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Introdução
Uma fase de uma substância é uma forma da matéria que é homogênea no que se
refere à composição química e ao estado físico. Em um sistema em que duas ou
mais fases coexistem, sem que espontaneamente haja transferência de massa de
uma fase para outra, disse-se que o sistema está em equilíbrio. O diagrama de fase
de uma substância mostra as regiões de pressão e temperatura em que diversas
fases são termodinamicamente estáveis. As curvas que separam a regiões são
denominadas curvas de equilíbrio, e mostram os valores de pressão e temperatura
nos quais as duas fases coexistem.
Esse relatório a partir da prática que tinha como objetivo estudar o equilíbrio de
fases e construir os diagramas dos sistemas vapor/líquido, liquido/sólido,
líquidos parcialmente miscíveis com dois e três componentes.
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Figura 1 – Curvas de resfriamento
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Pelo o diagrama de fase é possível saber para uma determinada temperatura e
fração molar, qual é a fase da mistura, qual a porção de líquida e qual a porção
sólida do sistema e qual é o ponto eutético, i.e., a proporção em que a temperatura
de fusão da mistura dos dois sólidos é menor.
Uma vez que a fase liquida e gasosa estão em equilíbrio, pode-se dizer que o
potencial químico é o mesmo em todas as fases, ou seja:
ΔHvap = TΔSvap
Considerando que o volume molar do gás é muito maior que o volume molar de
um líquido, e que o comportamento do gás é ideal, tem-se que:
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ΔHvapdT = TVg,mdp
pVg,m = RT
, , e
Líquidos tendem a ser imiscíveis quando as interações entre moléculas iguais são
mais fortes que moléculas diferentes. Quando dois líquidos são miscíveis apenas
em algumas concentrações, e algumas temperaturas, eles são chamados de líquidos
parcialmente miscíveis.
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Figura 3 – Diagrama de fases de um sistema de líquidos.
Pela regra das fases, um sistema com dois componentes, C = 2, a variância é dada
por F = 4 – P. Se a pressão é constante, a variância remanescente é F’ = 3 – P. Para
uma dada temperatura, se o sistema possui duas fases (P = 2) a composição do
sistema é invariante, apesar das quantidades das fases alterarem-se. Para construir
o diagrama de fases, é necessário conhecer a concentração de cada um dos
componentes e a temperatura quando um sistema apresenta uma só fase. Esse
diagrama é mostrado na Fig. 3.
Parte Experimental
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que por sua vez estava conectado a um sistema que permitia saber a pressão do
sistema por uma coluna de mercúrio, e a um kitassato que estava ligado a uma
bomba, sendo possível alterar a pressão do sistema.
Sistema ternário
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Resultados e discussão
90
85
80
Temperatura (ºC)
75
70
65
60
55
50
0 100 200 300 400 500 600 700
Tempo (s)
7
80
Temperatura (ºC)
60
7 21,21% 36 32,5
6 35,90% 43 32,5 50
3 63,65% 63,3
2 79,71% 72 30
Sólido (naftaleno + difenilamina)
1 100,00% 80,9
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
8
-1
1/Temperatura (K )
0,00285 0,00290 0,00295 0,00300 0,00305 0,00310 0,00315
0,2
0,0
-0,2
-0,4
ln (p/p )
0
Y=A+B*X
-0,6
Value Error
-----------------------------------------------
-0,8 A 11,38426 0,59584
B -3964,95902 198,60585
-----------------------------------------------
-1,0
R = -0,99133
ΔvapHm = -bR
O valor encontrado para a entalpia de vaporização é bem próximo do tabelado para o CCl4
(30,0 kJ.mol-1), com a exatidão de 9,89%. A temperatura de vaporização é dada por –b/a e é
348K, valor também bem próximo do tabelado (350K)7.
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Tabela 3 – Temperatura em que uma nova fase aparece em diferentes composições
fenol e água.
Na Figura 7 os pontos há construção da curva com os dados das duas turmas. Pelo
diagrama tem-se que a temperatura crítica de solubilidade é aproximadamente
66°C.
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Sendo a fase rica em água aproximadamente 3,6 vezes mais abundante em massa
que a fase rica em fenol. Levando em conta que a densidade da água e do fenol são
aproximadamente iguais, o valor obtido pela regra da alavanca é comparável com
o valor lido na proveta onde o volume da fase rica em água dividido pelo volume
da fase rica em fenol é 17mL/4,5mL e é igual a 3,8, valor muito próximo ao
estimado pela regra da alavanca.
100
80
Temperatura (ºC)
60
40
20
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Fenol (%m/m)
Regra da alavanca:
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A partir do experimento para calcular a solubilidade da acetona em uma mistura
de acetato de etila e água, foi possível construir a tabela 4 e o ternário (Figura 8).
0,00 1,00
0,25 0,75
)
V/V
Ág
(%
ua
(%
na
0,50
eto
0,50
V/V
Ac
0,75 0,25
1,00 0,00
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
Acetato de etila (% V/V)
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Conclusões
Referências
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