Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Doloroso e quente ao toque, o abscesso podem aparecer em qualquer lugar de seu corpo.
Os locais mais comuns são em suas axilas, áreas ao redor do ânus e da vagina, base da
espinha dorsal (abscesso pilonidal), em torno de um dente (abcesso dentário) e na
virilha. A inflamação em torno de um folículo pode levar à formação de um abcesso,
que é chamado de furúnculo.
Os abscessos são causados por uma obstrução das glândulas sebáceas ou glândulas
sudoríparas, inflamação dos folículos pilosos ou pequenas interrupções e perfurações da
pele. Micro-organismo podem infectar essas glândulas, o que provoca uma resposta
inflamatória do organismo, a fim de matar esses germes.
Dentro do abcesso há células mortas, bactérias e outros detritos. Esta área começa a
crescer, criando uma tensão sob a pele e inflamação dos tecidos circundantes.
Fatores de risco
Pessoas com sistema imunológico debilitado podem ter abscessos com mais frequência.
Aqueles com qualquer uma das seguintes condições estão em maior risco de ter
abscessos mais graves, uma vez que o corpo tem uma capacidade diminuída de evitar
infecções:
Corticoterapia crônica
Quimioterapia
Diabetes
Câncer
AIDS
Anemia falciforme
Leucemia
Distúrbios vasculares periféricos
Doença de Crohn
Colite ulcerativa
Queimaduras graves
Trauma grave
Alcoolismo
Abuso de drogas
Outros fatores de risco para abscesso incluem a exposição a ambientes sujos, exposição
a pessoas com certos tipos de infecções de pele, falta de higiene e má circulação.
Sintomas
Sintomas de Abscesso
Na maioria das vezes, um abscesso torna-se uma massa dolorosa, vermelha e quente ao
toque.
Conforme o abscesso progride, ele pode formar uma “ponta” e, em seguida, sofrer uma
ruptura espontânea.
A maioria dos abscessos vai continuar a piorar sem cuidados. A infecção pode se
espalhar para os tecidos sob a pele e até mesmo para a corrente sanguínea.
Se a infecção se espalha para o tecido mais profundo, você pode desenvolver febre e
começam a se sentir mal.
Diagnóstico e Exames
Febre de 39°C ou superior, especialmente se você tiver uma doença crônica ou está
fazendo terapia com esteroides, quimioterapia ou diálise
Seus gânglios linfáticos estão inchados, e não necessariamente aqueles próximos ao
abscesso
Qualquer abscesso facial maior do que 1 cm de diâmetro.
Na consulta médica
Clínico geral
Dermatologista
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa
forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
O médico ou médica irá pedir informações sobre seu histórico médico e irá examinar o
abscesso, bem como as áreas circunvizinhas. Se for perto de seu ânus, será feito um
exame retal. Se um braço ou perna está envolvido, o médico ou médica pode sentir um
gânglio linfático na virilha ou debaixo do braço.
NÃO PARE AGORA... TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE ;)
Tratamento e Cuidados
Tratamento de Abscesso
O médico ou médica pode abrir e drenar o abscesso. A área ao redor do abscesso será
anestesiada com medicação. Dependendo do local e tamanho do abscesso, você pode ser
dado algum tipo de sedativo. A área será coberta com uma solução antisséptica e será
feito um corte para abrir o abscesso e drenar todo o pus e os detritos.
Uma vez que a ferida tenha escorrido, o médico irá inserir alguma bandagem dentro da
cavidade restante para minimizar qualquer sangramento e mantê-lo aberto por um dia ou
dois. Um curativo será colocado sobre a bandagem, e você receberá instruções sobre os
cuidados em casa.
A maioria das pessoas se sente melhor imediatamente após o abscesso ser drenado. Se
você ainda estiver sentindo dor, o médico pode prescrever analgésicos para uso
doméstico nos próximos um ou dois dias.
Avalox
Bacteracin e Bacteracin-F
Bactrim
Bi Profenid
Cetoprofeno
Clindamicina
Clavulin
Levofloxacino
Nebacetin
Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não
interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de
uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Convivendo (prognóstico)
Convivendo/ Prognóstico
Siga atentamente as instruções médicas. Caso o abscesso tenha sido drenado, você pode
retirar o curativo em casa, conforme orientação. Certifique-se de manter todas as
consultas de acompanhamento. Comunique o médico ou médica imediatamente se
houver febre, vermelhidão, inchaço ou aumento da dor.
