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O que é Abscesso?

Um abscesso é um acúmulo de pele, de coloração que varia do rosa ao vermelho escuro.


Abcessos são frequentemente fáceis de sentir ao toque. Dentro de um abcesso há pus e
detritos.

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Doloroso e quente ao toque, o abscesso podem aparecer em qualquer lugar de seu corpo.
Os locais mais comuns são em suas axilas, áreas ao redor do ânus e da vagina, base da
espinha dorsal (abscesso pilonidal), em torno de um dente (abcesso dentário) e na
virilha. A inflamação em torno de um folículo pode levar à formação de um abcesso,
que é chamado de furúnculo.

Ao contrário de outras infecções, os antibióticos não costumam curar um abscesso. Em


geral um abscesso deve ser aberto e drenado para que melhore. Às vezes ocorre
drenagem por conta própria, mas geralmente ele deve ser aberto por um médico ou
médica em um procedimento chamado de incisão e drenagem.

Saiba mais: Cuidados essenciais com a pele


Causas

Os abscessos são causados por uma obstrução das glândulas sebáceas ou glândulas
sudoríparas, inflamação dos folículos pilosos ou pequenas interrupções e perfurações da
pele. Micro-organismo podem infectar essas glândulas, o que provoca uma resposta
inflamatória do organismo, a fim de matar esses germes.

Dentro do abcesso há células mortas, bactérias e outros detritos. Esta área começa a
crescer, criando uma tensão sob a pele e inflamação dos tecidos circundantes.

Fatores de risco
Pessoas com sistema imunológico debilitado podem ter abscessos com mais frequência.
Aqueles com qualquer uma das seguintes condições estão em maior risco de ter
abscessos mais graves, uma vez que o corpo tem uma capacidade diminuída de evitar
infecções:

Corticoterapia crônica
Quimioterapia
Diabetes
Câncer
AIDS
Anemia falciforme
Leucemia
Distúrbios vasculares periféricos
Doença de Crohn
Colite ulcerativa
Queimaduras graves
Trauma grave
Alcoolismo
Abuso de drogas
Outros fatores de risco para abscesso incluem a exposição a ambientes sujos, exposição
a pessoas com certos tipos de infecções de pele, falta de higiene e má circulação.

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Últimas perguntas sobre Abscesso

Sintomas

Sintomas de Abscesso
Na maioria das vezes, um abscesso torna-se uma massa dolorosa, vermelha e quente ao
toque.

Conforme o abscesso progride, ele pode formar uma “ponta” e, em seguida, sofrer uma
ruptura espontânea.

A maioria dos abscessos vai continuar a piorar sem cuidados. A infecção pode se
espalhar para os tecidos sob a pele e até mesmo para a corrente sanguínea.

Se a infecção se espalha para o tecido mais profundo, você pode desenvolver febre e
começam a se sentir mal.

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Diagnóstico e Exames

Buscando ajuda médica

Marque uma consulta médica se alguma das seguintes situações ocorrer:

Você tem uma ferida maior do que 1 cm de diâmetro


A ferida continua a aumentar ou se torna mais dolorosa
A ferida está em ou perto de sua área retal ou na virilha
Você tem uma febre de 38,61°C ou superior
Você tem uma raia vermelha saindo de perto do abscesso
Você tem alguma das condições listadas acima.
Procure o departamento de emergência de um hospital se alguma destas condições
ocorrer com um abcesso:

Febre de 39°C ou superior, especialmente se você tiver uma doença crônica ou está
fazendo terapia com esteroides, quimioterapia ou diálise
Seus gânglios linfáticos estão inchados, e não necessariamente aqueles próximos ao
abscesso
Qualquer abscesso facial maior do que 1 cm de diâmetro.
Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar abscesso são:

Clínico geral
Dermatologista
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa
forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram


Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou
suplementos que ele tome com regularidade
Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

Quando os sintomas começaram?


