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Pascoa

Turma G, VIº Grupo, 1º Ano, 3º Período

Plano de Desenvolvimento Escolar (PDE)-2023-2025

Instituto de Formação de Professores de Quelimane


Quelimane, Novembro de 2023
Pascoa
Turma G, VIº Grupo, 1º Ano, 3º Período

Plano de Desenvolvimento Escolar (PDE)-2023-2025

Trabalho de Pesquisa de Organização de


Gestão Escolar entregue ao Departamento
de Actividades Práticas e Tecnológicas, do
IFP de Quelimane para efeitos de
avaliação sob orientação da formador

Instituto de Formação de Professores de Quelimane


Quelimane, Novembro de 2023
Sumá rio
1. Introdução............................................................................................................................4
2. Plano anual de actividades escolar (PAAE)..........................................................................5
2.1. Grandes linhas orientadoras param objectivos e estratégias transversais..........................6
Conclusão.....................................................................................................................................9
1. Introdução

O plano anual de actividades da escola é um instrumento de organização e gestão da


escola, contextualizando as diversas actividades a desenvolver ao longo do ano lectivo com
objectivos pedagógicos e os orçamentos previstos, em articulação de escola e o projecto
educativo de escola, documentos que definem a orientação conceptual pela qual se vai
orientar a actuação pedagógica da escola, tanto na sua componente curricular como em todas
actividades de complemento e enriquecimento curriculares, ou extra curriculares.
Trata-se do documento de planeamento que define as actividades a desenvolver ao
longo do ano lectivo, sua organização e recursos, de forma a concretizar os princípios
constantes do projecto educativo de escola.
2. Plano anual de actividades escolar (PAAE)

Os planos anuais de actividades constituem instrumentos do exercício da autonomia de


todos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, sendo entendidos como:
Documentos de planeamento, que definem, em função do projecto educativo, os
objectivos, as formas de organização e de programação das actividades e que procedem a
identificação dos recursos necessários a sua execução.
Escola procura ser cada vez mais um espaço autónomo, dinâmico, inovador e aberto a
toda comunidade.
Em torno das actividades desenvolvidas ao longo do ano pelos diferentes departamentos
curriculares. Assume-se como um instrumento essencial digestão que potencia a realização de
actividades destinadas a todos os graus de ensino, devidamente faseadas no tempo, e em
estreita articulação com projecto curricular do projecto educativo.
É um documento do planeamento que define as actividades a desenvolver ao longo do ano
lectivo e sua organização, constituindo a expressão das metas e finalidades emanadas do
projecto educativo, e o resultado do trabalho de reflexão desenvolvido pelos agentes
educativos do agrupamento em torno da realidade em este se insere.
Assim, é importante que todos intervenientes entendam o plano anual de actividades com
um documento base e orientador acções, abertas todas as sugestões requerendo, por isso,
atitudes de colaboração, compromisso bem como o envolvimento efectivo de toda a
comunidade educativa.
É com base nas linhas orientadoras dos projectos educativos e seu tema globalizante “educar
para os valores rumo ao sucesso" que nascem as actividades que a seguir se definem e que se
enquadram nos objectivos que aqui se especificam:
 Incentivar a participação da comunidade educativa – alunos, encarregados de edução
professores, pessoal não docente e instituições locais, actuando coerentemente, com
objectivos comuns em prol do desenvolvimento dos educandos;
 Proporcionar aos alunos situações de convívio e trabalhar colectivo, indo ao
encontro, sempre que possível, dos seus interesses e expectativas;
 Conhecer e promover a preservação do património ambiental, histórico e cultural;
 Promover visitas de estudo a locais de interesse sociocultural;
 Combater o insucesso associado a teoria à prática;
 Combater o abandono escolar, promovendo o gosto pela escola através de
actividades que vão ao encontro dos interesses, necessidades e características dos
alunos;
 Incentivar os alunos a utilizar os recursos existentes na escola (biblioteca,
computadores);
 Promover o exercício de uma cidadania responsável, através de projectos associados
à preservação do meio ambiente, à saúde, ao exercício da democracia, o
desenvolvimento do espírito de cooperação, solidariedade e respeito pelos outros,
imprescindível para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis;
 Promover a articulação inter-ciclos;
 Dinamizar actividades definidas nos departamentos como forma de colmatar
dificuldades manifestadas pelos alunos (na leitura, escrita, interpretação,
atenção/concentração, aplicação de conhecimentos, raciocínio lógico e calculo
mental, autonomia, espírito critico, etc.) e incrementar a motivação e o gosto pelo
saber.

