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TRANSITÓRIOS

ELETROMAGNÉTICOS

Aulas Expostas em Sala

Cláudio Ferreira
Dezembro/2012
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Itajubá – 10 a 14/12/2012

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

OBJETIVOS DO CURSO

Fundamentar os conceitos relativos aos


transitórios eletricos que ocorrem no
Sistema Elétrico de Potência, e em
particular, analisar detalhadamente os
transitórios eletromagnéticos através de
simulações digitais nos programas ATP
e ATPDraw

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

TÓPICOS DO CURSO

 Transitórios Elétricos em Sistemas


Elétricos de Potência
- Interpretação física dos transitórios elétricos
- Sobretensões e sobrecorrentes
- Métodos de determinação
- Ferramentas de análise
- Programas de transitórios eletromagnéticos

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

TÓPICOS DO CURSO

 Transitórios Elétricos em Sistemas


Elétricos de Potência
 Introdução ao ATP e ATPDraw
- Programa ATP
- Estrutura, modelos, limitações e abrangência do ATP
- Programa ATPDraw
- Aplicações práticas para ilustrar os programas ATP e ATPDraw
- Dicas e sugestões

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

TÓPICOS DO CURSO

 Transitórios Elétricos em Sistemas


Elétricos de Potência
 Introdução ao ATP e ATPDraw

 Simulação e Análise de Transitórios


Eletromagnéticos em Sistemas Elétricos
de Potência
- Introdução (análise de circuitos, energização de cargas e LTs)
- Energização de transformadores e reatores
- Manobra de bancos de capacitores
- Ajuste de caso base e obtenção de equivalentes
- Complementos

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

OBSERVAÇÕES

 O curso não pretende esgotar todos os


aspectos relacionados aos transitórios
elétricos e eletromagnéticos que
ocorrem no Sistema Elétrico de Potência,
o que seria impossível, mas fornecer ao
participante um roteiro para estudos
nesta área.

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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OBSERVAÇÕES

 O programas ATP e ATPDraw que serão


utilizados nas simulações de transitórios
elétricos e eletromagnéticos no presente
curso são ferramentas muito poderosas
e utilizadas para os mais variados fins
(desde especificação de equipamentos
até reprodução de eventos) , sendo de
aceitação mundial por sua comprovada
eficiência.

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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OBSERVAÇÕES

 Não se pretende também no curso


abordar todas as potencialidades do ATP
e ATPDraw, visto que os mesmos são
muito abrangentes e o conhecimento
total do mesmo requer muitos anos de
dedicação e aplicação.

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OBSERVAÇÕES

 Espera-se que o participante ao sair do


curso, além do conceito teórico
adquirido, tenha uma base prática
mínima para a utilização do ATP e
ATPDraw podendo continuar e
aprofundar os seus conhecimentos
utilizando a documentação própria do
programa e artigos técnicos
disponibilizados na literatura.

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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OBSERVAÇÕES

 Para atingir os objetivos do curso o


mesmo será desenvolvido da seguinte
maneira:
- Apresentação do problema (Instrutor)
- Análise teórica do problema (Instrutor)
- Modelos utilizados na análise (Instrutor)
- Resolução do problema no ATP e ATPDraw (Participantes)
- Discussão dos resultados obtidos (Instrutor e participantes)
- Dicas (Instrutor)

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

TRANSITÓRIOS

ELÉTRICOS EM

SISTEMAS ELÉTRICOS

DE POTÊNCIA

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

As redes elétricas estão sujeitas a diversos


fenômenos transitórios, além da ocorrência
da tensão operativa, envolvendo variações
súbitas de corrente e tensão provocadas
por descargas atmosféricas, faltas no
sistema ou manobra de chaves (disjuntores
e seccionadoras)

ESTUDOS DE TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Várias são as anormalidades que causam estes


fenômenos transitórios e afetam a operação do
Sistema Elétrico de Potência, por exemplo:

 Sobretensão e subtensão
(relacionado ao excesso/falta de reativos, colapso de tensão)
(manobras no sistema, dinâmica e transitória)

 Faltas no sistema (curto-circuito e abertura de fases)


(descargas atmosféricas, abertura de chaves, linhas de transmissão)

Estão  Sobrecargas em equipamentos


relacionadas
(linhas de transmissão, cabos, transformadores)
entre si

 Oscilação de potência
(perda de geração)

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Várias são as anormalidades que causam estes


fenômenos transitórios e afetam a operação do
Sistema Elétrico de Potência, por exemplo:

 Sobrefreqüência e subfreqüência
(excesso/falta de geração, entrada/saída de blocos de carga)

 Rejeição de carga
(sobrefreqüência, sobretensão)

 Existência de elementos não lineares


Estão (magnetização, ferrorressonância, saturação)
relacionadas
(transformadores e reatores)
entre si

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

A transição de um estado de equilíbrio para


outro no sistema elétrico, se faz via de
regra, de uma maneira instantânea, como:

 Estabelecimento (ligação) ou desligamento de uma


carga qualquer (resistiva, indutiva ou capacitiva),
através de manobras de chaves

 Variação brusca da configuração do sistema, por


exemplo, através de uma falta (curto-circuito)

 Descargas atmosféricas

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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A passagem de um estado de equilíbrio do


sistema para outro, não pode, por razões
físicas, acompanhar a imposição de
mudança feita no sistema de uma maneira
instantânea, mas sim através de estados
intermediários

TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS


TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

 Todos os componentes do sistema elétrico possuem:


- Indutância (L)
distribuídas em maior ou
- Capacitância (C)
menor quantidade
- Resistência (R)

 Indutância - L
A indutância é a característica de um circuito elétrico que se faz
presente pela oposição na partida, na parada, ou na variação da
corrente elétrica.

Em outras palavras, é a característica apresentada por um condutor


elétrico em se opor às variações da corrente que o atravessa.

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS


TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

 Todos os componentes do sistema elétrico possuem:


- Indutância (L)
distribuídas em maior ou
- Capacitância (C)
menor quantidade
- Resistência (R)

 Indutância - L
Capacitância - C
A capacitância ou capacidade é a propriedade que os componentes
elétricos têm de armazenar energia elétrica sob a forma de campo
eletrostático, sendo definida como a propriedade de um componente
elétrico em se opor a variação da tensão.

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS


TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

 Todos os componentes do sistema elétrico possuem:


- Indutância (L)
distribuídas em maior ou
- Capacitância (C)
menor quantidade
- Resistência (R)

 Indutância - L
Capacitância - C

Resistência - R
A resistência é a capacidade de um condutor qualquer se opor à
passagem de corrente elétrica pelo mesmo, quando existe uma
diferença de tensão aplicada sobre ele, representa a dificuldade que as
cargas elétricas encontram para se movimentarem através do condutor.

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS


TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

 Todos os componentes do sistema elétrico possuem:


- Indutância (L)
- Capacitância (C) distribuídas em maior ou
- Resistência (R)
menor quantidade

 Indutância - L
Capacitância - C OU SEJA
Resistência - R

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS


TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

 Todos os componentes do sistema elétrico possuem:


- Indutância (L)
- Capacitância (C) distribuídas em maior ou
- Resistência (R)
menor quantidade

 L  armazena energia no campo magnético: WL = 1 L i 2


2
C  armazena energia no campo elétrico: WC = 1 C v 2
2
R  dissipa energia: WR = R i 2

 Em regime permanente, a energia armazenada:


- Circuito DC  constante
- Circuito AC  transferida ciclicamente entre L e C

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS


TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

 Quando ocorre uma variação súbita no sistema, há


geralmente uma redistribuição de energia para
atingir uma nova condição de equilíbrio

 Para ocorrer uma variação da energia armazenada:

Indutância (L) Capacitância (C) Resistência (R)

necessário uma necessário uma necessário uma


variação de variação de variação de tensão
corrente tensão ou corrente

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS


TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

Indutância (L) Capacitância (C)

di (t ) dv (t )
v (t ) = L i (t ) = C
dt dt
variação instantânea de i variação instantânea de v
(tensão infinita) (corrente infinita)

IMPOSSÍVEL DE OCORRER NA PRÁTICA


Então:
corrente no circuito indutivo tensão no circuito capacitivo
energia armazenada no campo magnético energia armazenada no campo elétrico
fluxo magnético

NÃO PODEM VARIAR ABRUPTAMENTE

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS


TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

Resistência (R)

v (t ) = R i (t )

variação instantânea de i variação instantânea de v


(variação instantânea de v) (variação instantânea de i)

PODE OCORRER NA PRÁTICA


Então:

AS VARIAÇÕES DE TENSÃO NO CIRCUITO CAPACITIVO E


AS VARIAÇÕES DE CORRENTE NO CIRCUITO INDUTIVO
RECAEM INSTANTANEAMENTE NA RESISTÊNCIA

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INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS


TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

 Com isso a redistribuição de energia após uma


variação no estado do sistema leva um tempo finito

CONSTANTE DE TEMPO ( τ)
— tempo no qual já ocorreu (1 – 1/e) ~ 63,2% da variação do valor entre a condição inicial e o
novo regime permanente
— para efeitos práticos a resposta do sistema atinge o valor de regime permanente em cinco
constantes de tempo

L 1
RL : τ = − RC : τ = RC − LC : ω =
R LC

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS


TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

 Durante este tempo (ou em qualquer outro tempo):

PROCESSO GOVERNADO PELO PRINCÍPIO DA


CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

Wfornecido = Warmazenado + Wdissipado

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INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS


TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

 Curiosidade:

A indutância, capacitância e resistência, estão presentes em


todos os componentes dos circuitos e redes elétricas e qualquer
componente pode ser duplicado através de uma combinação dos
mesmos. Encontra-se em desenvolvimento , o memristor, que tem
propriedades que não podem ser obtidas por nenhuma
combinação dos três componentes acima, sendo caracterizado
por uma função que descreve a variação do fluxo magnético com
a carga, resultando em uma relação dinâmica entre corrente e
tensão, incluindo uma memória de tensões ou correntes
passadas:

dϕ d v (t )
M (t ) = =
dq d i (t )

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS


TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

ANÁLISE DOS TRANSITÓRIOS


ELÉTRICOS

 Os transitórios elétricos são iniciados quando ocorrem


variações súbitas nas condições do sistema elétrico

 Os transitórios elétricos podem ocorrer devido a uma


variedade de razões

 Os transitórios elétricos podem gerar:

- Sobretensões

- Sobrecorrentes

- Formas de ondas anormais

- Transitórios eletromecânicos

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

ANÁLISE DOS TRANSITÓRIOS


ELÉTRICOS

 A formulação matemática de qualquer problema de


transitórios começa com o estabelecimento de
equações ou equações diferenciais que descrevem o
comportamento do sistema que se pretende analisar

 Para analisar os transitórios elétricos são necessários:


- Conhecimento do transitório para obter seu modelo
- Conhecimento do sistema elétrico
- Bons dados de modo a se obter modelos detalhados

- Desenvolver modelos matemáticos do sistema (RLC)

- Resolver equações diferenciais (série de equações


acopladas com restrições algébricas)

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

ANÁLISE DOS TRANSITÓRIOS


ELÉTRICOS

 Os transitórios elétricos são caracterizados por


oscilações de alta freqüência e, às vezes, também por
grandes valores de tensão ou corrente, ocasionado
pelo efeito de sobreposição de oscilações

 As características físicas dos elementos da rede que


têm efeito decisivo no fenômeno transitório de
interesse devem ser modelados detalhadamente

 Os resultados dos estudos de transitórios elétricos


são importantes para:
- Especificar o valor nominal dos componentes e dos
dispositivos de proteção
- Estudar a coordenação entre ambos

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS TÍPICOS EM


SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

 Descargas Atmosféricas
- Quedas diretas – condutores (falha de blindagem)
- Quedas indiretas – pára-raios e torres (back flashover)
- Sobretensões induzidas

 Manobras na Rede
- Energização e religamento de linhas e cabos
- Energização de transformadores
- Chavemento de capacitores e reatores
- Rejeição de carga
- Ferrorresonância
- Manobras de disjuntores, restrikes , etc

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS TÍPICOS EM


SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

 Reignição
Restabelecimento do arco elétrico em um período de tempo
inferior a ¼ de ciclo após a extinção da corrente

 Reacendimento ou restrike
Restabelecimento do arco elétrico em um período de tempo
superior a ¼ de ciclo após a extinção da corrente

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS TÍPICOS EM


SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

 Faltas
- Faltas simétricas e assimétricas
- Eliminação de faltas
- Faltas terminais e quilométricas
- Oscilações torsionais
- Estabilidade transitória

 GIS (Subestações Isoladas a Gás)


- Manobras de disjuntores
- Faltas
- Transitórios muito rápidos (VFT)
- Coordenação de isolamento

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Característica típica Tensão x Tempo para


isolamentos a Ar e SF6

 Isolamento a Ar  Isolamento a SF6

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

CARACTERIZAÇÃO DOS TRANSITÓRIOS


ELÉTRICOS

DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

FALTAS

CHAVEAMENTOS

RESSONÂNCIA SUBSÍNCRONA

ESTABILIDADE TRANSITÓRIA

ESTABILIDADE DINÂMICA DE LONGO TERMO

CORTE DE CARGA

10-7 10-6 10-5 10-4 10-3 10-2 10 -1 1 10 102 103 104 s

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

CARACTERIZAÇÃO DOS TRANSITÓRIOS


ELÉTRICOS

DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
FALTAS

CHAVEAMENTOS TRANSITÓRIOS
ELETROMECÂNICOS

RESSONÂNCIA SUBSÍNCRONA

ESTABILIDADE TRANSITÓRIA

ESTABILIDADE DINÂMICA DE LONGO TERMO

CORTE DE CARGA

10-7 10-6 10-5 10-4 10-3 10-2 10 -1 1 10 102 103 104 s

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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CARACTERIZAÇÃO DOS TRANSITÓRIOS


ELÉTRICOS

ENERGIZAÇÃO DE TRANSFORMADOR
FERRORRESSONÂNCIA

REJEIÇÃO DE CARGA

ELIMINAÇÃO DE FALTAS

ENERGIZAÇÃO DE LINHAS
FALTAS
TRT - FALTAS TERMINAIS

RELIGAMENTO DE LINHAS

TRT - FALTAS EM LINHAS CURTAS

SURTOS ATMOSFÉRICOS
FALTAS EM SUBESTAÇÕES
DESCARGAS MÚLTIPLAS EM DISJUNTORES

FALTAS E ABERTURA EM GIS

DC 10-1 1 10 102 103 104 105 106 10 7 10 8 Hz

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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CARACTERIZAÇÃO DOS TRANSITÓRIOS


ELÉTRICOS

ENERGIZAÇÃO DE TRANSFORMADOR
FERRORRESSONÂNCIA

REJEIÇÃO DE CARGA

TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
ELIMINAÇÃO DE FALTAS

ENERGIZAÇÃO DE LINHAS
TRANSITÓRIOS FALTAS
TRT - FALTAS TERMINAIS
ELETROMECÂNICOS

RELIGAMENTO DE LINHAS

TRT - FALTAS EM LINHAS CURTAS

SURTOS ATMOSFÉRICOS
FALTAS EM SUBESTAÇÕES
DESCARGAS MÚLTIPLAS EM DISJUNTORES

FALTAS E ABERTURA EM GIS

DC 10-1 1 10 102 103 104 105 106 10 7 10 8 Hz

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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STRESSES NOS EQUIPAMENTOS CAUSADOS


PELOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS

SOBRETENSÕES E/OU SOBRECORRENTES

STRESSES NOS EQUIPAMENTOS

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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SOBRETENSÕES

TENSÕES VARIÁVEIS COM O TEMPO, ENTRE UMA


FASE E A TERRA OU ENTRE FASES, CUJO VALOR
DE CRISTA É SUPERIOR AO VALOR DE CRISTA DA
TENSÃO MÁXIMA DE UM SISTEMA

CARACTERIZADAS POR UMA MAGNITUDE E UM


TEMPO DE DURAÇÃO

SOLICITAM O ISOLAMENTO, PODENDO PROVOCAR


A PERDA DA RIGIDEZ DIELÉTRICA DO ISOLANTE

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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SOBRETENSÕES
CLASSIFICAÇÃO

CATEGORIA
(NORMA IEC 7-1)

 Tensão operativa ou contínua: tensão na freqüência


industrial, tendo um valor rms constante, continuamente
aplicada a qualquer par de terminais do sistema

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

SOBRETENSÕES
CLASSIFICAÇÃO

CATEGORIA
(NORMA IEC 7-1)

 Tensão operativa ou contínua

 Sobretensão temporária: sobretensão na freqüência


industrial com uma duração relativamente longa

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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SOBRETENSÕES
CLASSIFICAÇÃO

CATEGORIA
(NORMA IEC 7-1)

 Tensão operativa ou contínua

 Sobretensão temporária

 Sobretensão transitória: sobretensão de curta duração, de


alguns milissegundos ou menos, oscilatória ou não, e em
geral fortemente amortecida

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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SOBRETENSÕES
CLASSIFICAÇÃO

CATEGORIA
(NORMA IEC 7-1)

 Tensão operativa ou contínua

 Sobretensão temporária

 Sobretensão com frente de onda lenta: sobretensão


transitória, normalmente unidirecional, com tempo de
frente de onda de 20 µs a 5000 µs e tempo de descida
menor que 20 ms

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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SOBRETENSÕES
CLASSIFICAÇÃO

CATEGORIA
(NORMA IEC 7-1)

 Tensão operativa ou contínua

 Sobretensão temporária

 Sobretensão com frente de onda lenta

 Sobretensão com frente de onda rápida: sobretensão


transitória, normalmente unidirecional, com tempo de frente de
onda de 0,1 µs a 20 µs e tempo de descida menor que 300 µs

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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SOBRETENSÕES
CLASSIFICAÇÃO

CATEGORIA
(NORMA IEC 7-1)

 Tensão operativa ou contínua

 Sobretensão temporária

 Sobretensão com frente de onda lenta

 Sobretensão com frente de onda rápida

 Sobretensão com frente de onda muito rápida: sobretensão


transitória, normalmente unidirecional, com tempo de frente de
onda menor que 0,1 µs, duração menor que 3 ms e oscilações
superpostas com freqüência de 30 kHz a 100 MHz

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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SOBRETENSÕES
CLASSIFICAÇÃO

CATEGORIA
(NORMA IEC 7-1)

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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SOBRETENSÕES
CLASSIFICAÇÃO

ORIGEM
LOCALIZAÇÃO

Externas Internas

Originadas fora do Originadas por eventos


sistema considerado dentro do sistema
Exemplo: descargas considerado
atmosféricas Exemplo: curto-circuitos e
manobras de disjuntores

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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SOBRETENSÕES
CLASSIFICAÇÃO

TEMPO DE DURAÇÃO
GRAU DE AMORTECIMENTO

Atmosféricas

Sobretensão devido a uma descarga atmosférica, ou outra causa,


cuja forma de onda seja similar a uma onda de impulso
atmosférico
Duração muito curta, frente de onda muito rápida, tempo de
descida de 100 a 300 µs e amplitude máxima da ordem de 6 pu

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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SOBRETENSÕES
CLASSIFICAÇÃO

TEMPO DE DURAÇÃO
GRAU DE AMORTECIMENTO

Atmosféricas Temporárias
ou Sustentadas

Sobretensão oscilatória, de duração relativamente longa e


fracamente amortecida ou não amortecida
Duração superior a dezenas de ms e amplitude normalmente
inferior a 1,5 pu
Geralmente causadas por manobras, faltas, fenômenos não
lineares, etc

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

SOBRETENSÕES
CLASSIFICAÇÃO

TEMPO DE DURAÇÃO
GRAU DE AMORTECIMENTO

Atmosféricas Temporárias Manobra


ou Sustentadas

Devido à operação de um equipamento de manobra, falta ou


outra causa, cuja forma de onda seja similar à onda de impulso
de manobra
Em geral fortemente amortecida, de curta duração com frente de
onda lenta
Exemplos: energização e religamento de linhas e aplicação e
abertura de faltas

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

SOBRETENSÕES
CLASSIFICAÇÃO

TEMPO DE DURAÇÃO
GRAU DE AMORTECIMENTO

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

SOBRETENSÕES

AGORA É COM VOCÊS MEUS CAROS PARTICIPANTES

MÉTODOS E DISPOSITIVOS MAIS USADOS PARA


CONTROLE DE SOBRETENSÕES

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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SOBRECORRENTES

PODEM CAUSAR STRESSES TÉRMICOS E


MECÂNICOS NOS EQUIPAMENTOS

CLASSIFICAÇÃO PODE SER FEITA DE MANEIRA


ANÁLOGA A FEITA PARA AS SOBRETENSÕES

EXEMPLO TÍPICO SÃO AS CORRENTES DE CURTO-


CIRCUITO CAUSADAS POR FALTAS NO SISTEMA
ELÉTRICO DE POTÊNCIA

GERALMENTE SÃO CORRENTES NA FREQÜÊNCIA INDUSTRIAL


COM OSCILAÇÕES DE ALTA FREQÜÊNCIA

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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SOBRECORRENTES

DE NOVO COM VOCÊS CAROS PARTICIPANTES

MÉTODOS E DISPOSITIVOS MAIS USADOS PARA


CONTROLE DE SOBRECORRENTES

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS


SOBRETENSÕES

 Por medidas do fenômeno em sistemas reais (campo)


- Só podem ser realizados após a implantação do sistema
- Permite aferir modelos para estudos futuros
- Possibilita o desenvolvimento e aprimoramento dos
modelos

 Por análise ou medida em modelos (simulação)


- Simulação analítica
- Em algumas situações não são fáceis de serem
determinadas

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS


SOBRETENSÕES POR SIMULAÇÃO

 Está baseada em uma representação adequada dos


componentes do sistema elétrico de potência

 Os modelos dos componentes são obtidos usando


elementos básicos de circuitos:
- Representam geradores de potência e distúrbios
externos (por exemplo, descargas atmosféricas)
FONTE - Fonte de tensão (Equivalente de Thévenin)
- Fonte de corrente (Equivalente de Norton)
- Modelos de máquinas

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS


SOBRETENSÕES POR SIMULAÇÃO

 Está baseada em uma representação adequada dos


componentes do sistema elétrico de potência

 Os modelos dos componentes são obtidos usando


elementos básicos de circuitos:

ELEMENTOS
PASSIVOS

- da rede conectando ou desconectando componentes


- Podem representar faltas e curto-circuitos
- Podem ser dependentes Modificam a topologia de várias grandezas
(tensão, corrente, tempo, etc)

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS


SOBRETENSÕES POR SIMULAÇÃO

 Está baseada em uma representação adequada dos


componentes do sistema elétrico de potência

 Os modelos dos componentes são obtidos usando


elementos básicos de circuitos:

CHAVES

- Modificam a topologia da rede conectando ou desconectando componentes


- Podem representar faltas e curto-circuitos
- Podem ser dependentes de várias grandezas (tensão, corrente, tempo, etc)

60
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS


SOBRETENSÕES POR SIMULAÇÃO

 Soluções analíticas manuais por sistema


transformadas de Laplace, análise de simples
com
autovalores, etc pequeno
número de
 Soluções analíticas manuais no domínio elementos
do tempo

 Simulações numéricas no domínio do tempo

métodos computacionais

61
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS


SOBRETENSÕES POR MÉTODOS
COMPUTACIONAIS

 Por modelos analógicos - TNA (Analisador Transitório


de Redes)
- Analógico ou digital
- Modelo em escala reduzida, que refletem a resposta
elétrica dos equipamentos reais, embora geralmente
não se pareçam fisicamente
- Rápidos e caros

62
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS


SOBRETENSÕES POR MÉTODOS
COMPUTACIONAIS

 Por modelos analógicos - TNA (Analisador Transitório


de Redes)

 Através de programas digitais


- Elementos do sistema modelados por grupos de equações
que definem as relações entre tensões e correntes
- Computadores digitais convencionais

63
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS


SOBRETENSÕES POR MÉTODOS
COMPUTACIONAIS

 Por modelos analógicos - TNA (Analisador Transitório


de Redes)

 Através de programas digitais

 Simuladores híbridos: técnicas analógicas e digitais


combinadas
- TNA híbrido, modelo em escala com medidas e controles
digitais. Ex: representação de HVDC, FACTS, etc para
testar equipamentos de controle e proteção
- Simulador digital em tempo real baseado em computação
númerica usando múltiplos processadores

64
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DETERMINAÇÃO DAS SOBRETENSÕES


ATRAVÉS DE SIMULAÇÕES EM
COMPUTADORES DIGITAIS

 Simulam os transitórios no domínio do tempo

 Programas digitais para resolução de equações:


MATLAB, Mathematica, Maple, MathCAD, etc

 Programas digitais para resolução de circuitos


elétricos e eletrônicos: SPICE, Saber, Electronics
Workbench, etc

 Simuladores em tempo real de perturbações rápidas:


- RTDS, TEQSIM, Arène, UBC, etc
- Testes de relés, equipamentos de controle, HVDC, etc

65
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DETERMINAÇÃO DAS SOBRETENSÕES


ATRAVÉS DE SIMULAÇÕES EM
COMPUTADORES DIGITAIS

 Com relação aos distúrbios no Sistema Elétrico de


Potência:

- Programas digitais de estabilidade simulam oscilações


eletromecânicas por alguns segundos, minutos ou um
tempo maior
• Equações diferenciais para geradores e turbinas
• Equações fasoriais para a rede
• Exemplos: Anatem, Transdir, Eurostag, etc

66
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DETERMINAÇÃO DAS SOBRETENSÕES


ATRAVÉS DE SIMULAÇÕES EM
COMPUTADORES DIGITAIS

 Com relação aos distúrbios no Sistema Elétrico de


Potência:

- Programas digitais de estabilidade simulam oscilações


eletromecânicas por alguns segundos, minutos ou um
tempo maior

- Programas de transitórios eletromagnéticos simulam


transitórios rápidos de ηs, µs, ms até alguns segundos
• Equações diferenciais ordinárias para elementos
concentrados L e C
• Equações diferenciais parciais para linhas de transmissão
com parâmetros distribuídos

67
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

PROGRAMAS DE TRANSITÓRIOS
ELETROMAGNÉTICOS

 EMTP e suas versões:


- EMTP – BPA : não comercial, gratuito em muitos países
- Microtran – UBC: comercial, University of British
Columbia, Herman Dommel e seu grupo
- DCG/EPRI EMTP ou EMTP96: comercial, distribuído pela
Hydro Quebec, normalmente referido como EMTP
- ATP: gratuito, mas requer licença, W.S.Meyer

 NETOMAC – Siemens: comercial

 Morgat and Arène – Eletricité de France: comercial

 PSCAD & EMTDC – Manitoba HVDC Research Center:


comercial

68
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

PROGRAMAS DE TRANSITÓRIOS
ELETROMAGNÉTICOS

 PSIM – H.Jin: comercial, para simulação de eletrônica


de potência

 SABER: comercial, para simulação de eletrônica de


potência

 SPICE, PSPICE: comercial, ocasionalmente usado para


simulação de eletrônica de potência

69
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS A RESPEITO


DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
CLÁSSICAS:

 Loyal V. Bewley,
TRAVELING WAVES ON TRANSMISSION SYSTEMS,
Wiley, 1933, 1951 – Dover, 1963

 Harold A. Peterson,
TRANSIENTS IN POWER SYSTEMS,
Wiley, 1951 – Dover, 1966

 Reinhold Rüdenberg,
ELECTRICAL SHOCK WAVES IN POWER SYSTEMS,
Harvard, 1968

 Allan Grenwood,
ELECTRICAL TRANSIENTS IN POWER SYSTEMS,
Wiley, 1971, 1991

70
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS A RESPEITO


DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS

 R.Rüdenberg, TRANSIENT PERFORMANCE OF ELECTRICAL POWER


SYSTEMS, The M.I.T. Press, 1950, 1967, 1970

 W.W.Lewis, PROTECTION OF TRANSMISSION SYSTEMS AGAINST


LIGHTNING, John Wiley & Sons , 1950

 S.Hayashi, SURGES ON TRANSMISSION LINES, Denki-Shoin Ltd, 1955

 Westinghouse Electric Corp, ELECTRICAL TRANSMISSION AND


DISTRIBUTION REFERENCE BOOK, 1964

 W.Diesendorf, OVERVOLTAGES ON HIGH VOLTAGE SYSTEMS.