Prevenção
Prevenção
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/abscesso
Abscesso
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Abcesso
CID-10 L02
MedlinePlus 001353
MeSH D000038
Abcesso (português europeu) ou abscesso (português brasileiro) é um acúmulo de pus que se forma
no interior dos tecidos do corpo.[1] Os sinais e sintomas incluem vermelhidão, dor,
sensação de calor e inchaço.[1] Quando pressionado, o inchaço pode parecer líquido.[1] A
área vermelha muitas vezes prolonga-se para fora do inchaço.[5] Os carbúnculos e
os furúnculossão dois tipos de abcesso que muitas vezes envolvem folículos pilosos.[6]
Os abcessos são geralmente causados por uma infeção bacteriana.[7] Isso ocorre porque
durante o primeiro processo de defesa do organismo, conhecido como imunidade inata, há
o recrutamento majoritário de neutrófilos, os quais são responsáveis por fagocitar e
destruir os antígenos nesta fase da resposta imune. Como resultado dessa atividade dos
neutrófilos tem-se o acúmulo de material purulento que em quantidades relevantes e em
cavidades não naturais forma o que é definido como abcesso. Já se esse acúmulo ocorrer
em cavidades naturais passa a ser definido como empiema. Em muitos casos, numa única
infeção estão envolvidos vários tipos de bactérias.[5] Em muitas regiões do mundo, a
bactéria mais comum é a Staphylococcus aureus resistente à meticilina.[1] Os abcessos
podem também ser causados por parasitas, embora os casos sejam raros e mais comuns
nos países em vias de desenvolvimento.[3] O diagnóstico de um abcesso na pele
geralmente tem por base a aparência e é confirmado com
uma incisão.[1] As ecografias podem ser úteis nos casos em que o diagnóstico não é
claro.[1] Nos abcessos em volta do ânus, a tomografia computorizada permite observar
eventuais infeções mais profundas.[3]
O tratamento mais comum para a maior parte dos abcessos de pele ou dos tecidos moles
consiste numa incisão e drenagem.[4] Em pessoas de outra forma saudáveis, não parece
haver qualquer benefício no uso de antibióticos para este tipo de abcessos.[1][8] Um
pequeno número de evidências sustenta que não é benéfico preencher a cavidade
resultante da drenagem com gaze.[1] Fechar a cavidade imediatamente após a drenagem,
em vez de a deixar aberta, pode acelerar a cicatrização sem aumentar o risco de
recorrência do abcesso.[9] Em muitos casos, apenas remover o pus com uma agulha não é
suficiente.[1] Os abcessos de pele são comuns e têm-se tornado ainda mais comuns em
anos recentes.[1] Entre os fatores de risco estão o consumo de drogas por via intravenosa,
em cuja população a prevalência desta condição é de 65%.[2]
Índice
[esconder]
1Sinais e sintomas
2Causas
3Tratamento
4Prognóstico
5Ver também
6Referências
Abscesso cutâneo
Abscesso perianal
Abscesso peritonsilar
Abscesso pulmonar
Abscesso amebiano
Abscesso Esplênico
Abscesso da Glândula de Bartholin
O que é abscesso?
O abscesso é uma bolsa de tecido inflamado preenchido com pus, resultado de quando
uma infecção, geralmente bacteriana, penetra a pele e o sistema imune do corpo tenta
combatê-la.
Os abscessos não são reabsorvidos, por isso precisam ser drenados para atingir a cura.
Caso as orientações dos profissionais de saúde sejam negligenciadas, a infecção pode
afetar órgãos ou tecidos internos, ocasionando complicações sérias e dificuldade de
tratamento.
O que é abscesso?
Tipos de abscesso
Causas de abscesso
Grupos de risco
Sintomas
Como é feito o diagnóstico do abscesso?
O abscesso tem cura? Qual o tratamento?
Convivendo
Complicações
Como prevenir o abscesso?
Tipos de abscessos
Abscesso abdominal
Abscesso amebiano
Abscesso anorretal
Acumulação de pus no reto e ânus, que pode ser ocasionado através de uma Infecção
Sexualmente Transmissível (IST), uma glândula bloqueada ou uma infecção de uma
fissura anal. O tipo mais comum é o perianal, que se manifesta como uma ferida
inchada perto do ânus.
