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II SEMANA DE HISTÓRIA & II CICLO DE DEBATES SOBRE HISTÓRIA DO TRABALHO ISSN 24475939

HISTÓRIA E INTERDISCIPLINARIDADE: PROPOSTAS DIDÁTICAS PARA A


UTILIZAÇÃO DO CEMITÉRIO COMO FONTE PARA O ENSINO DE HISTÓRIA.

Paulo Hipólito

RESUMO

Este trabalho tem a pretensão de sugerir o cemitério como fonte para o ensino de história. Pode
parecer, a princípio, uma atividade um tanto assustadora, mas, na prática, pode proporcionar 173
uma rica experiência de aprendizagem, não só da história, como também de outras disciplinas
da educação básica. Neste artigo procurarei propor temas que podem ser abordados numa aula
de campo no cemitério da cidade. Como ilustração utilizarei o Cemitério São João Batista da
cidade de Guarabira, cemitério oitocentista que nos permite abordar uma grande variedade de
temas em uma temporalidade considerável, uma vez que a história do cemitério pode ser
abordada numa longa duração, pois as mudanças nesse espaço foram lentas ao longo do tempo,
como destacou Ariès (2003). A ideia é que as breves considerações deste trabalho possam
entusiasmar os professores de história a utilizarem, de forma interdisciplinar, o espaço
cemiterial como fonte para o ensino de história na educação básica.

Palavras-chave: Ensino de História, Cemitério, Interdisciplinaridade.


Graduado em Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual da Paraíba – UEPB. Mestre em
História pela UFPB. Professor de História da Rede Municipal de ensino no município de Mari/PB. E-mail:
paulo-hipolito@hotmail.com.
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INTRODUÇÃO:

Quando ensinamos história, principalmente a alunos do ensino fundamental da escola


pública, percebemos o quanto é difícil chamar a atenção deles para o que estamos ensinando.
Suas atenções são fugazes e não estão muito interessados a dedicar parte de seu tempo em algo
que não vejam praticidade, ou que venha lhes surpreender. Geralmente os adolescentes não
estão dispostos a dedicarem a algo que não lhe proporcione diversão ou algum tipo de prazer.
Por isso boa parte dos alunos do fundamental II, ou seja, do 6º ao 9º ano, não tem gosto pela
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história. Para eles, a história é um conhecimento antiquado, sem nenhuma relação com o
presente ou o futuro.
Por outro lado, muitos professores de história abordam o conhecimento histórico de
forma tradicional, ou seja, como uma disciplina pronta e acabada, utilizando principalmente o
método decorativo como prática pedagógica. Como destaca Fenelon (2008, p.35), “a história
que ensinamos está pronta e acabada, cheia de verdades absolutas e de dogmas tradicionais e
rançosos, porque na verdade para a maioria a concepção de História é esta mesma de um
passado morto”.
Nesse contexto, os alunos são levados a decorarem nomes, datas e fatos que são
estranhos para eles, mas são obrigados, pois as provas vão exigir. O problema é que depois da
prova, pouca coisa resta, os alunos esquecem, uma vez que já não lhes servem mais saber o que
um determinado sujeito fez num determinado lugar em uma determinada data.
Levando em consideração esses problemas, cabe a nós, professores de história,
desenvolvermos formas de quebrar com essa visão de história parada no tempo, de uma história
meramente feita por estranhos em épocas distantes. Para isso, nós somos obrigados a
desenvolver práticas didáticas que estimulem os alunos, levando-os a enxergar uma
“praticidade” na história; algo que possam tirar proveito na vida cotidiana. Com isso em mente,
o que proponho aqui é trabalhar a história de forma interdisciplinar, e a partir do lugar de
vivência dos alunos. Isso faz com que não só crie uma ligação particular com a história
ensinada, mas também possa envolver outras disciplinas que eles gostam.
Neste artigo, proponho utilizar o cemitério como espaço pedagógico para o ensino de
história, como uma forma de quebrar com a monotonia de uma aula de história regada
unicamente à leitura do livro didático restringida à sala de aula. Aqui sugiro algumas temáticas
da história que podem ser abordadas numa aula de campo no cemitério, com base nos estudos
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feitos em minha dissertação de mestrado em História1, assim como em uma aula de campo
desenvolvida no ano de 2016, com alunos de 8º e 9º ano de uma escola pública, ligada à rede
municipal de ensino da cidade de Mari2. Tanto os estudos da dissertação quanto à aula de campo
proporcionaram bons resultados, por esse motivo trago neste trabalho algumas considerações.
Cabe destacar que meu objeto de reflexão é o cemitério São João Batista de Guarabira,
o mais antigo da cidade – a cidade possui dois cemitérios –, o qual se destaca por ser um
cemitério oitocentista e conter uma rica cultura material de diferentes épocas e de diversos
grupos sociais. Vale destacar também que no cemitério as pessoas não só depositam seus
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mortos, mas também seus costumes, sua visão de mundo, suas crenças religiosas, suas formas
de ver e lidar com a vida e com a morte.
Este trabalho é composto pelos seguintes tópicos: Abordando noções de tempo, onde
discuto algumas noções de tempo que podem ser trabalhadas no cemitério; Abordando noções
de memória e identidade, momento que discuto os túmulos como “lugares de memória”, e onde
as pessoas preservam a identidade dos seus entes queridos; e, por último, Abordando noções de
patrimônio, onde verso sobre as noções de patrimônio histórico, patrimônio público e
patrimônio privado.