Rensselaer Polytechnic Institute, 1971

 W.Diesendorf, INSULATION CO-ORDINATION IN HIGH-VOLTAGE


ELECTRIC POWER SYSTEMS, Butterworth Group, 1974

71
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS A RESPEITO


DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS

 Electric Power Research Institute, TRANSMISSION LINE REFERENCE


BOOK 345 KV AND ABOVE, 1975

 J.P. Bickford, N. Mullineux e J.R.Reed, COMPUTATION OF POWER –


SYSTEM TRANSIENTS, Peter Peregrinus Ltd, 1976

 S.R. Naidu, TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS EM SISTEMAS DE


POTÊNCIA, Eletrobras/UFPb, 1983

 Furnas, TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS e COORDENAÇÃO de


ISOLAMENTO, aplicação em sistemas de potência de alta tensão,
UFF, 1987

 Pritindra Chowdhuri, ELECTROMAGNETIC TRANSIENTS IN POWER


SYSTEMS, RSP/Wiley, 1996

 Neville Watson e Jos Arrillaga, POWER SYSTEMS ELECTROMAGNETIC


TRANSIENT SIMULATION, IEE, 2003

72
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS A RESPEITO


DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS

 Lou van der Sluis, TRANSIENTS IN POWER SYSTEMS, Wiley, 2001

 Luiz Cera Zanetta Júnior, TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS EM


SISTEMAS DE POTÊNCIA, Edusp, 2003

 Antônio E.A. de Araújo e Washington L.A. Neves, CÁLCULO DE


TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS EM SISTEMAS DE POTÊNCIA,
Editora UFMG, 2005

 A.L. Shenkman, Transients Analysys of Electric Power Circuits


Handbook, Springer, 2005

 Juan A. Martinez-Velasco, POWER SYSTEM TRANSIENTS –


Parameter Determination, CRC Press, 2009

 Outros  EMTP, ATP, etc

73
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

INTRODUÇÃO AO

ATP
(ALTERNATIVE TRANSIENT PROGRAM)

E ATPDraw

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ATP
Alternative Transients Program

Programa digital para simular transitórios


eletromagnéticos, eletromecânicos e de
sistemas de controle em Sistemas
Elétricos de Potência polifásicos

75
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

HISTÓRICO
 O EMTP (Electromagnetic Transients
Program), da Bonneville Power
Administration (BPA), foi desenvolvido por
Hermann W. Dommel na década de 60,
com base no trabalho de Frey e Althammer
(Brown Boveri, Suiça), em Munique,
Alemanha
 Entre 1964 e 1973 Dommel trabalhou na BPA no
desenvolvimento de vários modelos

 O artigo: “Digital Computer Solution of Eletromagnetic


Transients in Single- and Multiphase Networks”, IEEE
Transactions on Power Apparatus and Systems, PAS-88,
april 1969, pág. 388-399, descreve a metodologia básica
do programa EMTP

76
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

HISTÓRICO

 A partir de 1973 Dommel foi para a Universidade de


British Columbia (UBC) e W.Scott Meyer assumiu a
coordenação do EMTP no BPA

 Em 1984, o Electric Power Research Institute


(EPRI) decidiu investir no programa EMTP e foi
criado o grupo de desenvolvimento do EMTP
(Development Coordination Group - DCG), com a
participação de várias empresas, com a finalidade
de melhorar os modelos existentes, criar novos
modelos e melhorar a documentação existente

 O DCG depois de 2 anos de atividade lançou a


versão M39 e decidiu converte-la em propriedade
exclusiva de seus componentes, passando então a
comercializa-la

77
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

HISTÓRICO

 Nesta época, Scott Meyer e Tsu-huei Liu não


aprovaram a comercialização do programa EMTP
proposto pelo DCG e EPRI se afastando do grupo

 Três anos depois, Scott Meyer lançou uma versão


para microcomputadores e computadores de grande
porte, baseada na versão M39
(pelas leis norte-americanas o EMTP havia se
convertido em objeto de utilidade pública, o que
possibilitou tal fato)

78
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

HISTÓRICO

 Esta nova versão do EMTP foi enviada para a


Bélgica, onde foi instalado o Leuven EMTP Center
(LEC) na KUL (Katholieke Universteit Leuven),
que assumiu o papel de distribuidor mundial do
programa

 Esta versão foi denominada ATP (Alternative


Transients Program)

 O LEC centralizou a distribuição do programa a nível


mundial até o final de 1992 quando, então, a BPA e
Scott Meyer decidiram novamente exercer a
coordenação do programa

Fonte: Curso básico sobre a utilização do ATP


Jorge Amon Filho – Marco Polo Pereira
site www.emtp.org

79
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

O PROGRAMA ATP

BASEADO NA APLICAÇÃO DA REGRA


TRAPEZOIDAL PARA CONVERTER
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE UMA REDE
ELÉTRICA EM EQUAÇÕES ALGÉBRICAS

CARACTERÍSTICAS
SIMPLICIDADE ROBUSTEZ
O circuito é reduzido em O método trapezoidal é
fontes de corrente e numericamente estável
resistências, para o qual além de ser uma rotina
a matriz Y é facilmente de integração robusta
construída

80
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

O PROGRAMA ATP

 O ATP permite a simulação de transitórios


eletromagnéticos em redes polifásicas, com
configurações arbitrárias

 Como programa digital, não permite obter uma


solução contínua no tempo, por isso são calculados
valores a intervalos de tempo discretos

 O programa permite a representação de não-


linearidades, elementos com parâmetros
concentrados, elementos com parâmetros
distribuídos, chaves, transformadores, reatores, etc

 A documentação do ATP consiste basicamente de um


manual (ATP Rule-Book) e um livro (ATP Theory
Book), onde estão todas as informações sobre os
modelos disponíveis

81
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

O PROGRAMA ATP

 O ATP permite a simulação de transitórios


eletromecânicos e de sistemas dc

 Variáveis de controle são disponíveis se os mesmos


são modelados

 Existem várias rotinas de suporte para gerar modelos


de componentes do sistema elétrico

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

RESULTADOS OBTIDOS COM O ATP

 A resposta da rede elétrica no tempo é disponível


para tensões de barras e de ramos, e para correntes
de ramos, através de uma tabela de valores ou de
gráficos (em arquivo)

 Os estudos estatísticos de transitórios têm os


resultados apresentados sob a forma de distribuições,
sendo fornecidos os valores médios e desvios padrão
e histogramas das grandezas especificadas

 Pode-se obter a solução em regime permanente,


sendo impressos todas as tensões de barras, fluxos
de potência e correntes nos ramos da rede em estudo

 Pode-se obter os valores de potência e energia em


determinados elementos da rede

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ESTRUTURA GERAL DO ATP

ARQUIVO DE GERAIS: PASSO DE


INTEGRAÇÃO, TEMPO DE
ENTRADA
 Obrigatórios SIMULAÇÃO, ETC
DADOS DE RAMOS,
FONTES, CHAVES, ETC
“INSTRUÇÕES”
INSTRUÇÃO EM BRANCO

OU
RESULTADOS: CORRENTE,
 Opcionais POTÊNCIA, ETC
CONJUNTO DE COMENTÁRIOS
“INSTRUÇÕES”
 Complementares DEPENDENTE DAS
ANTERIORES

 Resultados impressos: xxx.LIS


ARQUIVOS DE
SAÍDA  Visualização gráfica: xxx.PL4

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ESTRUTURA GERAL DO ATP


SIMULAÇÃO LINE CONSTANTS

CABLE CONSTANTS

SOLUÇÃO NO DOMÍNIO DO SEMLYEN SETUP


TEMPO E DA FREQÜÊNCIA
JMARTI SETUP

CABLE PARAMETERS

NODA SETUP

REPRESENTAÇÃO
ARMAFIT
ELÉTRICA DA REDE
BCTRAN

XFORMER

SATURA
Transient Linguagem de ROTINAS
Analysis of programação HYSDAT
Control
DE APOIO
Systems
ZNO FITTER
TACS MODELS
DATA BASE MODULE

85
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

MODELOS DISPONÍVEIS NO ATP

 Elementos Concentrados
- Resistências, indutâncias e capacitâncias sem acoplamento entre fases
- Podem ser conectados em qualquer disposição formando componentes de filtros,
bancos de capacitores, reatores de linha, equivalentes de rede, etc

 Elementos R-L Acoplados


- Elementos R-L com acoplamento entre fases, para qualquer número de fases
- Aplicação em equivalentes de rede, sendo inclusive possível a sua utilização
diretamente em parâmetros de sequência zero e positiva

 PI - Equivalentes Polifásicos
- Elemento do tipo PI - equivalente com acoplamento entre fases, para qualquer
número de fases
- Finalidade principal está na representação de linhas de transmissão onde este
tipo de modelagem é aceitável

86
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

MODELOS DISPONÍVEIS NO ATP

 Transformadores
- Transformadores monofásicos com vários enrolamentos
- São representadas as impedâncias de dispersão de cada enrolamento, o ramo
magnetizante com saturação e perdas no núcleo e a relação de transformação
entre enrolamentos
- Transformadores monofásicos podem ser conectados de forma a constituir um
transformador trifásico, inclusive respeitando-se as ligações de cada enrolamento
- Outros modelos: elementos acoplados, matriz de impedâncias

 Linhas de Transmissão
- Cadeia de PI's ou por parâmetros distribuídos, opção esta que pode ser
desdobrada em várias alternativas
- Representação por parâmetros distribuídos pode ser efetuada com ou sem
variação dos parâmetros com a frequência
- Modelos mais recentes: modelos JMARTI, SEMLYEN e NODA

87
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

MODELOS DISPONÍVEIS NO ATP

 Elementos não-lineares
- Resistência e indutâncias não-lineares, sendo disponíveis diversas alternativas
para esta finalidade
- Resistências são representadas através de pontos no plano tensão-corrente (V , i)
e as indutâncias por pontos no plano fluxo-corrente (Φ , i), havendo possibilidade
de se representarem resistências variáveis em função do tempo
- Resistências não-lineares podem ser utilizadas para representar pára-raios de
uma maneira simplificada
- Resistências não-lineares em função do tempo ( R , t ) tem aplicação restrita

 Chaves
- Variedade muito grande de modelos de chaves
- Representadas chaves de tempo controlado, chaves estatísticas, chaves
sistemáticas, chaves controladas por tensão ou por sinais, bem como chaves de
medição
- Podem ser utilizadas combinações das chaves descritas acima de diversas formas
de modo a atender às necessidades do estudo

88
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

MODELOS DISPONÍVEIS NO ATP

 Fontes
- Fontes de excitação, em tensão ou corrente, as quais são definidas analiticamente
- Possível a simulação de fontes de excitação com várias formas de onda
- Possível a utilização de fontes do tipo exponencial dupla e de máquinas girantes,
sejam elas máquinas síncronas, máquinas de indução ou máquinas de corrente
contínua
- Modelagem de máquinas girantes compreende a parte elétrica e a parte mecânica

 Pára-raios
- Elementos do tipo resistor não-linear: pára-raios do tipo convencional (pára-raios
com "gap") e do tipo ZnO (somente resistor não-linear)
- Outro modelo para pára-raios de ZnO: ajustes da característica através de
equações exponenciais com dois segmentos, um para uma faixa de correntes
inferior e outro para uma faixa de correntes superior

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ROTINAS AUXILIARES DO ATP

 XFORMER
- Rotina para a obtenção de uma representação linear de transformadores
monofásicos, bifásicos e trifásicos por meio de ramos RL acoplados

 BCTRAN
- Rotina para a obtenção dos parâmetros R e L, sob a forma matricial, para a
representação de transformadores monofásicos e trifásicos utilizando dados de
testes a vazio e de curto-circuito nos transformadores

 SATURATION
- Rotina para a obtenção da curva de saturação Φ x i a partir da característica v x i
ou L x i de elementos saturáveis

 HYSTERESIS
- Rotina para a obtenção da característica magnética de transformadores
considerando-se a histerese do núcleo

 DATA BASE MODULE


- Rotina para a obtenção de modelos de seções do circuito, com um ou mais
elementos, utilizáveis através do comando $INCLUDE

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ROTINAS AUXILIARES DO ATP

 LINE CONSTANTS
- Rotina para o cálculo dos parâmetros elétricos de linhas de transmissão aéreas

 CABLE CONSTANTS/CABLE PARAMETERS


- Rotina para o cálculo dos parâmetros elétricos de cabos

 SEMLYEN SETUP
- Rotina para obtenção de modelos de linhas de transmissão aéreas e cabos,
incluindo a dependência com a freqüência, utiliza as rotinas LINE E CABLE
CONSTANTS

 JMARTI SETUP
- Rotina para obtenção de modelos de alta ordem, dependentes da freqüência, de
linhas de transmissão aéreas e cabos, utiliza as rotinas LINE E CABLE CONSTANTS

 NODA SETUP
- Rotina para obtenção de modelos de linhas de transmissão aéreas e cabos
dependentes da freqüência, utiliza as rotinas LINE CONSTANTS e CABLE
PARAMETERS e o programa ARMAFIT

 ZNO FITTER
- Rotina para obtenção de representação não linear para pára-raios de ZnO a partir
dos dados do fabricante

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

MÓDULOS DE SIMULAÇÃO
INTEGRADOS

 TACS
- Transient Analysis of Control Systems
- Módulo de simulação de sistemas de controle para análises no domínio do tempo
- Foi desenvolvido inicialmente para simular os controles dos conversores HVDC
- Pode ser usado para simular, conversores HVDC, sistemas de excitação de máquinas
síncronas, eletrônica de potência, arcos elétricos, etc
- Interface com o sistema elétrico estabelecido através de sinais provenientes de
tensão de nós, correntes em chaves, status de chaves, fontes de tensão e corrente,
etc

 MODELS
- Linguagem de programação para representar e estudar sistemas variantes no
tempo
- Permite modelar componentes do circuito e controles arbitrários definidos pelo
usuário
- Pode ser usado para simular o sistema no domínio da freqüência e do tempo
- Mais novo e poderoso que a TACS
- Variáveis utilizadas da mesma maneira que na TACS
- Definido como componente tipo 94 ou declaração USE

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

 ATP foi desenvolvido a partir da versão M39 do EMTP

 Não é de domínio público, mas gratuito a qualquer


interessado, bastando assinar a Licença de Uso

 Apresenta um pacote de programas e rotinas de


suporte, como ATPDRAW, TACS, MODELS, etc

 Suporte de vários programas gráficos, como TPPLOT,


PCPLOT, GTPPLOT, PLOTXY, etc

 O programa TPPLOT abre arquivos COMTRADE

 Outros opções de plotagem de resultados: TOP e


MatLab para o qual exporta dados

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
 As versões mais utilizadas do EMTP foram: M21,
M28, M34 e M39

 A primeira versão do EMTP, no Brasil, foi


instalada em Furnas Centrais Elétricas, em 1975

 O Comitê Latino Americano de Usuários do EMTP,


CLAUE, foi criado em 1983, em extensão aos
serviços já disponíveis no Comitê Brasileiro
criado em 1977
 O CLAUE foi coordenado pelo Eng. Marco Polo
Pereira, Furnas, até 10/2002, sendo sua web-page
www.furnas.gov.br/atp desativada nesta data

 A base do CLAUE passou para a Argentina,


coordenando vários comites da América Latina,
sendo os mais ativos CBUE e CAUE

94
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
 Websites úteis, podem exigir cadastramento :
- www.emtp.org (Site oficial)

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
 Websites úteis, podem exigir cadastramento :

- Grupos indicados pelo site oficial

European EMTP-ATP
Users Group Assoc.
(EEUG)
Canadian/American Korean EMTP
EMTP User Group User Group
Japanese ATP User
Group (JAUG)

Republic of China
Indian EMTP EMTP User Group
User Group
Latin American EMTP
User Group (CLAUE) Australian EMTP
User Group (AEUG)

South African ATP


Argentinian EMTP User Group
User Group (CAUE)

96
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
 Websites úteis, podem exigir cadastramento :

- www.ece.mtu.edu/atp/ (Canadian/American EMTP User Group)

- www.eeug.org (European EMTP-ATP Users Group)

- www.emtp.com (powersys solutiOns)

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
 Websites úteis, podem exigir cadastramento :
- http://iitree.ing.unlp.edu.ar/estudios/claue/Index.htm (Latin
American EMTP User Group – CLAUE)

- http:/iitree.ing.unlp.edu.ar/estudios/caue/index.htm
(Argentinian EMTP User Group – CAUE)

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
 Informações para os usuários:
- Vasta literatura em artigos publicados, no CIGRÉ, IEEE,
SEPOPE, SNPTEE, etc
- Vários grupos de usuários na Internet
- CAN/AM EMTP News, editado pelo Canadian/American EMTP
User Group
- Publicação, EMTP Theory Book, H.W.Dommel, 1996 (última
atualização)
- Livro, Computer Analysis of Electric Power System Transients,
IEEE Press, J.A.Martinez-Velasco (editor), 1997
- Publicação especial, Modeling and Analysis of System
Transients, IEEE 99TP133-0, 1998
- Conferências IPST (International Power System Transient
Conference), 1995 (Portugal), 1997 (E.U.A.), 1999 (Hungria),
2001 (Brasil), 2003 (U.S.A), 2005 (Canadá), 2007 (França),
2009 (Japão), 2011 (Holanda), 2013 (será em Vancouver,
British Columbia, Canadá, de 16 a 20 de junho), www.ipst.org

99
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 1

Seja o circuito abaixo:

0.1 1.0 mH

100 V
40.0 F
60 Hz

onde a chave se encontra fechada a bastante


tempo e é dado um comando para abri-la.
Analisar a tensão sobre o capacitor.

100
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resposta na Resposta na freqüência


freqüência da fonte natural do circuito

componente freq. natural (V)


150,00 150,00

100,00 100,00
v c fundamental (V)

50,00 50,00

0,00 0,00
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
-50,00 -50,00

-100,00 -100,00

-150,00 -150,00

tempo (ms) tempo (ms)

200,00

150,00
tensão capacitor (V)

100,00
t = 8,57 ms

vC ( t )
50,00

0,00
0 5 10 15 20 25 30
-50,00

-100,00 Vmax = -194,70 (V)


-150,00

-200,00

tempo (ms)

vC ( t ) = { - 100,5719 cos ( 377 t - 180,13o ) + 142,4116 e -50t cos ( 4999,75 t - 32,02o ) U−1 ( t − 0,00764 ) (V) }

104
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ANÁLISE COM O ATP

Circuito original com os dados:

0,1 1,0 mH
BAR-01 BAR-02

100 V tOPEN
40,0 F
60 Hz

105
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ANÁLISE COM O ATP

 Para o processamento do programa ATP são


disponibilizados versões específicas para diversos tipos
de computadores (IBM, VAX, SUN, etc) e sistemas
operacionais (MS-DOS e Linux)
 A maioria dos usuários, inclusive os técnicos que
desenvolvem o programa, utiliza a plataforma MS-DOS
para executar o programa ATP
 Atualmente, devido a facilidade de utilização do pré-
processador gráfico ATPDraw, que possibilita
diretamente a montagem, processamento e visualização
dos resultados da simulação, a execução do programa
ATP através do MS-DOS seria desnecessária
 Seu emprego, entretanto, facilita a obtenção de novos
arquivos a partir de um caso base, a simulação de vários
casos em seqüência, além de facilitar encontrar erros
porventura existentes nos dados do sistema

106
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ANÁLISE COM O ATP

 O programa ATP utiliza um arquivo de dados em


formato texto, que pode ser criado em qualquer editor
(EDIT do MS-DOS, NOTEPAD, E, xxxxxx, etc), desde que
o mesmo seja produzido em formato ASCII

 Devido a estrutura de concepção do ATP este arquivo


de dados deve seguir um formato rigidamente pré-
estabelecido, onde os dados são alocados em posições
definidas, resultando em erros de processamento caso
não sejam seguidas

 O ATP possui uma crítica do arquivo de dados sendo


possível, muitas vezes, corrigi-los observando os
comentários presentes no arquivo de saída

107
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ANÁLISE COM O ATP

Digitar em Desenhar
editor de OU em editor
texto gráfico

Arquivo de entrada:
xxxx.yyy

Arquivos de saída:
Programa
xxxx.LIS
ATP
xxxx.pl4

108
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira
BEGIN NEW DATA CASE

MISCELÂNEOS (duas ou três instruções)

TACS (Transient Analysis of Control Systems)


MODELS (GeneralMODELS
Purpose Simulation Tool)

RAMOS LINEARES, NÃO LINEARES,


TRANSFORMADORES E LINHAS DE TRANSMISSÃO

INSTRUÇÃO EM BRANCO
ARQUIVO
CHAVES, DIODOS, TIRISTORES, ETC.
DE
INSTRUÇÃO EM BRANCO

ENTRADA
FONTES DE EXCITAÇÃO
(TENSÃO, CORRENTE E MÁQUINAS SÍNCRONAS)

INSTRUÇÃO EM BRANCO

CONDIÇÕES INICIAIS, NÓS CUJAS TENSÕES


SERÃO IMPRESSAS, FONTES PONTO A PONTO,
GRÁFICOS (em branco)

BEGIN NEW DATA CASE

INSTRUÇÃO EM BRANCO

109
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ARQUIVO DE ENTRADA

Dados gerais:
início de um novo caso

BEGIN NEW DATA CASE


C
C --------------------------------------------------------
C CASO TEORICO PARA UTILIZACAO DO ATP
C --------------------------------------------------------
C 1 2 3 4 5 6 7 8
C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
C
C Miscellaneous Data Card .... passo de integração,
C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt > tempo de simulação,
1.E-5 .03 freqüência de L e de C
500 1 1 1 1 0 0 1 0

comentário: chaves de impressão, valores


C na coluna 1 máximos e mínimos,
espaço na coluna 2 impressão de gráficos, etc

110
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ARQUIVO DE ENTRADA
PRIMEIRO CARTÃO MISCELLANEOUS

1 2 3 4 5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 01 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6
DELTAT TMAX XOPT COPT EPSILN TOLMAT TSTART
E 8.0 E 8.0 E 8.0 E 8.0 E 8.0 E 8.0 E 8.0

DELTAT - INTERVALO DE TEMPO


TMAX - TEMPO MÁXIMO DE SIMULAÇÃO
XOPT - 0  L (mH)
FREQÜÊNCIA  ωL (ohms)
COPT - 0  C (µF)
FREQÜÊNCIA  ωC (ohms)
EPSLIN - TOLERÂNCIA PARA TESTAR A SINGULARIDADE DA MATRIZ [Z]
TOLMAT - TOLERÂNCIA PARA TESTAR A SINGULARIDADE DA MATRIZ [Y]
TSTART - INSTANTE QUE COMEÇA A SIMULAÇÃO

111
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ARQUIVO DE ENTRADA
SEGUNDO CARTÃO MISCELLANEOUS

1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 01 2 3 4 5 6 7 8 9 0
IOUT IPLOT IDOUBL KSOUT MAXOUT IPUN MENSAV ICAT NENERG IPRSUP
I8 I8 I8 I8 I8 I8 I8 I8 I8 I8

IOUT - FREQÜÊNCIA DE SAÍDA PARA TABELAS


IPLOT - FREQÜÊNCIA DE SAÍDA PARA PLOTAGEM
IDOUBL - TABELA DE CONEXÕES (TOPOLOGIA DA REDE)
KSOUT - SAÍDA DE REGIME PERMANENTE
MAXOUT - SAÍDA DE VALORES MÁXIMOS
IPUN - PERFURAR EM CARTÃO AS CONDIÇÕES
MENSAV - ARQUIVAR EM MEMÓRIA
ICAT - ARQUIVAR EM ARQUIVO OS RESULTADOS PARA PLOTAGEM
NENERG - 0,> 0,< 0 – PROCESSAMENTO NORMAL,ESTATÍSTICO,SISTEMÁTICO
IPRSUP - 0, QUALQUER – SEM DIAGNÓSTICO, COM DIAGNÓSTICO

112
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ARQUIVO DE ENTRADA

Dados de ramos lineares e não lineares,


transformadores e linhas de transmissão:

C 1 2 3 4 5 6 7 8
C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
C
C < n 1>< n 2><ref1><ref2>< R >< L >< C >
C < n 1>< n 2><ref1><ref2>< R >< A >< B ><Leng><><>0
C Equivalente barras terminais “branco” = terra
BAR-01BAR-02 .1 1. 0
C capacitancia
BAR-02 40. 3
BLANK CARD ENDING BRANCHES

0 – nada é impresso
R, L e C 1 – corrente
instrução em branco ou BLANK 2 – tensão
= fim dos dados de ramos 3 – tensão e
corrente 4–
potência e energia

113
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ARQUIVO DE ENTRADA

CIRCUITO RLC NÃO ACOPLADO

R L C

BUS1 BUS2
FORMATO NORMAL - $VINTAGE,0

1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 01 2 3 4 5 6 7 8 9 0
NODE NODE NAMES OF R L ( mH ) C ( F )
NAMES REFERENCE BRANCH
ou ou
( )
BUS 1 BUS 2 BUS 3 BUS 4 L( ) C ( mho)
I2 A6 A6 A6 A6 E 6.2 E 6.2 E 6.2 I1

FORMATO ALTA PRECISÃO - $VINTAGE,1

1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 01 2 3 4 5 6 7 8 9 0
NODE NODE NAMES OF R L ( mH ) C( F)
NAMES REFERENCE BRANCH
ou ou
( )
BUS 1 BUS 2 BUS 3 BUS 4 L( ) C ( mho)
I2 A6 A6 A6 A6 E 16.0 E 16.0 E 16.0 I1

114
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ARQUIVO DE ENTRADA

Dados de chaves, diodos, tiristores:

C < n 1>< n 2>< Tclose ><Top/Tde >< Ie ><Vf/CLOP >< type >
C Chave barras terminais “branco” = terra
BAR-02 -1. .000 3
BLANK CARD ENDING SWITCHES
tempo
abertura da
chave

tempo
instrução em branco ou BLANK fechamento 0 – nada é impresso
= fim dos dados de chaves da chave 1 – corrente
2 – tensão
3 – tensão e corrente
4 – potência e energia

115
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ARQUIVO DE ENTRADA

CHAVE - CONTROLADA POR TEMPO - ITYPE = 0

1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 01 2 3 4 5 6 7 8 9 0

NODE NAMES TIME CRITERIA


IE
BUS 1 BUS 2 Tcl ose Topen
0 A6 A6 E 10.0 E 10.0 E 10.0 I1

116
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ARQUIVO DE ENTRADA

Dados de fontes de excitação:

C < n 1><>< Ampl. >< Freq. ><Phase/T0>< A1 >< T1 >< TSTART >< TSTOP >
C Fonte fonte ligada de uma barra para a terra
14BAR-01 0 100. 60. -1. 1.
BLANK CARD ENDS ELECTRIC NETWORK SOURCES

tipo, TSTART – quando a fonte é ligada


instrução em branco ou BLANK
amplitude, TSTOP – quando a fonte é desligada
= fim dos dados de fontes
freqüência,
fase

117
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ARQUIVO DE ENTRADA
FONTE
IV = 0 – FONTE DE TENSÃO
IV < 0 – FONTE DE CORRENTE

1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 01 2 3 4 5 6 7 8 9 0
ITYPE NAME IV AMPLITUDE FREQUENCY TIME-0 A1 TSTART TSTOP
I2 A6 I2 E 10.6 E 10.6 E 10.6 E 10.6 E 10.6 E 10.6

FONTE SENOIDAL - ITYPE = 14

f(t) TIME-0
( fase ) AMPLITUDE FONTE
NÃO É
SENOIDAL
ACEITO PELO TSTART 14 É
ATP
COSSENO
MISTURAR
FONTES COM t AMPLITUDE
FREQÜÊNCIAS SEMPRE EM
DIFERENTES VALOR DE
PICO
TSTOP

118
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ARQUIVO DE ENTRADA

Dados complementares:

C
C CARTAO DE SAIDA PARA TENSOES DE NO *
C NODE1
nós onde se deseja a tensão
BAR-01
BLANK CARD ENDING REQUESTS FOR OUTPUT VARIABLES
BLANK CARD TERMINATING ALL PLOT CARDS
BEGIN NEW DATA CASE
BLANK CARD TO TERMINATE ATP EXECUTION

fim dos dados de saída e de plotagem


duas instruções em branco ou BLANK

terminação do caso
(duas instruções)

119
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

PROCESSANDO O CASO

Pode-se simular o arquivo com os dados no ATP


das seguintes maneiras:

 Acessando diretamente o programa ATP

 Utilizando o ATP-Launcher, ambiente


desenvolvido pelo Japanese ATP User
Group (JAUG)
Atp.lnk

 Através do pré-processador gráfico


ATPDraw que fornece acesso ao
programa ATP

120
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

PROCESSANDO O CASO

No diretório do ATP: atpwnt < ENTER >

121
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

PROCESSANDO O CASO

As seguintes opções irão aparecer:

 file_name: deve ser fornecido o nome do arquivo de dados


(o ATP lê o arquivo, processa e apresenta o resultado na tela)
 DISK: o resultado será apresentado em arquivo
 HELP: é apresentado uma descrição destas funções
 KEY: a entrada dos dados será feita pela tela
 STOP: encerra o programa ATP
 BOTH: a saída será feita em arquivo e na tela
 SPY, GO, DIR (sem interesse no momento)