O que, se alguma coisa, parece melhorar o sintoma?
O que, se alguma coisa, parece piorar o sintoma?
Você faz quimioterapia ou tratamento com corticosteroides?
Você fez ou faz diálise?
Você tem outras condições agudas ou crônicas?
Quais medicamentos e suplementos você toma?
Você tem alguma alergia?
Você teve febre?
Diagnóstico de Abscesso

O médico ou médica irá pedir informações sobre seu histórico médico e irá examinar o
abscesso, bem como as áreas circunvizinhas. Se for perto de seu ânus, será feito um
exame retal. Se um braço ou perna está envolvido, o médico ou médica pode sentir um
gânglio linfático na virilha ou debaixo do braço.
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Tratamento e Cuidados

Tratamento de Abscesso

Se o abscesso é pequeno (menos de 1 cm), a aplicação de compressas quentes sobre a


área por cerca de 30 minutos quatro vezes ao dia pode ajudar. Não tente drenar o
abscesso pressionando-o. Isso pode empurrar o material infectado para os tecidos mais
profundos. Não enfiar uma agulha ou outro instrumento pontiagudo no centro do
abscesso, porque você pode ferir um vaso sanguíneo subjacente ou fazer com que a
infecção se espalhe.

O médico ou médica pode abrir e drenar o abscesso. A área ao redor do abscesso será
anestesiada com medicação. Dependendo do local e tamanho do abscesso, você pode ser
dado algum tipo de sedativo. A área será coberta com uma solução antisséptica e será
feito um corte para abrir o abscesso e drenar todo o pus e os detritos.

Uma vez que a ferida tenha escorrido, o médico irá inserir alguma bandagem dentro da
cavidade restante para minimizar qualquer sangramento e mantê-lo aberto por um dia ou
dois. Um curativo será colocado sobre a bandagem, e você receberá instruções sobre os
cuidados em casa.

A maioria das pessoas se sente melhor imediatamente após o abscesso ser drenado. Se
você ainda estiver sentindo dor, o médico pode prescrever analgésicos para uso
doméstico nos próximos um ou dois dias.

Medicamentos para Abscesso

Os medicamentos mais usados para o tratamento de um absesso são:

Avalox
Bacteracin e Bacteracin-F
Bactrim
Bi Profenid
Cetoprofeno
Clindamicina
Clavulin
Levofloxacino
Nebacetin
Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não
interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de
uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

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Convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

Siga atentamente as instruções médicas. Caso o abscesso tenha sido drenado, você pode
retirar o curativo em casa, conforme orientação. Certifique-se de manter todas as
consultas de acompanhamento. Comunique o médico ou médica imediatamente se
houver febre, vermelhidão, inchaço ou aumento da dor.

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Prevenção

Prevenção

Mantenha a higiene pessoal, lavando a pele com água e sabão regularmente


Tome os cuidados necessários ao depilar as axilas ou região pubiana.
Procure ajuda médica para quaisquer feridas, especialmente se:

Você acha que pode haver detritos na ferida


Você tem uma das doenças listadas
Você está fazendo tratamento com esteroides ou quimioterapia.

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/abscesso

Abscesso
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Abcesso

Abcesso com cinco dias. O ponto negro é um folículo pilosoobstruído.

Especialidade cirurgia geral, Infectologia

Sintomas Vermelhidão, dor, inchaço[1]

Início habitual Rápido

Causas Bactéria (às vezes SARM)[1]

Fatores de risco Uso de drogas intravenosas[2]

Método de diagnóstico Ultrassom, Tomografia computadorizada[1][3]

Condições semelhantes Celulite, cisto sebáceo, fasciíte necrosante[3]

Tratamento Remoção cirúrgica[4]