Abscesso de Bartholin
O abscesso cerebral é uma condição rara, porém fatal. Decorre do acúmulo de pus no
cérebro, causado pela entrada de bactérias após traumas ou fraturas no crânio, cirurgias
ou uma infecção prévia na região.
Lesão cheia de pus nas raízes dos dentes, que causa dor aguda e contínua. O dente
apresenta sensibilidade ao calor, frio e ao contato com alimentos durante a mastigação.
A doença também pode manifestar sintomas adversos, como febre, inchaço nos gânglios
linfáticos do maxilar, pescoço ou do rosto. Com acompanhamento do dentista, o
abscesso deve ser drenado para não espalhar a infecção para outras áreas do organismo.
Abscesso hepático
Abscesso hepático ou do fígado pode ser causado por quadros de infecção abdominal,
no sangue ou das vias biliares.
Abscesso esplênico
Abscesso peritonsilar
Abscesso pilonidal
Abscesso pulmonar
O abscesso pulmonar é causado por infecções nos pulmões, como após um quadro de
pneumonia.
Causas
Em alguns casos, as bactérias estafilococos produzem uma toxina que mata as células
brancas do sangue, o que faz o corpo produzir mais leucócitos para lidar contra a
invasão bacteriana, levando a repetidos quadros de abscessos.
Microorganismos
O abscesso também pode ser causado por outros microorganismos, como fungos ou
infestação de amebas, parasita responsável por abscessos no fígado. A doença atinge os
órgãos internos através da corrente sanguínea ou após penetrar os tecidos sobre a pele.
Substâncias químicas
A doença também pode ser causada por algumas substâncias químicas, como a essência
de terebintina, líquido feito através da destilação de árvores que normalmente é
utilizado em misturas de tintas, vernizes e polidores.
Bacilo de Koch
Qualquer um pode adquirir a doença, mas sua ocorrência é mais frequente em pessoas
com imunidade baixa, como em casos de:
Diabéticos;
Obesos;
Fumantes;
Alcoólatras;
Usuários de drogas;
Indivíduos expostos a higiene precária;
Imunodeficientes;
Pessoas que mantém alimentação rica em gorduras, principalmente carne de porco;
Pacientes com HIV, problemas circulatórios ou síndrome metabólica;
Pacientes em tratamento com corticoterapia ou quimioterapia.
Sintomas
Para que a infecção não se aprofunde nos tecidos abaixo da lesão, deve ser feito um furo
na área afetada a fim de realizar a drenagem. Após o procedimento, o pus pode passar
por uma avaliação laboratorial na intenção de determinar a origem do problema.
Lesões superficiais
Lesões pequenas e superficiais podem ser tratadas facilmente com compressas de água
quente. O contato com o calor auxilia o abscesso a se romper e facilita a saída do
conteúdo do seu interior. As compressas devem ser realizadas de 15 a 20 minutos por
hora.
Lesões graves
A cirurgia é realizada com anestesia local, eficiente contra a dor até mesmo em lesões
bastante inflamadas. Normalmente, o paciente tem a permissão de deixar o hospital no
mesmo dia e se recuperar em casa. Uma pequena cicatriz pode ficar visível no local da
drenagem do abscesso.
Cuidados pós-drenagem
Para o pus continuar drenando, a ferida deve ser mantida aberta com a aplicação de um
dreno no local inflamado. Curativos com creme ou pomadas antibióticas devem cobrir a
ferida até sua completa cicatrização. O dreno, no entanto, será retirado em dois ou três
dias.
Medicamentos para abscesso
Atenção!
Tratamentos caseiros podem ser realizados quando as lesões são pequenas, seguindo o
mesmo princípio dos métodos utilizados no consultório médico: uso de medicamentos
para romper o abscesso e drenar o líquido do seu interior.
Hortaliças
O paciente pode fazer uma compressa no local do abscesso com uma das seguintes
hortaliças:
Com uma das seguintes frutas, o paciente pode fazer uma compressa no local que o
tecido está inflamado:
Alecrim: tomar 4 xícaras de chá de alecrim ao dia. 20g para 1 litro de água.
Alfavaca: tomar 4 xícaras de chá de alfavaca ao dia. 30g para 1 litro de água.