Opção: disk < ENTER >

122
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

PROCESSANDO O CASO

É solicitado o nome do arquivo de entrada dos dados

Instrução: nome do arquivo com os dados < ENTER >

123
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

PROCESSANDO O CASO

É solicitado o nome do arquivo de saída

Instrução:
{ nome do arquivo de saída < ENTER > ou
< ENTER >

124
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

PROCESSANDO O CASO

Serão produzidos três arquivos de saída:

- arquivo com os resultados impressos:


• nome do arquivo de saída fornecido ou
• XXXX.LIS caso não seja fornecido

- arquivo para a visualização dos gráficos:


XXXX.PL4

- arquivo com comentários gerais: XXXX.DBG


onde XXXX.YYY é o nome do arquivo de entrada
com os dados

Obs: atpwnt disk XXXX.YYY Arquivo saída –r –s < ENTER >,


processa direto sem os passos anteriores

125
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

RESULTADOS IMPRESSOS

Alternative Transients Program (ATP), GNU Linux or DOS. All rights reserved by Can/Am user group of Portland, Oregon, USA.
Date (dd-mth-yy) and time of day (hh.mm.ss) = 27-Nov-12 23:53:24 Name of disk plot file is caso2-0a.pl4
Consult the 860-page ATP Rule Book of the Can/Am EMTP User Group in Portland, Oregon, USA. Source code date is 19 December 2003.
Total size of LABCOM tables = 9872109 INTEGER words. 31 VARDIM List Sizes follow: 6002 10K 192K 900 420K 1200 15K
120K 2250 3800 720 1200 72800 510 90K 800 90 254 120K 100K 3K 15K 192K 120 30K 160K 600 210K 1K 19 200
--------------------------------------------------+--------------------------------------------------------------------------------
Descriptive interpretation of input data cards. | Input data card images are shown below, all 80 columns, character by character
0 1 2 3 4 5 6 7 8
012345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
--------------------------------------------------+--------------------------------------------------------------------------------
Comment card. NUMDCD = 1. |C data:CASO2-0A.ATP
Marker card preceding new EMTP data case. |BEGIN NEW DATA CASE
Comment card. NUMDCD = 3. |C DADOS
Comment card. NUMDCD = 4. |C --------------------------------------------------------
Comment card. NUMDCD = 5. |C CASO TEORICO PARA UTILIZACAO DO ATP FORNECIDOS
Comment card.
Comment card.
DADOS
NUMDCD = 6.
NUMDCD = 7. 1 2 3 4 5
PELO USUÁRIO
|C --------------------------------------------------------
|C 6 7 8
Comment card. INTERPRETADOS
NUMDCD = 8. |C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
Comment card. NUMDCD = 9. |C
Comment card. PELO PROGRAMA
NUMDCD = 10. |C Miscellaneous Data Card ....
Comment card. NUMDCD = 11. |C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >
Misc. data. 1.000E-05 3.000E-02 0.000E+00 | 1.E-5 .03
Misc. data. 500 1 1 1 1 0 0 1 0 0 | 500 1 1 1 1 0 0 1 0
Comment card. NUMDCD = 14. |C 1 2 3 4 5 6 7 8
Comment card. NUMDCD = 15. |C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
Comment card. NUMDCD = 16. |C
Comment card. NUMDCD = 17. |C < n 1>< n 2><ref1><ref2>< R >< L >< C >
Comment card. NUMDCD = 18. |C < n 1>< n 2><ref1><ref2>< R >< A >< B ><Leng><><>0
Comment card. NUMDCD = 19. |C Equivalente
Series R-L-C. 1.000E-01 1.000E-03 0.000E+00 | BAR-01BAR-02 .1 1. 0
Comment card. NUMDCD = 21. |C capacitancia
Series R-L-C. 0.000E+00 0.000E+00 4.000E-05 | BAR-02 40. 3
Blank card ending branches. IBR, NTOT = 2 3 |BLANK CARD ENDING BRANCHES
Comment card. NUMDCD = 24. |C < n 1>< n 2>< Tclose ><Top/Tde >< Ie ><Vf/CLOP >< type >
Comment card. NUMDCD = 25. |C Chave
Switch. -1.00E+00 0.00E+00 0.00E+00 0.00E+00 | BAR-02 -1. .000 3
Blank card ending switches. KSWTCH = 1. |BLANK CARD ENDING SWITCHES
Comment card. NUMDCD = 28. |C < n 1><>< Ampl. >< Freq. ><Phase/T0>< A1 >< T1 >< TSTART >< TSTOP >
Comment card. NUMDCD = 29. |C Fonte
Source. 1.00E+02 6.00E+01 0.00E+00 -1.00E+00 |14BAR-01 0 100. 60. -1. 1.
Blank card ends electric sources. KCONST = 1 |BLANK CARD ENDS ELECTRIC NETWORK SOURCES

126
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

RESULTADOS IMPRESSOS

List of input elements that are connected to each node. Only the physical connections of multi-phase lines are shown (capacitive
and inductive coupling are ignored). Repeated entries indicate parallel connections. Switches are included, although sources
(including rotating machinery) are omitted -- except that U.M. usage produces extra, internally-defined nodes "UMXXXX".
--------------+------------------------------
From bus name | Names of all adjacent busses.
--------------+------------------------------
BAR-01 |BAR-02* TABELA DE CORRESPONDE A
BAR-02 |TERRA *TERRA *BAR-01*
TERRA |BAR-02*BAR-02*
CONEXÕES TOPOLOGIA DA REDE
--------------+------------------------------

C Miscellaneous Data Card ....


C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >
1.E-5 .03
500 1 1 1 1 0 0 1 0

 NÃO IMPRIME
= 0 ou branco
IDOUBL
= 1  IMPRIME

127
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

RESULTADOS IMPRESSOS

Sinusoidal steady-state phasor solution, branch by branch. All flows are away from a bus, and the real part, magnitude, or "P"
is printed above the imaginary part, the angle, or "Q". The first solution frequency = 6.00000000E+01 Hertz.
Bus K Phasor node voltage Phasor branch current Power flow Power loss
Bus M Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q P and Q

BAR-01 100. 100. 65.73658022587 256.39145895655 3286.8290112935 3286.8290112935


0.0 0.0 -247.8210690117 -75.1439487 12391.053450583 12391.0534506

BAR-02 0.0 0.0 -65.73658022587 256.39145895655 0.0


0.0 0.0 247.82106901165 104.8560513 0.0
Output for steady-state phasor switch currents.
Node-K Node-M I-real I-imag I-magn Degrees Power FLUXO DE
Reactive
BAR-02 6.57365802E+01 -2.47821069E+02 2.56391459E+02 -75.1439 0.00000000E+00 0.00000000E+00
POTÊNCIA EM
Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by REGIME
switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor. PERMANENTE
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.

BAR-02
TERRA 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

BAR-01 100. 100. 65.73658022587 256.39145895655 3286.8290112935 12819.572947828


0.0 0.0 -247.8210690117 -75.1439487 12391.053450583 0.2563915

C Miscellaneous Data Card ....


C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >
= 0  NÃO IMPRIME
1.E-5 .03
= 1  IMPRIME SOLUÇÃO COMPLETA
500 1 1 1 1 0 0 1 0
= 2  IMPRIME FLUXO NAS CHAVES E INJEÇÃO
DAS FONTES
= 3  IMPRIME FLUXO SOLICITADO NA COLUNA
80 E NAS CHAVES E INJEÇÃO DAS
KSSOUT FONTES

128
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

RESULTADOS IMPRESSOS

Comment card. KOMPAR > 0. |C TABULAÇÃO DAS


Comment card.
Comment card.
KOMPAR > 0.
KOMPAR > 0.
|C CARTAO DE SAIDA PARA TENSOES DE NO *
|C NODE1
GRANDEZAS
Card of names for time-step loop output. | BAR-01 SOLICITADAS DURANTE
Blank card ending requests for output variables. |BLANK CARD ENDING REQUESTS FOR OUTPUT VARIABLES
O TRANSITÓRIO
Column headings for the 5 EMTP output variables follow. These are divided among the 5 possible classes as follows ....
First 3 output variables are electric-network voltage differences (upper voltage minus lower voltage);
Next 2 output variables are branch currents (flowing from the upper node to the lower node);
Step Time BAR-02 BAR-02 BAR-01 BAR-02 BAR-02 GRANDEZAS
TERRA TERRA TERRA TERRA
*** Phasor I(0) = 6.5736580E+01 Switch "BAR-02" to " SOLICITADAS
" closed in the steady-state.
0 0.0 0.0 0.0 100. 65.7365802 0.0
500 .005 0.0 0.0 -30.901699 215.378013 0.0
*** Open switch "BAR-02" to " " after 7.65000000E-03 sec.
1000 .01 -22.909586 -22.909586 -80.901699 0.0 13.505626
1500 .015 119.553817 119.553817 80.9016994 0.0 11.9042736 VALORES
2000 .02 54.7600704 54.7600704 30.9016994 0.0 7.89143582
2500 .025 -87.484504 -87.484504 -100. 0.0 7.71598049 TABELADOS
% % % % % % Final time step, PLTFIL dumps plot data to ".PL4" disk file.
Done dumping plot points to C-like disk file.
3000 .03 36.8433881 36.8433881 30.9016994 0.0 7.68808718

C Miscellaneous Data Card ....


C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >
1.E-5 .03
500 1 1 1 1 0 0 1 0

= FREQUENCIA DE IMPRESSÃO PARA A TABELA


IOUT COM RELAÇÃO AO PASSO DE INTEGRAÇÃO

129
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

RESULTADOS IMPRESSOS

Extrema of output variables follow. Order and column positioning are the same as for the preceding time-step loop output.
Variable maxima : 162.886737 162.886737 100. 256.391255 18.7044855
Times of maxima : .01645 .01645 0.0 .00348 .00859
Variable minima : -194.80435 -194.80435 -100. 0.0 -19.366631
Times of minima : .00828 .00828 .025 .00765 .00796

TABULAÇÃO DOS VALORES


MÁXIMOS DAS GRANDEZAS
SOLICITADAS DURANTE O
TRANSITÓRIO

C Miscellaneous Data Card ....


C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >
1.E-5 .03
500 1 1 1 1 0 0 1 0

 NÃO IMPRIME
= 0 ou branco
MAXOUT
= 1  IMPRIME

130
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

RESULTADOS IMPRESSOS

Blank card terminating all plot cards. |BLANK CARD TERMINATING ALL PLOT CARDS

Memory storage figures for the preceding, now-completed data case. ------------------------------- Present Program
A value of "-9999" indicates that no figure is available. 27-Nov-12 23:53:24 figure limit (name)
Size List 1. Number of electric network nodes. 3 6000 (LBUS)
Size List 2. Number of electric network branches. 2 10000 (LBRNCH)
Size List 3. Number of data values in R, L, C tables. 2 192000 (LDATA)
Size List 4. Number of electric network sources. 1 900 (LEXCT)
Size List 5. Storage for [Y] and triangularized [Y]. No. times = 2 Factors = 2 4 420000 (LYMAT)
Size List 6. Number of entries in switch table. No. flops = 2 1 1200 (LSWTCH)
Size List 7. Number of distinct ALPHANUMERIC data names plus program SPY variables. 3 15000 (LSIZE7)
Size List 8. History points of distributed lines. 0 120000 (LPAST)
Size List 9. Number of nonlinear elements. 0 2250 (LNONL)
Size List 10. Points of nonlinear characteristics. 0 3800 (LCHAR)
Size List 11. Number of Type-59 S.M. outputs.
Size List 12. Total number of EMTP output variables.
INFORMAÇÕES 0
5
720 (LSMOUT)
1200 (LSIZ12)
Size List 13. Working space for batch/SPY plotting. ADICIONAIS, COMO -9999 72800 (LSIZ13)
Size List 14. S.M./U.M. connections to TACS. -9999 510 (LBSTAC)
Size List 15. Character storage in bytes for MODELS. NÚMERO DE -9999 90000 (LCTACS)
Size List 16. Total number of Type-59 S.M. masses.
Size List 17. Number of Type-59 Synchronous machines.
COMPONENTES, 0
0
800 (LIMASS)
90 (LSYN)
Size List 18. Branch and switch power/energy outputs. MEMÓRIA ALOCADA, 0 254 (MAXPE)
Size List 19. Total floating-point TACS table space. 23 120000 (LTACST)
Size List 20. Non-copied recursive convolution data. TEMPO DE 0 100000 (LFSEM)
Size List 21. Total modal/phase [T] matrix storage.
Size List 22. Total recursive convolution history.
SIMULAÇÃO, ETC 0
0
3000 (LFD)
15000 (LHIST)
Size List 23. Giant vectors for renumbering, phasors. 2 192000 (LSIZ23)
Size List 24. Peak phases of compensation for data. 0 120 (LCOMP)
Size List 25. Total table space for all U.M usage. -9999 30000 (LSPCUM)
Size List 26. Square of max number of coupled phases. 0 160000 (LSIZ26)
Size List 28. MODELS. Total work space is divided into INTEGER and REAL. 1st, REAL: -9999 210000 (LRTACS)
Second and last, statistics for INTEGER work space. 0 0 (LITACS)
Size List 29. RAM disk used by "TAPSAV" table saving (limit is "LABCOM" size LTLABL). -9999 1000 (LSIZ29)
Size List 30. Taku Noda frequency-dependent circuits. 0 19 (LSIZ30)
Timing figures characterizing central processor (CP) solution speed. ---------------------------- CP sec Wait sec Real sec
Data input time (through blank card ending branches) .... 0.000 0.000 0.000
Node renumbering and phasor solution .... 0.000 0.000 0.000
After phasor solution, but before time-step loop .... 0.000 0.000 0.000
Integration of equations (time-step loop) .... 0.000 0.000 0.000
Plotting or STATISTICS termination overlays .... 0.000 0.000 0.000
---------------------------
Totals 0.000 0.000 0.000

131
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)

Para que se tenha um arquivo com os resultados para


traçar os gráficos correspondentes é necessário indicar
no arquivo de dados esta opção.

C Miscellaneous Data Card ....


C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >
1.E-5 .03
500 1 1 1 1 0 0 1 0

IPLOT ICAT

= FREQUENCIA DE IMPRESSÃO  ARMAZENAR EM ARQUIVO OS


= 1
PARA O ARQUIVO GRÁFICO COM RESULTADOS PARA PLOTAGEM
RELAÇÃO AO PASSO DE GRÁFICA
INTEGRAÇÃO = 0 ou branco  NÃO ARMAZENAR

132
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)

“click”
o nome do
arquivo

133
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)

134
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)

selecione a(s)
variável(is) a
ser(em)
plotada(s)

135
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)

136
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)

137
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)

138
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)

corrente na chave
300

[A]
200
250

[V]
200
150
150

100 100

50

50 0
0 5 10 15 20 25 [m s] 30
(f ile BASE. pl4; x -v ar t ) c : BAR -02-

-50
20
[ A]
15

-100
10

-150 0

-5

-200 -10

0 5 10 15 20 25 [m s ] 30 -15

(f ile BASE.pl4; x -v ar t) v :BAR -02- -20


0 5 10 15 20 25 30
[ms ]
(f ile BASE.pl4; x -v ar t ) c : BAR -02-

tensão no capacitor corrente no capacitor

139
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)

Regime permanente (após a abertura da chave):


VR VL

0,1 j 0,377

VF -j 66,313 VC

20
[A]
15

10

corrente 5

no 0

capacitor: -5

i2 -10

-15

-20
0.00 0.04 0.08 0.12 0.16 [s] 0.20
(f ile Caso2-0b.pl4; x-v ar t) c:BAR-02-
1,5163 A

140
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)

Regime permanente (após a abertura da chave):


VR VL

0,1 j 0,377

VF -j 66,313 VC

26
[V]
22

18
tensão 14
no
10
resistor:
6
VR
2

-2
0.00 0.04 0.08 0.12 0.16 [s] 0.20
(f ile Caso2-0b.pl4; x-v ar t) v :BAR-01-BAR-03
0,15163 V

141
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)

Regime permanente (após a abertura da chave):


VR VL

0,1 j 0,377

VF -j 66,313 VC

100
[V]
75

50

tensão 25

no 0

indutor: -25

VL -50

-75

-100
0.00 0.04 0.08 0.12 0.16 [s] 0.20
(f ile Caso2-0b.pl4; x-v ar t) v :BAR-03-BAR-02
0,5871 V

142
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)

Regime permanente (após a abertura da chave):


VR VL

0,1 j 0,377

VF -j 66,313 VC

200
[V]
150

100

tensão 50

no 0

capacitor: -50

VC -100

-150

-200
0.00 0.04 0.08 0.12 0.16 [s] 0.20
(f ile Caso2-0b.pl4; x-v ar t) v :BAR-02-
100,55 V

143
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)

Sinusoidal steady-state phasor solution, branch by branch. All flows are away from a bus, and the real part, magnitude, or "P"
is printed above the imaginary part, the angle, or "Q". The first solution frequency = 6.00000000E+01 Hertz.
Bus K Phasor node voltage Phasor branch current Power flow Power loss
Bus M Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q P and Q

BAR-01 100. 100. .00230002811492 1.5165843580309 .11500140574583 .1150014057512


0.0 0.0 1.5165826139365 89.9131061 -75.82913069683 0.0

BAR-03 99.999769997189 99.999884998528 -.0023000281149 1.5165843580309 .5366696725E-11


-.1516582613937 -0.0868939 -1.516582613937 -90.0868939 75.829130696827

BAR-03 99.999769997189 99.999884998528 .00230002811502 1.5165843580309 FLUXO DE0.0


.2231545569E-14
-.1516582613937 -0.0868939 1.5165826139365 89.9131061 -75.82913069683 0.4335451
POTÊNCIA EM
BAR-02 100.57150817301 100.57162383186 -.002300028115 1.5165843580309 -.223154557E-14 REGIME
-.1525253515652 -0.0868939 -1.516582613937 -90.0868939 76.262675782579
PERMANENTE
BAR-02 100.57150817301 100.57162383186 .00230002811502 1.5165843580308 -.102592631E-16 -.102592631E-16
-.1525253515652 -0.0868939 1.5165826139365 89.9131061 -76.26267578258 -76.2626758

TERRA 0.0 0.0 -.002300028115 1.5165843580308 0.0


0.0 0.0 -1.516582613937 -90.0868939 0.0
Total network loss P-loss by summing injections = 1.150014057487E-01

Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.

BAR-01 100. 100. .00230002811486 1.5165843580309 .11500140574299 75.829217901544


0.0 0.0 1.5165826139365 89.9131061 -75.82913069683 0.0015166

Selective branch outputs follow (for column-80 keyed branches only). Any request for branch current output automatically will be
augmented to include branch voltage. But the converse is not true (a request for voltage only will not produce current output).
From To (======== Branch voltage Vkm = Vk - Vm =========) (====== Branch current Ikm from K to M ======)
bus K bus M Magnitude Degrees Real part Imag part Magnitude Degrees Real part Imag part
BAR-01 BAR-03 1.5165844E-01 89.913106 2.3000281E-04 1.5165826E-01
BAR-03 BAR-02 5.7173883E-01 179.913106 -5.7173818E-01 8.6709017E-04
BAR-02 1.0057162E+02 -0.086894 1.0057151E+02 -1.5252535E-01 1.5165844E+00 89.913106 2.3000281E-03 1.5165826E+00

144
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

AS DICAS E SUGESTÕES A SEGUIR PODEM NÃO SER


SIGNIFICATIVAS AO SE UTILIZAR O PROGRAMA
GRÁFICO ATPDRAW (PROGRAMA PARA MONTAGEM
DE ARQUIVOS PARA O ATP), POR SEREM
INERENTES AO MESMO, MAS SEU CONHECIMENTO
FACILITA A LOCALIZAÇÃO DE ERROS E A
UTILIZAÇÃO DO PRÓPRIO ATP

OUTRAS DICAS E SUGESTÕES SERÃO


DISCUTIDAS NOS EXERCÍCIOS A SEREM
DESENVOLVIDOS NOS PRÓXIMOS ÍTENS POR
SEREM MAIS ESPECÍFICAS

145
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Utilizar um editor de texto em ASCII:


- Caracteres especiais (p.ex. TAB) podem não ser
reconhecidos
- Caracteres criados na conversão de texto de editores
(p.ex. Word) podem não ser aceitos
- Recomenda-se utilizar a letra Courier

 A instrução BLANK pode conter comentários a partir


da coluna 7 inclusive

 Em algumas instruções, espaço em branco é diferente


de zero

146
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Comentários podem ser colocados em qualquer lugar


no arquivo de dados, de uma das seguintes maneiras:
- Colocar a letra C na coluna 1 da instrução
• Segunda coluna deve ficar em branco
• Exemplo:
C Comentarios colocados aqui
C Caso Teste
- Utilizar a instrução $DISABLE
• Encerrar com a instrução $ENABLE
• Todas as linhas entre estas instruções serão ignoradas
• Exemplo:
$DISABLE
Comentarios colocados aqui (quantas linhas desejar)
$ENABLE
- Colocar em qualquer ponto o comentário entre { }
• Exemplo:
N1 N2 .0001 1. {Comentario} 1

147
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Uma solução de regime permanente é realizada antes


da simulação transitória para definir as condições
iniciais
Observação: quando se deseja que algum elemento já esteja
operando em regime permanente o tempo correspondente ao
seu “start” deve ser negativo. Caso entre com o valor zero, ele
será colocado em operação no início do transitório

 Os dados de entrada para cada modelo de elemento são


fornecidos em campos apropriados e definidos de
acordo com a precisão disponível
Observação: os dados podem ser fornecidos em formato livre,
separados por vírgulas, segundo regras especiais

148
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Atenção ao preencher os campos das instruções:

- Formato A: formato para entrada de cadeia de caracteres.


Um exemplo de campo que utiliza este formato é o de
nome dos nós
O nome pode ser colocado em qualquer posição dentro do
campo destinado a ele, mas nomes em posições diferentes
correspondem a nós distintos
Pode ocorrer diferenças entre letras maiúsculas e
minúsculas
Exemplo: nó BAR1 colocado em um campo E6

B A R 1
B A R 1 { todos são válidos,
mas distintos entre si

B A R 1

149
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Atenção ao preencher os campos das instruções:

- Formato F: formato para entrada de números reais


O número pode ser colocado em qualquer posição dentro
do campo destinado a ele, desde que use o ponto decimal
Exemplo: número 25.36 colocado em um campo F10.3

2 5 . 3 6
2 5 . 3 6
2 5 . 3 6
2 5 3 6

se não colocar o ponto decimal o mesmo é


entendido como nesta posição

150
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Atenção ao preencher os campos das instruções:

- Formato I: formato para entrada de números inteiros


O número deve ser ajustado a direita, os espaços em
branco são considerados zeros
Não é admitido ponto decimal
Exemplo: número 120 colocado em um campo I10

1 2 0
1 2 0

implica no número 12000

151
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Atenção ao preencher os campos das instruções:

- Formato E: formato para entrada de números em notação


científica
Não é obrigatório o ingresso da potência de 10, podendo
ser utilizado como formato F
Se coloca a potência de 10 o número deve estar alinhado a
direita
Exemplo: 1609 colocado em um campo E10.3

1 . 6 0 9 E 3
1 6 0 9 E 3
1 . 6 0 9 E + 3
implica no
1 . 6 0 9 E 3 número
1.609E30

152
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Em muitos modelos existe a opção de nós de


referência, que são úteis quando os dados de um
elemento são idênticos aos dados de outro já
ingressado. Neste caso basta indicar nas colunas
correspondentes (geralmente indicadas no manual
como BUS-3 e BUS-4) o par de nomes do elemento no
qual contém os dados a copiar
Cuidado: se existe dois elementos em paralelo (com mesmo
nome dos nós terminais) com dados distintos, ao se fazer a
referência a um deles em outra instrução, o ATP não
distingue e irá copiar os dados do primeiro elemento que
encontrar. Uma saída é inverter os nomes dos nós terminais
dos elementos em paralelo, que não altera a topologia, e
possibilita o ATP reconhecer o elemento

153
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 A relação entre o tempo de trânsito em uma linha de


transmissão (ττ) e o passo de tempo para integração
numérica (DELTAT) deve ter um valor razoável, que
depende do sistema em particular, mas em geral entre
10 e 10000. Valores menores que 1 não são permitidos
Observações:
- Se τ < DELTAT, ou seja, relação menor que 1, a linha pode
ser representada por parâmetros RLC concentrados
- Se τ >> DELTAT, ou seja, relação muito grande, pode não
ser necessário representar a linha com parâmetros
distribuídos, visto que o 2ττ pode ser maior que o tempo de
simulação, podendo representar a linha por uma
resistência concentrada de valor igual a sua impedância
característica
- É conveniente que a relação τ/DELTAT seja um número
inteiro

154
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Ao se modelar um transformador trifásico com um dos


seus enrolamentos em triângulo e em vazio, resultará
em uma indefinição matemática da tensão nos nós
deste enrolamento que estão isolados da terra. O ATP
imprimirá uma advertência de que o subsistema está
desconectado (“disconnected subnetwork”) e
conectará um dos nós a terra
Observações:
- Se não interessa os valores das grandezas do enrolamento
aberto, não é necessário nenhum procedimento
- Para preservar o balanço entre as fases do enrolamento
em triângulo pode-se colocar no mesmo capacitâncias
parasitas. Um valor normalmente usado é de 3 ηF, ou seja,
1.13 µmho

155
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …
SUBSISTEMA DESCONECTADO

Seja energizar o transformador de três enrolamentos:

TRANSFORMADOR

EQUIVALENTE

CARGA

Circuito para o ATP:


SUBE TRANSFORMADOR
EQUI

EQUIVALENTE
PRIM SECU

TERC

156
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …
SUBSISTEMA DESCONECTADO

Resultados:
+++/// Caution. Disconnected subnetwork. During the Y-matrix elimination for phasor voltages, a near-zero diagonal element
for node "TERC-B" exists just prior to reciprocation. Statistics follow: Original ABS(Ykk) = 9.90853262E+00,
questionable value = 1.77782485E-15, tolerance ratio TOLMAT = 1.00000000E-08 . The node in question might be
connected to other nodes, forming a subnetwork, but that subnetwork has no, or only very weak, paths to ground or
to any other known voltage node of the steady-state network. The solution voltages for this isolated subnetwork
will now be set to zero, as the solution continues.

mensagem no arquivo de saída

tensão na fase A do tensão na fase A do tensão nas fases B


secundário terciário e C do terciário
SECU-A TERC-A TERC-B e TERC-C
250.0 70 25.00

[V] [V]
*10 -36
187.5 18.75

40
125.0 12.50

62.5 6.25
10

0.0 0.00

-20 -6.25
-62.5

-125.0 -12.50
-50

-187.5 -18.75

-250.0 -80 -25.00


0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10 0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10 0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 [s] 0.10
[s] [s]
(f ile BASE-1A.pl4; x-v ar t) v :SECU-A (f ile BASE-1A.pl4; x-v ar t) v :TERC-A (f ile BASE-1A.pl4; x-v ar t) v :TERC-B v :TERC-C

157
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …
SUBSISTEMA DESCONECTADO

Circuito para o EQUI


SUBE TRANSFORMADOR

ATP com a
solução para EQUIVALENTE
PRIM SECU
evitar o TERC
problema de
subsistema 1.13 mho

desconectado:

tensão na fase A do tensão na fase A do tensão nas fases B


secundário terciário e C do terciário
SECU-A TERC-A TERC-B e TERC-C
250.0 15 15

[V] [V]
[V]
187.5
10 10

125.0

5 5
62.5

0.0 0 0

-62.5
-5 -5

-125.0

-10 -10
-187.5

-250.0 -15 -15


0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10 0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10 0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 [s] 0.10
[s] [s]
(f ile BASE-1B.pl4; x-v ar t) v :SECU-A (f ile BASE-1B.pl4; x-v ar t) v :TERC-A (f ile BASE-1B.pl4; x-v ar t) v :TERC-B v :TERC-C

158
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …
SUBSISTEMA DESCONECTADO

Comparação dos resultados:


corrente na capacitância
parasita do terciário
250.0 0.20
[V] [mA]
187.5 0.15

tensão na fase 125.0 0.10

B do secundário 62.5
0.05

SECU-B 0.0
0.00

-62.5
-0.05

-125.0

vermelho - original -187.5


-0.10

verde – com capacitor -250.0


-0.15

0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 [s] 0.10 -0.20


BASE-1A.pl4: v :SECU-B 0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 [s] 0.10
BASE-1B.pl4: v :SECU-B (f ile BASE-1B.pl4; x-v ar t) c:TERC-A- c:TERC-B- c:TERC-C-

vermelho - original
tensão nas fases A, B e C do terciário: TERC-A, TERC-B e TERC-C verde – com capacitor