Classificação e recursos externos

CID-10 L02

CID-9 682.9, 324.1

MedlinePlus 001353

MeSH D000038

Leia o aviso médico

Abcesso (português europeu) ou abscesso (português brasileiro) é um acúmulo de pus que se forma
no interior dos tecidos do corpo.[1] Os sinais e sintomas incluem vermelhidão, dor,
sensação de calor e inchaço.[1] Quando pressionado, o inchaço pode parecer líquido.[1] A
área vermelha muitas vezes prolonga-se para fora do inchaço.[5] Os carbúnculos e
os furúnculossão dois tipos de abcesso que muitas vezes envolvem folículos pilosos.[6]
Os abcessos são geralmente causados por uma infeção bacteriana.[7] Isso ocorre porque
durante o primeiro processo de defesa do organismo, conhecido como imunidade inata, há
o recrutamento majoritário de neutrófilos, os quais são responsáveis por fagocitar e
destruir os antígenos nesta fase da resposta imune. Como resultado dessa atividade dos
neutrófilos tem-se o acúmulo de material purulento que em quantidades relevantes e em
cavidades não naturais forma o que é definido como abcesso. Já se esse acúmulo ocorrer
em cavidades naturais passa a ser definido como empiema. Em muitos casos, numa única
infeção estão envolvidos vários tipos de bactérias.[5] Em muitas regiões do mundo, a
bactéria mais comum é a Staphylococcus aureus resistente à meticilina.[1] Os abcessos
podem também ser causados por parasitas, embora os casos sejam raros e mais comuns
nos países em vias de desenvolvimento.[3] O diagnóstico de um abcesso na pele
geralmente tem por base a aparência e é confirmado com
uma incisão.[1] As ecografias podem ser úteis nos casos em que o diagnóstico não é
claro.[1] Nos abcessos em volta do ânus, a tomografia computorizada permite observar
eventuais infeções mais profundas.[3]
O tratamento mais comum para a maior parte dos abcessos de pele ou dos tecidos moles
consiste numa incisão e drenagem.[4] Em pessoas de outra forma saudáveis, não parece
haver qualquer benefício no uso de antibióticos para este tipo de abcessos.[1][8] Um
pequeno número de evidências sustenta que não é benéfico preencher a cavidade
resultante da drenagem com gaze.[1] Fechar a cavidade imediatamente após a drenagem,
em vez de a deixar aberta, pode acelerar a cicatrização sem aumentar o risco de
recorrência do abcesso.[9] Em muitos casos, apenas remover o pus com uma agulha não é
suficiente.[1] Os abcessos de pele são comuns e têm-se tornado ainda mais comuns em
anos recentes.[1] Entre os fatores de risco estão o consumo de drogas por via intravenosa,
em cuja população a prevalência desta condição é de 65%.[2]

Índice
[esconder]

 1Sinais e sintomas
 2Causas
 3Tratamento
 4Prognóstico
 5Ver também
 6Referências

Sinais e sintomas[editar | editar código-fonte]


Os sintomas dependem do órgão ou tecido afetado. No entanto, classicamente temos
como manifestações de todo processo inflamatório a dor, calor, rubor e tumefação locais,
podendo apresentar perda de função. Os abscessos "maduros" têm flutuação à palpação e
a pele que os reveste torna-se mais fina.[10] Têm ocorrência mais comum na pele, mas
podem atingir qualquer tecido. Dificilmente há remissão espontânea, com a reabsorção (se
pequenos) ou fistulização. O abscesso pode ocorrer em qualquer região do corpo afetada
por um agente piogênico (cérebro, ossos, pele, pulmão, músculos). Porém, existem alguns
tipos de maior relevância, seja por sua frequência ou sua gravidade.
Abaixo segue uma lista com alguns dos abscessos descritos pela literatura de saúde:

 Abscesso cutâneo
 Abscesso perianal
 Abscesso peritonsilar
 Abscesso pulmonar
 Abscesso amebiano
 Abscesso Esplênico
 Abscesso da Glândula de Bartholin

Causas[editar | editar código-fonte]


Pode ser causado por vários agentes patogénicos microbiológicos, como
as bactérias piogénicas (incluindo, estreptococos, gonococos, entre outros), ameba, além
de algumas substâncias químicas (como a essência de terebintina).