Bardana: aplicar compressas de bardana amassadas, trocando as folhas a cada 30
minutos.
Boldo: tomar 4 xícaras de chá de boldo ao dia. 30g para 1 litro de água.
Jurubeba: aplicar compressas com chá de folhas e raiz de jurubeba, trocando as folhas a
cada 30 minutos. 100g para 1 litro de água. Como outra alternativa, pode-se misturar as
folhas ou raízes de jurubeba com uma xícara de mel e outra de cebola ralada. Ferver a
mistura, colocar num pano limpo e aplicar sob o abscesso durante duas horas.
Calêndula: possui propriedades antissépticas, que podem combater uma futura infecção.
Misturar 250ml de água fervente com folhas de calêndula, deixar por 15 minutos e coar.
Aplicar a compressa na zona afetada.
Outros
Após drenar o abscesso, o paciente deve consumir bastante água para ajudar o
organismo a eliminar resquícios que pode ter restado da infecção. Deve-se, também,
cuidar da alimentação, preferindo alimentos de origem natural, como verduras e frutas.
Evite o consumo de alimentos como manteiga, frituras, ovos, queijos, enlatados e, de
preferência, suspenda carnes de origem suína.
Não se deve espremer o pus do abscesso sem o acompanhamento médico, para evitar
que as bactérias se espalhem para outras áreas da pele. Se o paciente usar lenços ou
toalhas para limpar o pus, deve descartá-los após o uso e lavar bem as mãos.
Complicações
Abscessos devem ser tratados para evitar que aumente sua espessura e se rompa
sozinho. Caso o rompimento ocorra, a ferida irá liberar pus de cor amarelada ou
esverdeada, com a presença do mau-cheiro.
Caso o paciente não se submeta ao tratamento necessário, pode se tornar uma infecção
generalizada. Se não drenar o material infeccioso, o pus pode afetar, através da pele,
órgãos e tecidos internos, dificultando a cura da doença.
Abscesso sem tratamento pode ter resolução espontânea, sendo reabsorvido, o que
formará um cisto ou fístulas — quando o abscesso se abre e cria um trajeto que une um
orifício externo, comumente na pele, ao interior de uma cavidade do corpo, o que gera
entrada e acúmulo de pus. Os abscessos que fazem fístulas para cavidades naturais do
corpo podem dar origem a um empiema ou, se o conteúdo atingir a corrente sanguínea,
causar bacteremia e sepse.
Um abscesso sem tratamento pode causar outras tantas complicações graves, como:
Propagar a infecção para outras regiões potencialmente fatais, como cérebro ou medula
espinhal;
Endocardite, infecção do revestimento interno do coração;
Morte do tecido na área afetada, como gangrena;
Desenvolvimento de novos abscessos;
Osteomielite, infecção óssea aguda.
Como prevenir o abscesso?
Aderir hábitos alimentares mais saudáveis, com o consumo de frutas e verduras cruas
em abundância;
Caso o paciente esteja com excesso de peso é indicado realizar a reeducação alimentar
em paralelo com exercícios físicos;
Evitar fazer o consumo de álcool e outras drogas;
Manter uma boa higiene pessoal, lavando a pele com água e sabão;
Usar toalhas separadas do restante dos familiares;
Cuidar para não ferir a pele ao raspar os pelos das axilas ou pernas.
O abscesso é uma doença que pode ser facilmente tratada, desde que esteja em seus
estágios iniciais e não tenha atingido nenhum órgão interno. Compartilhe esse artigo
com seus amigos e familiares para alertá-los quanto seus sintomas e evitar maiores
complicações.
Referências
http://www.dermatologia.net/cat-doencas-da-pele/abscesso-cutaneo/
http://remediodaterra.com.br/remedios-caseiros-para-abscesso/
http://www.especialista24.com/abscesso/ http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-
doencas/349789/abscesso+o+que+e+quais+sao+as+causas+e+os+sintomas+como+e+o
+tratamento+como+ele+pode+evoluir.htm
http://www.comocurar.net/abscesso/
http://www.fotosantesedepois.com/abscesso/
http://www.nhs.uk/Conditions/Abscess/Pages/Causes.aspx
http://www.nhs.uk/Conditions/Abscess/Pages/Diagnosis.aspx