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28:43-62, 1984.
RESUMO: O estudo analisa a significação das partículas pronominais entre as quais se incluem os
determinantes, os pronomes substantivos e os advérbios pronominais. Para esta análise se adota o crité-
rio dos traços contrastivos (Chomsky, 2). Os resultados do trabalho mostram que as categorias semânti-
cas dos pronomes flato sensuV se associam, de uma forma ou de outra, às noções de DEFINIDADE e
PESSOA DO DISCURSO.
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I /paletó/ /paleta/
+ N N
+ Comum Comum
+ Contável Contável
- Coletivo
- Animado
+ Vestuário Vestuário
+ De tecido De tecido
III + Sobreposto Sobreposto
+ Lavável Lavável
+ Para homens Para homens
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SIGNIFICAÇÃO SIGNIFICAÇÃO
LEXICAL GRAMATICAL
Termos que às vezes se confunde com o cia simbólica (ou nocional) e mostrativa
de significado é o de referência, que com- (ou indiciai). Certas palavras contêm uma
porta duas acepções principais. Na pri- referência (no primeiro sentido) que evoca
meira, referência diz respeito à relação objetos do mundo real (nomes), suas qua-
que existe entre um signo (palavra) e o ob- lidades (adjetivos) e suas ações ou com-
jeto real que ele representa (referente). portamentos (verbos). Então se diz que
Assim ocorre à palavra automóvel, que estas palavras têm uma referência simbó-
tem um significado ou representação lica ou nocional. Outras palavras apenas
mental ("veículo movido a motor...") e "indicam" funções desses objetos no uni-
um objeto ou referente a que ele corres- verso da comunicação. É o que acontece
ponde no plano real. Já o mesmo não se aos pronomes e advérbios pronominais,
pode dizer de saci, personagem do folclo- que são por isso dotados de uma referên-
re brasileiro. Esta palavra é provida de cia mostrativa: apontam objetos sem
significado, de uma representação mental conceituá-los:
("moleque de uma perna só, com carapu-
ça, sobre o qual se afirma ser responsável (10) (i) Eu sou esperto.
por travessuras, diabruras...") mas não
(ii) Istoé caro.
tem referência, porque não corresponde a
nada no plano real. (iii) Aquiè frio.
O outro sentido de referência a colo-
ca no plano da comunicação. De acordo O normal é cada referente ser expres-
com esta segunda acepção, referência é a so por um signo lingüístico. Assim, na
capacidade que o signo (a palavra) tem de frase abaixo, o referente " G A T O " é evo-
evocar um objeto no universo da comuni- cado pelo nome gato:
cação. Assim a palavra saci, que não tem (11) O gato entrou na sala doente.
referência no plano real, poderá obtê-la
desde que atualizada numa situação de Pode acontecer em outras circunstân-
comunicação qualquer (por exemplo, no cias que o mesmo referente seja evocado
livro de Monteiro Lobato — Caçadas de por dois ou mais signos no contexto (te-
Pedrinho). Também conforme esta segun- nha mais de uma referência). É o fenôme-
da acepção de referência, a palavra no que se denomina CO-REFERÊNCIA,
automóvel só ganha referência se empre- visto na frase ampliada abaixo:
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(12) O gato entrou doente na sala mas 2.1. Campos de significação das palavras
ninguém o socorreu.
As palavras da língua portuguesa se
onde o referente GATO vem expresso distribuem em três campos de significa-
duas vezes (pelo sintagma nominal o gato ção, de acordo com o tipo de referência
e pelo pronome o). que exprimem: simbólico ou nocional, re-
lacional e mostrativo.