Tratamento[editar | editar código-fonte]


Um abscesso, se volumoso, deve sofrer intervenção cirúrgica com o objetivo de aliviar os
sintomas e favorecer sua cura. Para drenar um abscesso, o médico deve acessar sua
parede para libertar seu conteúdo. Um abscesso de maiores dimensões, pós a drenagem,
deixa um amplo espaço vazio (espaço morto), e sofrerá cicatrização por segunda intenção.
Costuma ser necessário o uso temporário de drenos artificiais.
O centro necrótico do abscesso não recebe suprimento sanguíneo, está encapsulado e
sob condições químicas adversas (baixo pH). Logo, os antibióticos não costumam ser
muito eficazes para o tratamento primário. Depois de realizada sua drenagem, antibióticos
podem ser administrados para evitar a disseminação do processo infeccioso ou sua
recorrência.
A análise microbiológica do material pode guiar a escolha do antibiótico mais
eficaz,[11] mas esta muito raramente é necessária (apenas para fins de pesquisa, em casos
de maior gravidade ou de falha terapêutica com a adequada drenagem e antibioticoterapia
empírica.[12]

Prognóstico[editar | editar código-fonte]


Um abscesso sem tratamento pode ter resolução espontânea, sendo reabsorvido,
formando fístulas (comunicação) para o meio externo ou formando um cisto. Ao fistulizar
para cavidades naturais do corpo dá origem a um empiema, mas também pode complicar-
se se seu conteúdo atinge a corrente sanguínea, levando a bacteremia e, nos casos mais
graves, sepse.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abscesso
O que é Abscesso, tipos, sintomas, tratamentos e medicamentos
Por Redação Minuto Saudável 30/06/2017 0
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O que é abscesso?

O abscesso é uma bolsa de tecido inflamado preenchido com pus, resultado de quando
uma infecção, geralmente bacteriana, penetra a pele e o sistema imune do corpo tenta
combatê-la.

Doloroso, quente e de coloração vermelha, o abscesso pode ocorrer em qualquer parte


do corpo, tanto na pele, quanto em órgãos ou tecidos debaixo da epiderme. Porém, a
manifestação da doença é mais frequente em áreas de dobra, como as axilas e virilha,
por serem áreas com grande concentração de gânglios linfáticos, responsáveis por
combater os microorganismos invasores que causam a infecção. Também é comum
ocorrer no ânus ou ser decorrente do cisto pilonidal, na base da espinha.

Os abscessos não são reabsorvidos, por isso precisam ser drenados para atingir a cura.
Caso as orientações dos profissionais de saúde sejam negligenciadas, a infecção pode
afetar órgãos ou tecidos internos, ocasionando complicações sérias e dificuldade de
tratamento.

Índice — neste artigo você irá encontrar as seguintes informações:

O que é abscesso?
Tipos de abscesso
Causas de abscesso
Grupos de risco
Sintomas
Como é feito o diagnóstico do abscesso?
O abscesso tem cura? Qual o tratamento?
Convivendo
Complicações
Como prevenir o abscesso?
Tipos de abscessos

Abscessos podem se desenvolver em qualquer lugar do organismo (interno ou externo),


por isso seus tipos variam de acordo com a região afetada pela doença. Entre os mais
conhecidos, estão:

Abscesso abdominal

Podem ser causados por um trauma, cirurgia ou infecção na região abdominal.


Abscessos intra-abdominais, que ocorrem dentro do abdômen, são resultados de uma
ruptura ou infecção de algum órgão interno.

Abscesso amebiano

Ocorrem se os parasitas Entamoeba histolytica se disseminarem para além do trato


gastrointestinal. Podem atingir o fígado e formar abscessos no baço ou cérebro,
complicações raras, mas perigosas.

Abscesso anorretal

Acumulação de pus no reto e ânus, que pode ser ocasionado através de uma Infecção
Sexualmente Transmissível (IST), uma glândula bloqueada ou uma infecção de uma
fissura anal. O tipo mais comum é o perianal, que se manifesta como uma ferida
inchada perto do ânus.

Abscesso de Bartholin

Ocorre quando as glândulas de Bartholin, localizadas nas laterais da abertura da vagina,


estão obstruídas e infectadas. A inflamação de um cisto no local pode ocasionar o
desenvolvimento de um abscesso.
Abscesso cerebral

O abscesso cerebral é uma condição rara, porém fatal. Decorre do acúmulo de pus no
cérebro, causado pela entrada de bactérias após traumas ou fraturas no crânio, cirurgias
ou uma infecção prévia na região.