15 25.00 25.00
[V] [V]
[V]
18.75 18.75
10

12.50 12.50

5
6.25 6.25

0 0.00 0.00

-6.25 -6.25
-5

-12.50 -12.50

-10
-18.75 -18.75

-15 -25.00 -25.00


0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 [s] 0.10 0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 [s] 0.10 0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 [s] 0.10
BASE-1A.pl4: v :TERC-A BASE-1A.pl4: v :TERC-B BASE-1A.pl4: v :TERC-C
BASE-1B.pl4: v :TERC-A BASE-1B.pl4: v :TERC-B BASE-1B.pl4: v :TERC-C

159
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Quando houver a variação em degrau na corrente


através de um indutor ou na tensão através de um
capacitor a tensão nos terminais do indutor e a corrente
através do capacitor serão impulsos
Isto nos processos de integração numérica, devido ao
fato de trabalharem com valores discretos, causam
instabilidade ou oscilações numéricas
As seguintes sugestões podem ser feitas para evitar
estes problemas:
- Adicionar elementos no circuito: por exemplo, modelar a
impedância do arco, incluir capacitância parasita, etc

160
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Quando houver a variação em degrau na corrente


através de um indutor ou na tensão através de um
capacitor a tensão nos terminais do indutor e a corrente
através do capacitor serão impulsos
Isto nos processos de integração numérica, devido ao
fato de trabalharem com valores discretos, causam
instabilidade ou oscilações numéricas
As seguintes sugestões podem ser feitas para evitar
estes problemas:
- Introduzir um resistor de amortecimento no circuito:
• Colocar em paralelo com o indutor onde aparece oscilações
numéricas uma resistência fictícia de valor RL = 2L/DELTAT
• Colocar em série com o capacitor onde aparece oscilações
numéricas uma resistência fictícia de valor RC = 0.15DELTAT/2C

161
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Quando houver a variação em degrau na corrente


através de um indutor ou na tensão através de um
capacitor a tensão nos terminais do indutor e a corrente
através do capacitor serão impulsos
Isto nos processos de integração numérica, devido ao
fato de trabalharem com valores discretos, causam
instabilidade ou oscilações numéricas
As seguintes sugestões podem ser feitas para evitar
estes problemas:
- Utilizar circuitos amortecedores nas chaves (snubber): por
exemplo, muitos circuitos eletrônicos tem circuitos
passivos adicionados as chaves para limitar di/dt ou dv/dt
através do dispositivo

162
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Quando houver a variação em degrau na corrente


através de um indutor ou na tensão através de um
capacitor a tensão nos terminais do indutor e a corrente
através do capacitor serão impulsos
Isto nos processos de integração numérica, devido ao
fato de trabalharem com valores discretos, causam
instabilidade ou oscilações numéricas
As seguintes sugestões podem ser feitas para evitar
estes problemas:
- Reduzir o passo de integração (DELTAT): apesar de não
ser uma solução geral pode ajudar a reduzir as oscilações
numéricas dependendo da presença de resistências no
circuito, preferencialmente em paralelo com indutâncias e
em série com capacitâncias

163
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Quando houver a variação em degrau na corrente


através de um indutor ou na tensão através de um
capacitor a tensão nos terminais do indutor e a corrente
através do capacitor serão impulsos
Isto nos processos de integração numérica, devido ao
fato de trabalharem com valores discretos, causam
instabilidade ou oscilações numéricas
As seguintes sugestões podem ser feitas para evitar
estes problemas:
- Utilizar a instrução AVERAGE OUPUT que remove ruídos
deste tipo, sem alterar o circuito e a solução matemática
do problema, somente na impressão dos resultados, onde é
impresso um valor médio das variáveis

164
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Quando houver a variação em degrau na corrente


através de um indutor ou na tensão através de um
capacitor a tensão nos terminais do indutor e a corrente
através do capacitor serão impulsos
Isto nos processos de integração numérica, devido ao
fato de trabalharem com valores discretos, causam
instabilidade ou oscilações numéricas
As seguintes sugestões podem ser feitas para evitar
estes problemas:
- Utilizar o CDA (Critical Damping Adjustement) proposto por
J.Lin e J.Marti no artigo: Implementation of the CDA
Procedure in the EMTP, Trans. on Power System, 5,2, 394-
402, may 1990, que utiliza o método de Euler Regressivo e
a Integração Trapezoidal. Este método não está disponível
no ATP

165
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …
OSCILAÇÃO NUMÉRICA

No circuito abaixo a chave fecha em t = 0 e abre logo


em seguida (quando a corrente passar por zero)

0.1 1.0 mH

100 V
40.0 F
60 Hz

166
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …
OSCILAÇÃO NUMÉRICA

Circuito para o ATP:

0.1 1.0 mH
BAR- 01 BAR- 02 BAR- 03

tclose = 0.0 s
topen = 0.0 s
100 V
40.0 F
60 Hz

167
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …
OSCILAÇÃO NUMÉRICA

Resultados:

corrente na chave
20
tensão no nó 2 (BAR-02)
[A]

16

250.0
12 [V]
187.5
8

125.0
4

62.5
0
0 4 8 12 16 [ms] 20
(f ile BASE-2A.pl4; x-v ar t) c:BAR-02-BAR-03 0.0

-62.5

tensão no capacitor (BAR-03) -125.0

200 -187.5
[V]

-250.0
Oscilação
160

0 4 8 12 16 [ms] 20
120
numérica
(f ile BASE-2A.pl4; x-v ar t) v :BAR-02

80

40

0
0 4 8 12 16 [ms] 20
(f ile BASE-2A.pl4; x-v ar t) v :BAR-03

168
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …
OSCILAÇÃO NUMÉRICA

Circuito para o ATP com uma das soluções para evitar


oscilações numéricas:

2L 2 x 0.001
R= = = 200
DELTAT 0.00001

0.1 1.0 mH
BAR- 01 BAR- 03

BAR- 0X BAR- 02
tclose = 0.0 s
100 V topen = 0.0 s
40.0 F
60 Hz

169
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …
OSCILAÇÃO NUMÉRICA

Resultados:

corrente na chave
20 tensão no nó 2 (BAR-02)
[A]

16
200
12
[V]

8
150

4
100

0
0 4 8 12 16 [ms] 20
(f ile Base-2bx.pl4; x-v ar t) c:BAR-02-BAR-03 50

0
tensão no capacitor (BAR-03) 200
[V]
-50 150
200
[V]
100
160 -100
0 4 50 8 12 16 [ms] 20
(f ile Base-2bx.pl4; x-v ar t) v :BAR-02
120
0

80
-50

40 -100
0.50 0.55 0.60 0.65 0.70 0.75 0.80 [ms] 0.85
Base-2bx.pl4: v :BAR-02
0 Base-2b.pl4: v :BAR-02
0 4 8 12 16 [ms] 20
(f ile Base-2bx.pl4; x-v ar t) v :BAR-03 vermelho - resistor de 200 ohms
verde - resistor 1800 ohms

170
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …
OSCILAÇÃO NUMÉRICA

Colocando a instrução AVERAGE OUPUT no arquivo de


dados:

BEGIN NEW DATA CASE

AVERAGE OUTPUT
C ------------------------
C * CHAVEAMENTO DE CARGA *
C ------------------------
C
C 1 2 3 4 5 6 7 8
C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
C
C DELTAT TMAX XOPT COPT EPSLIN TOLMAT TSTART
1.E-5 .02
C IOUT IPLOT IDOUBL KSSOUT MAXOUT IPUN MEMSAV ICAT NENERG IPRSUP
500 1 1 1 1 0 0 1 0
C
C Equivalente

.
.
.
.

171
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …
OSCILAÇÃO NUMÉRICA

Resultados:

corrente na chave
20
tensão no nó 2 (BAR-02)
[A]

16

200
12
[V]

150
8

4
100

0
0 4 8 12 16 [ms] 20
(f ile BASE-2C.pl4; x-v ar t) c:BAR-02-BAR-03 50

0
tensão no capacitor (BAR-03)
-50
200
[V]

160 -100
0 4 8 12 16 [ms] 20
120 (f ile BASE-2C.pl4; x-v ar t) v :BAR-02

80

40

0
0 4 8 12 16 [ms] 20
(f ile BASE-2C.pl4; x-v ar t) v :BAR-03

172
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …
OSCILAÇÃO NUMÉRICA
vermelho – original
Comparação: verde / preto – com resistor 200 / 1800 ohms
azul – AVERAGE OUTPUT

tensão na chave tensão no nó 2 (BAR-02)


100
[V]
250.0
0
[V]
-100
187.5

-200
125.0

-300 62.5

-400 0.0
0 1 2 3 4 5 6 7 [ms] 8
Base-2a.pl4: v :BAR-02-BAR-03
base-2bx.pl4: v :BAR-02-BAR-03 -62.5
Base-2c.pl4: v :BAR-02-BAR-03

-125.0

-187.5

tensão no indutor -250.0


250.0
[V]
0 1
187.5 2 3 4 5 6 7 [ms] 8
120 Base-2a.pl4: v :BAR-02
125.0
[V] base-2bx.pl4: v :BAR-02
62.5
80
Base-2c.pl4: v :BAR-02
0.0
40
-62.5
0 -125.0

-187.5
-40
-250.0
-80 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 [ms] 1.0
base-2a.pl4: v :BAR-02
base-2bx.pl4: v :BAR-02
-120
0 4 8 12 16 base-2c.pl4: v :BAR-02
[ms] 20
base-2a.pl4: v :BAR-0X-BAR-02 Base-2b.pl4: v :BAR-02
base-2bx.pl4: v :BAR-0X-BAR-02
base-2c.pl4: v :BAR-0X-BAR-02

173
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …
OSCILAÇÃO NUMÉRICA

400
[kV]

200

-200

-400

-600
12 17 22 27 32 37 [ms] 42
(file teste-12-a.pl4; x-var t) v:LT-2C

É uma oscilação numérica ?

174
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …
OSCILAÇÃO NUMÉRICA

Comparação:

400 300
[kV] [kV]
150
200

0 29,4 kHz
-150

-200
-300

-400 -450

-600
-600 17.0 17.5 18.0 18.5 19.0 [ms] 19.5
5 10 15 20 25 30 35 40 [ms] 45 (file teste-12-a.pl4; x-var t) v:LT-2C 0,53 ms
1,9 kHz
teste-12-a.pl4: v:LT-2C
18,186 18,713
teste-22-a.pl4: v:LT-2C

vermelho – original
verde – AVERAGE OUTPUT

175
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Com relação as chaves:


- Não se pode conectar chaves entre nós que as tensões são
conhecidas
- Com isso, não se pode conectar chaves entre fontes de
tensão e fontes de tensão e a terra
- Se uma chave se conecta entre uma fonte de tensão e uma
fonte de corrente, então a fonte de corrente será ignorada
quando a chave estiver fechada
- Não pode ser constituído laço com chaves fechadas, neste
caso, deve-se colocar uma resistência fictícia entre elas
- Caso se deseje que a chave esteja fechada em regime
permanente deve-se entrar com o tempo de fechamento da
chave negativo, ou seja, tclose < 0.0
- Caso se deseje que a chave não abra durante a simulação
basta entrar com o tempo de abertura maior que o de
simulação, ou seja, topen > TMAX

176
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 Se o tempo de simulação,TMAX, for zero ou negativo, só


será realizado o cálculo do regime permanente

 As instruções que começam por “$” seguido de um


comando, tem a característica que podem ser colocadas
em qualquer lugar e ordem dentro do arquivo de dados e
tem a função de executar uma tarefa especial
Exemplo: $VINTAGE, $PUNCH, $INCLUDE, $UNITS, etc

 A instrução $VINTAGE, M, tem a finalidade de alterar o


formato de leitura de um determinado elemento,
aumentando a precisão dos parâmetros de entrada
Observação: M só pode ser 0 ou 1

177
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

DICAS, SUGESTÕES, …

 A instrução $PUNCH tem a finalidade de descarregar o


conteúdo correspondente aos parâmetros necessários à
modelagem de um determinado componente em um
arquivo, a ser posteriormente utilizado na montagem do
caso completo
Exemplo: ao se processar o SATURATION com a opção
$PUNCH, os dados da curva de saturação são colocados em
um arquivo

 A instrução $INCLUDE, tem a finalidade de acoplar ao


caso em estudo um determinado modelo, já criado
anteriormente

178
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …

É NECESSÁRIO UM CONHECIMENTO
GERAL DO TEMA A SER ANALISADO A
FIM DE DETERMINAR QUAL O MODELO
ADEQUADO DE CADA ELEMENTO PARA
UM ESTUDO EM PARTICULAR

179
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …

AS TENSÕES E CORRENTES SE
PROPAGAM AO LONGO DOS
CONDUTORES COM VELOCIDADE FINITA

OS COMPONENTES DEVEM SER


MODELADOS ATRAVÉS DE PARÂMETROS
DISTRIBUÍDOS
OBSERVAÇÃO
QUANDO AS DIMENSÕES FÍSICAS DO COMPONENTE SÃO MENORES QUE O
COMPRIMENTO DE ONDA DAS FREQÜÊNCIAS ENVOLVIDAS NO
TRANSITÓRIO, O COMPONENTE PODE SER REPRESENTADA POR
PARÂMETROS CONCENTRADOS

180
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …

 A escolha do passo de tempo para integração numérica


(DELTAT) é bastante influenciada pelo fenômeno que
se está investigando:
- Simulações envolvendo altas freqüências requerem
DELTAT pequenos (descargas atmosféricas  10 a 100 ηs)
- Fenomênos de baixa freqüência podem ser calculados com
DELTAT maiores (transitórios de manobra  25 a 100 µs)

 DELTAT grandes podem acarretar a perda de partes


do fenômeno

 DELTAT muito pequenos podem acarretar um gasto


de tempo elevado na simulação e também grandes
arquivos de saida de resultados

181
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …


fmax  MÁXIMA
FREQÜÊNCIA
 DELTAT pode ser estimado pela expressão:
ESPERADA NO
TRANSITÓRIO
1 1 τ
D E L T AT ≤ D E L T AT ≤ e D E L T AT ≤ τ  TEMPO DE
1 0 fm a x 2 fm a x 10 TRÂNSITO DA
LT DE MENOR
COMPRIMENTO

 Regra prática: DELTAT é suficientemente pequeno


se, ao dividí-lo por 2, os resultados permanecem
praticamente inalterados

 Observações:
- Em estudos a 60 Hz (T = 16.7 ms) sendo que somente
transitórios de baixa freqüência são observados, DELTAT
= T/1000 = 16.7 µs é uma boa escolha
- Em chaveamentos de conversores DC em 20 kHz (T = 50
µs), DELTAT = T/500 = 0.1 µs resulta em um valor
adequado

182
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …

 O tempo máximo de simulação (TMAX) também


depende do fenômeno que se está investigando, e em
algumas vezes dos próprios resultados obtidos
durante a realização dos estudos

 Tem-se normalmente para TMAX:


- Energização de linhas de transmissão  50 ms
- Estudos de descargas atmosféricas  20 µs

183
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …

 A simulação de elementos individuais de uma rede


deve-se conseqüentemente corresponder à freqüência
do fenômeno transitório em particular

 Classificação das faixas de freqüência pra modelagem


dos componentes do sistema:

184
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …

GRUPO I
OSCILAÇÕES DE BAIXA FREQÜÊNCIA
SOBRETENSÕES TEMPORÁRIAS
0,1 Hz - 3 kHz

GRUPO II
SURTOS DE FRENTE LENTA
SOBRETENSÕES DE CHAVEAMENTO
50 Hz - 20 kHz

GRUPO III
SURTOS DE FRENTE RÁPIDA
SOBRETENSÕES ATMOSFÉRICOS
10 kHz - 3 MHz

GRUPO IV
SURTOS DE FRENTE MUITO RÁPIDOS
SOBRETENSÕES DE RESTABELECIMENTO
100 kHz - 50 MHz

10-1 1 10 102 103 104 105 106 107 108 Hz

185
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …

ATPLnch.exe

186
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

O PROGRAMA

ATPDraw

187
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

ATPDraw

Pré-processador gráfico para o programa


ATP que permite a criação dos arquivos de
dados com base no circuito a ser simulado,
o qual é construído graficamente com os
modelos existentes no programa

188
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

O PROGRAMA ATPDraw

 O ATPDraw cria o arquivo de entrada de dados para o


programa ATP, mas não é possível através deste
arquivo obter o circuito gráfico correspondente

 A utilização do ATPDraw facilita o trabalho do usuário


e reduz a incidência de erros nos arquivos de entrada
de dados

 Cada componente gráfico permite a inclusão dos


parâmetros correspondentes em janelas próprias que
ajustam os dados aos formatos de entrada requeridos
pelo ATP

 O ATPDraw é distribuido gratuitamente e seus direitos


pertencem a BPA (Bonneville Power Administration) e a
SINTEF Energy Research (Trondheim – Norway) –
www.ee.mtu.edu/atp/

189
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

O PROGRAMA ATPDraw

 Arquivo: xxxx.atp
 Arquivo texto
Make File as
 Formato ASCII
 Processar no ATP

 Arquivo: xxxx.adp
 Arquivo gráfico
 Formato não editável

190
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 2

Resolver o exercício abaixo utilizando os programas ATPDraw e


ATP e comparar com os resultados obtidos através dos cálculos
analíticos (a mão)

Exercício 2.3 – página 34


Livro: Electrical Transients in Power Systems
Allan Greenwood
Segunda edição – 1991
John Wiley & Sons, Inc.

191
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

192
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Recordando:

a) Segunda Lei de Kirchhoff: a soma algébrica das tensões ao longo


de qualquer trajetória fechada é igual a zero

b) Tensão sobre o resistor: VR = R i

t2
1
c) Tensão sobre o capacitor: VC =
C ∫i dt
t1

d) Energia absorvida pelo elemento do circuito: dw = p d t = v i dt


t2

W = ∫v (t ) i (t ) d t
t1

193
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

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195
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

196
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:


 Iniciar o ATPDraw “clicando” no icone:

- Selecionar novo arquivo

197
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:


 Novo arquivo:

198
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Inserir o resistor R e os capacitores C1 e C2:

- Botão direito do mouse

199
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Inserir o resistor R e os capacitores C1 e C2:

- Botão direito do mouse e “click” na área


do desenho

200
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Inserir o resistor R e os capacitores C1 e C2:

- Botão direito do mouse e “click” na área


do desenho

- Seleciona grupo com a seta do mouse

201
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Inserir o resistor R e os capacitores C1 e C2:

- Botão direito do mouse e “click” na área


do desenho

- Seleciona grupo com a seta do mouse

- Seleciona o componente e “click” no


mesmo

202
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Inserir o resistor R e os capacitores C1 e C2:

- Botão direito do mouse e “click” na área


do desenho

- Seleciona grupo com a seta do mouse

- Seleciona o componente e “click” no


mesmo

- Mais um “click” o componente é


inserido no sistema

203
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Inserir o resistor R e os capacitores C1 e C2:

- Dois “click” no componente


permite a inserção dos dados

204
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 O capacitor C1 tem carga inicial q0 = 1 (C) que pode ser


modelada das seguintes maneiras:

- Através de um circuito que carregue C1 antes de fechar a chave,


ou seja, antes de iniciar a simulação
- Usar uma instrução do ATP para declarar a tensão inicial no
capacitor (se fosse indutor a corrente inicial através do mesmo)
- Direto no ATPDraw

205
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Chave para fechar o circuito:

206
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Circuito resultante no ATPDraw:

5 ohms

60 uF 40 uF

207
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Deve ser dado nome aos nós, de modo a facilitar a análise e


identificação das curvas de saída dos resultados

NO-1 R=5S NO-2


NO-3
t<0

C1 = 60 µF
C2 = 40 µF
q0 = 1 C

208
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 No ATPDraw:

- Com o botão direito do mouse dar um “click” sobre o nó e


inserir o nome desejado
- No desenho o nó muda da cor vermelha para a cor preta
- Se não for dado nome a algum nó o ATPDraw escolhe de acordo
com uma sistemática interna do mesmo: XXYYYY

NO-3 5 ohms XX0017


NO-1

60 uF 40 uF

209
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Deve ser solicitado as grandezas de saída para a tabela e/ou


gráfico

NO-3 5 ohms NO-2


NO-1

60 uF 40 uF

210
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 O circuito tem a seguinte constante de tempo:

τ RC = R C
Tem-se:

R = 5 (Ω)
τRC = 5 × 24 = 120 ( µs )
C1 C2 60 × 10 −6 × 40 × 10−6
C = = = 24 ( µF )
C1 + C2 60 × 10 −6 + 40 × 10 −6

 Adotar:

- Tempo de simulação de 0,8 ms


- Passo de integração de 0,1 µs

211
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 No ATPDraw tem-se:

- Selecionar na aba superior a opção ATP e


dar um “click” com o botão esquerdo

- Selecionar a opção Setting e dar um


“click” com o botão esquerdo

212
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 No ATPDraw tem-se:

- Escolher o passo de integração: delta T


- Escolher o tempo de smulação: Tmax

213
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Simular o circuito no ATP através do ATPDraw:

- Dar um “click” em run ATP


- O ATPDraw cria o arquivo ATP e processa
em seguida este arquivo no programa
ATP

214
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Simular o circuito no ATP através do ATPDraw:

- Dar um “click” em Make File As ...


- O ATPDraw cria o arquivo ATP e o usuário
pode escolher o nome do arquivo
- Dar um “click” em run ATP (file) e
escolher o nome do arquivo a ser
processado

215
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Analisar as curvas das variáveis plotadas no programa Plotxy:

- Dar um “click” em PlotXY


- O ATPDraw processa o programa PlotXY
com o arquivo gráfico correspondente ao
último caso processado

216
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Quando aparecer a seguinte mensagem ao se processar o Plotxy:

É porque ocorreu erro no processamento do arquivo ATP

217
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Resolução através do ATP e ATPDraw:

 Observar no arquivo de saida, extensão .LIS, informações a respeito


do erro:
Series R-L-C. 0.000E+00 0.000E+00 4.000E-05 | NO-2 40. 4
Series R-L-C. 0.000E+00 0.000E+00 0.000E+00 | NO-3 NO-2 0.0 0

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/
ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
You lose, fella. The EMTP logic has detected an error condition, and is now going to terminate program execution. The following
message summarizes the circumstances leading to this situation. Where an otherwise-unidentified data card is referred to, or where
the "last" card is mentioned, it is the most recently read card of the input data that is meant. The 80-column image of this card
is generally the last one printed out prior to this termination message. But possibly this last-read card has not yet been
displayed, so a copy follows:
" NO-3 NO-2 0.0 0"
KILL code number Overlay number Nearby statement number
4 3 8383
KILL = 4. The last card is a series R-L-C branch having zero impedance. In fact, all three data fields (for R, L, and C) in
columns 27-44 were left blank or keyed with zeros. If the user really wants a short circuit, he should punch a very small value for
R and L. Or, a permanently closed switch (e.g., a MEASURING switch) could be used, and this would in fact be better conditioned
numerically. Best of all numerically would be the combination of the two nodes into one, which would be a perfect short circuit.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/
ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

NO CASO O ERRO FOI UM RAMO COM IMPEDÂNCIA NULA

218
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Agora é com vocês ...

t=0

20 kV 50 µF 50 µF

Obter a carga (q) e a energia armazenada (W) em cada um


dos capacitores após o fechamento da chave.

Obs: utilize o ATPDraw e o ATP, com o capacitor já carregado


no instante inicial.

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

222
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

PARTE 1

APLICAÇÕES ENVOLVENDO OS
CONCEITOS BÁSICOS DE
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS

1 – Elementos com parâmetros concentrados


2 – Elementos com parâmetros distribuídos
3 – Elementos não lineares

223
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

PARTE 1

APLICAÇÕES ENVOLVENDO OS
CONCEITOS BÁSICOS DE
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS

1 – Energização de Cargas Elétricas


2 – Energização de Linhas de Transmissão
3 – Saturação, Hysterese e Não-linearidades

224
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

ENERGIZAÇÃO DE
CARGAS ELÉTRICAS

225
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Exercício 3

Determinar a corrente transitória de energização de uma carga industrial,


onde se tem:

a) Carga: potência de 10 MVA, cos φ = 0,92, monofásica, representada


por uma combinação série de R e L.
b) Subestação: 138 kV, impedância desprezível, trifásica, 60 Hz.

Para as seguintes situações:

a) Disjuntor fechando em 1,068 ms.


b) Modifique R da carga para um valor 80 vezes menor e feche o
disjuntor em t = 4,089 ms.
c) Repita o item b com o disjuntor fechando em t = 8,256 ms.

226
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Corrente transitória de energização de cargas RL

disjuntor

fonte carga

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Cláudio Ferreira

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Cláudio Ferreira

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Corrente transitória de energização de cargas RL

Perguntas:

a) Por que não aparecem oscilações transitórias nas curvas de tensão e corrente
para a simulação feita no item a.
b) Como analisar a defasagem angular entre a tensões e correntes com os
resultados obtidos na simulação.
c) Obter os valores da potência ativa e reativa consumidas pela carga através
dos resultados obtidos na simulação.
d) Qual o melhor e o pior instante de tempo para se proceder a energização da
carga.
e) Como isso é conseguido.

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

ENERGIZAÇÃO DE LINHAS
DE TRANSMISSÃO

233
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Exercício 4

Seja a linha de transmissão monofásica apresentada na figura abaixo,


com R = 0,1904 Ω/km, L = 1,3184 mH/km e C = 8,7638 nF/km:

LINHA DE TRANSMISSÃO

R, L, C

FONTE

Observação:
a) Modelar a linha de transmissão pelo modelo de parâmetros distribuídos.
b) Passo de integração de 0,1 µs.

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Exercício 5

Determinar a tensão e a corrente transitórias no início e no fim da linha de


transmissão para as seguintes situações:

a) Linha com 100 km de comprimento excitado por uma fonte de tensão contínua de
100 kV. Simular por 4 ms.
1) Desprezando as perdas.
2) Sem desprezar as perdas.
b) Linha com 100 km de comprimento excitado por uma fonte de tensão senoidal de
100 kV de pico e freqüência de 60 Hz. Simular por 30 ms.
1) Considerando a LT já energizada em regime permanente.
2) Energizando a LT em t = 0.
c) Linha com ½ comprimento de onda, excitado por uma fonte de tensão senoidal de
100 kV pico, freqüência de 60 Hz, desprezando as perdas e considerando a LT
sendo energizada em t = 0. Simular por 100 ms.
d) Linha com ¼ de comprimento de onda, excitado por uma fonte de tensão senoidal
de 100 kV pico, freqüência de 60 Hz, desprezando as perdas e considerando a LT
sendo energizada em t = 0. Simular por 100 ms.

235
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Ondas trafegantes durante a energização de linhas de


transmissão

Comentários gerais:
Quanto a natureza dos parâmetros das linhas de transmissão tem-se:

PARÂMETROS PARÂMETROS
DISTRIBUÍDOS CONCENTRADOS

R L
∂v ∂i
− = L + Ri
∂x ∂t
C G C G
∂i ∂v
− = C + Gv 2 2 2 2
∂x ∂t

R resistência da linha de transmissão


L indutância da linha de transmissão
C capacitância da linha de transmissão
G condutância de dispersão da linha de transmissão

236
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Ondas trafegantes durante a energização de linhas de


transmissão

Comentários gerais:
Quanto a natureza dos parâmetros das linhas de transmissão tem-se:

PARÂMETROS PARÂMETROS
DISTRIBUÍDOS CONCENTRADOS
 Caso se deseje a tensão no meio da  Modelo no domínio da freqüência (fasores).
linha de transmissão ou em outro ponto
 LTs curtas LTs médias LTs longas
qualquer deve-se dividir a mesma em
dois segmentos (com mesmo Zc para (< 80 km) (80 km – 240 km) ( > 240 km)

evitar reflexões). R + jωL R + jωL,1/jωC R + jωL,1/jωC


(+ correção
 O tempo de trânsito τ deve ser maior
que DELTAT, sendo ideal entre 10 e 1000 hiperbólica)
vezes e tendo uma relação inteira. Se τ  São inadequados para modelar transitórios,
> 10000 DELTAT ocorre erro no mas podem ser usados para LTs curtas ou
programa. para transitórios rápidos.
 Se R (total) > 0,1Zc dividir a linha de  Em análises de transitórios, representar a
transmissão em segmentos. linha de transmissão por vários PIs:
v
ℓ max =
 No ATPDraw: 5f

 No ATPDraw:

237
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Ondas trafegantes durante a energização de linhas de


transmissão

Comentários gerais:
Resumindo:

PARÂMETROS
DISTRIBUÍDOS  CONSTANTES

 DEPENDENTE DA
LINHAS DE FREQÜÊNCIA

TRANSMISSÃO
OU
 Regime
PARÂMETROS permanente
CABOS CONCENTRADOS  CALCULADOS  Simulações
PARA UMA transitórias
FREQÜÊNCIA próximas das
calculadas os
parâmetros

238
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Ondas trafegantes durante a energização de linhas de


transmissão

Comentários gerais:

 Ao representar por parâmetros concentrados a quantidade de seções


necessárias depende do grau de distorção que pode ser admitido ao estudo
a ser realizado  mais seções  menor distorção

 Na prática, a determinação da quantidade de seções da linha de


transmissão depende da experiência do usuário é usual se adotar uma
seção de linha a cada 15 ou 30 km

 A representação por parâmetros distribuídos pode ser efetuada com ou sem


variação dos parâmetros com a freqüência

 A linha de transmissão modelada por parâmetros distribuídos e freqüência


constante podem ser do tipo “sem distorção” ou do tipo “com distorção”

o Sem distorção  resistência desprezada e apenas L e C da linha representados


o Com distorção  resistência da linha de transmissão é adicionada sendo 25% em cada
extremidade e 50% no meio

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

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Cláudio Ferreira

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Ondas trafegantes durante a energização de linhas de


transmissão

Perguntas:

a) Explique como ocorre o fenômeno de propagação da ondas trafegantes na


linha de transmissão.
b) Qual a influência da resistência na propagação das ondas trafegantes na
linha de transmissão.
c) No item a-1 observa-se que a fonte injeta uma tensão e uma corrente na
linha de transmissão, portanto tem-se associado uma potência e uma
energia. Visto que a linha de transmissão não tem perdas, o que acontece
com esta potência e energia.
d) Analise a afirmativa: Em uma linha de transmissão os pontos de λ/2, λ,
3λ/2, ...., representam nós de corrente em linhas em vazio.
Obs: nós são pontos onde a tensão ou a corrente tem amplitude nula.

e) O que é efeito ferranti? Analise o seu efeito em uma linha de transmissão ao


longo de seu comprimento de λ\4 até λ\2. Qual a sua implicação na
operação da LT?