Ainda sobre referência cabe um es- O campo simbólico compreende as
clarecimento. Com o intuito de unificar classes de palavras cuja significação diz
os conceitos de significado e referência, respeito ao mundo dos objetos, ao mundo
dada a sua semelhança (representação extra-lingüístico. Isto é, abrange classes
mental do objeto fora do contexto e den- de palavras de significação lexical: nomes
tro do contexto, respectivamente), há au- ou substantivos (que designam "objetos"
tores que chamam ao primeiro referência do mundo bio-social), adjetivos (que ex-
virtual e ao segundo referência atual (Cf. primem propriedades ou qualidades des-
Milner 6, p. 26). ses objetos do mundo bio-social), verbos
Finalmente, para encerrar esta série (que nomeiam ações, comportamentos
de conceitos, devemos recapitular o con- dos objetos do mundo bio-social) e advér-
ceito de semântica gramatical. Sua preo- bios nocionais (exprimem o "modo" co-
cupação básica se volta para a significa- mo os objetos agem: derivam de adjeti-
ção gramatical, apresentada linhas atrás. vos). Em suma, o primeiro campo de sig-
Assim estuda a significação de certas clas- nificação das palavras é constituído de re-
ses de palavras, cuja função precípua é a ferência simbólica ou nocional e se esque-
de situar conceitos sobre os objetos no matiza assim:
universo da comunicação (pronomes, pre-
posições, conjunções). Além disso, procu- (13) Campo simbólico ou nocional
ra fazer a interpretação semântica dos me-
canismos gramaticais (gênero, número, Nomes
modo, tempo) e dos fenômenos sintáticos Adjetivos
(concordância, colocação). Também per- Verbos
tence à sua esfera de interesse a análise Advérbios Nocionais
dos traços semânticos de classe (nível I I
da estrutura do significado, que aparece O campo relacional abarca as classes
em (9). de palavras cuja significação envolve "ca-
tegorias semânticas gerais" da língua (es-
paço, tempo e outras noções), sem víncu-
2. A NATUREZA SEMÂNTICA DOS lo direto com a comunicação, assim como
PRONOMES "relações semântico-sintáticas" e "argu-
mentos". As classes de palavras que o
Levando-se em conta a natureza de constituem são: as preposições (exprimem
sua significação, os pronomes podem categorias semânticas gerais e relações
considerar-se como signos de semântico-sintáticas) e as conjunções (in-
comunicação por excelência. Esse papel troduzem argumentos). Esquematizando
decorre do fato de que as partículas pro- esse campo, teremos:
nominais situam os conceitos materiais do
nome, adjetivo e verbo no universo da co- (14) Campo relacional
municação (numa situação de comunica-
ção). Nos itens subseqüentes desenvolve- Preposições
remos esse importante aspecto ligado à Conjunções
significação dos pronomes.
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co em que ele, signo pronominal, compa- (23) — Seu irmão é muito doente?
rece. Por sintagma pleno se entende um
constituinte complexo da frase que tem — Sim, ele oé (— Ele é isso)
"núcleo nocional" (nome, adjetivo ou onde o pronome demonstrativo anafórico
verbo). Na frase abaixo: o retoma o sintagma adjetivo pleno muito
doente. Esquematizando, ficará:
(21) O cão atacou a moça, mas ninguém a
socorreu.
(24)
a
o pronome pessoal de 3. pessoa a funcio- "qualidade doente"
na como anafórico, porque não indica di-
retamente o referente "moça", mas sim
através do sintagma nominal ou antece-
dente pleno a moça (que tem núcleo nomi-
nal). É a mesma coisa que dizer que o sig- (SINTAGMA ADJETIVO (PRONOME
no pronominal a retoma o sintagma no- PLENO) DEMONSTRATIVO
ANAFÓRICO)
minal pleno a moça e ambos exprimem o
mesmo referente "moça" em certa situa-
ção de discurso. Em outras ocorrências ainda poderá
acontecer que o antecedente pleno seja
Trata-se portanto de uma relação de uma oração (sintagma pleno de núcleo
co-referência, conceito já definido na pri- verbal). É o caso desta frase:
meira parte deste trabalho: consiste no fe-
nômeno semântico em que o mesmo refe- (25) O mundo nos observa, e isso você
rente (a mesma pessoa, o mesmo animal, não pode evitar.
o mesmo objeto do discurso) vem desig-
nado por dois ou mais signos (duas ou em que o pronome demonstrativo isso rei-
mais expressões lingüísticas). tera a oração "o mundo nos observa"
Assim, a anáfora se manifesta como mencionada anteriormente, evitando a
uma relação obrigatória de co-referência. sua repetição pura e simples na posição de
A sua formalização segue como modelo a objeto direto:
configuração proposta para o exemplo (26) O mundo nos observa, e você não po-
(21), em que se toma por base o esquema de evitar que o mundo nos observe.