ABORDANDO NOÇÕES DE TEMPO:

Já mencionei antes que o cemitério São João Batista de Guarabira é muito rico em
informações do passado por ser um cemitério que, mesmo sem sabermos sua origem, os túmulos
mais antigos remetem à segunda metade do século XIX. Isso nos permite trafegar de uma
temporalidade à outra apenas trafegando entre os túmulos. No São João Batista,
especificamente, podemos abordar as temporalidades de várias formas: seja relacionando
acontecimentos às personagens ali enterradas; seja montando quadros estatísticos com as datas
de falecimentos; seja analisado as marcas deixadas pelo tempo nos túmulos – o lodo,
rachaduras, esmaecimento de cores –; ou observando mudanças e permanências nas práticas de
enterramento, nas construções tumulares ou em seus adereços.
A configuração do cemitério, tal como são estruturados a maioria dos cemitérios hoje
em dia, remete à Idade Média, quando os túmulos vão lotar as dependências das igrejas e seu

1
Dissertação defendida ao Programa de Pós-Graduação em História da UFPB, no ano de 2015, com o título
“Cemitério São João Batista de Guarabira-Pb: espaço pedagógico para o ensino de história”, sob a orientação
do professor Dr. João Batista Gonçalves Bueno.
2
Aula realizada com a participação das professoras de Geografia e de Matemática, o que proporcionou uma
experiência didática interdisciplinar no Cemitério São João Batista.
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entorno (ARAÚJO, 2008, p.36). Sendo assim, a maioria dos cemitérios tradicionais,
principalmente os construídos em pequenas cidades, são estruturados contendo ao centro uma
capela, praticamente da mesma forma que eram os cemitérios no período medieval.
Se compararmos o cemitério São João Batista com as próprias cidades do medievo
podemos vislumbrar algumas semelhanças. Boa parte dessas cidades eram fortalezas, cercadas
por um muro e ao centro ficava o castelo do senhor feudal. No caso do São João Batista, também
existe os muros, e a capela assumiria a representação do castelo. Pode ser uma comparação tola,
mas pode servir para elucidar o tema “cidades medievais” usando um exemplo concreto vindo
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da realidade dos alunos, ou seja, partindo de algo que eles já conhecem para que a aprendizagem
possa se concretizar melhor. Como salienta Caimi (2007, p.24), essa prática não é “abdicar do
rigor intelectual ou do valor do conhecimento histórico, mas garantir que a apropriação deste
conhecimento ocorra permeada de sentido e significação”.
Abordando as noções de temporalidade, numa proposta interdisciplinar, o professor de
matemática pode trabalhar o conteúdo “medidas de tempo”, ou pode trabalhar “cálculo” com
os alunos numa atividade que possam descobrir o tempo que faz que algumas pessoas
faleceram. O professor de matemática pode utilizar como ponto de partia as datas das lápides
dos túmulos de pessoas que os alunos conheceram ou que ouviram falar, para aproximar-se da
realidade deles.
O professor de ciências, por sua vez, pode trabalhar a questão da deterioração dos
túmulos provocados pela ação da natureza ou as intempéries. Também pode discutir com os
alunos o processo de decomposição da matéria orgânica, explicando o que acontece com os
corpos enterrados com o passar do tempo. Com isso, os alunos sairão com uma noção de tempo
mais vasta, visto que seria abordado não só o tempo cronológico, mas também o tempo histórico
e o tempo natural.