245
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Exercício 6

Seja uma linha de transmissão, com R = 0,1904 Ω/km, L = 1,3184


mH/km e C = 8,7638 ηF/km, de 100 km de comprimento, excitada por
uma fonte de tensão senoidal trifásica de 138 kV, 60 Hz. Determinar a
tensão e a corrente transitórias no início e no fim da linha de
transmissão para as seguintes situações:
a) Na ocorrência de um curto-circuito em seus terminais.
b) Na energização de uma carga resistiva igual a sua impedância característica.
c) Na energização de um capacitor de 380 Mvar (muito elevado).
d) Na energização de um reator de 3,146 Mvar.

Observação:
a) Fazer uma análise monofásica do circuito.
b) Modelar a linha de transmissão pelo modelo de parâmetros distribuídos.
c) Tempo de simulação de 120 ms.
d) Passo de integração de 0,1 µs.

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Cláudio Ferreira

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Ondas trafegantes durante a energização de linhas de


transmissão com carga em seus terminais

Perguntas:

a) Ao se trocar a fonte de tensão alternada de excitação por uma fonte de


tensão contínua de mesmo valor, como fica o comportamento da tensão no
extremo da linha de transmissão, para os itens, b, c e d.
b) Para a linha de transmissão desta aplicação, calcule a constante de
atenuação (α) e a constante de fase (β). O que elas significam?
c) O que significa potência característica da linha de transmissão? E potência
natural (SIL)? Como são calculadas. Essas potência sofrem influência da
freqüência da fonte ou do comprimento da linha? Obtenha estas potências
para a linha de transmissão desta aplicação.
d) Analise o comportamento da tensão no extremo da linha de transmissão
para uma carga RL e um carga RC, para R = Zc, QL = 3,146 Mvar e QC =
351,7 Mvar (Exercício 43).
e) O modelo (série ou paralelo) de representação da carga no terminal da linha
de transmissão acarreta influência no valor da tensão e corrente transitória
neste ponto? Explique.

251
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

SATURAÇÃO, HISTERESE E
NÃO LINEARIDADES

252
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Exercício 7

Seja um transformador trifásico de 3 enrolamentos, constituído de 3


bancos monofásicos, de potência 750/750/30 MVA e tensão
550/246,8/14,8 kV, ligado em Yat/Yat/Delta. Os dados de sua curva de
saturação são:
1,40
a) Joelho = 1,25 pu. 1,20
1,00
b) Reatância do núcleo de ar = 57,5%.
0,80

V (pu)
c) Corrente de magnetização = 0,1% 0,60
da corrente nominal. 0,40
0,20
d) Curva de saturação:
0,00
e) Perdas a vazio = 315 kW 0,000 0,030 0,060 0,090 0,120 0,150
I (pu)

Obter a curva de saturação (Φ x i) e a curva de histerese (Φ x i) deste


transformador.

253
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Obtenção da curva de saturação de transformadores e


elementos saturáveis
Comentários gerais:

 Antes de iniciar devemos relembrar:

SI
Símbolo Nome (Sistema Internacional)
CGS

φ Fluxo magnético Weber


(Wb)
V.s Maxwell
(Mw)

Indução magnética
B Tesla Wb Gauss
Densidade de fluxo magnético
(T) m2 (G)
Campo magnético

Intensidade de campo magnético


H Força do campo magnético A Praoersted Oersted
m (pOe) (Oe)
Campo magnetizante

Além Sistema Meio material Ar


disso

SI B = µ0 ( H + M ) B = µ0 H M - magnetização de um material na presença


de um campo magnético
µ0 = 4B10-7 (H.m) - permeabilidade magnética
CGS B = H + 4 πM B = H do vácuo

254
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Obtenção da curva de saturação de transformadores e


elementos saturáveis
Comentários gerais:

 No ATP existem duas subrotinas básicas para obter a característica


fluxo-corrente de elementos não lineares:

- A SATURA que fornece a curva de saturação fluxo-corrente para pares de


valores eficazes de tensão e corrente fornecidos, a histerese é ignorada,
sendo sua palavra chave SATURATION.
- A HYSDAT que fornece a a curva de histerese fluxo-corrente para
elementos que apresentam magnetismo residual, sendo sua palavra chave
HYSTERESIS.

 No ATPDraw pode-se fornecer diretamente os pares tensão-corrente


quando especifica o componente magnético e a conversão para
fluxo-corrente é feita automaticamente ao se gerar o arquivo *.atp.

 Outra rotina para utilização da curva de histerese é a HYSTERESE


HEVIA (através de curvas dada pela tangente hiperbólica) – Type
93 – Rule Book página 5J-1.

255
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Obtenção da curva de saturação de transformadores e


elementos saturáveis
Comentários gerais:

 Histerese:
A curva de saturação
B (T) curva de é o lugar geométrico
Tensão joelho
(Wb) saturação dos vértices dos ciclos
de histerese
Na região superior ao
reatância “joelho” a corrente de
laço de núcleo de ar
histerese excitação aumenta
muito rapidamente

H (Ae/m) Nesta condição o


enlace de fluxo se
processa pelo ar,
Corrente sendo conhecida a
relação Ψ x i nesta
região como
“reatância de núcleo
de ar”

256
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Obtenção da curva de saturação de transformadores e


elementos saturáveis
Comentários gerais:
VRMS , IRMS
 Tem-se que:
( valores eficazes )

0 φ, i
ˆ
( valores ins tan taneos )

No ATP:
2 θ0 θ1 i0 i1 i

θ0
2V
θ1 φ =
ω
 trapezoidal
Regra da integração
2 i =  de modo
 recursivo

257
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Obtenção da curva de saturação de transformadores e


elementos saturáveis

Cálculos iniciais:

Do gráfico fornecido pode-se obter: Representando a curva de


saturação no enrolamento
I (pu) V (pu) de mais alta tensão, tem-se:
0,000000 0,00
S3F = 750 ( MVA )
0,001312 1,00
0,001980 1,05 V3F = 550 ( kV )

0,002939 1,10
0,004803 1,15
S3F 750
0,008650 1,20 S = = = 250 ( MVA )
3 3
0,016445 1,25
V3F 550
0,049500 1,28 V = = = 317,54 ( kV )
3 3
0,125000 1,32

258
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Obtenção da curva de saturação de transformadores e


elementos saturáveis

Arquivo para obtenção da curva i x Ψ:

 Através do ATPDraw:
Fornecer no modelo do transformador os pares tensão-corrente
em valores reais e a conversão para fluxo-corrente é feita
automaticamente ao se gerar o arquivo *.atp.

 Através de arquivo diretamente no ATP.

259
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

MODELO DO
TRANSFORMADOR

INDICAÇÃO QUE
OS DADOS SERÃO
VALORES REAIS
(A x V)

Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis

260
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis

261
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Dica:
Não esquecer de
corrigir a Power
Frequency no ATP
Settings

Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis

262
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

BEGIN NEW DATA CASE


POWER FREQUENCY 60.
C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >
5.E-6 .15 60.
500 1 1 1 1 0 0 1 0
C 1 2 3 4 5 6 7 8
C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
/BRANCH
C < n 1>< n 2><ref1><ref2>< R >< L >< C >
C < n 1>< n 2><ref1><ref2>< R >< A >< B ><Leng><><>0
TRANSFORMER TA 1.E6 0
1.4607411886 1191.1935126
CURVA DE 3.5778604973 1250.7531883
5.1476302337 1310.3128639
SATURAÇÃO 9.1485423093 1369.8725395
EM i x φ . 17.27461595 1429.4322152
33.774251136 1488.9918908
(GERADO 130.17689124 1524.7276962
DIRETAMENTE NO 289.08342518 1573.7259112
9999
ARQUIVO *.ATP)
11A 1. 1. 24.
22A 1. 1. .4
TRANSFORMER TA TB
11B
22B
TRANSFORMER TA TC
11C
22C
/OUTPUT
BLANK BRANCH
BLANK SWITCH
BLANK SOURCE
BLANK OUTPUT
BLANK PLOT
BEGIN NEW DATA CASE
BLANK

Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis

263
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

BEGIN NEW DATA CASE


SATURATION
C
C -----------------------------------------------------------
C * CURVA DE SATURACAO DE TRANSFORMADOR
C 550/246.8/14.8 kV - Yat/Yat/D
C 1 UNIDADE - 750/750/30 MVA
C ----------------------------------------------------------
C
60.0 317.54 250.00 0 0
0.001312 1.0000
0.001980 1.0500
0.002939 1.1000
0.004803 1.1500
0.008650 1.2000
0.016445 1.2500
0.049500 1.2800
0.125000 1.3200
GRAVAR EM 9999
$PUNCH
ARQUIVO BLANK CARD TO TERMINATE ALL "SATURATION" DATA CASES
*.PCH BEGIN NEW DATA CASE
BLANK CARD TO TERMINATE ATP EXECUTION

Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis

264
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Derived saturation curve gives peak current as a function of flux :


Row Current [amp] Flux [volt-sec]
1 0.0000000000 0.0000000000
1800
2 1.4607987921 1191.1935126355
3 3.5775197404 1250.7531882673 1350

Fluxo (V.s)
4 5.1475434327 1310.3128638991
5 9.1492580170 1369.8725395309 900

6 17.2723618069 1429.4322151626
450
7 33.7754624258 1488.9918907944
8 130.1567155209 1524.7276961735 0
9 291.3056400676 1572.3754366789 0 75 150 225 300

9999 i (A)

Next, check the derived curve by independent reverse computation. Assuming sinusoidal voltage (flux) at the level
of each point,
rms current is found numerically. This curve should be equal to the original I-V points inputted.
Row Current in P.U. Voltage in P.U.
2 0.00131200 1.00000000
3 0.00198000 1.05000000
4 0.00293900 1.10000000
5 0.00480300 1.15000000
6 0.00865000 1.20000000
7 0.01644500 1.25000000
8 0.04950000 1.28000000
9 0.12500000 1.32000000

Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis

265
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

BEGIN NEW DATA CASE


HYSTERESIS
C
C -----------------------------------------------------------
C * CURVA DE HISTERESE DO TRANSFORMADOR
C 550/246.8/14.8 kV - Yat/Yat/D
C 1 UNIDADE - 750/750/30 MVA
C -----------------------------------------------------------
C
1 2
GRAVAR EM 33.7755 1488.99
$PUNCH
ARQUIVO
BLANK CARD TO TERMINATE ALL "HYSTERESE" DATA CASES
*.PCH BEGIN NEW DATA CASE
BLANK CARD TO TERMINATE ATP EXECUTION

Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis

266
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Derived characteristic for Type-96 pseudo-nonlinear EMTP branch card follows.


Current Flux
-8.44387500E+00 -1.44519618E+03 1800
-1.05548438E+00 -1.36899492E+03
6.33290625E-01 -1.26126212E+03 900
1.47767813E+00 -9.80981647E+02

Fluxo (V.s)
2.84980781E+00 8.49600176E+02 0
4.43303438E+00 1.12112188E+03 -25 0 25 50

7.59948750E+00 1.28753841E+03 -900


1.40379422E+01 1.40140235E+03
3.37755000E+01 1.48899000E+03 -1800
4.64413125E+01 1.49774876E+03 i (A)

9999.

Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis

267
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

BEGIN NEW DATA CASE


C 7th of 10 subcases illustrates batch-mode usage of Orlando
C Hevia's supporting program HYSTER. This serves to convert
C a Type-98 element into a Type-96 element. For background,
C see the story in the July, 2000, newsletter.
C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456
C NOZOOM FSCALE DXL2
HYSTERESIS HEVIA 1 1.1 .04
C The 3 parameters on the preceding request card govern the screen plot
C that automatically will document hysteresis of the result:
C NOZOOM is a binary switch that indicates whether the entire
C curve or just the hysteresis loop itself is to be plotted.
C Value 1 will plot everything (no zoom) whereas value zero
C will drop the final point, which is outside the loop proper.
C FSCALE is a scaling factor to waste space above and to the right
C of the 1st and 2nd-quadrant plot. For example, value 1.1
C will waste 10%, providing this much margin.
C DXL2 is the "radius" in screen inches of the squares that mark data
C points. Value zero means that there will be no such marking.
C So much for the special-request card. On to reactor. Everything about
C the following is normal Type 98 except for columns 27-74, from which 3
C new floating-point parameters are read. Of course, if currents are in
C amperes and voltage is in volts, power will be in watts and residual
C flux will be in volt-seconds:
C <--Losses in W-><--Freq in Hz--><-Residual flux> I
98NODE1 NODE2 105000.00 60.0 3
1.46079879E+00 1.19119351E+03
3.57751974E+00 1.25075319E+03
5.14754343E+00 1.31031286E+03
PERDAS NO FERRO
CURVA DE 9.14925802E+00 1.36987254E+03
~ PERDAS A VAZIO
SATURAÇÃO 1.72723618E+01 1.42943222E+03
3.37754624E+01 1.48899189E+03
1.30156716E+02 1.52472770E+03
2.91305640E+02 1.57237544E+03
GRAVAR EM 9999
$PUNCH
ARQUIVO C NOZOOM FSCALE DXL2
*.PCH REPLOT 0 1.0 .07
BEGIN NEW DATA CASE
BLANK

Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis

268
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

A listing of 80-column card images now being flushed from punch buffer follows.
===============================================================================
1234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890123456789
===============================================================================
C <++++++> Cards punched by support routine on 04-Dec-12 10:18:21 <++++++>
C HYSTERESIS HEVIA 1 1.1 .04
C 98NODE1 NODE2 105000.0 60.0
C 1.46079879E+00 1.19119351E+03
C 3.57751974E+00 1.25075319E+03
C 5.14754343E+00 1.31031286E+03
C 9.14925802E+00 1.36987254E+03 FLUXO
C 1.72723618E+01 1.42943222E+03 REMANESCENTE
C 3.37754624E+01 1.48899189E+03
C 1.30156716E+02 1.52472770E+03 OU RESIDUAL
C 2.91305640E+02 1.57237544E+03
C 9999
96NODE1 NODE2 HEVIA HYSTER 3.57751974 1250.75319 162.9239638 3
-3.32025957E+01 -1.48899189E+03
-1.61927088E+01 -1.42943222E+03
-8.24278389E+00 -1.36987254E+03
-4.38964208E+00 -1.31031286E+03
-2.93367087E+00 -1.25075319E+03
-9.04057565E-01 -1.19119351E+03
1.43243387E-01 0.00000000E+00
1.60404218E+00 1.19119351E+03
3.72076313E+00 1.25075319E+03
5.29078682E+00 1.31031286E+03
9.29250141E+00 1.36987254E+03
1.74156052E+01 1.42943222E+03
3.38470841E+01 1.48899189E+03
1.30156716E+02 1.52472770E+03
2.91305640E+02 1.57237544E+03
9999
=========< End of LUNIT7 punched cards as flushed by $PUNCH request >=======

Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis

269
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Obtenção da curva de saturação de transformadores e


elementos saturáveis

Perguntas:

a) Faça uma pesquisa de como é feito o cálculo de i x Ψ a partir dos dados


i x V.
b) Qual o significado da área do laço de histerese?
c) Qual a influência de se utilizar a curva de histerese obtida para 60 Hz em
um sistema de 50 Hz?
d) Qual a influência na curva de saturação e de histerese se a corrente de
magnetização tem uma valor alto ou baixo?
e) Para um transformador trifásico, qual a influência do tipo de ligação dos
enrolamentos (delta ou estrela), do aterramento dos enrolamentos
(aterrado ou não aterrado), da constituição do transformador (trifásico,
banco, auto transformador, três enrolamentos), e do tipo de núcleo (5
pernas, três pernas, núcleo envolvido, núcleo envolvente) na forma de
onda da corrente de magnetização e do fluxo.

Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis

270
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Representando a curva por somente dois pontos:

Dados (pu): V0, V1, I0, I1


2 V0 VBASE
φ0 = i0 = 2 I0 IBASE Obter (Vs, A): Φ0, Φ1, i0, i1
ω

2 V1 VBASE
φ1 = i1 = i0 + α1 ( φ1 − φ0 )
ω
1

x α12 + y α1 + z = 0

 φ2   π  φ2
x =  φ02 + 1   − θ0  + 1 sen 2 θ0 − 2 φ0 φ1 cos θ0 i0 i1 i
 2  2  4

  π 
y = 2 i 0  φ0  θ0 −  + φ1 cos θ0   i 
  2  α 0 = arctg  0 
 φ0 
α 02 φ12  sen 2 θ0  π  π 2
z =  θ0 −  + i 02  − θ0  − I1 φ 
2  2  2  2 θ0 = arcsen  0 
 φ1 

Referência: Transitórios Eletromagnéticos em Sistemas de Potência – Luiz Cera Zanetta Júnior – Edusp/2003

Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis

271
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Representando a curva por somente dois pontos:

V0 = 1,25 ( pu ) ⇒ I0 = 0,016445 ( pu )

1
V1 = 1,2 ( pu ) ⇒ I1 = 0,125000 ( pu )

2 V0 VBASE 2 × 1,25 × 317.540


φ0 = = = 1.488,99 ( V s )
ω 2 × π × 60

i0 i1 i 2 V1 VBASE 2 × 1,32 × 317.540


φ1 = = = 1.572,37 ( V s )
ω 2 × π × 60

250000000
i0 = 2 I0 IBASE = 2 × 0,016445 × = 18,31 ( A )
317540

i1 = 289,19 ( A )
x = 1209,94 θ0 = 1,2436 rad

y = 664,732 α 0 = 0,0123 rad

z = − 14928,032 α1 = 3,2486 rad

Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis

272
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Representando a curva por somente dois pontos:

V0 = 1,25 ( pu ) ⇒ I0 = 0,016445 ( pu )

1
V1 = 1,32 ( pu ) ⇒ I1 = 0,125000 ( pu )

0
BEGIN NEW DATA CASE
SATURATION
C
C -----------------------------------------------------------
C * CURVA DE SATURACAO DE TRANSFORMADOR

i0 i1 i C
C
550/246.8/14.8 kV - Yat/Yat/D
1 UNIDADE - 750/750/30 MVA
C CURVA COM DOIS PONTOS
C ----------------------------------------------------------
Dever de casa: C
Calcular a curva i x 60.0 317.54 250.00 0 0
Φ para o exercício 0.016445 1.2500
46 utilizando as 0.125000 1.3200
expressões 9999
apresentadas. BLANK CARD TO TERMINATE ALL "SATURATION" DATA CASES
BEGIN NEW DATA CASE
BLANK CARD TO TERMINATE ATP EXECUTION

Derived saturation curve gives peak current as a function of flux :


Row Current [amp] Flux [volt-sec]
1 0.0000000000 0.0000000000
2 18.3100885189 1488.9918907944
3 289.1815590486 1572.3754366789
9999

Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis

273
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

PARTE 2

CHAVEAMENTO ENVOLVENDO
ELEMENTOS INDUTIVOS NO SISTEMA
ELÉTRICO

• ENERGIZAÇÃO DE TRANSFORMADORES
• CHAVEAMENTO DE REATORES
• FERRORRESSONÂNCIA
• APLICAÇÃO DE PÁRA-RAIOS

274
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 A resposta de um transformador a um surto de tensão é bastante


complexa. A incidência de um impulso de tensão em um dos terminais
do transformador (por ex. primário) dá origem a fenômenos
transitórios que serão aplicados aos equipamentos situados no outro
lado do transfomador (secundário). Isto é denominado surto
transferido.

 Um modelo geral para representar o transformador em estudos de


transitórios eletromagnéticos é muito difícil, tendo modelos válidos
dentro de uma faixa de freqüência.

 Isto posto pode-se definir:


- Modelo do transformador para estudos em freqüência industrial.
- Modelos do transformador para estudos em altas freqüências.

 Além disso os modelos podem ser:


- Sem transferência de surtos (por exemplo, transformadores a vazio).
- Com transferência de surto de um enrolamento para outro.

275
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Modelo para estudos em freqüência industrial:

- São considerados os efeitos das resistências e da dispersão do fluxo


magnético dos enrolamentos e da corrente de excitação.
- Os valores de R1, X1, R2 e X2 são obtidos dos ensaios em curto-circuito e
Rm e Xm dos ensaios a vazio.
- Não apropriado para estudos de transferência de surtos entre
enrolamentos por não considerar os acoplamentos capacitivos.

276
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Modelos para estudos de altas freqüências:


- Em altas freqüências o transformador de potência comporta-se como uma
complexa rede capacitiva, consistindo de capacitâncias série (entre espiras
e bobinas) e paralelo (em relação ao núcleo e ao tanque que são
aterrados), além de indutâncias (próprias e mútuas) e resistências.
- Nos estudos de altas freqüências o modelo computacional do
transformador é determinante e depende significativamente da faixa de
freqüência associada ao evento transitório sob análise.
- O modelo tradicional consiste em representar o transformador através de
uma capacitância concentrada para a terra.
- Um modelo mais preciso, consiste em montar uma rede de capacitâncias
concentradas o que exige o conhecimento das capacitâncias externas e
internas envolvendo o transformador.
CAB

CAT CBT

277
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Modelos para estudos de altas freqüências:


- O transformador pode ser também representado através de um modelo no
qual se considera o comportamento da impedância (amplitude e fase) de
entrada do transformador com a freqüência, que é comumente
denominado de modelo caixa preta (“black box model”) que é obtido a
partir de medições da resposta em freqüência do transformador.

 Muitos modelos tem sido propostos para a representação de


transformadores com relação a transferência de surtos entre
enrolamentos e cada um tem suas particularidades (aspectos
construtivos, potência e distribuição, etc), sendo uns mais complexos
e outros menos e são encontrados na literatura a respeito.

 O CIGRÉ através do Working Group 33.02, no artigo “Guidelines for


representation of network elements when calculation transients”,
propõe alguns modelos de transformadores monofásicos de dois
enrolamentos, para certas faixas de freqüência, onde são observadas
as necessidades de se analisar a transferência de surtos de um
enrolamento para outro.

278
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

Guidelines for representation of network elements when calculation transients – Cigre

279
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

Guidelines for representation of network elements when calculation transients – Cigre

280
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 A representação da saturação do transformador é necessário para


freqüências na faixa até 20 kHz (Grupos I e II) nos estudos de
energização ou em situações onde pode ocorrer sobretensões na
freqüência fundamental, como rejeição de carga ou chaveamento a
vazio de linhas longas e cabos.

 A dependência das perdas ativas no transformador com a freqüência


pode causar grande influência nas oscilações nos transitórios dos
Grupos I e II.

 O circuito equivalente para levar em conta esta dependência é feito


com a montagem em série de vários circuitos RL paralelos.

281
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Exemplo de curva de Z(ω) do transformador:

Transformador N/S 302352 (Marimbondo)


1,E+05 100

75

1,E+04
50

Impedância (ohms)
25

Ângulo (graus)
1,E+03

1,E+02
-25

-50
1,E+01

-75

1,E+00 -100
1,E+01 1,E+02 1,E+03 1,E+04 1,E+05 1,E+06
Freqüência (Hz)

282
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 No ATP tem-se os seguintes modelos de transformadores:

- Ideais (trifásico e monofásico).

- Modelados através de um circuito com resistências, indutâncias,


. transformadores ideais, indutâncias saturáveis e capacitâncias
(transformador saturável trifásico e monofásico, de múltiplos enrolamentos).

- Modelados através de matriz linear utilizando dados do teste a


. vazio e curto-circuito na freqüência nominal (BCTRAN, XFORMER).

 No ATP pode-se representar a ramo magnetizante através dos


seguintes modelos:

- Type-98 pseudo-nonlinear inductance


(subcomponente do Saturable Transformer).
- Type-93 true-nonlinear inductance (método de compensação).
- Type-96 pseudo-nonlinear hysteretic inductor.
- Type-93/98 non-linear current dependent inductor with hysteresis
(hysterese hevia).

283
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Dados típicos – impedância:

Electrical Transients in Power Systems – Second Edition – Allan Greenwood

284
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Dados típicos – corrente de magnetização:

Electrical Transients in Power Systems – Second Edition – Allan Greenwood

285
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Dados típicos – capacitância enrolamento-terra:

Electrical Transients in Power Systems – Second Edition – Allan Greenwood

286
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Dados típicos – capacitância bucha-terra:

Electrical Transients in Power Systems – Second Edition – Allan Greenwood

287
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Dados típicos – resistência:

Electrical Transients in Power Systems – Second Edition – Allan Greenwood

288
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Os reatores podem ser representados de modo similar ao


transformador, somente com uma indutância única no lugar das
indutâncias do transformador (própria e de magnetização).

 A modelagem dos efeitos da saturação e da dependência com a


freqüência é feito de maneira análoga ao transformador.

289
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Tipos:

- Com núcleo magnético:


• Similares aos transformadores em vazio;
• Característica de saturação similar à de um transformador de potência, porém
com o “joelho” da curva de saturação mais elevado;
• Fator de qualidade elevado, da ordem de 250 a 300;
• Capacitância comparável com a de transformadores de potência semelhante.

- Com núcleo de ar:


• Mais próximos aos transformadores em curto;
• Capacitâncias menores que a de transformadores de potência semelhante
devido a ausência de núcleo;

• Valor razoável para sua capacitância é de 75 – 150 pF para um modelo π do


reator;
• Freqüência natural elevada.

290
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Transformadores de instrumentos:

- Transformador de potencial:
• Tipo indutivo (acoplamento entre primário e secundário) ou divisor de potencial
capacitivo;
• Opera quase sem carga (pequena carga no secundário).

- Transformador de corrente:
• Geralmente tipo indutivo com núcleo de ferro;
• Opera quase sob condições de curto-circuito (carga de baixa impedância).

 Os transformadores de instrumentos podem ser desprezados em


quase todos os estudos transitórios.

- Transformadores de potencial indutivos podem ser envolvidos em


fenomenos de Ferrorressonância em subestações (modelar o núcleo de
ferro, saturação e perdas).
- Para transitórios de alta freqüência a capacitância de surto e indutância do
transformador de corrente deve ser levada em conta nas análises.

291
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

Guidelines for representation of network elements when calculation transients – Cigre

292
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Dados típicos – capacitância:

Electrical Transients in Power Systems – Second Edition – Allan Greenwood

- Transformadores de potencial indutivos e transformadores de corrente:


cerca de 500 pF;
- Transformadores de potencial capacitivos cerca de 1000 pF.

293
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 8
Seja o circuito em 230 kV apresentado na figura abaixo, onde TP
representa a indutância de magnetização de um transformador de
potencial indutivo e CD = 120 pF a capacitância entre os contatos de
um disjuntor que se encontra aberto.
Curva de saturação do TP

i (Apico) φ (Wb)
0,0007 568,3

0,002 666,7
230 kV CD TP
0,005 743,3

0,01 830,8

0,02 960,8

294
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 8
Pede-se:

a) Obter a tensão e a corrente no TP.


b) Alterar a capacitância CD para 240 pF e obter a tensão e a corrente
no TP.
c) Colocar uma resistência de 500 MΩ em paralelo com o TP e obter a
tensão e a corrente no TP.

295
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Ferrorressonância em Sistemas Elétricos

Comentários gerais:

 Nos Sistemas Elétricos, excitados por fontes alternadas, pode


ocorrer o fenômeno da ressonância, sempre que a freqüência
natural do circuito se igualar a freqüência da fonte externa.