da dêixis e onde se vê a ramificação deter-
minada pela co-referência:
A frase (25) assume a configuração anafó-
(22) rica seguinte:
"moça" (REFERENTE)
(27)
a moça** "^^^^""""^^^
"o fato 'o mundo nos observar"'
(SINTAGMA (SIGNO
NOMINAL PRONOMINAL
PLENO OU ANAFÓRICO)
ANTECEDENTE
PLENO)
a
pronomes de 3. pessoa (que representam exemplo, ou então o pronome demonstra-
o assunto do discurso) assumem obrigato- tivo, etc). Em caso contrário, empregará
riamente valor anafórico. Quanto aos uma partícula indefinida (o artigo indefi-
pronomes demonstrativos e aos advérbios nido ou o pronome indefinido).
pronominais, têm valor ambíguo: são dêi- A noção de ESPAÇO não significa
ticos ou anafóricos, de acordo com o con- simplesmente qualquer espaço, mas aque-
texto. Mas prevalece para eles a função le vinculado ao discurso, isto é, aos inter-
dêitica. Por outro lado, certos pronomes locutores. Tanto pode referir-se às
(os indefinidos, por exemplo) aparecem posições (relações) de proximidade/dis-
como indiferentes à noção de dêixis ou de tância entre objetos e interlocutores,
anáfora. quanto a pontos ou locais do espaço ocu-
pados pelos interlocutores ou pelos obje-
2.3. Categorias semânticas dos pronomes tos em relação aos interlocutores. No pri-
A decomposição do significado das meiro caso, a noção espacial se especifica
partículas pronominais nos revela catego- como DEMONSTRATIVO e se manifesta
rias ou traços semânticos vinculados ao por meio das partículas pronominais ditas
processo de atualização. Este consiste em demostrativas. No 2.° caso, assume a es-
colocar os conceitos simbólicos ou nocio- pecificação LOCATIVO, que caracteriza
nais (do nome, adjetivo e verbo) sob a os chamados advérbios de lugar.
perspectiva do discurso (de uma situação O TEMPO pronominal (tempo do
concreta de comunicação). discurso) representa uma categoria se-
Essas categorias semânticas prono- mântica que se refere aos "momentos"
minais formam basicamente uma lista pe- em que um fato pode ocorrer, tomando-se
quena, que se poderia ordenar assim: como base o tempo da enunciação ou
tempo do falante (presente ou momento
(28) em que o falante enuncia a frase). Um fa-
TRAÇOS SEMÂNTICOS DAS to pode acontecer durante a enunciação
PARTÍCULAS PRONOMINAIS (presente), antes dela (passado ou pretéri-
(i) P E S S O A to) ou depois dela (futuro). Essas noções
(ii) D E F 1 N I D A D E
lüi) E S P A Ç O
temporais são, via de regra, indicadas pe-
(iv) T E M P O los advérbios de tempo: v.g. agora (pre-
Iv) Q U A N T I F I C A Ç Ã O
(vi) P E S S O A L I D A D E
sente), antes, outrora (passado) e depois
(futuro, posterioridade).
A categoria semântica PESSOA diz O traço semântico temporal também pode
respeito aos "interlocutores do discurso abranger a idéia de "ordem ou sucessão
a
(falante ou 1. pessoa/ouvinte ou 2. pes- a
no tempo" (anterioridade/posteriorida-
soa). Para contraste com eles, também de).
abrange o assunto do discurso" ou o(s) É o que ocorre com o advérbio depois nes-
objeto(s) sobre o(s) qual(is) os interlocu- te exemplo:
a
tores conversam (3. pessoa). Tem função
central, em virtude de condicionar os de- (29) Andei, andei, depoisparei.