Abscesso dentário ou periapical

Lesão cheia de pus nas raízes dos dentes, que causa dor aguda e contínua. O dente
apresenta sensibilidade ao calor, frio e ao contato com alimentos durante a mastigação.

A doença também pode manifestar sintomas adversos, como febre, inchaço nos gânglios
linfáticos do maxilar, pescoço ou do rosto. Com acompanhamento do dentista, o
abscesso deve ser drenado para não espalhar a infecção para outras áreas do organismo.

Abscesso hepático

Abscesso hepático ou do fígado pode ser causado por quadros de infecção abdominal,
no sangue ou das vias biliares.

Abscesso esplênico

Abscesso que atinge o baço, com origem relacionada a quadros de bacteremia —


presença de grande número de bactérias no sangue — após infarto esplênico.

Abscesso na medula espinhal

Inflamação na medula espinhal que resulta de uma infecção no interior da coluna


vertebral.
Abscesso na pele

Abscessos são frequentemente encontrados na superfície da pele e afetam,


principalmente, áreas ao redor do ânus e da virilha, axilas e a base da espinha dorsal
(abscesso pilonidal). A inflamação ao redor de um folículo piloso — estrutura capaz de
produzir um pelo — também pode levar à um abscesso chamado de furúnculo.

Abscesso peritonsilar

Casos de amigdalite (infecção das amígdalas) podem desencadear o abscesso


peritonsilar, infecção que atinge a região da cabeça e do pescoço.

Abscesso pilonidal

O cisto pilonidal se desenvolve na região terminal da coluna vertebral, alguns


centímetros acima do ânus, na área que separa as duas nádegas. O acúmulo de materiais,
como fragmentos de pele, glândulas sudoríparas (responsáveis pelo suor) e glândulas
sebáceas (responsáveis por secretar o sebo, para lubrificar a pele), gera um processo
inflamatório que origina o abscesso pilonidal.

Abscesso pulmonar

O abscesso pulmonar é causado por infecções nos pulmões, como após um quadro de
pneumonia.

Causas

Frequentemente, os abscessos são causados por infecções bacterianas a partir dos


seguintes microorganismos: streptococcus, gonococos e, principalmente, estafilococos.
As bactérias invadem o organismo através de portas de entrada na pele, como
perfurações, obstrução das glândulas do suor e das glândulas sebáceas e pela inflamação
dos folículos pilosos.

A doença ocorre quando a infecção penetra a pele e as células de defesa do organismo,


denominadas leucócitos ou células brancas, saem dos vasos sanguíneos para a área
infectada, na intenção de atacar as bactérias invasoras. O processo gera uma bolsa de
tecido inflamado coberta de pus, que é uma mistura de bactérias, células e tecidos
mortos. Ou seja, os abscessos são reações do sistema imunológico do corpo contra
infecções que atingem algum tecido orgânico.

Em alguns casos, as bactérias estafilococos produzem uma toxina que mata as células
brancas do sangue, o que faz o corpo produzir mais leucócitos para lidar contra a
invasão bacteriana, levando a repetidos quadros de abscessos.

Outras causas que podem levar a formação da doença:

Microorganismos

O abscesso também pode ser causado por outros microorganismos, como fungos ou
infestação de amebas, parasita responsável por abscessos no fígado. A doença atinge os
órgãos internos através da corrente sanguínea ou após penetrar os tecidos sobre a pele.

Substâncias químicas

A doença também pode ser causada por algumas substâncias químicas, como a essência
de terebintina, líquido feito através da destilação de árvores que normalmente é
utilizado em misturas de tintas, vernizes e polidores.