 As indutâncias e capacitâncias dos componentes de um Sistema


Elétrico podem constituir circuitos ressonantes em função de
condições particulares de sua operação ou de sua configuração.

 As ressonâncias podem envolver a conexão de componentes


indutivos e capacitivos em série ou em paralelo, sendo os valores
máximos das sobretensões e sobrecorrentes limitados somente pelas
resistências dos componentes.

296
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Ferrorressonância em Sistemas Elétricos

Comentários gerais:

 A existência de elementos não lineares, como transformadores e


reatores facilita a ocorrência de pontos ressonantes no sistema
elétrico, porque estes elementos aumentam a faixa de valores de
reatâncias indutâncias e capacitivas.

 A ferrorressonância é um fenômeno usualmente caracterizado por


sobretensões e formas de ondas irregulares, e está associado a
excitação de uma ou mais indutâncias saturáveis através de uma
capacitância em série (ANSI/IEEE Std 100-1984).

 Em outras palavras, ferrorressonância é o termo utilizado para


designar uma ressonância não linear entre uma capacitância fixa e
uma indutância de um núcleo de ferro, cuja relação entre tensão e
corrente tem uma correspondência não linear caracterizada em sua
curva de saturação.

297
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Ferrorressonância em Sistemas Elétricos

Comentários gerais:

 Indutor LINEAR em série com um capacitor:

Aplicando a Segunda Lei de Kirchhoff no circuito:

VS = VL + VC
Com isso:

VL = X L × I
VL = VS − VC = VS + XC × I
V
VS - VC
Graficamente o ponto de interseção das 1
VL
retas VL com Vs - VC resulta nos pontos VS
de operação:
I
C2
- Ponto P: se XL > XC
2
- Ponto P’: se XC > XL
C1

298
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Ferrorressonância em Sistemas Elétricos

Comentários gerais:

 Indutor LINEAR em série com um capacitor:


XL > XC VS = 100 (V) - XL = 10 (ohms) - XC = 8 (ohms) XC > XL VS = 100 (V) - XL = 10 (ohms) - XC = 12 (ohms)
1000 1000

750 750

500 500

250 250
V (V)

V (V)
0 0
-100 -75 -50 -25 0 25 50 75 100 -100 -75 -50 -25 0 25 50 75 100
-250 -250

-500 -500

-750 -750

-1000 -1000
I (A) XL*I VS + XC*I Ponto de Operação I (A) XL*I VS + XC*I Ponto de Operação

VS = 100 (V) - XL = XC = 10 (ohms)


1000

750

XC = X L
500
E se XL = XC,
250
no qual ocorre V (V)
ressonância? 0
Como fica? -100 -75 -50 -25 0 25 50 75 100
-250

-500
retas paralelas
-750

-1000
I (A) XL*I VS + XC*I

299
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Ferrorressonância em Sistemas Elétricos

Comentários gerais:

 Indutor NÃO-LINEAR em série com um capacitor:

Aplicando a Segunda Lei de Kirchhoff no circuito:

VS = VL + VC
Com isso:

VL = f ( I )
VL = VS − VC = VS + XC × I
V 1

VS - VC
VS 2
VL = f ( I )
Graficamente o ponto de interseção da
curva VL com a reta VS – VC resulta nos I
pontos de operação 1, 2 e 3.

300
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Ferrorressonância em Sistemas Elétricos

Comentários gerais:

 Indutor NÃO LINEAR em série com um capacitor:

- Ponto de operação 1: Se ocorre um aumento em I, então VS – VC


resulta maior que VL. Este aumento de tensão obriga I a aumentar não
podendo retornar ao ponto de operação. Análise idêntica se faz se I
diminui. Deste modo este ponto é um ponto de operação INSTÁVEL.

- Ponto de operação 2: Se ocorre um aumento em I, então VL aumenta


mais rapidamente que VS – VC. Este aumento de tensão não pode ser
proporcionado pela fonte, de modo que I tende a diminuir retornando ao
ponto original. Análise idêntica se faz se I diminui. Deste modo este ponto
é um ponto de operação ESTÁVEL.

301
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Ferrorressonância em Sistemas Elétricos

Comentários gerais:

 Indutor NÃO LINEAR em série com um capacitor:

- Ponto de operação 3: Neste ponto a corrente se inverte de direção e a


tensão nos elementos também. Se ocorre um aumento em I será em
direção contrária, o que acarretará que VS – VC resulte menor que VL. Este
aumento de tensão não pode ser sustentado pela fonte, de modo que I
tende a retornar ao ponto original. Análise idêntica se faz se I diminui.
Deste modo este ponto é um ponto de operação ESTÁVEL. Neste ponto o
sistema está operando em FERRORRESSONÂNCIA sendo que a corrente
está adiantada da tensão, o que significa que o sistema resulta
predominantemente capacitivo.

302
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Ferrorressonância em Sistemas Elétricos

Comentários gerais:

 Indutor NÃO LINEAR em série com um capacitor:

- Se a capacitância do sistema diminui, a reatância capacitiva aumenta e a


inclinação da reta VS – VC aumenta. Na capacitância crítica C2 ocorre a
eliminação dos pontos de operação 1 e 2, só sobrando o ponto de
operação 3, o que acarreta o sistema operar em situação de
FERRORRESSONÂNCIA. Portanto para valores de capacitância superiores a
capacitância crítica existirão dois pontos de operação estáveis e para
valores inferiores somente o ponto de ferrorressonância.

VS - VC
VS
VL = f ( I )

C1
C2 C3

303
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Ferrorressonância em Sistemas Elétricos

Comentários gerais:

 Indutor NÃO LINEAR em série com um capacitor:

- Ao se modificar o valor da magnitude da fonte de tensão, não ocorrerá


variação na inclinação da reta VS – VC, variando o ponto de cruzamento
com o eixo vertical V. Desta forma pode-se ter três pontos de operação ou
apenas um, dependendo da magnitude da tensão da fonte.

V
VS - VC VS3
VS2
VS1 VL = f ( I )
I

304
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Ferrorressonância em Sistemas Elétricos

Comentários gerais:

 Situações que propiciam o aparecimento de ferrorressonância:


- Circuitos de serviços auxiliares que utilizam elos fusíveis;
- Cabos subterrâneos e transformadores não aterrados;
- Cabos de elevada capacitância e reatores limitadores de corrente;
- Reatores shunt para compensação reativa de linhas de transmissão
paralelas;
- Transformadores de potencial indutivos e a capacitância entre
enrolamentos de transformadores de distribuição;
- Sistemas que contêm elementos saturáveis e filtros harmônicos;
- Energização de transformadores.

305
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Ferrorressonância em Sistemas Elétricos

Comentários gerais:

 Para que ocorra ferrorressonância é necessário que:

- Exista um circuito LC;


- Ausência de carga ou presença de uma carga muito pequena;
- Existência de pontos sem potencial fixo (neutros isolados, abertura
monofásicas, fusíveis em operação monopolar, etc).

 Efeitos da ferrorressonância:
- Sobretensões com picos que podem ultrapassar várias vezes a condições
normais de operação;
- Excesso de ruído audível em transformadores;
- Formas de onda da tensão e corrente extremamente irregulares;
- Danos em cabos e capacitores;
- Queima de pára-raios e transformadores.

306
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Ferrorressonância em Sistemas Elétricos

Comentários gerais:

 Medidas corretivas que minimizam os riscos de ferrorressonância:


- Troca de chaves fusíveis por disjuntores, evitando operação
desbalanceada;
- Manobrar por último, o disjuntor mais próximo do transformador de modo
a evitar um circuito série cabo-transformador;
- Alocação de carga resistiva no secundário do transformador, quando de sua
energização;
- Modificação do circuito (alterando comprimento de cabo, trocando por
alimentação aérea, aumentando a resistência de aterramento, etc);
- Redução de tensão aplicada fazendo que o transformador opere na sua
região linear.

307
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

308
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

309
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Ferrorressonância em Sistemas Elétricos

Perguntas:

a) Em que consiste o fenômeno de ferrorressonância?


b) Quais conexões dos transformadores são mais susceptíveis a sofrer o
fenômeno de ferrorressonância?
c) Quais são os níveis de tensão dos sistemas elétricos que são mais
susceptíveis a sofrer o fenômeno de ferrorressonância?
d) Que medidas se pode tomar para mitigar ou eliminar a possibilidade de
ferrorressonância em um sistema elétrico?
e) A freqüência do sistema influi no fenômeno de ferroressonância? Um
transformador que apresenta o problema em 60 Hz também o apresentará
em 50 Hz?
f) Qual a influência do joelho da curva de saturação do transformador no
aparecimento de ferrorressonância.
Dever de casa:
Faça a evolução analítica das condições de
ferrorressonância considerando somente
as componentes fundamentais.
Sugestão: use a equação de Frölich.

311
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Exercício 8

Seja o Sistema Elétrico de Potência apresentado na figura abaixo, constituído de


um gerador G, um transformador elevador TR1, uma linha de transmissão LT e
um transformador de três enrolamentos TR2.

G TR1 TR2
LT

312
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Exercício 8
São dados:
a) Gerador G: 13,8 kV, 350 MVA, Xd” = 15,5%, r = 0,14%, X0 = 13,5%.
b) Transformador elevador TR1: 13,8/525 kV, X = 13%, 378 MVA, ∆/Yat, saturação
desprezada.
c) Linha de transmissão LT: 525 kV, 330 km, com parâmetros de seqüência
positiva: r = 0,0258 Ω/km, x = 0,3263 Ω/km, c = 13,52 nF/km e de seqüência
zero: r = 0,3880 Ω/km, x = 1,3700 Ω/km e c = 8,77 nF/km.
d) Transformador TR2: trifásico, de 3 enrolamentos,
I (pu) V (pu)
constituído de 3 bancos monofásicos, de tensão
0,000000 0,00
550/246,8/14,8 kV, potência de 750/750/30 MVA,
Yat/Yat/∆, resistência dos enrolamentos de 0,001312 1,00
0,446 Ω, 0,169 Ω e 0,00432 Ω, reatância de 0,001980 1,05
dispersão na base de 750 MVA, alta-média = 0,002939 1,10
11,57%, média-baixa = 21,47% e alta-baixa = 0,004803 1,15
36,15%, perdas a vazio de 315 kW. 0,008650 1,20
0,016445 1,25
0,049500 1,28
0,125000 1,32

313
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Exercício 8
Considere o gerador G operando em vazio com tensão de 1,05 pu em seus
terminais e os tapes dos transformadores na posição nominal. Simular a
energização do transformador TR2:

a) 20 ms após a energização da LT e desprezando a curva de saturação.


b) 20 ms após a energização da LT e representando a curva de saturação.
c) 20 ms após a energização da LT e representando a curva de histerese.
d) Energizando quando a tensão na fase a no extremo da LT passar por zero
diminuindo.
e) Energizando quando a tensão na fase a no extremo da LT passar pelo seu
valor máximo.
f) Considerando fluxo residual em TR2 correspondente a 1 pu e com valores
positivo e negativo.
g) Considerando o gerador G um barramento infinito.

Observação:
a) Tempo de simulação de ?.
b) Passo de integração de ?.
c) Plotar a tensão nos barramentos e a corrente de magnetização do transformador TR2.

314
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Manobras de Energização de Transformadores

Comentários gerais:
 Quando da energização de um transformador, geralmente não há cargas ou
outros elementos conectados no secundário do mesmo e o circuito
corresponde somente ao enrolamento primário e a característica de
saturação.
R1 L1

i0 Xm
V1

 Aplicando a Segunda Lei de Kirchhoff no circuito acima tem-se:

d i0 dφ
V1 = R1 i 0 + L1 + N1
dt dt

Queda de Queda de fcem


tensão na tensão devido induzida
resistência do ao fluxo de no
primário dispersão no primário
primário

315
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Manobras de Energização de Transformadores

Comentários gerais:
 Para solução desta equação diferencial tem-se a relação existente entre o
fluxo Φ e a corrente a vazio i0 que é uma relação não-linear dado pelo ciclo
de histerese (curva de magnetização ou de saturação).
B (T)
 A região até o “joelho” corresponde a região em Tensão joelho curva de
saturação
(Wb)
regime permanente, e o transformador se
comporta como elemento essencialmente linear, reatância
laço de núcleo de ar
resultando na reatância Xm. histerese
Xm

 Na região acima do “joelho” os níveis de fluxo H (Ae/m)


saturam o núcleo e o fluxo é obrigado a fechar
pelo ar. A reatância é chamada de reatância do Corrente

núcleo de ar (reatância saturada). A corrente


contêm um número elevado de harmônicas.

 O “joelho” se situa entre 1,1 e 1,25 pu e na falta de informações sobre a


curva de magnetização de algum transformador pode-se adotar 20% como
reatância do núcleo de ar, pois, dificilmente, o valor real será mais baixo.

316
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Manobras de Energização de Transformadores

Comentários gerais:
 A corrente transitória de magnetização é conhecida como corrente de inrush,
e seu efeito é momentaneamente causar uma queda de tensão alimentadora.

 Nos primeiros ciclos após a energização a corrente de inrush apresenta picos


muito superiores a corrente nominal do transformador.

 Ao passar do tempo os picos vão decrescendo até atingir seu valor em


regime permanente (na faixa de 0,5 a 2% de sua corrente nominal).

 O valor inicial da corrente inrush depende principalmente do ponto na onda


de tensão no qual se deu a energização.

 Influem também a magnitude e a polaridade do magnetismo residual que


ficou no núcleo após a última abertura, a saturação do núcleo e a impedância
do sistema.

 O magnetismo ou fluxo residual é o fluxo que permanece no núcleo


magnético do transformador quando o mesmo é desligado do sistema
elétrico, o qual depende da característica de magnetização e das oscilações
entre as capacitâncias e as indutâncias do transformador.

317
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Manobras de Energização de Transformadores

Comentários gerais:

 Na primeira vez que o transformador é energizado não existe fluxo residual,


mas sempre irá ocorrer em todas as demais energizações.
 A situação que apresenta a maior corrente de inrush é quando o
transformador é energizado no instante que a tensão passa por zero (fluxo
magnético no seu valor máximo negativo) e o fluxo residual no
transformador esteja em seu valor máximo positivo.

 Na energização de transformadores é usual a operação na região acima do


“joelho”, notadamente a energização com o secundário em vazio ou
eliminação de defeitos.

 Por esta razão podem aparecer sobretensões elevadas com forte conteúdo de
harmônicos e baixo amortecimento.

 Estas sobretensões dependem de uma série de fatores, por exemplo:


instantes de fechamento dos contatos do disjuntor, fluxo residual, tensão
antes do fechamento do disjuntor, potência do transformador e configuração
da rede elétrica.

318
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Manobras de Energização de Transformadores

Comentários gerais:
 Devido às características já descritas das sobretensões, quando da realização
de simulações, cuidados especiais devem ser tomados com relação ao
sistema elétrico (comparar o sistema elétrico completo e o sistema elétrico
modelado para o estudo, com relação a resposta harmônica dos dois
sistemas da barra onde a manobra será realizada). Lembra
r
Capítul
 As sobretensões provocadas por energização de transformadores são o 1.
caracterizadas como sendo sobretensões de manobra e por esta razão a
modelagem dos componentes da rede elétrica deve ser feita na faixa de
centenas de Hz a poucos kHz.

319
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Manobras de Energização de Transformadores

Comentários gerais:
 Modelos dos componentes do Sistema Elétrico para o estudo de energização
de transformadores:

- Transformadores: impedâncias de dispersão dos enrolamentos e suas


conexões, curva de saturação e fluxo residual.
- Linhas de transmissão: parâmetros distribuídos, variando ou não com a
freqüência (não é essencial).
- Pára-raios: elementos não-lineares com característica tensão/corrente
apropriada para surtos de manobra (correntes do tipo 45/90, 30/60 ou 1
ms).
- Disjuntores: chaves estatísticas, eventuais resistores de pré-inserção e
sistemas de sincronismo.

320
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Manobras de Energização de Transformadores

Comentários gerais:
 No ATP existem vários modelos de transformadores:

- Tipo 18 – transformador ideal (fonte);


- XFORMER, BCTRAN, TRELEG (elementos acoplados, matriz de impedâncias);
- Modelo Saturable transformer component (STC):

transformadores monofásicos ou
bancos, núcleo envolvente (shell type)
baixa relutância de seqüência zero
- Parâmetros: Seq. Zero = Seq. Positiva. núcleo envolvido (core type) V2
R0 = LV
- Indução nas três fases independentes. elevada relutância de seqüência zero 3 L0

321
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Manobras de Energização de Transformadores

Perguntas:

a) Na energização de transformadores é preferível que o núcleo tenha uma


curva de histerese mais “magra” ou mais “gorda”?
b) E com relação ao joelho da curva de saturação, é preferível que seja mais
alto ou mais baixo?
c) E com relação à reatância do núcleo de ar, é preferível que seja maior ou
menor?
d) Na energização de transformadores qual a melhor combinação das tensões e
correntes na rede para que se tenha a menor solicitação ao mesmo.

325
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Exercício 9
Seja a subestação de 765 kV mostrada na figura abaixo, onde se pretende
desligar um banco de reatores. Pede-se obter a tensão e a corrente nos terminais
do reator, a corrente e tensão no disjuntor (câmara principal e auxiliar) e a
corrente e a energia dissipada nos pára-raios.

subestação
765 kV

Pára-raios Reator

326
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Exercício 9
São dados:
a) Reator: 330 Mvar, Yat, fator de qualidade 300, curva de saturação:

i (A) Φ (V.s)
440,27 2.071,0
579,12 2.435,2
750,44 2.816,6

b) Disjuntor com resistor de abertura de 4000 Ω, tempo de inserção de 15 ms e


corrente de corte de 80 A (câmara principal) e 10 A (câmara auxiliar) em
valores de pico.
c) Desprezar a dispersão entre os contatos do disjuntor.
d) Capacitância parasita do disjuntor para a terra: 0,01 µF e entre os contatos
desprezível.
e) Equivalente de curto-circuito na subestação: R = 1,1025 Ω, X = 55,125 Ω, de
seqüência zero e R = 1,3965 Ω e X = 69,825 Ω de seqüência positiva.

327
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 9
f) Pára-raios Zn0: ABB EXLIM T

Observação:
a) Tempo de simulação: ?.
b) Passo de integração: ?.
c) Adote um tempo de regime de 5 ms.

328
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Manobra de Abertura de Reatores em Derivação

Comentários gerais:

 Manobras de transformadores em vazio, motores, reatores e transformadores


com reatores ligados ao terciário acarretam sobretensões nos terminais do
equipamento desconectado em virtude da transformação da energia
magnética armazenada no circuito indutivo em energia eletrostática
transferida para as capacitâncias do circuito (usualmente pequenas e
formadas e formadas principalmente pelas capacitâncias das buchas e
ligações para a terra).

 Pára-raios de ZnO são dispositivos de proteção contra sobretensões que não


necessitam de centelhadores de nenhuma espécie por causa de suas
características não-lineares muito acentuadas.

 Existem algumas possibilidades distintas para a modelagem de pára-raios de


ZnO no ATP, basicamente associadas a modelagem de resistências não-
lineares e divididas em dois grupos básicos: modelagem através de pares de
pontos de tensão e corrente e modelagem através de equações que definem
a característica não-linear.

329
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

330
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

331
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

332
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

333
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

334
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Manobra de Abertura de Reatores em Derivação

Perguntas:

a) Repita a simulação considerando o disjuntor sem resistor de abertura e


sem corrente de corte. Compare os resultados e tire as conclusões
pertinentes.
b) Na rede analisada pode ocorrer ferrorressonância? Justifique sua resposta?

335
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

PARTE 3

CHAVEAMENTO ENVOLVENDO
ELEMENTOS CAPACITIVOS NO SISTEMA
ELÉTRICO

• ENERGIZAÇÃO DO PRIMEIRO BANCO DE CAPACITORES


• ENERGIZAÇÃO DO ENÉSIMO BANCO DE CAPACITORES
(BACK-TO-BACK)
• AMPLIFICAÇÃO DE TENSÃO EM BANCOS DE CAPACITORES
• REACENDIMENTO DE ARCO EM ABERTURA DE BANCO DE
CAPACITORES

336
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 O chaveamento de elementos capacitivos em derivação introduz


transitórios de elevada freqüência, o qual devem ser analisados de
modo a avaliar seu impacto nos demais equipamentos do sistema
elétrico.

 Como exemplo pode-se citar:

- Chaveamento de bancos de capacitores.


- Operação de linhas de transmissão a vazio.
- Operação de sistemas de cabos subterrâneos a vazio.

 Tais transitórios normalmente estão associados à sobretensões,


devido à existência de grande quantidade de energia armazenada
nos campos elétricos desses elementos.

337
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 O aterramento do neutro tem importância fundamental nos estudos


de transitórios, pois as análises dependerão de como o mesmo é
efetuado:
- Solidamente aterrados: as três fases são virtualmente independentes e
comportam-se como três circuitos independentes se a própria impedância
do aterramento é desprezada e o acoplamento mútuo entre as fases é
omitido. Com isso uma análise monofásica do circuito pode se aplicada a
cada uma fases do circuito trifásico.
- Completamente isolados da terra ou aterrados através de uma impedância
qualquer: as análises envolvem as três fases e seus acoplamentos e
normalmente são mais complexos.

 As análises a seguir relativas aos principais transitórios


eletromagnéticos envolvendo elementos capacitivos serão feitos com
circuitos monofásicos elementares.

338
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Para chaveamento de bancos de capacitores têm-se as seguintes


situações de análise:

- Energização de um banco isolado ou do primeiro banco.


- Energização de um banco com outro(s) já em operação na mesma
subestação (back-to-back).
- Curto-circuito próximo a banco de capacitores.
- Energização de um banco de capacitores com carga residual.
- Reacendimento (restrike) do arco na abertura de um único banco de
capacitores (ou do último).

339
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Energização de um banco isolado:

- Tensões transitórias oscilatórias e elevadas que podem atingir:

VC = 2Vmax Vmax – tensão máxima no barramento


Rs – resistência do sistema
com freqüência: Ls – indutância do sistema
1
f = C – capacitância do banco de capacitores
2 π Ls C RS LS

- Correntes não muito elevadas (Rs << Ls):


Vmax C

Vmax
IC max =
Ls
C

se Rs for pequeno a corrente é oscilatória amortecida (energização sem


resistor de pré-inserção no disjuntor);
se Rs for grande a corrente é aperiódica (energização com resistor de pré-
inserção no disjuntor).

340
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Energização de um banco isolado:

- Magnitude e duração da tensão depende:


• da potência de curto-circuito da fonte (maior potência  menor sobretensão);
• das LTs locais (provoca amortecimento);
• da capacitância do sistema (reduz a impedância de surto do sistema);
• das características do disjuntor (controle do tempo de fechamento, resistor ou
indutor de pré-inserção).

- Fechamento próximo do zero de tensão resulta em menores transitórios.

- Resistor de pré-inserção ótimo = aproximadamente igual a impedância de


surto do sistema:
Ls Ls – indutância da fonte
R = C - capacitância do banco de capacitores
C

- A corrente de energização dos bancos de capacitores é denominada de


corrente inrush.

341
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Energização de um banco com outro(s) já em operação na mesma


subestação (back-to-back):

- Fenômeno que ocorre quando já existem bancos de capacitores


energizados e será energizado um novo banco.

- O(s) banco(s) em operação irá(ão) se descarregar durante a energização


deste novo banco.

- Troca de energia entre os bancos de capacitores com pequena influência do


sistema, visto que a indutância entre os barramentos dos bancos de
capacitores são bem menores que a indutância do sistema.

- Não ocorrem grandes variações de tensão.

342
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Energização de um banco com outro(s) já em operação na mesma


subestação (back-to-back): R L L S S cc

L1 L
- Correntes elevadas: Vmax

C1 C
VD max
Imax =
Leq VDmax – tensão máxima através do disjuntor
Ceq Rs, Ls – resistência e indutância do sistema
L, L1 – indutância própria dos bancos de capacitores
com freqüência: Lcc – indutância entre os bancos de capacitores
C, C1 – capacitância dos bancos de capacitores
1
f = C C1
2 π Leq Ceq Leq = L + L1 + Lcc Ceq =
C + C1

para (n – 1) bancos de capacitores iguais energizados e energizando mais


um banco idêntico:

n − 1 VD max 1
Imax = e f =
n L 2 π LC
C

343
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Energização de um banco com outro(s) já em operação na mesma


subestação (back-to-back):

- Para limitar a corrente inrush utilizam-se reatores limitadores, cujo


tamanho pode ser estimado por:

VD max
Leq =
2 π ( Imax × f )
onde I x f é obtido de normas.

- As normas (p.ex. ANSI C 37.06) fornecem valores de I (magnitude da


corrente inrush) x (limites da freqüência) para diversas aplicações dos
disjuntores.

- Os reatores limitadores aumentam a indutância do sistema e limitam a


corrente (com o inverso da raiz quadrada dessa indutância) mas, por outro
lado, acarretam elevação da constante de tempo e redução no
amortecimento das oscilações.

344
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Curto-circuito próximo a bancos de capacitores:


Subestação
- Situação semelhante a de energização do primeiro
banco de capacitores, somente que o capacitor já
se encontra carregado e que a tensão de excitação
do circuito é nula.

- Para o curto-circuito no barramento da subestação, o valor máximo da


corrente de descarga do capacitor será, para R << L:
R L
Vmax
IC max =
L
C
C
com freqüência:
Vmax – tensão máxima no barramento
1
f = R, L – resistência e indutância equivalente do barramento
2 π LC C – capacitância do banco de capacitores

para curto-circuito próximo ao banco de capacitores (R pequeno) a corrente


é oscilatória amortecida e para curto-circuito com alta resistência a corrente
é aperiódica.

345
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Energização de um banco de capacitores com carga residual ou


reacendimento (restrike) do arco na abertura de um único banco
de capacitores (ou do último):

- Seja a abertura de um disjuntor isolando um banco de capacitores:


• Devido a defasagem entre a corrente e a tensão (90º), o capacitor se encontra
totalmente carregado quando o disjuntor opera;
• O capacitor isolado mantém sua carga e sua tensão;
• A tensão sobre o disjuntor atinge o dobro do valor de pico meio ciclo após a
interrupção da corrente.
VD ( t )
VC ( t )
sistema abertura do disjuntor

i(t)
Vmax sen t C VC ( t ) t
VDm ax

i(t)

desprezando a resistência do banco de capacitores

346
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Energização de um banco de capacitores com carga residual ou


reacendimento (restrike) do arco na abertura de um único banco
de capacitores (ou do último):

- Enquanto o disjuntor não estiver totalmente aberto existe grande


possibilidade de ocorrer um reacendimento (restrike).
- Suponha que o reacendimento ocorra quando a tensão atinja seu valor de
pico.
2Vmax

VC ( t )
sistema
abertura do disjuntor

reacendimento

Vmax sen t C - Vmax t

i(t )

desprezando a resistência do banco de capacitores

347
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Energização de um banco de capacitores com carga residual ou


reacendimento (restrike) do arco na abertura de um único banco
de capacitores (ou do último):

- Aplicando a Segunda Lei de Kirchhoff ao sistema (desprezando a resistência


do mesmo) tem-se:

∂i (t ) LS
Vmax sen ω t − VC ( t ) = LS
∂t
i(t)
Vmax sen t C VC ( t )
e a tensão no capacitor resulta:
t
1
C ∫0
VC ( t ) = VC ( 0 ) + i ( t )d t

348
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Energização de um banco de capacitores com carga residual ou


reacendimento (restrike) do arco na abertura de um único banco
de capacitores (ou do último):

- Considerando que no período de estudo a tensão na fonte permanece


quase constante e igual seu valor máximo, tem-se:
período de
VC ( t ) estudo

∂i (t )
t
1
C ∫0
+ i ( t ) d t = Vmax − VC ( 0 )
abertura do disjuntor

LS
∂t reacendimento

t
resultando:

i(t)
Vmax − VC ( 0 )
i (t ) = sen ω t
LS
C

VC ( t ) = VC ( 0 ) + [ Vmax − VC ( 0 ) ] (1 − cos ω t )

349
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Energização de um banco de capacitores com carga residual ou


reacendimento (restrike) do arco na abertura de um único banco
de capacitores (ou do último):

- A pior situação ocorre quando o capacitor se carrega com VC(0) = -Vmax e o


reacendimento acontece quando a tensão atinge seu valor máximo positivo
+Vmax:
VC ( t ) = − Vmax + 2Vmax (1 − cos ω t )
resultando na tensão máxima sobre o capacitor de 3Vmax.

350
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Energização de um banco de capacitores com carga residual ou


reacendimento (restrike) do arco na abertura de um único banco
de capacitores (ou do último):

- Quando a corrente de descarga passar por zero, nova abertura do


disjuntor ocorrerá deixando o capacitor carregado com uma tensão 3Vmax
e desta forma estarão restabelecidas as condições para a repetição do
processo de reacendimento do arco.