mais traços semânticos, como se eviden- A propriedade semântica QUANTI-
ciará a seguir. FICAÇÃO diz respeito à distribuição dos
A característica semântica DEFINI- objetos do discurso em termos conjúnti-
DADE por sua vez implica a "identifica- cos (concepção dos interlocutores). Impli-
ção de objetos do discurso" por parte dos ca as subnoções de "elemento" (artigo in-
interlocutores. Se o falante pressupõe que definido), subconjunto com a idéia de
o ouvinte sabe(rá) identificar o objeto de "um-ou-mais de um" (pronome indefini-
que falam, ele usa(rá) uma partícula pro- do), subconjunto com a idéia de "mais-
nominal definida (o artigo definido, por de-um" (pronome indefinido) e conjunto
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"pessdas"^^ "^nflo^pcJsoas"
Antes de proceder à caracterização
(humanos) (animais) semântica específica das partículas prono-
minais, tentaremos na primeira parte des-
O traço PESSOAL(IDADE) concebe ta seção justificar a sua distribuição em
diferentemente os seres do universo do subgrupos, de acordo com o papel sintag-
discurso. Pressupõe dois grupos em que, mático de cada uma. Ficará evidente, no
de um lado, se têm as pessoas (os seres hu- desenvolvimento do presente item, que a
manos ou aqueles concebidos como tais) incidência das categorias semânticas no
e, de outro, as não-pessoas (animais e coi- significado das partículas pronominais
sas). Obedece ao esquema que se vê adian- variará conforme o subgrupo sintagmáti-
te: co a que cada qual pertença.
tuinte básico da frase. Exemplos de sin- (34) (i) A empregada devolveu o anel
tagmas nominais são os que vêm subli- para a patroa.
nhados abaixo:
(ii) A empregada lhe devolveu o
(32) (i) O vento assobia. anel.
(ii) Você percebe este vento!
(iii) Um vento balança as folhas. O pronome substantivo (pessoal) lhe da
(iv) Hoje deverá soprar algum frase transformada (ii) preenche a casa es-
vento. trutural do sintagma.preposicional übjeto
(v) Que vento agita as cortinas? indireto para a patroa, pertencente à frase
(vi) Seu vento virou furacão. inicial (i).
(vii) Dois ventos bastam por hoje. Por esta terceira ocorrência
(viii) A região cujos ventos refres-
cam fica bem ao sul. (35) (i) — Sua irmã parece muito
orgulhosa.
Do exemplos acima se infere que os i
determinantes abrangem as seguintes clas- (ii) — Minha irmã efetivamente o
ses de palavras da gramática normativa é.
usual: artigo, numeral e pronome adjetivo percebemos que o pronome substantivo
(demonstrativo, possessivo, indefinido, (demonstrativo) o assume na frase trans-
interrogativo e o relativo cujo). Advirta- formada (ii) o "espaço" destinado ao sin-
se que entre os determinantes não figuram tagma adjetivo predicativo muito
os adjetivos, palavras que podem modifi- orgulhosa da frase inicial (i). O mesmo fe-
car o substantivo mas não desprovidas da nômeno se dá no conjunto de frases que
"função atualizadora" típica de um Det segue:
(apenas o especificam semanticamente).
O pronome substantivo é uma (36) (i) Você me denunciou à polícia, e
partícula que ocupa a casa estrutural de eu não lhe perdôo você ter me
sintagmas inteiros, aparecendo sozinho denunciado à policia.
(sem substantivo) e assumindo a função I
sintática por eles exercida. Assim é que o (ii) Você me denunciou à polícia, e
pronome substantivo pode preencher o lu- isso eu não lhe oerdôo.
gar de um sintagma nominal (sujeito, ob- onde o pronome substantivo (demonstra-
jeto direto, predicativo etc), de um sin- tivo) isso, do subconjunto transformado
tagma nominal precedido de preposição (ii), ocupa a posição de objeto direto
ou sintagma preposicional (objeto indire- antes ocupada pela oração substantiva
to, adjunto adverbial etc), de um objetiva direta (sintagma oracional) você
sintagma adjetivo ou de um sintagma ter me denunciado à polícia, que aparece
oracional (oração). Na parelha de frases no subconjunto (i).
que se seguem: Os pronomes substantivos compreen-
de tradicionalmente dois grupos: pessoais
(33) (i) O canário canta bonito. e não-pessoais (demonstrativos, indefini-
dos, interrogativos e relativos).