ABORDANDO NOÇÕES DE MEMÓRIA E IDENTIDADE:

Cabe iniciar destacando a íntima relação entre memória e identidade. Nas palavras de
Rossi (2010, p.24): “A memória (...) sem dúvida tem algo a ver não só com o passado, mas
também com a identidade”. Qual o sentido de se adornar os túmulos com fotografias, inscrições,
objetos pessoais, senão para preservar a memória e a identidade do ente querido? Este
questionamento pode ser um ponto de partida para que o professor de história possa iniciar a
explicação acerca dos conceitos de memória e identidade no cemitério.
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Como o foco desse trabalho é o público adolescente do ensino fundamenta II, convém
tentar simplificar o entendimento dos conceitos para que possa haver alguma compreensão.
Então, nas atividades realizadas com os alunos no cemitério, procurei exemplificar a memória
como sinônimo de lembrança, relacionando o termo “memória individual” às lembranças que
temos das pessoas e acontecimentos. Por outro lado, a “memória coletiva” seria as lembranças
em que são compartilhadas por um grupo social.
Para abordar as noções de memória e identidade dentro do cemitério é preciso entender
os túmulos como “lugares de memória”. Para Nora (1993, p.13), “Os lugares de memória
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nascem e vivem do sentimento que não há memória espontânea, que é preciso criar arquivos,
que é preciso manter aniversários, organizar celebrações, pronunciar elogios fúnebres, notariar
atas, porque essas coisas não são naturais”. Com as coisas acontecendo rápidas demais, com a
circulação de informações se disseminando aceleradamente, as pessoas não têm como cultivar
suas memórias, obrigando-as a criarem “lugares de memória” para que, em momentos
oportunos, possam recordar.
Os túmulos são lugares de memória porque ao visita-los podemos lembrar-nos dos entes
queridos, os quais temos saudade. Então, ao tentarmos preservar a memória dos falecidos
estamos também preservando suas identidades, ou seja, o que eles foram e representaram para
nós. Portanto, os adereços que são colocados nos túmulos são os fios da memória que preservam
as imagens dos indivíduos que não mais estão entre nós.
Podemos observar também, que há, muitas das vezes, uma vontade dos sujeitos em
preservar a identidade econômica – ou o status quo – do falecido e dos familiares. É comum
encontrarmos túmulos exuberantes, que nos impressionam a tamanha pompa dedicada a alguém
que já morreu. Curiosamente, boa parte deles se situa no centro do cemitério, sendo que os
túmulos mais nas margens próximos ao muro são mais simples, muitos deles sem nem ter
alvenaria erguida delimitando o local do túmulo. Tal fato se assemelha com a “cidade dos
vivos”, onde é no centro que estão localizadas as moradias mais sofisticadas.
Nesse aspecto, o professor de geografia pode explicar que a ação do capitalismo envolve
também a morte, visto que há um ascendente mercado de produtos e serviços dedicados aos que
já planejam sua morte – venda de lotes de terra no cemitério, planos funerais, venda de
ornamentos mortuários, estátuas, entre outros.
Pode também trabalhar com o espaço urbano, fazendo uma relação entre a “cidade dos
vivos” e a “cidade dos mortos”, inclusive pedindo que os alunos realizem um levantamento dos
mortos enterrados no cemitério que dão nomes de ruas, avenidas, praças e prédios públicos. E,
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para aprofundar esse assunto, o professor pode pedir que pesquisem quem foram essas pessoas,
o que fizeram pela cidade ou como ficaram conhecidas.

ABORDANDO NOÇÕES DE PATRIMÔNIO:

Primeiramente, convém determinar o conceito de patrimônio para melhor explicitar


como podemos aborda-lo numa aula de campo no espaço cemiterial. Segundo Martins (2001),
a palavra patrimônio vem do termo latino pater, que significa pai. Com o passar dos tempos, a
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palavra patrimônio passou a significar tudo o que o pai deixa como herança para seu filho. “Por
extensão, a palavra patrimônio passou a ser usada quando nos referimos a uma determinada
quantidade de bens ou riqueza de uma pessoa, empresa, associação ou toda uma população”
(MARTINS, 2001, p.7).
A princípio, dois tipos de patrimônios podem ser identificados no cemitério São João
Batista – ou em vários outros: o patrimônio público e o patrimônio privado. O cemitério é um
patrimônio público por ser ele administrado pelo governo municipal, o qual faz uso dos nossos
impostos para fazer a manutenção do lugar para que a população seja beneficiada. No entanto,
cada túmulo pertence a uma família em particular, ou seja, são patrimônios privados, pois o
espaço o qual ocupam os túmulos foi adquirido por meio de pagamento à prefeitura para que
os familiares do falecido possam ter o direito à propriedade.
Durante a aula de campo, um dos alunos questionou por que o prefeito da cidade não
fazia algo para restaurar os túmulos do século XIX que vêm sofrendo degradação por conta da
ação do tempo. Foi dito que ele não podia sem antes ter a autorização dos familiares pelo fato
de serem patrimônios privados. Uma possibilidade seria que algum órgão competente os
tombassem como patrimônio histórico3, ação que passaria à união a responsabilidade de
preservá-los. Se fosse o caso de um túmulo ser tombado como patrimônio histórico-cultural,
“aplica-se um tipo de proteção legal que visa a assegurar sua integridade física, podendo
inclusive limitar-se, com essa finalidade, o direito individual à propriedade” (FONSECA, 2009,
p.63).
Trabalhando a interdisciplinaridade com este tema do patrimônio, o professor de
Geografia pode nos auxiliar dando noções de gestão do espaço público ou com o tema
“planejamento urbano”, uma vez que o cemitério não escapa à lógica do pensamento urbanístico