- Novas aberturas e reacedimentos consequentes levam à tensões máximas


no capacitor de -5Vmax, +7Vmax, -9Vmax, ... .

- Este processo poderia continuar indefinidamente, mas na prática, o


reacendimento nem sempre ocorre quando a tensão atinge seu valor
máximo e perdas (resistências), capacitâncias parasitas e falhas de
isolamento limitam a escalada da tensão resultante sobre o capacitor.

- Quando da energização de um banco de capacitores com carga residual o


fenômeno é semelhante e pode ser analisado da mesma maneira.
- Os bancos de capacitores normalmente dispõe de resistores em paralelo
para descarregá-los no período fora de operação.

351
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Para operação a vazio de linhas de transmissão ou cabos subterrâneos


tem-se:

- Uma linha de transmissão ou cabo subterrâneo aberto em uma de suas


extremidades age como uma capacitância à freqüência fundamental
causando elevação da tensão ao longo do sistema.
- As sobretensões resultantes de manobras de energização e religamento
dependem de diversas condições, podendo-se citar:
• Potência de curto-circuito do sistema alimentador;
• Grau de compensação da linha de transmissão ou do cabo subterrâneo;
• Comprimento do da linha de transmissão ou do cabo subterrâneo;
• Ponto da onda de tensão em que o disjuntor é fechado;
• Perdas elétricas da linha de transmissão ou do cabo subterrâneo;
• Grau de aterramento do sistema;
• Tensão de pré-manobra;
• Existência de resistor de pré-inserção no disjuntor (valor, tempo e dispersão);
• Valor da carga residual na linha de transmissão ou cabo subterrâneo no caso de
religamento.

352
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Para operação a vazio de linhas de transmissão ou cabos subterrâneos


tem-se:

- Ao fechar o disjuntor tem-se ondas trafegando pela linha de transmissão ou


cabo subterrâneo, indo se refletir nos terminais abertos onde ocorrem as
maiores sobretensões.
- Em sistemas trifásicos devido ao acoplamento mútuo entre as fases e ao
fato dos pólos do disjuntor não se fecharem simultaneamente, é necessário
considerar um elevado número de manobras de modo a se ter diferentes
seqüências de fechamento do disjuntor obtendo um histograma (média,
desvio padrão) de sobretensões máximas (estudo estatistico).
- A manobra de abertura de uma linha de transmissão ou cabo subterrâneo
em vazio pode ser considerada, em princípio, equivalente à abertura de um
banco de capacitor, no que diz respeito às solicitações impostas ao disjuntor.
- As linhas de transmissão e os cabos subterrâneos são mantidos carregados,
com tensão máxima (carga residual), após a interrupção em cada fase.

353
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Para operação a vazio de linhas de transmissão ou cabos subterrâneos


tem-se:

- Como os pólos do disjuntor não operam ao mesmo tempo, na abertura da


primeira fase ocorrerá uma elevação da tensão nesta fase, provocada pelo
acoplamento capacitivo com as fases ainda energizadas, dependente da
relação C1/C0.
- Se a linha de transmissão ou cabo subterrâneo é religado antes da carga
residual ter sido drenada e os pólos do disjuntor fecharem quando a tensão
no sistema estiver com polaridade oposta ao da carga residual as
sobretensões podem atingir a 5Vmax.
- As conseqüências de reacendimento tendem a ser mais críticas para o caso
de linha de transmissão ou de cabo subterrâneo em vazio, devido às
reflexões das ondas trafegantes ao longo dos mesmos no processo de
equalização das tensões entre seus dois terminais.

354
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Manobras de bancos de capacitores podem amplificar as tensões


transitórias em bancos ou cabos localizados em outros pontos da rede.

- A magnitude da tensão transitória amplificada é dependente do:


• Tamanho do capacitor chaveado; L1
L2
sistema

• Impedância da fonte;
• Impedância entre os dois capacitores; f1 f2
C2

• Carga do sistema; C1
• Existência de outros bancos próximos.
1
- As condições básicas para que ocorram são: f1 =
2 π L1 C1
• C1 >> C2;
• f1 ≈ f2;
f2 =
1
• L1 << L2. 2 π L2 C2

- Controle do tempo de fechamento do disjuntor, resistor ou indutor de pré-


inserção podem ser usados para reduzir essas tensões.

- A amplificação de tensão pode causar excessiva dissipação de energia nos


pára-raios de proteção de bancos de capacitores de distribuição.

355
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Na interrupção de correntes capacitivas, os reacendimentos (origem


dielétrica) são fenômenos mais críticos que as reignições (origem
térmica).

 Para controle das tensões em chaveamentos de elementos capacitivos


utiliza-se:

- Resistores ou indutores de pré-inserção.


- Pára-raios adicionais de ZnO junto ao banco de capacitores.
- Disjuntores livres de reacendimento (restrike free).

 Bancos de capacitores isolados podem aumentar a sobretensão


quando de sua abertura, mas não contribuem com correntes elevadas
no curto-circuito.

356
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Parâmetros intrínsecos aos bancos de capacitores:


- Resistência decorrente das perdas dielétricas: normalmente especificadas da
ordem de 0,6 W/kvar. A partir de ensaios em capacitores passou a adotar
essa resistência como sendo de 0,355 Ω por capacitor de 200 kvar, 13,8 kV
a 75ºC, o que representa uma perda global da ordem de 0,44 W/kvar.
- Indutância intrínseca:
• Bancos abaixo de 46 kV  5 µH;
• Bancos acima de 46 kV  10 µH;
• Bancos de 345 kV  25 µH.
Referência: Transitórios Elétricos e Coordenação de Isolamento – UFF/Furnas

357
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Modelagem no ATP:

Elemento Modelo Observação


Para ser computado o acoplamento entre
fases. Caso SCC3F ≈ SCC1F e os bancos de
Rede Trifásica capacitores são ligados em Yat, a
representação monofásica é satisfatória.

Fonte Senoidal, tipo 14

Equivalente de Elemento RL acoplado Para representação monofásica utilizar o


curto-circuito 51,52,53 modelo de elementos concentrados.

Representar as impedâncias dos trechos de


barramentos entre os terminais do
Impedância de Elemento RL acoplado
disjuntores e os do banco de capacitores,
barramento 51,52,53 R = 30 µΩ/m e L = 1µH/m (valores
típicos).

Chave simples
Disjuntor
tempo-controlada

∆t 50 µs
Deve ser suficiente para registrar o
Tmax 100 ms amortecimento das oscilações.

358
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 10
Seja a subestação 765 kV mostrada na figura abaixo, tendo equivalente
de seqüência positiva, R = 1,3965 Ω e X = 69,825 Ω e de seqüência
zero R = 1,1025 Ω e X = 55,125 Ω. Pede-se:

a) Energizar um banco de capacitores trifásico de 200 Mvar, tensão


nominal de 765 kV, ligado em estrela aterrado. Plotar a tensão e a
corrente no banco de capacitores.

subestação
765 kV

359
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 10
Seja a subestação 765 kV mostrada na figura abaixo, tendo equivalente
de seqüência positiva, R = 1,3965 Ω e X = 69,825 Ω e de seqüência
zero R = 1,1025 Ω e X = 55,125 Ω. Pede-se:

b) Energizar um segundo banco de capacitores idêntico ao anterior. O


primeiro banco já se encontra energizado. A impedância dos
trechos de barramentos entre os terminais do primeiro banco de
capacitores e o segundo banco é de R = 0,0065 Ω e X = 0,0840 Ω.
subestação
765 kV

Q Q

360
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 10
Seja a subestação 765 kV mostrada na figura abaixo, tendo equivalente
de seqüência positiva, R = 1,3965 Ω e X = 69,825 Ω e de seqüência
zero R = 1,1025 Ω e X = 55,125 Ω. Pede-se:

c) Repetir o item a, considerando que na subestação se encontra


presente um outro banco de capacitores de 2 Mvar/34,5 kV, estrela
aterrado, no secundário de um transformador de 10 MVA, X =
11,93%.
subestação
765 kV

34,5 kV

2 Mvar

361
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

362
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

363
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

364
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

365
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

366
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

367
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

368
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

369
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Manobra de Energização de Bancos de Capacitores

Perguntas:

a) Por que a corrente de energização do segundo banco é maior que a de


energização do primeiro banco?
b) Qual a influência da carga residual quando da energização de um banco de
capacitores?
c) Como reduzir as sobretensões quando da energização de bancos de
capacitores.
d) Qual a influência nas sobretensões, quando da energização de um banco de
capacitores, o mesmo ser ou não ser aterrado?

370
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 11

Considere um banco de capacitores trifásico de 17,8 Mvar que se encontra em


operação em uma subestação de 115 kV cuja reatância equivalente é de 8,31 Ω e
resistência desprezível. O banco está conectado em estrela solidamente aterrado.
A tensão na subestação é de 1,065 pu quando é dado um comando para a
abertura do disjuntor do banco de capacitores.

subestação
115 kV
EQUIVALENTE
DO SISTEMA

Q = 17,8 Mvar

371
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 11

Nesta situação pede-se:


a) Plotar a curva da tensão sobre o banco de capacitores;
b) Suponha que ocorra reacendimento do arco quando a tensão no disjuntor
atinja o dobro do valor de pico da tensão da fonte. Obter:
• Amplitude da corrente de arco;
• Freqüência da corrente de arco;
• As curvas de tensão e corrente no banco de capacitores.

c) Considere que após o reacendimento o disjuntor interrompa a corrente.


Plotar a curva de tensão sobre o banco de capacitores.
d) Quando a tensão na fonte passa pelo seu valor máximo, novo reacendimento
de arco ocorre no disjuntor. Obter:
• Amplitude da corrente de arco;
• Freqüência da corrente de arco;
• As curvas de tensão e corrente no banco de capacitores.

e) Nova interrupção da corrente ocorre no disjuntor. Plotar a curva da tensão


sobre o banco de capacitores.

372
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 11

f) Novamente ocorre reacendimento do arco quando a tensão na fonte atinge


seu valor máximo. Obter:
• Amplitude da corrente de arco;
• Freqüência da corrente de arco;
• As curvas de tensão e corrente no banco de capacitores.

Faça uma análise monofásica do sistema e simule no ATP por 50 ms. Verifique se
os resultados obtidos estão de acordo com a teoria.

373
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

374
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

375
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Reacendimento de Arco em Manobras de Bancos de


Capacitores

Perguntas:

a) O que você faria para evitar os problemas que apareceram quando do


reacendimento?
b) Se o disjuntor tivesse resistor de pré-inserção e pré-abertura minimizaria o
problema?

376
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

PARTE 4

ANÁLISE DE FLUXO DE POTÊNCIA E


EQUIVALENTES

• ANÁLISE DE FLUXO DE POTÊNCIA EM REGIME PERMANENTE


• EQUIVALENTE DE THÉVENIN

377
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Ao se proceder a um estudo de transitórios eletromagnéticos em


um sistema elétrico deve-se partir do mesmo operando em regime
permanente em um ponto operativo definido pelas condições do
estudo.

 Neste caso o sistema elétrico pode estar operando a vazio ou sob


alguma condição de carga (fluxo de potência).

 Com isso:
- Se o sistema está operando a vazio, as tensões nas fontes de
equivalentes e geradores são tais que não circulam corrente na rede.
- Se os sistema opera sob uma determinada condição de carga, o fluxo
de potência correspondente deve ser montado e reproduzido no ATP
de modo a se ter em regime permanente o ponto correspondente
aquele definido previamente.

378
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 A rede deve ser montada com os modelos dos elementos de acordo


com os transitórios a serem analisados e no caso de se ter uma
condição de regime permanente sob carga as fontes calculadas de
de modo a reproduzir o fluxo de potência definido para os
respectivos estudos.

 No estudos de fluxo de potência os geradores são representados em


seu barramento de baixa tensão ou diretamente na barra de alta,
onde normalmente controla a tensão.

 Também parte do sistema elétrico, devido ao seu tamanho e


influência nos transitórios a serem estudados são equivalentados e
substituídos por uma fonte atrás de uma impedância, utilizando os
Teoremas de Thévenin e Norton.

379
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 A tensão (ou corrente) nas fontes e equivalentes são obtidas


através das expressões:
Valores obtidos de um
fluxo de potência
Equivalente
Thévenin .
VBAR
P *
 P + jQ 
Vɺ EQ = Vɺ BAR + (REQ + j XEQ )  
ɺ
.  VBAR 
REQ XEQ
VEQ Q

Equivalente .
Norton IEQ .
VBAR
P
.  Vɺ EQ  Se o sistema
IEQ =  
 REQ + j XEQ  está em
Q vazio:
REQ XEQ Vɺ EQ = Vɺ
BAR

380
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Após a montagem da rede e obtenção das tensões das fontes, deve-


se processar o ATP e comparar os resultados obtidos com os valores
apresentados no fluxo de potência original, na busca de algum erro
no cálculo e modelagem dos elementos.

 A partir dos erros encontrados e do conhecimento do sistema elétrico


estes erros são facilmente detectados e corrigidos de modo a se
conseguir o ponto de operação correto da rede elétrica em estudo.

 Para fontes alternadas, o ATP processa sempre o regime permanente


senoidal antes de iniciar a simulação dos transitórios. Cabe observar
que se na rede tiver fontes com freqüências diferentes, que
ocasionalmente estejam conectadas, ocorrerá erro na simulação.

381
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Comentários Gerais

 Tem-se as seguintes observações:

- Para processar somente o regime permanente, o tempo de simulação deve


ser 0.

- Lembrar de alterar o ângulo das fontes sempre que ocorrer na rede


transformadores com conexão em delta.

- Em regime permanente o ATP não considera a não linearidade dos


elementos que apresentam tal comportamento, partindo de uma região
linear.

382
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 12
A figura abaixo apresenta o resultado de um fluxo de potência para uma
pequena área do SIN em Minas Gerais.
UHFUNIL--138
1543
LAVRAS---138 26.0
1541 10.6
FUNILGRD-3GR
-54.1 55.0 4044

10.1j -9.8j -158.0 158.0 158.0


G
-76.1 77.0 0.2j 10.7j 10.7
1.000 1.030
2.2j -0.9j
-45.1
1.028
-49.1
ITUTINGA1138 ITUT+CA-06MQ
1538 1501
-36.2 36.7 -86.0 86.0 86.0
G
-16.0j 13.7j -17.0j 27.6j 27.6
1.050 1.020
-43.1
172.4
17.7 SJDELREY-138 BOZEL----138 ITUTINGA2138 ITUTINGA-345
-6.1 5.4 1572 1514 323 138

-14.1j 2.2 44.0 -43.2 -24.0 24.0 -24.9 25.1 -115.9 115.9 115.9
G
1.2j -2.0j -1.3j 1.2j -1.6j -0.5j -28.5j 30.3j 30.3
1.016 1.040 1.012 1.022
-50.9 -49.7 -50.0
67.2 0.9 84.6
3.4 0.4 17.2
1.019 1.020
-52.4 -52.3
6.1
11.9j
1.031
-50.8

383
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 12
Alguns dados do sistema, de acordo com a numeração apresentada no
diagrama unifilar estão apresentados nas tabelas 1 e 2.

Tabela 1 – Dados das linhas de transmissão (base 100 MVA).

De Para R1 (%) x1 (%) Q1 (Mvar)


323 1514 4,150 10,990 2,570
323 1541 3,550 9,780 2,290
1514 1572 0,200 0,530 0,123
1538 1541 3,570 7,510 3,200
1538 1572 4,350 11,520 2,690
1541 1543 3,169 5,417 1,235
1541 1543 1,638 4,237 1,041

Tabela 2 – Dados dos transformadores (base 100 MVA).

De Para R (%) X (%) Conexão


323 138 0,0 1,275 Yat - Yat
1501 1538 0,0 13,500 Yat - Yat
1543 4044 0,0 4,6153 Yat - Yat

384
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 12

Pede-se:

a) Reproduzir o fluxo de potência no ATP utilizando valores reais;

b) Reproduzir o fluxo de potência no ATP utilizando valores em pu;

c) Trocar a conexão dos transformadores das Usinas de Funil e


Itutinga+Camargos de Yat- Yat para Yat – Delta (30º) e refazer o
item b.

Observação: os demais dados necessários devem ser obtidos do


diagrama do fluxo de potência.

385
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

a) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Geradores e Equivalente:
Modelo: tipo 14 (função cossenoidal, trifásica).
Observação: Os valores da tensão e do ângulo dos geradores e equivalentes
devem ser obtidos do diagrama do fluxo de potência.

Itutinga 345 kV – Barra 138:

2 × 345
V138 = 1,022 = 287,889 kV ⇒ Vɺ138 = 287,889 − 50,0o kV
3

Itutinga+Camargos 13,8 kV – Barra 1501:

2 × 13,8
V1501 = 1,020 = 11,493 kV ⇒ Vɺ1501 = 11,493 − 43,1o kV
3

Funil-3 GR 13,8 kV – Barra 4044:

2 × 13,8
V4044 = 1,030 = 11,606 kV ⇒ Vɺ4044 = 11,606 − 45,1o kV
3

386
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

a) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Linhas de Transmissão:
Modelo: Distributed Parameters (Clarke) – Trifásica - Transposta.

Observações:
- Como não se tem o comprimento da linha de transmissão adotar o valor unitário
para as mesmas e os dados disponibilizados corresponderão ao valor por unidade
de comprimento.
- Como não foram fornecidos os valores das impedâncias de seqüência zero e como
elas não interessam no presente estudo, deve-se adotar um valor para as mesmas.
Será adotado que o parâmetro de seqüência zero corresponderá a três vezes o
parâmetro de seqüência positiva.
- Outros modelos podem ser adotados para as linhas de transmissão, por exemplo:
Symmetric RL coupled line (deve-se fornecer a seqüência zero) ou RLC3 3-phase.
Nestes casos deve-se fornecer a capacitância da linha de transmissão através de
dois ramos paralelos, um em cada extremidade da LT (com a metade da
capacitância).
- Os parâmetros das linhas de transmissão serão dados por:
2 2
R% Vbase X % Vbase QM var
Rohms = − kV
X ohms = − kV
Yµ mho = 2
106
100 Sbase − MVA 100 Sbase − MVA Vbase − kV

387
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

a) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Linhas de Transmissão:
Modelo: Distributed Parameters (Clarke) – Trifásica - Transposta.

Parâmetros
Barras de Origem
Tensão Comp.
Seqüência positiva Seqüência zero
(kV) (km)
De Para R (ohms) X (ohms) Y (µmho) R (ohms) X (ohms) Y (µmho)

323 1514 138 7,9033 20,9294 134,951 23,7098 62,7881 44,984 1

323 1541 138 6,7606 18,6250 120,248 20,2819 55,8751 40,083 1

1514 1572 138 0,3809 1,0093 6,459 1,1426 3,0280 2,153 1

1538 1541 138 6,7987 14,3020 168,032 20,3961 42,9061 56,011 1

1538 1572 138 8,2841 21,9387 141,252 24,8524 65,8161 47,084 1

1541 1543 138 6,0350 10,3161 64,850 18,1051 30,9484 21,617 1

1541 1543 138 3,1194 8,0689 54,663 9,3582 24,2068 18,221 1

388
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

a) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Transformadores:
Modelo: Saturable Transformer Component (STC)

Observações:
- Metade da impedância é colocada no primário e metade no secundário. Pode-se
dividir de outras maneiras.
- Os parâmetros serão dados pelas expressões abaixo, onde k = 1 para enrolamento
ligado em triângulo e k = 3 para enrolamento ligado em estrela:

2
Vtap − prim − pu Vprim − kV Ztrafo −% Vprim
Vprim = Z prim = ×
k 2 × 100 Sbase − MVA
3
2
Vtap − sec − pu Vsec − kV Ztrafo −% V
Vsec = = ×
sec
Zsec
k 2 × 100 Sbase − MVA
3

389
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

a) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Transformadores:
Modelo: Saturable Transformer Component (STC)

Barras de Origem
Tensão Tap Cone- R X Venr
Enrol. R (%) X (%)
(kV) (pu) xão (ohms) (ohms) (kV)
De Para

Primário 345 1,000 Yat 0,0000 7,5878 199,186


138 323 0,000 1,275
Secundário 138 1,012 Yat 0,0000 1,2434 80,630

Primário 13,8 1,000 Yat 0,0000 0,1285 7,967


1501 1538 0,000 13,500
Secundário 138 1,050 Yat 0,0000 14,1723 83,658

Primário 138 1,000 Yat 0,0000 4,3947 79,674


1543 4044 0,000 4,6153
Secundário 13,8 1,000 Yat 0,0000 0,0439 7,967

390
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

a) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Cargas:
Modelo: RLC branch 3-phase, Y-coupling.
Valores independentes nas fases.

Observações:
- O ATP só aceita carga como impedância constante. Modelos específicos podem ser
criados nas rotinas Models e TACS.
- Os valores da carga e da tensão a que a mesma está submetida são obtidas no
diagrama do fluxo de potência fornecido.
- Os parâmetros serão dados por:

Pc arg a −MW (Vc arg a − pu Vbase − c arg a − kV )


2

Rc arg a −ohms =
Pc2arg a − MW + Qc2arg a − M var

Qc arg a − M var (Vc arg a − pu Vbase − c arg a − kV )


2

X c arg a − ohms =
Pc2arg a − MW + Qc2arg a − M var

391
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

a) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Cargas:
Modelo: RLC branch 3-phase, Y-coupling.
Valores independentes nas fases.

Resultados do fluxo de potência Carga


Barra de Tensão
Origem (kV)
V (pu) P (MW) Q (Mvar) R (ohms) X (ohms)

323 138 1,031 84,60 17,20 229,7813 46,7168

1514 138 1,020 0,90 0,40 18.383,5462 8.170,4650

1538 138 1,040 5,40 2,20 3.271,4455 1.332,8111

1541 138 1,016 172,40 17,70 112,8378 11,5849

1543 138 1,028 26,00 10,60 663,7326 270,5987

1572 138 1,019 67,20 3,40 293,5127 14,8503

392
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

a) ATP Settings:

 Simulação (simulation):

delta T: não interessa, pois não será processado transitório.


Tmax: 0.
Xpot: 60.
Copt: 60.

 Saida (output):

Desabilitar Plotted output.

393
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

1541- 1543- TF1


TRG1-
4044-

Funil

TF2
TRG2-
1538- 1501-

Itut+Cam
TF3
TRG3-
1572- 1514- 0323- 0138-

Eq.Itut.

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

394
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATP


Begin steady-state printout of EMTP output variables. Node voltage outputs follow.
Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part
1541-A 0.11448212E+03 -50.867598 0.72251336E+02 -0.88802594E+02
1543-A 0.11579794E+03 -49.064545 0.75871784E+02 -0.87479341E+02
a 1538-A 0.11711931E+03 -49.684817 0.75775242E+02 -0.89303115E+02
1572-A 0.11483281E+03 -52.363462 0.70122686E+02 -0.90936145E+02
1514-A 0.11489354E+03 -52.294810 0.70268738E+02 -0.90900104E+02
0323-A 0.11611265E+03 -50.810796 0.73369643E+02 -0.89994688E+02

RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO

Barra Tensão
Ângulo (o)
Num. Nome pu pu*raiz(2/3) kVpico

1541 LAVRAS---138 1,016 0,830 114,479 -50,9

1543 UHFUNIL--138 1,028 0,839 115,831 -49,1

1538 ITUTINGA1138 1,040 0,849 117,184 -49,7

1572 SJDELREY-138 1,019 0,832 114,817 -52,4

1514 BOZEL----138 1,020 0,833 114,930 -52,3

323 ITUTINGA2138 1,031 0,842 116,170 -50,8

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

395
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATP
Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.

1501-A 8.3917550452023 11.493 2.5360666585439 5.2297221415599 28.599190788687 30.052598286474


-7.852865480913 -43.1000000 -4.573659320647 -60.9918945 9.2328191794519 0.9516379

1501-B -10.99665852157 11.493 -5.228938489208 5.2297221415599 28.599190788687 30.052598286474


-3.341040311025 -163.1000000 .09053150833396 179.0081055 9.2328191794521 0.9516379
a 1501-C 2.6049034763718 11.493 2.6928718306641 5.2297221415599 28.599190788687 30.052598286474
11.193905791938 76.9000000 4.4831278123133 59.0081055 9.2328191794522 0.9516379

4044-A 8.1923454492968 11.606 5.9941020515379 9.1354394701404 52.890565421534 53.012955245225


-8.220992156631 -45.1000000 -6.893982514363 -48.9940620 3.6002101636689 0.9976913

4044-B -11.2157607766 11.606 -8.967415016453 9.1354394701404 52.890565421534 53.012955245225


-2.984283197353 -165.1000000 -1.744053392327 -168.9940620 3.6002101636688 0.9976913

4044-C 3.0234153273066 11.606 2.9733129649155 9.1354394701404 52.890565421534 53.012955245225


11.205275353984 74.9000000 8.6380359066899 71.0059380 3.6002101636691 0.9976913

0138-A 185.05148216505 287.889 .11789317945998 .27663170103406 38.502963668522 39.819611889497


-220.5357686851 -50.0000000 -.2502524650304 -64.7750171 10.154963307204 0.9669347

0138-B -283.5153192069 287.889 -.275671581806 .27663170103407 38.502963668523 39.819611889498


-49.99140022035 -170.0000000 .02302774416997 175.2249829 10.154963307205 0.9669347

0138-C 98.463837041883 287.889 .15777840234606 .27663170103406 38.502963668523 39.819611889498


270.52716890543 70.0000000 .22722472086048 55.2249829 10.154963307204 0.9669347

RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO


Barra Geração total Geração por fase
Num. Nome MW Mvar MW Mvar

1501 ITUT-----138 86,0 27,6 28,67 9,20


4044 FUNILGRD-3GR 158,0 10,7 52,67 3,57

138 ITUTINGA-345 115,9 30,3 38,63 10,10

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

396
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Geradores e Equivalente:
Modelo: tipo 14 (função cossenoidal, trifásica).

Observações:
- Os valores da tensão e do ângulo dos geradores e equivalentes devem ser obtidos
do diagrama do fluxo de potência.
- O valor da tensão da fonte, que deve ser fornecido em pu, pode ser dado de duas
maneiras:
• O próprio valor em pu correspondente ao gerador ou equivalente constante nos
resultados do fluxo de potência. O resultado das tensões nos barramentos e
Verifique o
por que corrente nos ramos serão os próprios valores em pu obtidos, mas as potências
destas geradas e os fluxos nos ramos deverão ser multiplicados por 2/3;
afirmativas.
• Multiplicar por 2 3 (tensão fase-neutro de pico) o valor em pu correspondente
ao gerador ou equivalente constante nos resultados do fluxo de potência. O
resultado das tensões nos barramentos e corrente nos ramos estarão
multiplicadas por 2 3 , mas as potências geradas e os fluxos nos ramos serão os
valores reais.

397
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Geradores e Equivalente:
Modelo: tipo 14 (função cossenoidal, trifásica).

Itutinga 345 kV – Barra 138:


2
V138 = 1,022 − 50,0o pu ou V138 = 1,022 − 50,0o pu = 0,834 − 50,0o pu
3

Itutinga+Camargos 13,8 kV – Barra 1501:


2
V1501 = 1,020 − 43,1o pu ou V1501 = 1,020 − 43,1o pu = 0,833 − 43,1o pu
3

Funil-3 GR 13,8 kV – Barra 4044:


2
V4044 = 1,030 − 45,1o pu ou V4044 = 1,030 − 45,1o pu = 0,841 − 45,1o pu
3

398
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Linhas de Transmissão:
Modelo: Distributed Parameters (Clarke) – Trifásica - Transposta.

Observações:
- Valem as mesmas observações do item a.
- Os parâmetros das linhas de transmissão serão dados por:
R% X% QMvar
Rpu = X pu = Yµ pu = 106
100 100 Sbase − Mvar

399
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Linhas de Transmissão:
Modelo: Distributed Parameters (Clarke) – Trifásica - Transposta.