Bacilo de Koch

O bacilo de Koch, bactéria responsável pela tuberculose, também é capaz de formar


abscessos.
Grupos de risco

Qualquer um pode adquirir a doença, mas sua ocorrência é mais frequente em pessoas
com imunidade baixa, como em casos de:

Diabéticos;
Obesos;
Fumantes;
Alcoólatras;
Usuários de drogas;
Indivíduos expostos a higiene precária;
Imunodeficientes;
Pessoas que mantém alimentação rica em gorduras, principalmente carne de porco;
Pacientes com HIV, problemas circulatórios ou síndrome metabólica;
Pacientes em tratamento com corticoterapia ou quimioterapia.
Sintomas

Os sintomas de um abscesso podem variar de acordo com a área atingida, porém


mantém as seguintes características independente da região:

Manifestação de um nódulo — uma elevação na pele ou em qualquer tecido,


caracterizado pelo aumento do volume na região;
Dor ao toque;
Inchaço;
Calor;
Rubor;
Edema.
A cor do abscesso varia entre rosa escuro e bastante avermelhado. Em quadros intensos,
o paciente pode enfrentar casos de febre, ínguas, suor, calafrios e mal-estar geral.

Os abscessos podem evoluir durante o tempo que não é realizado os tratamentos


necessários. Caso ocorra alguma das condições abaixo, o paciente deve consultar o
médico com urgência:
Se o nódulo continuar a crescer e se tornar maior do que 1 cm de diâmetro;
Se o abscesso se tornar ainda mais doloroso;
Se a ferida estiver próxima da área retal ou da virilha;
Se demonstrar febre alta;
Se estrias vermelhas surgirem a partir do abscesso.
Uma exceção a grande parte dos sintomas são os abscessos tuberculosos, chamados
“abscessos frios”.

Como é feito o diagnóstico do abscesso?

Abscessos externos podem ser diagnosticados a partir da observação visual de um


dermatologista, pois são facilmente percebidos através da pele. Os internos, no entanto,
dependem do auxílio de exames de imagens para obter o diagnóstico concreto. Nesse
caso, o clínico geral será o responsável pelo primeiro contato com o paciente, que irá
direcionar ao médico especialista de acordo com a região atingida pela doença.

Um dos exames necessários consiste na coleta de uma amostra de pus do abscesso do


paciente. A análise permite a identificação de bactérias específicas que causam a
doença.

Se o paciente apresentar mais de um abscesso na pele, o médico pode requisitar um


exame de urina para medir os níveis de glicose do indivíduo para diagnosticar
corretamente se há presença de diabetes. Diabéticos são propensos a adquirir abscessos
e devem receber tratamento imediato.

Se os quadros de abscessos forem recorrentes, o médico pode requisitar exames


laboratoriais para testar se as bactérias estão produzindo toxinas que atingem as células
brancas do corpo, impedindo a cura.

O abscesso tem cura? Qual o tratamento?


O abscesso desaparece através do esvaziamento do conteúdo infeccioso e lavagem da
cavidade para remover o pus e o tecido morto, sendo raramente reabsorvido. No
entanto, os nódulos jamais devem ser espremidos sem o auxílio de um profissional de
saúde, pois isso pode traumatizar o tecido em volta do abscesso e espalhar a infecção.

Para que a infecção não se aprofunde nos tecidos abaixo da lesão, deve ser feito um furo
na área afetada a fim de realizar a drenagem. Após o procedimento, o pus pode passar
por uma avaliação laboratorial na intenção de determinar a origem do problema.

Lesões superficiais

Lesões pequenas e superficiais podem ser tratadas facilmente com compressas de água
quente. O contato com o calor auxilia o abscesso a se romper e facilita a saída do
conteúdo do seu interior. As compressas devem ser realizadas de 15 a 20 minutos por
hora.

Lesões graves

Lesões graves devem ser tratadas através da drenagem cirúrgica. O procedimento é


realizado por um médico especializado, com o bisturi ou uma agulha grossa para drenar
o material infeccioso. O cirurgião pode usar tomografia computadorizada ou exames de
ultrassom como auxílio para guiar a agulha ao lugar certo.

A cirurgia é realizada com anestesia local, eficiente contra a dor até mesmo em lesões
bastante inflamadas. Normalmente, o paciente tem a permissão de deixar o hospital no
mesmo dia e se recuperar em casa. Uma pequena cicatriz pode ficar visível no local da
drenagem do abscesso.

