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1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................1
1.1.Objectivos..................................................................................................................................2
1.2 Objectivo Geral..........................................................................................................................2
1.2.1.Objectivos específicos:...........................................................................................................2
1.3. Metodologia..........................................................................................................................2
2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO..............................................................................................3
2.1. Teoria de Orçamento.................................................................................................................3
2.2. CONTA GERAL DO ESTADO................................................................................................5
2.2.1. Conceito.................................................................................................................................5
2.3. Objecto da conta do estado.......................................................................................................5
2.4. Prazos........................................................................................................................................5
2.5. Fiscalização das contas.............................................................................................................6
2.6. Objectivo do Conta Geral do Estado........................................................................................6
2.7. Princípios da Conta Geral do Estado........................................................................................6
2.7.1. Regularidade financeira.........................................................................................................6
2.7.2. Legalidade..............................................................................................................................7
2.7.3. Economicidade......................................................................................................................7
2.7.4. Eficiência...............................................................................................................................7
2.7.5. Eficácia..................................................................................................................................7
2.8. Regras Específicas....................................................................................................................8
2.9. Conteúdo...................................................................................................................................8
2.9.1. Estrutura.................................................................................................................................8
3. Conclusão..................................................................................................................................10
4. Referências Bibliográficas.........................................................................................................11
1.2.1.Objectivos específicos:
Definir os conceitos de orçamento, orçamento do estado, despesas e receitas públicas e
Conta Geral de Estado;
Apresentar os princípios e conteúdo da CGE;
Compreender o processo de fiscalização de contas e estrutura da CGE.
1.3. Metodologia
Lakatos (2001), afirma que a “metodologia é o caminho a seguir para se chegar a verdade”. […].
Segundo Gil (1999), a investigação científica depende de um conjunto de procedimentos
intelectuais e técnicas para que os seus objectivos sejam atingidos. Assim, para elaboração do
presente trabalho, o grupo baseou-se na consulta bibliográfica da matéria sobre o tema, enfoque
foi para a “Lei n. 9/2002, de 12 de Fevereiro”.
Foi nomeadamente na Inglaterra que, após as revoluções liberais do século XVII, que se foi
desenhando a instituição orçamental, que, no entanto, teria uma consagração mais exacta
particularmente no que diz respeito aos aspectos de autorização política, na França (Revolução
Francesa) e nos Estados Unidos.
Com efeito, a partir de 1997 tem se vindo a desenvolver esforços de modernização nas áreas do
orçamento do Estado, imposto indirectos, alfândegas, entre outras, o objectivo de melhorar o
sistema de programação e execução orçamental, harmonizar o sistema dos impostos indirectos e
a pauta aduaneira com os sistemas vigentes nos países da região em que Moçambique se insere e
delinear circuitos de registo na área de contabilidade pública visando torna-los mais eficientes,
eficazes e transparentes.
O Orçamento do Estado - é a autorização política para cobrar receitas e efectuar despesa durante
um certo período, em regra anual, a qual condiciona toda actividade da Administração durante o
ano financeiro, Prof. Dr. Sousa Franco (1980:31)
Despesas Públicas é o conjunto de consumos ou gastos a serem efectuados num Estado durante o
ano económico denomina-se por despesas públicas, Prof. Dr. Sousa Franco (1980:).
Receitas Públicas - São meios económicos obtidos pelo estado e depois usados para a satisfação
das necessidades públicas, Dr. Prof. Ibraimo Ibraimo (2000: 11)
Fiscalização é uma técnica de controlo capaz de permitir o exame dos actos da administração
pública, visando avaliar a execução de políticas públicas pelo produto, actuando sobre os
resultados efectivos dos programas do governo.
2.2.1. Conceito
A conta geral do estado é um documento no qual estão apresentadas as receitas arrecadadas e as
despesas efectuadas nu determinado ano económico, assim com os devedores e credores
existentes no fim do ano, é princípio e regras da contabilidade pública.