3
Como patrimônio histórico compreende-se o conjunto de bens culturais, “materiais e imateriais herdados pelos
contemporâneos”, reconhecido portador de um valor simbólico para uma sociedade ou nação (PACHECO, 2010,
p.145).
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da cidade, o qual merece especial atenção de onde se fixará o cemitério, numa distância
considerável das áreas residenciais, por uma questão saúde pública.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Minha proposta nesse artigo não foi montar um “manual” que desse suporte a diversas
práticas interdisciplinares utilizando o cemitério da cidade, mas apenas algumas sugestões e
considerações que talvez possam proporcionar novas ideias pedagógicas envolvendo o espaço
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cemiterial, que possa dinamizar as aulas do ensino fundamental II. Com isso também pretendo
chamar a atenção dos professores de diversas áreas do conhecimento para esse rico espaço de
aprendizagem que é o cemitério. Para o conhecimento histórico, sintetiza Bellomo (2008, p.13):
“As sociedades projetam nos cemitérios seus valores, crenças, estruturas socioeconômicas e
ideologias. Deste modo, a análise permite conhecer múltiplos aspectos da comunidade,
constituindo-se em grandes fontes para o conhecimento histórico”.
A proposta de abordar o cemitério como fonte para o ensino de história não constitui
nenhum plano mirabolante, ou que demande grandes burocracias, uma vez que quase todas as
cidades possuem seu cemitério. E este não precisa ser grande, nem possuir túmulos históricos
ou exuberantes. Trabalhar com a memória, a identidade e a noção de tempo independe desses
fatores. Dependendo da distância entre a escola e o cemitério, possa ser que dê para alunos e
professores irem caminhando, o que representa um excelente momento de aprendizagem, pois
se vai conhecendo um pouco a cidade, as construções, as ruas e seus moradores.
Envolver o cemitério nas aulas de história também favorece a quebra de preconceitos
relacionados ao espaço cemiterial. Basta perguntar para os alunos, a princípio, o que significa
o cemitério, para conhecermos um imaginário povoado por medos, assombrações, zumbis, ou
quaisquer outras criaturas sobrenaturais. Mas, como a maioria dos adolescentes gostam de
desafios, acabam topando irem ao cemitério, porque querem provar que são corajosos e capazes.
No entanto, quando descobrem que o cemitério pode conter muitas informações sobre a
sociedade e sua história acabam encarando-o com mais naturalidade e admitindo que, com a
morte, ainda temos muito o que aprender.

REFERÊNCIAS:

ARAÚJO, Thiago Nicolau. Túmulos celebrativos do Rio Grande do Sul: múltiplos olhares
sobre o espaço cemiterial (1889-1930). Porto Alegre: EDIPUC-RS, 2008.
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BELLOMO, Harry Rodrigues (Org.). Cemitérios do Rio Grande do Sul: arte, sociedade,
ideologia. 2 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.

CAIMI, Flávia Eloisa. Porque os alunos (não) aprendem História? Reflexão sobre ensino,
aprendizagem e formação de professores de História. Tempo, v. 11, n. 2, a. 03, p.17-32, jun.
2007.

FENELON, Déa Ribeiro. A formação do profissional de história e a realidade do ensino.


Tempos Históricos, v. 12, p.23-35, 1º semestre, 2008.

FONSECA, Maria Cecília Londres. Para além da pedra e cal: por uma concepção ampla de
patrimônio cultural. In: ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (orgs.). Memória e patrimônio: 180
ensaios contemporâneos. 2 ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009. p.59-79.

MARTINS, Maria Helena Pires. Preservando o patrimônio e construindo a identidade. São


Paulo: Moderna, 2001.

NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, PUC,
São Paulo, n. 10, p.07-28, dez. 1993.

PACHECO, Ricardo de Aguiar. Educação, memória e patrimônio: ações educativas em museu


e o ensino de história. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 30, n. 60, p.143-154, dez.
2010.

ROSSI, Paolo. O passado, a memória, o esquecimento: seis ensaios da história das ideias. Trad.:
Nilson Moulin. São Paulo: Ed. UNESP, 2010.

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