Cuidados pós-drenagem

Para o pus continuar drenando, a ferida deve ser mantida aberta com a aplicação de um
dreno no local inflamado. Curativos com creme ou pomadas antibióticas devem cobrir a
ferida até sua completa cicatrização. O dreno, no entanto, será retirado em dois ou três
dias.
Medicamentos para abscesso

A drenagem do abscesso traz alívio imediato em relação a dor. Caso persista, os


médicos podem indicar analgésicos ou medicamentos anti-inflamatórios. De acordo
com a bactéria ou parasita causador da doença, pode ser necessário o uso de
antibióticos, antifúngicos ou antiamebianas para auxiliar a eliminar os microorganismos
restantes.

Os medicamentos que podem ser indicados para o tratamento de um abscesso são:

Avalox (cloridrato de moxifloxacino);


Bacteracin e Bacteracin-F (sulfametoxazol + trimetoprima);
Bactrim (sulfametoxazol + trimetoprima);
Bi Profenid;
Cetoprofeno;
Clindamicina;
Clavulin (amoxicilina + clavulanato de potássio);
Levofloxacino;
Nebacetin (sulfato de neomicina + bacitracina).
Se o abscesso não desaparecer após a drenagem, o tratamento irá requerer
medicamentos para curar a doença. Em quadros nos quais órgãos importantes são
atingidos, como fígado ou cérebro, a falta de tratamento pode causar danos nos tecidos e
perda funcional.

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar


um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do
tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas
neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma,
substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer
tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem,
procure orientação médica ou farmacêutica.
Medicamentos caseiros

Tratamentos caseiros podem ser realizados quando as lesões são pequenas, seguindo o
mesmo princípio dos métodos utilizados no consultório médico: uso de medicamentos
para romper o abscesso e drenar o líquido do seu interior.

Os seguintes métodos não possuem eficácia comprovada ou garantia de segurança ao


realizar o procedimento, por isso o paciente deve consultar um profissional de saúde se
o problema persistir.

Hortaliças

O paciente pode fazer uma compressa no local do abscesso com uma das seguintes
hortaliças:

Suco de uma cebola diluída com água;


Cenoura crua e ralada;
Repolho cru amassado;
Tomate cru amassado;
Inhame cru ralado. Substituir a cada hora, durante quatro horas. De preferência, o
paciente deve incluir inhame na alimentação.
Frutas

Com uma das seguintes frutas, o paciente pode fazer uma compressa no local que o
tecido está inflamado:

Polpa da maçã ralada;


Suco de limão e sal;
Chá das folhas do cajueiro;
Nódoa de bananeira.
Plantas
Para aliviar os abscessos, o paciente pode fazer chá ou compressa das seguintes plantas:

Alecrim: tomar 4 xícaras de chá de alecrim ao dia. 20g para 1 litro de água.
Alfavaca: tomar 4 xícaras de chá de alfavaca ao dia. 30g para 1 litro de água.
Bardana: aplicar compressas de bardana amassadas, trocando as folhas a cada 30
minutos.
Boldo: tomar 4 xícaras de chá de boldo ao dia. 30g para 1 litro de água.
Jurubeba: aplicar compressas com chá de folhas e raiz de jurubeba, trocando as folhas a
cada 30 minutos. 100g para 1 litro de água. Como outra alternativa, pode-se misturar as
folhas ou raízes de jurubeba com uma xícara de mel e outra de cebola ralada. Ferver a
mistura, colocar num pano limpo e aplicar sob o abscesso durante duas horas.
Calêndula: possui propriedades antissépticas, que podem combater uma futura infecção.
Misturar 250ml de água fervente com folhas de calêndula, deixar por 15 minutos e coar.
Aplicar a compressa na zona afetada.
Outros

Geoterapia: compressa de argila, preferencialmente a verde. Os componentes da argila


ajudam a reduzir a inflamação e o inchaço, acelerando o processo de cicatrização. A
pasta deve ser feita com duas colheres de argila misturada com água, aplicando sob o
abscesso durante 5 a 10 minutos, 3 vezes ao dia.
Mel de abelhas: realizar a mistura de cataplasma quente de mel com cebola ralada e
farinha de mandioca. Aplicar sobre o abscesso durante 2 horas.
Hidroterapia: durante 20 minutos, lavar o abscesso com água salgada e quente. Lavar
também com a mistura de chá de folhas e raízes de assa-peixe, 100g para 1 litro de
água.
Convivendo

Se realizado corretamente, os abscessos costumam responder bem aos tratamentos. Por


isso, o paciente deve seguir atentamente as instruções e certificar de manter as consultas
de acompanhamento, comunicando o profissional de saúde se houver qualquer piora em
seus sintomas.