Nos termos do n.º 1 do artigo 46 da mesma lei, a Conta Geral do Estado deve ser preparada com
clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira.
Por sua vez, o n.º 3 do mesmo artigo dispõe que “... a Conta Geral do Estado deve ser elaborada
com base nos princípios e regras de contabilidade geralmente aceites”.
2.4. Prazos
A Constituição da República estabelece, na alínea a) do n.º 2 do artigo 230, que compete ao
Tribunal Administrativo emitir o Relatório e o Parecer sobre a Conta Geral do Estado.
De acordo com o n.º 1 do artigo 50 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de
Administração Financeira do Estado (SISTAFE), a Conta Geral do Estado dever ser apresentada
pelo Governo, à Assembleia da República e ao Tribunal Administrativo, até 31 de Maio do ano
seguinte àquele a que a mesma respeite.
O Relatório e o Parecer do Tribunal Administrativo sobre a Conta Geral do Estado devem ser
enviados à Assembleia da República até ao dia 30 de Novembro do ano seguinte àquele a que a
Conta Geral do Estado se refere, de acordo com o disposto no n.º 2 do mesmo artigo.
É no cumprimento destes comandos normativos que o Tribunal Administrativo, em sede do
Plenário, emite o presente Parecer sobre a Conta Geral do Estado relativa ao exercício do ano
económico.
2.7.3. Economicidade
Para verificar se a aquisição de recursos humanos, matérias e financeiras foi adequada em
qualidade e quantidade, no momento oportuno e pelo menor custo.
2.7.4. Eficiência
Para verificar se os foram em ordem a maximiza-los nos resultados e minimiza-los para
determinados resultados
2.7.5. Eficácia
Para verificar o grau de realização dos objectivos visados, segundo relação custo ou benefício
favorável. Deve também ter uma estrutura idêntica a de orçamento do estado, deve para além
dos princípios próprio observar os princípios orçamentais e os seguintes da contabilidade
pública:
Consistência;
Materialidade;
Comparabilidade;
Oportunidade;
Digráfico.
A contabilidade pública tem suas características próprias e o orçamento público a compõe como
um registo da previsão das receitas e fixação das despesas, expressando as políticas
desenvolvidas pela entidade pública, os interesses que nele predominam e os sectores
beneficiados. A Contabilidade pública é um ramo da ciência contabilidade que tem como
objectivo aplicar os conceitos principais e normas contabilísticas nos actos e factos da gestão
orçamental, financeira.
2.9. Conteúdo
Quanto ao conteúdo, e segundo dispõe o artigo 47 da citada lei, a Conta Geral do Estado deve
conter informação completa relativa a:
Fundos de terceiros;
2.9.1. Estrutura
Relativamente à estrutura e segundo estabelece o n.º 1 do artigo 48 da lei supracitada, a Conta
Geral do Estado deve conter os seguintes documentos básicos:
O balanço;
9 Trabalho de Pesquisa sobre “Conta Geral do Estado” – IFAPA-Maputo
Os mapas de Execução Orçamental, comparativos entre as previsões orçamentais e a
receita cobrada e daquelas com a despesa liquidada e paga, segundo a classificação
apresentada no artigo 23 da lei que temos vindo a citar;
A demonstração de resultados;
Um resumo das receitas, despesas e saldos por cada instituição com autonomia
administrativa e financeira (n.º 3 do artigo 48).
Ainda verificou patente que até no 31 Dezembro termina um ano económico, é então necessário
proceder ao enceramento das contas. Após o enceramento das contas, procede-se à síntese de
toda a execução orçamental. A conta geral do estado abrange todos os organismos do Estado,
excepção das instituições autónomas, empresas públicas e autarquias que se regem por legislação
própria.
FRANCO , AL. Sousa, Finanças Públicas e Direito Financeiro, Volume. I, 1980 Ed.
Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa.