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Ciclvida PDF
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1. Introdução
Poderia ser
o encanto do despertar
para as cores
todas as manhãs.
Poderia ser
o prazer do sabor
de todo alimento degustado.
Poderia ser
a emoção de ouvir
todos os sons do mundo
a um só tempo.
Poderia ser
o cheiro do mel em produção
ou de uma flor em botão.
É ainda
o merecer o doce e suave encanto
do toque
em outro ser...
Por meio dos órgãos dos sentidos e no contato com o outro, iniciamos a
aprendizagem, a apreensão e atribuição de significados ao mundo. Goethe, disse... “Para
ser o que sou hoje, fui vários homens. E, se volto a encontrar-me com os homens que fui,
não me envergonho deles. Foram etapas do que sou. Tudo que sei custou as dores das
experiências. Tenho respeito pelos que procuram, pelos que tateiam, pelos que erram. E o
que é mais importante, estou persuadido de que minha luz se extinguiria se eu fosse o único
a possuí-la”. E como nos lembra o Prof. Rogério Wulf Aguiar, ex- presidente da
“... A sociedade nem sempre percebeu a infância da forma atual. Ela via mal a
criança e, pior ainda, o adolescente. A duração da infância era reduzida a seu
período mais frágil, enquanto o filhote do homem ainda não conseguia bastar-se;
a criança, então, mal adquiria algum desembaraço físico, era logo misturada aos
adultos, partilhando de seus trabalhos e jogos. De criancinha pequena, ela se
transformava imediatamente em homem jovem, sem passar pelas etapas da
juventude, que talvez fossem praticadas antes da Idade Média e que se tornaram
aspectos essenciais das sociedades evoluídas de hoje.
A transmissão dos valores e dos conhecimentos e, de modo mais geral, a
socialização da criança não eram, portanto, nem asseguradas e nem controladas
pela família. A criança se afastava logo de seus pais, e pode-se dizer que durante
séculos a educação foi garantida pela aprendizagem, graças à convivência da
criança ou do jovem com os adultos. A criança aprendia as coisas que devia saber
ajudando os adultos a fazê-las (não havia escolas).
A passagem da criança pela família e pela sociedade era muito breve e muito
insignificante para que tivesse tempo ou razão de forçar a memória e tocar a
sensibilidade. A infância era apenas uma fase sem importância que não fazia
sentido fixar na lembrança: havia tantas crianças cuja sobrevivência era tão
problemática. O sentimento de que se faziam várias crianças para conservar
apenas algumas, era e durante muito tempo permaneceu muito forte. Ainda no
século XVII, vemos uma vizinha tranqüilizar, assim, uma mulher inquieta que,
tendo cinco “pestes”, acabara de dar à luz: “Antes que eles te possam causar
muitos problemas, tu terás perdido a metade, e quem sabe todos.” Estranho
consolo! As pessoas não podiam se apegar muito a algo que era considerado uma
perda eventual. Isso explica algumas palavras que chocam nossa sensibilidade
moderna, como estas de Montaigne: “Perdi dois ou três filhos pequenos, não sem
tristeza, mas sem desespero. A opinião comum devia “não reconhecer nas
crianças nem movimento na alma, nem forma reconhecível no corpo.” Essa
pelo teste de acuidade visual, entre 306 mil e 459 mil (10 a 15%) serão encaminhadas para
consulta oftalmológica, entre 214 mil e 306 mil ( 7 a 10%) receberão óculos gratuitamente
e cerca de 150 mil ( 5% ) serão encaminhadas para outros tratamentos oculares. Segundo
dados da literatura mundial, estima-se que 10% desses escolares terão problemas de visão
que diminuirão ou mesmo impedirão seu pleno desenvolvimento intelectual e social,
contribuindo para os elevados índices de repetência e evasão escolar, caso os cuidados
necessários não sejam tomados.
Em 27 de maio de 2000 também teve início a Campanha Nacional de Redução da
Cegueira Decorrente da Retinopatia Diabética, que tem como meta imediata a realização de
150 mil procedimentos de fotocoagulação a laser até dezembro de 2000. Isto contribuirá
para reduzir consideravelmente a cegueira por retinopatia diabética no Brasil, considerada a
principal causa de cegueira irreversível na população economicamente ativa.
O desenvolvimento de recursos e habilidades das sociedades humanas modificou, de
maneira significativa, a composição etária das sociedades. Conquanto seja difícil delinear
conceitos universalmente aceitáveis, o envelhecimento pode ser considerado segundo as
dimensões biológica, populacional e psicológica.
“Velhice é um termo impreciso e sua realidade difícil de perceber. Quando uma pessoa
se torna velha? Aos 50, 60, 65 ou 70 anos? Nada flutua mais do que os limites da velhice
em termos de sua complexidade fisiológica, psicológica e social. Uma pessoa é tão velha
quanto suas artérias, seu cérebro, seu coração, seu moral ou sua situação civil? Ou é a
maneira pela qual outras pessoas passam a encarar certas características que classificam as
pes soas como velhas (VERAS, 1994).?”