Após drenar o abscesso, o paciente deve consumir bastante água para ajudar o
organismo a eliminar resquícios que pode ter restado da infecção. Deve-se, também,
cuidar da alimentação, preferindo alimentos de origem natural, como verduras e frutas.
Evite o consumo de alimentos como manteiga, frituras, ovos, queijos, enlatados e, de
preferência, suspenda carnes de origem suína.

Não se deve espremer o pus do abscesso sem o acompanhamento médico, para evitar
que as bactérias se espalhem para outras áreas da pele. Se o paciente usar lenços ou
toalhas para limpar o pus, deve descartá-los após o uso e lavar bem as mãos.

Os pacientes são aconselhados a esperar a cura do abscesso antes de utilizar


equipamentos e locais compartilhados com o público, como aparelhos de academia,
saunas e piscinas.

Complicações

Abscessos devem ser tratados para evitar que aumente sua espessura e se rompa
sozinho. Caso o rompimento ocorra, a ferida irá liberar pus de cor amarelada ou
esverdeada, com a presença do mau-cheiro.

Caso o paciente não se submeta ao tratamento necessário, pode se tornar uma infecção
generalizada. Se não drenar o material infeccioso, o pus pode afetar, através da pele,
órgãos e tecidos internos, dificultando a cura da doença.

Abscesso sem tratamento pode ter resolução espontânea, sendo reabsorvido, o que
formará um cisto ou fístulas — quando o abscesso se abre e cria um trajeto que une um
orifício externo, comumente na pele, ao interior de uma cavidade do corpo, o que gera
entrada e acúmulo de pus. Os abscessos que fazem fístulas para cavidades naturais do
corpo podem dar origem a um empiema ou, se o conteúdo atingir a corrente sanguínea,
causar bacteremia e sepse.

Um abscesso sem tratamento pode causar outras tantas complicações graves, como:

Propagar a infecção para outras regiões potencialmente fatais, como cérebro ou medula
espinhal;
Endocardite, infecção do revestimento interno do coração;
Morte do tecido na área afetada, como gangrena;
Desenvolvimento de novos abscessos;
Osteomielite, infecção óssea aguda.
Como prevenir o abscesso?

Quadros de abscesso são desencadeados por déficit no sistema imunológico ou pela


alimentação inadequada. As seguintes medidas podem ser tomadas para prevenir
quadros de abscesso:

Aderir hábitos alimentares mais saudáveis, com o consumo de frutas e verduras cruas
em abundância;
Caso o paciente esteja com excesso de peso é indicado realizar a reeducação alimentar
em paralelo com exercícios físicos;
Evitar fazer o consumo de álcool e outras drogas;
Manter uma boa higiene pessoal, lavando a pele com água e sabão;
Usar toalhas separadas do restante dos familiares;
Cuidar para não ferir a pele ao raspar os pelos das axilas ou pernas.
O abscesso é uma doença que pode ser facilmente tratada, desde que esteja em seus
estágios iniciais e não tenha atingido nenhum órgão interno. Compartilhe esse artigo
com seus amigos e familiares para alertá-los quanto seus sintomas e evitar maiores
complicações.

Referências

http://www.dermatologia.net/cat-doencas-da-pele/abscesso-cutaneo/
http://remediodaterra.com.br/remedios-caseiros-para-abscesso/
http://www.especialista24.com/abscesso/ http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-
doencas/349789/abscesso+o+que+e+quais+sao+as+causas+e+os+sintomas+como+e+o
+tratamento+como+ele+pode+evoluir.htm
http://www.comocurar.net/abscesso/
http://www.fotosantesedepois.com/abscesso/
http://www.nhs.uk/Conditions/Abscess/Pages/Causes.aspx
http://www.nhs.uk/Conditions/Abscess/Pages/Diagnosis.aspx

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