descritos a seguir: a construção da
caixa padrão de madeira para as abelhas, sendo esta composta por três
compartimentos, tipo modelo do INPA, tendo as seguintes medidas: a base da caixa
(lixeira) das abelhas 20x 20x 8cm, o primeiro e o segundo se localiza o ninho,
medindo 20x20x8x cm e, o terceiro melgueira, medindo 20x20x8x cm, sendo, por
fim, a colocação da tampa.
A caixa vai ser colocada na área externa da escola em uma área de sombra,
perto de vegetação onde as abelhas possam coletar o néctar das flores para sua
alimentação e fabricação de mel. Nesse espaço será pensada a forma de
medicação dinâmica de aprendizagem, pelo uso deste espaço na perspectiva
“pedagógica ecológica em movimento” (ver Batalha-Lemke,2018).
Resultados e Discussões
A produção de mel de 1L por caixa no verão é utilizado na merenda escolar,
colaborando com um alimento nutritivo na escola. E, evidentemente, que os
alunos/jovens cientistas envolvidos tenham conhecimento da importância das
abelhas para os ciclos da vida, marcadamente pontual no processo de
conscientização e sensibilização do Ambiente e, que os mesmos tenham uma visão
de oportunidade econômica extra de renda familiar, como novo negócio, oriundo
dessa importante iniciativa educativa que colabora com o desenvolvimento das
competências e habilidades dos alunos na escola.
Conclusão
O projeto visa contribuir para o conhecimento científico dos alunos e jovens
cientistas na observação, questionamentos, hipóteses, experimentos, resultados e
conclusão. No entanto, com a criação de abelha na escola se acredita possibilitar a
tematização das questões entre sustentabilidade, empreendedorismo e, a temática
ambiental sensibilizando de um lado, sobre a importância das abelhas no
ecossistema principalmente as abelhas da espécie Melipona seminigra. E, de outro
lado, podendo com a criação desses insetos ainda gerar renda, de forma que não
agride o meio ambiente, estimulando a família, comunidade, a cuidar melhor do seu
entorno.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As experiências vivenciadas no campo do estágio supervisionado V
trouxeram fundamentais contribuições para minha formação em pedagogia, visto
que cada um dos estágios nos preparam para lhe dar com os desafios impostos
dentro e fora das salas de aula. Dessa maneira o estágio de gestão esclareceu a
distância entre a teoria e a prática.
Poder enxergar o cotidiano escolar com um olhar mais crítico e ao mesmo
tempo se tornar participante dele, foi uma experiência muito enriquecedora e
desafiadora, entender como funciona e se organiza o sistema que é gerido pela
escola e consequentemente pelo estado, perceber como funciona o sistema de
gestão das escolas, as metas a serem alcançadas e o compromisso com a
aprendizagem foram partes fundamentais que certamente contribuíram
significativamente para minha formação como profissional da educação.
Acredito ter aproveitado estes momentos da melhor maneira possível,
procurando estar sempre presente, nas partilhas de ideias, opiniões e
planejamentos. Creio ainda ter contribuído com todos aqueles que fazem do
ambiente escolar um local propício para o aprendizado, independentemente das
dificuldades.
Portanto, sei que grande é a responsabilidade de um educador, e o seu
compromisso com o atual cenário social. Com isso, busquemos sempre uma visão
crítica e humanizada para alcançarmos o patamar que sempre almejamos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTERNET:

BATALHA-LEMKE,J.Ökologir-Leib-Bewegung:Grundlage und Perspektiven


einer,,ökologischen Bewegungspädagogik”für den schulischen Lern-Erziehung-und
Bildungsprozess in Brasilien. Tese de Doutorado. Fakultät für Sport-und-
Bewegungspädagogik Technische Universität Braunschweig,2018.

https://docplayer.com.br/226449274-Curso-de-abelhas-sem-ferrao.html
http://portal.mec.gov.br/pnlem/29973-programas-e-acoes-1921564125
https://revistaea.org/artigo.php?idartigo=3356
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/
programas-do-livro

https://www.google.com/search?q=PROJETO+ECO+ABELHA:+Cria
%C3%A7%C3%A3o+de+abelha+%E2%80%9Curu%C3%A7uboca-de+
%E2%80%93renda%E2%80%9D+na+Escola+do+Ensino+Fundamental+II&hl=pt-
BR&sxsrf=ALiCzsaUM2ZRsuU31RzAFhLUO1fbl3kkoQ:1670829048070&source=ln
ms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjF0o-
fw_P7AhWkIbkGHWdNCBwQ_AUoAnoECAIQBA&biw=1366&bih=625&dpr=1

Você também pode gostar