Você está na página 1de 16

TIPOS, LOCAL DE APLICAÇÃO E

CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Compreende num estado inconsciente reversível
caracterizado por amnésia (sono, hipnose),
analgesia (ausência de dor) e bloqueio dos
reflexos autônomos.

 Anestesia Geral Inalatória


 Anestesia Geral Endovenosa
 Anestesia Geral Intramuscular
 Anestesia Geral Balanceada
É usada para procedimentos mais
complexos, como transplantes de
órgãos, cirurgias torácicas e cerebrais.

Tem a duração variável.

São raras as complicações,


principalmente em pacientes saudáveis,
dependendo das condições clínicas do
paciente: de 1 em 2 mil sofre parada
respiratória ou cardíaca. Em casos
extremos pode levar à morte.
Produz perda da sensibilidade temporária,
causada pela inibição da condução nervosa.
 Anestesia Tópica
 Anestesia por Infiltração (Aplicada no local, sem
levar em consideração o trajeto do nervo)
 Anestesia por Bloqueio de Campo(Injeção
subcutânea de um anestésico de forma a anestesiar a
região distal à aplicação)
 Anestesia por Bloqueio de Nervo (Injeção dentro ou
ao redor do nervo periférico individual ou plexo de
nervos)
 Anestesia Regional Intravenosa (Bloqueio de Bier)
É usada em procedimentos
superficiais, como retirada de sinais
da pele.

Tem a duração de 1 a 2 horas.

Praticamente não há risco, pode


surgir algumas reações alérgicas
tóxicas e dermatites, devido a
quantidade excessiva do anestésico.
O anestésico é injetado em um tronco de
nervos. No caso de um braço, por
exemplo, o anestésico é injetado na
axila e todo o braço fica anestesiado.
É usada em cirurgias de
membros.

Tem a duração de 3 a 6 horas.

Tem como risco, desde


formigamento por meses até
paralisia parcial do membro.
São as anestesias injetadas na espinha.
É usada para cirurgias de membros
inferiores, cesarianas, cirurgia vaginal
e plástica abdominal.

 O paciente fica com o nível de


consciência variável.

 Tem como risco, desde formigamento


por meses até paralisia parcial do
membro. Em casos extremos, pode
ocorrer parada respiratória.
O anestésico é administrado no espaço
peridural. Neste caso não há
perfuração da dura-máter e nem
perda liquórica.

O bloqueio é produzido nas fibras


sensoriais, espinhais e fibras
nervosas.

Pode levar até 15 minutos para agir.


Tem a duração de até 5 horas
(podendo ser prolongado).
Geralmente administrada ao nível
da coluna lombar, ocorre o bloqueio
dos nervos espinhais do espaço
subaracnóide.
O anestésico é depositado junto ao
líquor, ocorrendo perfuração da
dura-máter.

Tem efeito imediato.


Tem a duração de 2 horas (podendo
ser prolongado).

Pode ocorrer cefaleia


Pós-Punção (o “furinho” persiste por
alguns dias, provocando a perda do líquor
pelo espaço subaracnóide).
 Deve-se focalizar na monitoração e manutenção
dos estados: respiratórios, circulatório,
hidroeletrolítico e neurológico, bem como o
controle da dor e de sua evolução.

 É necessário que a equipe de enfermagem esteja


em constante estado de alerta para atuar de
maneira rápida e eficiente.

 Depois da avaliação inicial, os sinais vitais são


monitorados e o estado físico geral do paciente é
examinado, pelo menos, a cada 15 minutos.
 Dor: Avaliar e quantificar, posicionar
corretamente o paciente no leito e utilizar
coxins, auxiliar mudança de decúbito e
administrar terapia álgica conforme prescrição
médica.

 Complicações Respiratórias (hipóxia, obstrução


de vias aéreas superiores, hipoventilação,
apneia, broncoaspiração): Manter
permeabilização das vias aéreas, instalar
nebulização O2 s/n, monitorar saturação de
oxigênio, estimular respiração profunda, manter
disponível material para entubação e ventilação.
 Complicações Cardiovasculares (hipertensão e
hipotensão arterial, arritmias, choque
hipovolêmico): Manter monitorização do ECG,
frequência cardíaca, verificar pressão arterial,
manter infusões venosas.

 Complicações Urinárias: Observar queixa de


retenção urinária, anotar débitos de drenos e
sondas, fazer balanço hídrico s/n, observar
características de diurese, observar queixa
dolorosa, proceder cateterismo vesical de alívio
s/n.
 Fatores de Estresse: Minimizar fatores de
estresse, garantir sua privacidade, dar apoio
emocional.

 Náuseas e Vômitos: Administrar antiemético


conforme prescrição médica, manter a cabeça
lateralizada e decúbito elevado se possível,
identificar o fator causador (distensão gástrica,
hipotensão, administração de narcóticos).
 Hipotermia: Verificar temperatura, aquecer o
paciente, observar alterações do ECG e
oximetria, administrar soluções endovenosas
aquecidas, trocar roupas molhadas, utilizar
colchão ou manta térmica.

 Hipertermia: Verificar e controlar temperatura,


aplicar compressas frias, infundir líquidos em
temperatura ambiente, administrar antitérmico
conforme prescrição médica.
Camila

Raquel

Você também pode gostar