Parâmetros
Barras de Origem
Tensão Comp.
Seqüência positiva Seqüência zero
(kV) (km)
De Para R (pu) X (pu) Y (µpu) R (pu) X (pu) Y (µpu)

323 1514 138 0,0415 0,1099 25.700 0,1245 0,3297 8.566,67 1

323 1541 138 0,0355 0,0978 22.900 0,1065 0,2934 7.633,33 1

1514 1572 138 0,0020 0,0053 1.230 0,0060 0,0159 410,00 1

1538 1541 138 0,0357 0,0751 32.000 0,1071 0,2253 10.666,7 1

1538 1572 138 0,0435 0,1152 26.900 0,1305 0,3456 8.966,67 1

1541 1543 138 0,0317 0,0542 12.350 0,0951 0,1625 4.116,67 1

1541 1543 138 0,0164 0,0424 10.410 0,0491 0,1271 3.470,00 1

400
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Transformadores:
Modelo: Saturable Transformer Component (STC)

Observações:
- Valem as mesmas observações do item a.
- Para transformadores com conexão em estrela, os parâmetros serão dados por:

Ztrafo −%
Vprim − pu = Vtap − prim − pu Z prim = × Vtap
2
− prim − pu
2 × 100
Z
Vsec − pu = Vtap − sec − pu Zsec = trafo −% × Vtap
2
− sec − pu
2 × 100

401
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Transformadores:
Modelo: Saturable Transformer Component (STC)

Barras de Origem
Tap Cone-
Enrol. R (%) X (%) R (pu) X (pu)
(pu) xão
De Para

Primário 1,000 Yat 0,0000 0,0064


138 323 0,000 1,275
Secundário 1,012 Yat 0,0000 0,0065

Primário 1,000 Yat 0,0000 0,0675


1501 1538 0,000 13,500
Secundário 1,050 Yat 0,0000 0,0744

Primário 1,000 Yat 0,0000 0,0231


1543 4044 0,000 4,6153
Secundário 1,000 Yat 0,0000 0,0231

402
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Cargas:
Modelo: RLC branch 3-phase, Y-coupling.
Valores independentes nas fases.

Observações:
- Valem as mesmas observações do item a.
- Os parâmetros serão dados por:

Pc arg a − MW
Rc arg a − pu = × Sbase − MVA
P2
c arg a − MW + Qc2arg a − M var
Qc arg a − M var
X c arg a − pu = × Sbase − MVA
P 2
c arg a − MW + Qc2arg a − M var

403
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Cargas:
Modelo: RLC branch 3-phase, Y-coupling.
Valores independentes nas fases.

Resultados do fluxo de potência Carga


Barra de
Origem
V (pu) P (MW) Q (Mvar) R (pu) X (pu)

323 1,031 84,60 17,20 1,207 0,245

1514 1,020 0,90 0,40 96,532 42,903

1538 1,040 5,40 2,20 17,178 6,999

1541 1,016 172,40 17,70 0,593 0,061

1543 1,028 26,00 10,60 3,485 1,421

1572 1,019 67,20 3,40 1,541 0,078

404
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATP


Begin steady-state printout of EMTP output variables. Node voltage outputs follow.
Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part
1541-A 0.10159843E+01 -50.867932 0.64119789E+00 -0.78809218E+00
1543-A 0.10276415E+01 -49.065853 0.67330162E+00 -0.77634524E+00
b 1538-A 0.10393949E+01 -49.684839 0.67247974E+00 -0.79253567E+00
1572-A 0.10191264E+01 -52.363755 0.62232567E+00 -0.80704974E+00
1514-A 0.10196667E+01 -52.295087 0.62362293E+00 -0.80673080E+00
0323-A 0.10305153E+01 -50.810807 0.65116523E+00 -0.79871500E+00

RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO

Barra Tensão
Ângulo (o)
Num. Nome pu pu*raiz(2/3) kVpico

1541 LAVRAS---138 1,016 0,830 114,479 -50,9

1543 UHFUNIL--138 1,028 0,839 115,831 -49,1

1538 ITUTINGA1138 1,040 0,849 117,184 -49,7

1572 SJDELREY-138 1,019 0,832 114,817 -52,4

1514 BOZEL----138 1,020 0,833 114,930 -52,3

323 ITUTINGA2138 1,031 0,842 116,170 -50,8

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

405
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATP 2
Solution at nodes with known voltage. ×
Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. 3
The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.

1501-A .74476552215317 1.02 .42862199407288 .88366617681345 .42889281763683 .45066975017486


0,285928545
-.6969392491544 -43.1000000 -.772754228873 -60.9842728 .13839860802122 0.9516787
0,092265739

1501-B -.9759498557388 1.02 -.8835357901223 .88366617681345 .42889281763683 .45066975017486


-.2965162374702 -163.1000000 .01517957894863 179.0157272 .13839860802122 0.9516787
b 1501-C .23118433358559 1.02 .45491379604943 .88366617681345 .42889281763683 .45066975017486
.99345548662463 76.9000000 .75757464992435 59.0157272 .13839860802122 0.9516787

4044-A .72704771779904 1.03 1.0120177362356 1.5419241829761 .79227171133414 .79409095423267


0,528181141
-.7295900328563 -45.1000000 -1.163335844712 -48.9790984 .05372130875008 0.9977090
0,035814206

4044-B -.995367361701 1.03 -1.513487262771 1.5419241829761 .79227171133414 .79409095423267


-.2648467769493 -165.1000000 -.2947651463046 -168.9790984 .05372130875008 0.9977090

4044-C .26831964390193 1.03 .50146952653552 1.541924182976 .79227171133414 .79409095423267


.9944368098056 74.9000000 1.4581009910163 71.0209016 .05372130875009 0.9977090

0138-A .65692893709964 1.022 .49781145315979 1.1690143322544 .57755773821734 .597366323782


0,385038492
-.7828974208676 -50.0000000 -1.057723151925 -64.7962430 .15255682159147 0.9668401
0,101704548

0138-B -1.006473523578 1.022 -1.164920846318 1.1690143322544 .57755773821734 .597366323782


-.1774684375756 -170.0000000 .0977442112315 175.2037570 .15255682159146 0.9668401

0138-C .34954458647883 1.022 .6671093931585 1.1690143322544 .57755773821735 .597366323782


.9603658584432 70.0000000 .95997894069397 55.2037570 .15255682159146 0.9668401

RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO


Barra Geração total Geração por fase
Num. Nome MW Mvar MW Mvar

1501 ITUT-----138 86,0 27,6 28,67 9,20


4044 FUNILGRD-3GR 158,0 10,7 52,67 3,57

138 ITUTINGA-345 115,9 30,3 38,63 10,10

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

406
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATP


Begin steady-state printout of EMTP output variables. Node voltage outputs follow.
Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part
1541-A 0.82941099E+00 -50.868399 0.52344437E+00 -0.64337282E+00
1543-A 0.83898141E+00 -49.066938 0.54968121E+00 -0.63382993E+00
b 1538-A 0.84856978E+00 -49.686183 0.54900231E+00 -0.64704493E+00
1572-A 0.83186395E+00 -52.363893 0.50797301E+00 -0.65875720E+00
1514-A 0.83229753E+00 -52.295191 0.50902772E+00 -0.65849067E+00
0323-A 0.84099832E+00 -50.809944 0.53142246E+00 -0.65181925E+00

RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO

Barra Tensão
Ângulo (o)
Num. Nome pu pu*raiz(2/3) kVpico

1541 LAVRAS---138 1,016 0,830 114,479 -50,9

1543 UHFUNIL--138 1,028 0,839 115,831 -49,1

1538 ITUTINGA1138 1,040 0,849 117,184 -49,7

1572 SJDELREY-138 1,019 0,832 114,817 -52,4

1514 BOZEL----138 1,020 0,833 114,930 -52,3

323 ITUTINGA2138 1,031 0,842 116,170 -50,8

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

407
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATP
Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.

1501-A .60822517642509 .833 .34868282585833 .72217322591077 .28601501534338 .30078514859184


-.5691670534761 -43.1000000 -.6324195246621 -61.1299715 .09309735018538 0.9508947

1501-B -.79702571552 .833 -.7220327871358 .72217322591078 .28601501534338 .30078514859184


-.2421549272673 -163.1000000 .01424157727438 178.8700285 .09309735018538 0.9508947
b 1501-C .1888005390949 .833 .37334996127749 .72217322591078 .28601501534338 .30078514859184
.81132198074345 76.9000000 .6181779473877 58.8700285 .09309735018538 0.9508947

4044-A .59363799094077 .841 .82502457492346 1.2593310081264 .52827765255323 .52954868891717


-.5957138035263 -45.1000000 -.9514457624064 -49.0705491 .03666791167685 0.9975998

4044-B -.8127222827092 .841 -1.236488488029 1.2593310081264 .52827765255323 .52954868891717


-.2162486790431 -165.1000000 -.238769359427 -169.0705491 .03666791167685 0.9975998

4044-C .21908429176847 .841 .41146391310528 1.2593310081264 .52827765255323 .52954868891717


.81196248256943 74.9000000 1.1902151218334 70.9294509 .03666791167685 0.9975998

0138-A .53608486647857 .834 .40858569276606 .95209807003604 .3842275904596 .39702489520503


-.6388810655612 -50.0000000 -.8599700382183 -64.5868502 .0999896301732 0.9677670

0138-B -.8213296660122 .834 -.9490487459736 .95209807003604 .38422759045961 .39702489520503


-.1448225801742 -170.0000000 .07613942955087 175.4131498 .09998963017319 0.9677670

0138-C .28524479953361 .834 .54046305320752 .95209807003606 .38422759045961 .39702489520504


.78370364573545 70.0000000 .78383060866745 55.4131498 .09998963017319 0.9677670

RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO


Barra Geração total Geração por fase
Num. Nome MW Mvar MW Mvar

1501 ITUT-----138 86,0 27,6 28,67 9,20


4044 FUNILGRD-3GR 158,0 10,7 52,67 3,57

138 ITUTINGA-345 115,9 30,3 38,63 10,10

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

408
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

c) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Para esta situação só serão alterados os parâmetros dos transformadores.

 Corrigir o ângulo das fontes do valor correspondente a defasagem dos


transformadores. No caso como a defasagem é de 30º deve-se alterar
as fontes de -30º.

Itutinga+Camargos 13,8 kV – Barra 1501:


2
V1501 = 1,020 − 73,1o pu ou V1501 = 1,020 − 73,1o pu = 0,833 − 73,1o pu
3

Funil-3 GR 13,8 kV – Barra 4044:


2
V4044 = 1,030 − 75,1o pu ou V4044 = 1,030 − 75,1o pu = 0,841 − 75,1o pu
3

409
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

c) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Transformadores:
Modelo: Saturable Transformer Component (STC)

− Enrolamento em estrela:
Ztrafo −%
Venrol − pu = Vtap −enrol − pu Zenrol = × Vtap
2
− enrol − pu
2 × 100

− Enrolamento em triângulo:
Ztrafo −% 3 × Ztrafo −%
Venrol − pu = 3 Vtap − enrol − pu Zenrol = × Venrol
2
− pu = × Vtap
2
− enrol − pu
2 × 100 2 × 100

Barras de Origem
Tap Cone-
Enrol. R (%) X (%) R (pu) X (pu)
(pu) xão
De Para

Primário 1,732 Delta 0,0000 0,2025


1501 1538 0,000 13,500
Secundário 1,050 Yat 0,0000 0,0744

Primário 1,000 Yat 0,0000 0,0231


1543 4044 0,000 4,6153
Secundário 1,732 Delta 0,0000 0,0693

410
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATP – ITEM C

Begin steady-state printout of EMTP output variables. Node voltage outputs follow.
Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part
1541-A 0.82942633E+00 -50.868507 0.52345284E+00 -0.64338571E+00
c 1543-A 0.83900019E+00 -49.067097 0.54969175E+00 -0.63384564E+00
1538-A 0.84858556E+00 -49.686324 0.54901093E+00 -0.64705831E+00
1572-A 0.83187288E+00 -52.363945 0.50797786E+00 -0.65876474E+00
1514-A 0.83230615E+00 -52.295240 0.50903243E+00 -0.65849793E+00
0323-A 0.84100064E+00 -50.809916 0.53142424E+00 -0.65182080E+00

RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATP – ITEM B


Begin steady-state printout of EMTP output variables. Node voltage outputs follow.
Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part
1541-A 0.82941099E+00 -50.868399 0.52344437E+00 -0.64337282E+00
1543-A 0.83898141E+00 -49.066938 0.54968121E+00 -0.63382993E+00
1538-A 0.84856978E+00 -49.686183 0.54900231E+00 -0.64704493E+00
1572-A 0.83186395E+00 -52.363893 0.50797301E+00 -0.65875720E+00
1514-A 0.83229753E+00 -52.295191 0.50902772E+00 -0.65849067E+00
0323-A 0.84099832E+00 -50.809944 0.53142246E+00 -0.65181925E+00

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

411
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente

Perguntas:

a) O fluxo de potência simulado neste exercício pode ser feito através de um


circuito monofásico? Sem sim como proceder?
b) Na situação acima se tiver um transformador com conexão em delta como
representá-lo?

412
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Exercício 13
Seja o Sistema Elétrico de Potência apresentado na figura a seguir.

1,030 0,0o
(1) 14,4 kV
Yat
5 unidades
Yat 10 % cada

(2)

150 Mvar
160 km 100 km 1,030 -1,8o
(3) 13,8 kV

3 unidades
Yat 12 % cada
1,040 -9,2o 80 km
(5) 500 kV (4)

850 MW + j 220 Mvar 120 Mvar

413
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Evidente que já
se sabe que a
Exercício 12 potência da carga
é de 850 (MW) e
220 (Mvar). O
Pede-se determinar utilizando os programas ATP e ATPDraw: item (a) é só para
“checar” a
montagem da
a) A potência consumida pela carga do barramento (5). rede.

b) O equivalente de Thévenin visto do barramento (5).


c) A potência consumida pela carga existente no barramento
utilizando o equivalente de Thévenin obtido no item b.
São dados:
a) Parâmetros das linhas de transmissão de 500 kV:

r (%/km) X (%/km) Mvar/km

Seqüência positiva 0,00103 0,01305 1,2700

Sequência zero 0,01320 0,05520 0,8142

b) O tap dos transformadores se encontram na posição nominal.


c) Todos os parâmetros estão na base de 100 MVA.

414
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Equivalente de Thévenin

Comentários gerais:

 O Teorema de Thévenin afirma que qualquer rede linear,


considerando dois pontos quaisquer da mesma, pode ser substituída
.
por uma associação
. série de um gerador ideal de tensão V TH e uma
impedância Z TH :
.
ZTH
(1) (1)
REDE . .
LINEAR .
V12 VTH V12
ATIVA
(2) (2)

.
onde V TH é a tensão
.
que aparece entre os terminais (1) e (2) para o
circuito aberto e Z TH a impedância vista entre os terminais (1) e (2)
da rede com todas as fontes colocadas em repouso (fontes de
tensão com os terminais curto-circuitados e fontes de corrente com
os terminais abertos).

415
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Equivalente de Thévenin

Comentários gerais:

 A rede a ser equivalentada deve ser linear, não se pode considerar a


presença de elementos não lineares nesta rede, como pára-raios e
curvas de saturação de transformadores e reatores.
.
 Para obter a tensão de Thévenin ( V TH ) basta processar o fluxo de
potência retirando da rede a parte que não será equivalentada e
esta tensão será aquela que aparece no barramento no qual se
deseja o equivalente.
.
 Para obter a impedância de Thévenin ( Z TH ) basta processar o fluxo
de potência injetando 1 A (1 pu) de corrente no barramento onde se
deseja o equivalente e a tensão que aparece neste barramento
corresponde a impedância de Thévenin. Não esquecer de colocar as
fontes em repouso.

416
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Equivalente de Thévenin

Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Geradores:
Modelo: tipo 14 (função cossenoidal trifásica).

Gerador do Barramento (1) – 14,4 kV:

2 × 14.400
V1 = 1,030 = 12.110,28 V ⇒ Vɺ1 = 12.110,28 0,0o V
3

Gerador do Barramento (3) – 13,8 kV:

2 × 13.800
V3 = 1,030 = 11.605,68 V ⇒ Vɺ3 = 11.605,68 − 1,8o V
3

417
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Equivalente de Thévenin

Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Linhas de Transmissão:
Modelo: Distributed Parameters (Clarke) – Trifásica - Transposta.
2 2
R% / km Vbase X % / km Vbase QMva r / km
Rohms / km = − kV
X ohms / km = − kV
Yµ mho / km = 2
106
100 Sbase − MVA 100 Sbase − MVA V base − kV

Vbase-kV = 500 kV Q Y
R (%/km) X (%/km) R (Ω/km) X (Ω/km)
Sbase = 100 MVA (Mvar/km) (µmho/km)

Seqüência Positiva 0,00103 0,01305 1,2700 0,02575 0,32625 5,0800

Seqüência Zero 0,01320 0,05520 0,8142 0,33000 1,38000 3,2568

Da barra Para barra Circuitos Compr. (km)

(2) (4) 1 100

(2) (5) 2 160

(4) (5) 1 80

418
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Equivalente de Thévenin

Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Transformadores:
Modelo: Saturable Transformer Component (STC)
2 2
Z Vprim 1 Z Vsec 1
Z prim = trafo −% × × Zsec = trafo −% × ×
2 × 100 Sbase − MVA ntrafos 2 × 100 Sbase − MVA ntrafos

Barras de Origem
Número de Tensão R X
Enrol. R (%) X (%) Venr (V)
unidades (kV) (ohms) (ohms)
De Para

Primário 14,4 0,0000 0,0207 8.313,84


(1) (2) 5 0,000 10,0
Secundário 500 0,0000 25,00 288.675,13

Primário 13,8 0,0000 0,1143 13800,00


(3) (4) 3 0,000 12,0
Secundário 500 0,0000 50,00 288.675,13

419
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Equivalente de Thévenin

Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:

 Reatores:
2
Modelo: RLC branch 3-phase, Y-coupling. Vreator
X reator = − kV

Qreator − Mvar
Valores independentes nas fases.

Barra Tensão (kV) Q (Mvar) X (ohms)

(2) 500 150 1.666,67

(4) 500 120 2.083,33

 Cargas:
Modelo: RLC branch 3-phase, Y-coupling.
Valores independentes nas fases.

(1,040 × 500 )
2
. V52− kV
Z (5)carga = = = 298,15 + j 77,17 Ω
. 
*
850 − j 220
 S (5)carga − MW / Mvar 
 

420
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira
Blank card ending node names for voltage output. |BLANK OUTPUT 4/12 4
Sinusoidal steady-state phasor solution, branch by branch.
is printed above the imaginary part,
Bus K Phasor
the angle,
node
or
voltage
"Q".
All flows are away from a bus,
The first solution frequency
Phasor branch current
=
and the real part,
6.00000000E+01 Hertz.
Power flow
/201 2
magnitude, or

Power loss
"P"

Bus M Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q P and Q

.
2 0
.
.
.

BAR5-A 419210.01363391 424613.00932673 1262.820756318 1378.7253525151 .283374222322E9 .283374222322E9


-67521.64214947 -9.1499746 -553.3238970804 -23.6613519 .73345593616E8 73345593.6160148

TERRA 0.0 0.0 -1262.820756318 1378.7253525151 0.0


0.0 0.0 553.32389708044 156.3386481 0.0

BAR5-B -268080.4642236 424613.00932673 -1110.602929552 1378.7253525151 .283374222322E9 .283374222322E9


-329285.7002531 -129.1499746 -816.9729068575 -143.6613519 .73345593616E8 73345593.6160146

TERRA 0.0 0.0 1110.6029295517 1378.7253525151 0.0


0.0 0.0 816.97290685746 36.3386481 0.0

BAR5-C -151129.5494103 424613.00932674 -152.2178267663 1378.7253525151 .283374222322E9 .283374222322E9


396807.34240252 110.8500254 1370.2968039379 96.3386481 .73345593616E8 73345593.6160148

TERRA 0.0 0.0 152.21782676634 1378.7253525151 0.0


0.0 0.0 -1370.296803938 -83.6613519 0.0

PCARGA = 3 × 283,37 = 850,11 MW REDE OK


QCARGA = 3 × 73,35 = 220,05 Mvar
Equivalente de Thévenin

421
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Equivalente de Thévenin
.
Obtenção de V TH :

Retirar a carga do barramento (5) e obter a tensão neste barramento.

G1 TR 1

LT 2 - 5

LT 2 - 5 LT 2 - 4
150 Mvar G2

TR 2
LT 4 - 5

120 Mvar

.
V TH
(tensão em circuito aberto)

422
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira
Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.

BAR1-A 12110.28 12110.28 2877.0319375305 15415.540504252 .174208311662E8 .933432559289E8


0.0 0.0 15144.688054518 79.2437082 -.91703206426E8 0.1866319

BAR1-B -6055.14 12110.28 11677.168618838 15415.540504252 .174208311662E8 .933432559289E8


-10487.81012694 -120.0000000 -10063.92677266 -40.7562918 -.91703206426E8 0.1866319

BAR1-C -6055.14 12110.28 -14554.20055637 15415.540504252 .174208311662E8 .933432559289E8


10487.810126943 120.0000000 -5080.761281859 -160.7562918 -.91703206426E8 0.1866319

BAR3-A 9863.5826291438 11605.68 1603.0163939261 8374.6294440058 -.17229026204E8 .485966347229E8


-6115.68033668 -31.8000000 8219.7783890572 78.9647192 -.45439999587E8 -0.3545313

BAR3-B -10228.12584756 11605.68 6317.0287014387 8374.6294440057 -.17229026204E8 .485966347229E8


-5484.272960825 -151.8000000 -5498.142114352 -41.0352808 -.45439999587E8 -0.3545313

BAR3-C 364.54321841785 11605.68 -7920.045095365 8374.6294440056 -.17229026204E8 .485966347229E8


11599.953297505 88.2000000 -2721.636274706 -161.0352808 -.45439999587E8 -0.3545313

Begin steady-state printout of EMTP output variables. Node voltage outputs follow.
Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part
BAR5-A 0.44818871E+06 -0.697546 0.44815549E+06 -0.54563258E+04
BAR5-B 0.44818871E+06 -120.697546 -0.22880306E+06 -0.38538588E+06
BAR5-C 0.44818871E+06 119.302454 -0.21935243E+06 0.39084220E+06

.
V TH = 448,18871 − 0,697o kVpico

Equivalente de Thévenin

423
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Equivalente de Thévenin
.
Obtenção de Z TH:

Colocar em repouso (curto-circuitar) os geradores (1) e (3) e injetar 1 A de


corrente no barramento (5) e obter a tensão neste barramento.

TR 1
(fonte em repouso) G1 - cc

LT 2 - 5
A injeção de corrente
no barramento (5)
pode ser feita de duas (fonte em repouso)
maneiras. O que LT 2 - 5 LT 2 - 4
150 Mvar G2 - cc
resulta tambémem
duas maneiras de
obter ZTH.

TR 2
LT 4 - 5

. 120 Mvar
I=1A Z TH (tensão em BAR5-)

(fonte de 1 A)

424
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira
Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.

BAR3-B
TERRA
BAR1-A
BAR1-B
BAR1-C
BAR3-A
BAR3-C 0.0 0.0 0.0 .2664535259E-14 0.0 0.0
0.0 0.0 .2664535259E-14 90.0000000 0.0 0.0

Begin steady-state printout of EMTP output variables. Node voltage outputs follow.
Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part
BAR5-A 0.49671362E+02 88.658361 0.11629994E+01 0.49657745E+02
BAR5-B 0.49671362E+02 -31.341639 0.42423369E+02 -0.25836060E+02
BAR5-C 0.49671362E+02 -151.341639 -0.43586369E+02 -0.23821686E+02

PRIMEIRO PASSO:
UTILIZAR UMA FONTE
DE CORRENTE . .

TRIFÁSICA (0º, 120º Z TH positiva Z THpositiva = 1,1630 + j 49,6577 Ω


e 240º) E INJETAR 1
(A) NO BARRAMENTO
(5).

Equivalente de Thévenin

425
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira
Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.

BAR3-B
TERRA
BAR1-A
BAR1-B
BAR1-C
BAR3-A
BAR3-C 0.0 0.0 -3.289253990469 3.2893963083211 0.0 0.0
0.0 0.0 .03059835587267 179.4670202 0.0 0.0

Begin steady-state printout of EMTP output variables. Node voltage outputs follow.
Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part
BAR5-A 0.95698695E+02 81.154162 0.14716200E+02 0.94560424E+02
BAR5-B 0.95698695E+02 81.154162 0.14716200E+02 0.94560424E+02
BAR5-C 0.95698695E+02 81.154162 0.14716200E+02 0.94560424E+02

SEGUNDO PASSO:
UTILIZAR UMA FONTE . .
DE CORRENTE
Z THzero Z THzero = 14,7162 + j 94,5604 Ω
TRIFÁSICA (0º, 0º e
0º) E INJETAR 1 (A)
NO BARRAMENTO (5).

Equivalente de Thévenin

426
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira
Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.

X0003C
TERRA
X0002A
X0002B
X0002C
X0003A
X0003B 0.0 0.0 -1.096417996823 1.096465436107 0.0 0.0
0.0 0.0 .01019945195756 179.4670202 0.0 0.0

Begin steady-state printout of EMTP output variables. Node voltage outputs follow.
Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part
BAR5-A 0.64874500E+02 84.976464 0.56807330E+01 0.64625305E+02
BAR5-B 0.15634505E+02 73.204347 0.45177335E+01 0.14967559E+02
BAR5-C 0.15634505E+02 73.204347 0.45177335E+01 0.14967559E+02

PASSO ÚNICO: .
UTILIZAR UMA FONTE Z THpropria = 5,6807 + j 64,6253 Ω
DE CORRENTE .
MONOFÁSICA E Z THmutua = 4,5177 + j 14,9676 Ω
INJETAR 1 (A) NA
FASE A DO
. . .
BARRAMENTO (5). Z THpositiva = Z THpropria − Z THmutua = 1,1630 + j 49,6577 Ω
. . .
Z THzero = Z TH propria + 2 ZTHmutua = 14,7162 + j 94,5604 Ω
Equivalente de Thévenin

427
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
____________________________________________________________________________________________________________________

Cláudio Ferreira

Equivalente de Thévenin

Equivalente de Thévenin com a carga do barramento (5):

Z-TH

V-TH CARGA

428
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira
Sinusoidal steady-state phasor solution, branch by branch. All flows are away from a bus, and the real part, magnitude, or "P"
is printed above the imaginary part, the angle, or "Q". The first solution frequency = 6.00000000E+01 Hertz.
Bus K Phasor node voltage Phasor branch current Power flow Power loss
Bus M Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q P and Q

BAR5-A 419209.48203151 424613.01306132 1262.8163809225 1378.7253646414 .283374227307E9 .283374227307E9


-67524.96601911 -9.1504288 -553.3339129126 -23.6618061 .733455949062E8 73345594.9062029

TERRA 0.0 0.0 -1262.816380923 1378.7253646414 0.0


0.0 0.0 553.33391291263 156.3381939 0.0

BAR5-B -268083.076978 424613.01306132 -1110.609415819 1378.7253646414 .283374227307E9 .283374227307E9


-329283.5779371 -129.1504288 -816.9641097377 -143.6618061 .733455949062E8 73345594.9062029

5 = 3 × 283,374 0.0= 850,12 MW


P36.3381939
TERRA 0.0 0.0 1110.609415819 1378.7253646414 0.0
3 0.0 1
V5 = 424.613,01 = 1,040 pu
0.0 816.96410973771

BAR5-C 2 500.000
-151126.4050535 424613.01306132 -152.2069651035 Q = 3 × 73,346
5
1378.7253646414 = .283374227307E9
.283374227307E9 220,04 Mvar
θ5 = -9,15 o 396808.54395616 110.8495712 1370.2980226503 96.3381939 .733455949062E8 73345594.9062028

TERRA 0.0 0.0 152.20696510347 1378.7253646414 0.0


0.0 0.0 -1370.29802265 -83.6618061 0.0
Total network loss P-loss by summing injections = 8.534387734156E+08

Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.

EQUI-A 448155.45238313 448188.71 1262.8163809225 1378.7253646414 .284479591139E9 .308964571311E9


-5459.878271338 -0.6980000 -553.3339129126 -23.6618061 .120542393171E9 0.9207515

EQUI-B -228806.1194761 448188.71 -1110.609415819 1378.7253646414 .284479591139E9 .308964571311E9


-385384.0674726 -120.6980000 -816.9641097377 -143.6618061 .120542393171E9 0.9207515

EQUI-C -219349.332907 448188.71 -152.2069651035 1378.7253646414 .284479591139E9 .308964571311E9


390843.94574397 119.3020000 1370.2980226503 96.3381939 .120542393171E9 0.9207515

Equivalente de Thévenin

429
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Equivalente de Thévenin

Perguntas:

a) Como proceder para obter o equivalente de Norton do barramento (5).


b) Como obter a matriz de impedância nodal de um Sistema Elétrico através
da utilização do ATP e do ATPDraw?

430
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Equivalente de Thévenin

Perguntas:

a) Como proceder para obter o equivalente de Norton do barramento (5).


b) Como obter a matriz de impedância nodal de um Sistema Elétrico através
da utilização do ATP e do ATPDraw?

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TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
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Cláudio Ferreira

Dúvidas, sugestões e críticas:

Eng. Cláudio Ferreira


Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI
Instituto de Sistemas Elétricos e Energia
Grupo de Engenharia de Sistemas – Gesis
Av. BPS, 1303
37500-903 – Itajubá – MG
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e.mail: claudiof@unifei.edu.br

Obrigado pela atenção!

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