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ESCOLA MUNICIPAL ARTHUR SEIXAS

PROFESSOR: UESLEI PEREIRA


ALUNO: __________________________________ TURMA:______

AVALIAÇÃO DO TERCEIRO SEMESTRE DE HISTÓRIA DO 8º ANO

1. Leia o texto, uma descrição da cidade de Manchester de William Cooke Taylor (1800 – 1849) feita em
1842:
Lembro-me muito bem do efeito que causou em mim minha primeira visão de Manchester, quando
olhei para a cidade pela primeira vez do final da linha férrea que vinha de Liverpool, e vi uma floresta
de chaminés expelindo vapor e fumaça, formando uma cobertura escura que parecia abraçar e
envolver todo o lugar...muitos anos se passaram desde aquela manhã, mas repetidas visitas a
Manchester não diminuíram os efeitos daquela primeira impressão.
Responda:
a) O que ele viu ao olhar para a cidade?
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b) Que relação podemos estabelecer entre o texto e os problemas ambientais que nos preocupam na
atualidade?______________________________________________________________________
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2) Estabeleça diferenças entre o trabalho artesanal praticado antes da chamada Revolução Industrial e o
trabalho praticado a partir da implantação da maquinofatura:
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3) O texto a seguir apresenta informações sobre o trabalho infantil nos séculos XVIII e XIX. Leia-o e
responda:

[...]. Embora o trabalho infantil seja constante na história da humanidade, ganhou evidencia a partir da
Revolução Industrial, nos séculos XVIII e XIX.
Segundo o historiador inglês Edward Thompson, na Inglaterra, por exemplo, houve uma intensificação
drástica da exploração do trabalho de crianças entre 1780 e 1840, período em que as transformações
na produção estavam em curso, com a introdução do sistema de fábrica. Crianças trabalhavam nas
minas de carvão e fabricas, “(...) quase todas doentias, franzinas, frágeis, além de andarem descalças e
malvestidas. Muitas não aparentavam ter mais de 7 anos”, escreveu um médico, sobre as que
trabalhavam numa fábrica em Manchester.
As jornadas eram longas, tanto quanto as dos adultos, variando de 12 a 15 horas diárias. Os salários
eram muito baixos, apenas complemento para a pequena renda familiar; e as fabricas, sujas, escuras,
mal ventiladas.
Embora o trabalho infantil não fosse novidade já nessa época, segundo Thompson [...] a diferença entre
o que era antes realizado, no âmbito familiar, e o sistema fabril, é que este último herdou as piores
feições do sistema doméstico, numa situação em que não existiam as compensações do lar, utilizando
o trabalho de crianças pobres, explorando-as com brutalidade tenaz. [...]
[Porém], os anos de 1830 a 1840 foram de intensa agitação operária pela melhoria das condições de
trabalho e redução da jornada, tanto dos adultos quanto das crianças. Comitês pela redução da jornada
foram criados, [e o] movimento de apoio às crianças operarias cresceu e ganhou adeptos em outros
setores da sociedade. [...]
a) Em que época a exploração do trabalho infantil foi intensificada? Por quê?
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b) Como era o trabalho infantil na época da Revolução Industrial?
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c) O que os operários ingleses do século XIX fizeram para mudar as duras condições de trabalho, tanto
das crianças como dos adultos?
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d) O trabalho infantil ainda é uma realidade em muitos países do mundo, inclusive no Brasil. Em sua
opinião, quais atitudes podem ser tomadas para combater o trabalho infantil em nosso país
atualmente?
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4) Leia o texto sobre alguns dos problemas referentes às condições de vida nas grandes cidades:

Antes de 1850, nenhum país tinha uma população predominantemente urbana. Foi então que a
Inglaterra, pioneiramente, passou a ter uma composição demográfica na qual deixava de prevalecer a
população rural.
[...] Com a predominância da população urbana [...], alguns dos problemas do tipo de vida existente
nas grandes cidades passaram a exercer uma influência mais acentuada sobre o conjunto da
população.
[...]
Georg Simmel, na passagem do século XIX para o século XX, observou que os moradores das grandes
cidades esbarram fisicamente uns nos outros e no entanto é raro que eles cheguem a se conhecer
humanamente. [...]
No começo do século XX, Louis Wirth notou que o morador da grande cidade se relaciona com grande
número de pessoas, porém não pode aprofundar essas relações, o que lhe acarreta frustrações [...]
No espaço da cidade passam a ser rudemente contrapostos [...] os polos da riqueza e da pobreza. [...]
De um lado, ficam os excluídos: despreparados para a rude competição do mercado, angustiados pela
premência das necessidades básicas insatisfeitas [...]. Do outro, os privilegiados, [...] empenhados em
proteger suas vidas e seu patrimônio de perigos crescentes, encastelados atrás de grades e muralhas.
[...]
KONDER, Leandro. Os sofrimentos do homem burguês. São Paulo: Senac, 2000. p. 63-66.
a) Quais aspectos apresentados no texto fazem parte do seu cotidiano? Reflita.
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b) Na sua interpretação, as grandes cidades estão divididas por abismos sociais que separam os
“incluídos” dos “excluídos”? Explique.
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