i a
A 3. subclasse de partículas prono-
(ii) Ele canta bonito. minais — os advérbios pronominais —
o pronome substantivo (pessoal) ele toma corresponde a pronomes substantivos que
o lugar do sintagma nominal sujeito têm por função específica preencher a ca-
(SN| o canário da frase (i), assumindo co- sa estrutural de sintagmas preposicionais
mo este a função de sujeito na frase (ii). com o papel sintático de adjunto adver-
Neste outro exemplo: bial. É o que se infere das frases seguintes:
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SÉRIE DEFINIDA
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0 este esse aquele
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Pessoa
1 II III
(falante) (ouvinte) (assunto)
Função
Sintática
+ Sujeito eu tu
você ele
( + SN,) nós vós
+ O b j . Direto
( + SN ) 2
—
- o
± O b j . Direto me te
se
± SN 2
nos vos
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Além do traço semântico PESSOA, Implicam por essa razão o traço PES-
os pronomes pessoais são providos de SOAL positivo ( + Pessoal). Por outro,
a
duas outras categorias semânticas impor- os pronomes de 3. pessoa tanto se refe-
tantes: DEFINIDADE e PESSOALIDA- rem a humanos, quanto a não-humanos.
DE). Por princípio, como os pronomes Levarão, assim, o traço complexo ± Pes-
pessoais designam os próprios interlocu- soal.
tores (falante/ouvinte) ou os objetos dos Com base em tais ponderações, fare-
quais eles falam (assunto), admite-se que mos, a título de exemplo, as matrizes de
sejam todos dotados do traço definido (is- traços da série pronominal do falante. A
to é, refiram-se a seres identificados). Sob elas acrescentaremos os traços de FUN-
outro ângulo, os pronomes pessoais de ÇÃO SINTÁTICA e NÚMERO, que dão
a a
l . e 2. pessoas envolvem a função de forma acabada ao complexo de traços. A
"interlocutor", papel que só os seres hu- noção de pessoa é indicada por algarismos
manos ou personificados podem assumir. romanos:
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(i)
ISSO aquilo
^ 1l 1
+ Pron
' Pron + Pron
+ Def + Def + Def
+ Dem + Dem + Dem
+ Próx. I + Próx. I I - Próx.
- Pessoal - Pessoal - Pessoal
+ Mase + Mase + Mase
- Plur - Plur - Plur
SÉRIE INDEFINIDA
(ii) algo nada alguém ninguém tudo
~Pron + Pron T Pron -
T"Pron + Pron
- Def - Def - Def - Def - Def
+ Part + Part + Part + Part - Part
- Pessoal + Pessoal + Pssoal + Inter - Pessoal
+ Mase + Neg + Mase - Pessoal + Mase
- Plur + Mase - Plur + Mase - Plur
- Plur - Plur
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(49) aqui aí lá
Os advérbios de tempo trazem uma Assim a categoria TEMPO, para estes ad-
orientação para o discurso, que se mani- vérbios, se especificará no de PROXIMI-
a
festa de modo diferente. Podem indicar o DADE (com a l . pessoa). Se esta for ne-
tempo da falante (da enunciação) ou um gativa, deverá se desdobrar no traço de
momento afastado dele (antes ou depois). ANTERIORIDADE:
(50) agora ontem amanhã
—
"+ Pron + Pron "+ Pron
+ Def + Def • Def
+ Tempo + Tempo + Tempo
+ Próximo - Próximo - Próximo
- Suj + Anterior - Anterior
- OD - Suj - Suj
L- OD ^ OD _
Os advérbios de modo (assim/como) INDEFINIDO para o interrogativo
se individualizam pelo traço MODO, que como!
pode ser DEFINIDO no caso de assim e
(51) assim como?
-
"+ Pron" + Pron
+ Def - Def
+ Modo + Part
+
- Suj Modo
- OD - Suj
_ OD _
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ABSTRACT: This study analizes the meaning of the pronominal particles including the determi-
ners, the pronouns and the pronominal adverbials. The critérium of the contrastive features is used for
this analysis (Chomsky, 2). The results of the work show that semantic categories of the pronouns (lato
sensuy are associated to the notions of DEFINITENESS and PERSONS OF SPEECH, in any way.
KEY- WORDS: Meaning; semantic feature; deixis and anaphora; definite; person of speech.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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