2.1. Grandes linhas orientadoras param objectivos e estratégias transversais

Tendo em conta a estabilidade de gestão que tem caracterizado a nossa escola, procuramos o
reforço das actividades que possam contribuir para o desenvolvimento das aprendizagens
(formais e informais) dos alunos. – Aprendizagem é o processo – chave da actividade da
escola.
A gestão deste processo é dinâmica, e aberta a mudança, mas deve identificar e ordenar bem
todos os seus processos de intervenção, tornando claros e precisos os seus objectivos
essenciais. Para concretização desse processo é necessário o envolvimento empenhado de
toda a comunidade educativa.
Devem ser promovida e promovidas actividades e projectos que, de forma transversal,
potenciem as aprendizagens dos alunos numa perspectiva da obtenção de melhores resultados
tanto na avaliação interna como na avalia externa. Evidencia-se neste caso:
a) A Língua Portuguesa dado o seu carácter transversal assume grande importância em todo o
processo de ensino – aprendizagem. As actividades que pretendam o desenvolvimento de
competências nesta área contribuem para diminuição dos níveis de insucesso em todas as
outras áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.
b) A matemática – pelo seu papel estruturante nas áreas cientificas e pela importância que assume
na compreensão e intervenção consciente no mundo actual, devera ser uma preocupação de
toda a comunidade escolar dado o problema do insucesso nesta disciplina. Todos podem
contribuir para melhoria do desempenho dos alunos em matemática, cabendo à escola reforçar
os mecanismos e os recursos que tem ao seu dispor para alcançar os objectivos propostos.
c) As ciências físico-naturais - tem a apresentado resultados insatisfatórios, quer ao nível das
PASE, quer ao nível dos exames do ensino secundário de física química e de biologia
geologia.
Isto justifica-se claramente continuar a reforçar os mecanismo e a disponibilizar
recursos para dinamização de actividades que contribuam para melhorar o sucesso educativo
nesta área disciplinar.
No domínio-chave da cooperação entre os agentes educativos privilegia-se:
a) O envolvimento activo dos professores na concepção, planeamento e desenvolvimento de
actividades intra e interdepartamentais.
b) A rentabilização da plataforma tecnológica da escola Intranet como meio facilitador e
promotor do dialogo entre os agentes educativos no que diz respeito, essencialmente, à
partilha de matérias pedagógicos e à articulação curricular.
c) A utilização das tecnologias da informação devendo estas assumir um carácter transversal e
contribuir para formação dos alunos.
No domínio-chave do civismo e disciplina, deve-se dar ênfase ao fomento de valores e
actitudes de respeito mútuo, cooperação e civismo. A educação para a cidadania, que deverá
estar presente em todos os ciclos e com um carácter transversal, contribui para a criação da
identidade e desenvolvimento da responsabilidade e respeito na vida cívica dos alunos. A área
curricular não desenvolvimento da formação pessoal e social e da consciência cívica dos
alunos.
Ressalva-se ainda que a promoção na unidade orgânica de um programa de saúde
escolar, coordenado pela equipa de saúde escolar. Neste programa integra-se a Educação
Afectivo sexual que, presente de forma transversal nas diferentes actividades da escola,
contribui para o autoconhecimento e valorização do corpo e dos sentimentos, possibilitando
abordagens a questões prementes no mundo actual.
A educação ambiental que devera estar presente nas diferentes actividades da escola
com carácter transversal, procura a sensibilização dos elementos da comunidade escolar para
consequências de práticas desrespeitadoras do equilíbrio ambiental. Nesta meta destacam-se
as actividades desenvolvidos no âmbito do projecto eco escolas.
Conclusão

Chegamos a conclusão que o plano anual de actividades tem como documento de


referência o projecto educativo das escolas cuja construção, apesar de assentar em princípios e
valores, pretende concretizar as metas e finalidades por ele estabelecidas, fazendo eco dos
pressupostos que lhe estão subjacentes.

Assim, no respeito pela coerência, pretende ser não so um documento do planeamento


e operacionalização do trabalho a desenvolver, mas também o reflexo do dinamismo e da
missão formativa da instituição, através da realização de projectos e actividades que vão de
encontro às necessidades e interesses da comunidade educativa.
Referências Bibliográficas

CABRAL NETO, Antônio e RODRIGUEZ, Jorge. Pontos e contrapontos da política


educacional: uma leitura contextualizada de iniciativas governamentais/ Organizadores:
Antonio Cabral Neto (Et al.). - Brasília: Líber Livro Editora, 2007.

CARVALHO, 2009. CARVALHO, Elma Júlia Gonçalves de. Reestruturação produtiva,


reforma administrativa do Estado e gestão da educação. In: Educação & Sociedade.
Campinas, v. 30, n. 109, p. 1139-1166, set./dez. 2009.

Apostila de Organização e Gestão Escolar ( 2023).

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