Segundo Comfort (1979), o envelhecimento biológico é caracterizado pela falência na
manutenção da homeostase (equilíbrio interno) sob condições de estresse fisiológico,
falência esta que é associada à diminuição da viabilidade e ao aumento da vulnerabilidade
do indivíduo. Alguns fatos biológicos do envelhecimento são descritos por Hayflick (1996):
é universal e atinge a todos, é deteriorativo, diminuindo a função de células, órgãos e
organismo, e é irreversível. As definições biológicas do envelhecimento parecem
demasiadamente rígidas, e possivelmente não dão conta da descrição de um processo de
natureza complexa, em que há reducionismo até na comparação do novo com o velho, ou
seja, do jovem com o idoso. Tudo é curso, montante e jusante nesta travessia.
As repercussões sociais decorrentes do envelhecimento foram historicamente mais
reconhecidas em países desenvolvidos, onde o crescimento da população idosa ocorreu
predominantemente no século XIX. Há, contudo, um fenômeno global que se observa a
partir dos anos 80, quando mais da metade das pessoas que atingem a idade de 60 anos vive
em países do Terceiro Mundo, e, até 2025, prevê-se que três quartos da população idosa do
mundo estarão vivendo em países menos desenvolvidos (VERAS, 1994).
Isto envolve o Brasil, em meio à transição epidemiológica ou demográfica, que se
caracteriza pelo rápido crescimento do percentual de idosos na população, justificado pela
queda da fecundidade, controle parcial das doenças evitáveis (por exemplo, pela
imunização), e redução da mortalidade, sobretudo infantil (RAMOS et al, 1987).
Também em nosso Município de Marília é possível observar desdobramentos do
envelhecimento populacional, como o elevado custo para o Sistema Único de Saúde de
procedimentos decorrentes de doenças caracteristicamente incidentes em idosos, como as
fraturas do fêmur proximal (KOMATSU, 1998).
O envelhecer, em si, como fenômeno de natureza biopsicossocial complexa, repercute
fundo no íntimo de cada um de nós, interagindo com nossas estruturas e processos
interiores. O envelhecimento psicológico traz usualmente as marcas da pessoa, calcadas ao
longo da vida. Reconhecê-lo é algo estritamente necessário para a adequada compreensão
da pessoa que envelhece.
Seriam as alterações psíquicas que acontecem nesta etapa, necessariamente
decorrentes do envelhecimento normal? Não é esperada a manifestação de depressão ou
demência em todos os idosos, mas Veras (1994) identificou em seu estudo realizado no Rio
de Janeiro um maior risco associado ao envelhecimento de deficiências cognitivas e um
maior risco de depressão relacionado às doenças físicas freqüentes em idosos, o que nos faz
considerar uma maior suscetibilidade dos idosos aos déficits cognitivos, e dos idosos com
alguma enfermidade à depressão. Em outro estudo verificou-se um aumento do risco de
mortalidade e demora na recuperação de doenças, para aqueles idosos que não têm um rede
social de suporte (familiares, amigos, vizinhos, etc...) consistente (STEINBACH, 1992).
Referências:
ARIES, P. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981. p. 9-
27.
KURY, M.G. Dicionário de mitologia grega e romana. 3.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1994. p. 130.
VERAS, R. P. País jovem de cabelos brancos: a saúde do idoso no Brasil. Rio de Janeiro:
Relume Dumará, 1994.
3.2. Colaboradores
4. Período
5. Semana Padrão
Tarde * Interação * * *
Comunitária
7. Avaliação
Datas Instrumentos
8. Objetivo Geral
9. Objetivos Específicos
10.2. Biblioteca
10.6. Consultorias
10.7. Visitas
Grupos Datas
1 e 10 01/03
2e9 04/03
3e8 08/03
4e7 11/03
5e6 15/03
Grupos Datas
1 e 10 04/03
2e9 11/03
3e8 18/03
4e7 25/03
5e6 01/04
10.9. Conferências
Estatística 1 – 14h
Sebastião M. R. de Carvalho
18/02 Estatística 2
Sebastião M. R. de Carvalho
03/03 Pré-natal
Mauro do Nascimento Filho
31/03
07/04
14/04
28/04 Os temas destas conferências serão comunicados posteriormente.
05/05
12/05
19/05
26/05
O problema aborda a situação de uma equipe multiprofissional que tem o objetivo de elaborar um
plano de ação referente a questões de saúde do adolescente, em particular a relação entre
desempenho escolar e drogas.
"Nosso sonho..."
“Giulia Gam”
Atriz, 33 anos, apresenta tristeza e queda em seu rendimento profissional após nascimento de seu
filho. Este quadro é agravado pela separação conjugal.
Maycon, 8 meses de idade, nascido de cesárea com sofrimento fetal, na avaliação pediátrica –
atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.
Tamires, com 11 meses, sem acompanhamento de puericultura...
"Acurácia ..."
“As aparências para a mente são de quatro tipos. As coisas ou são o que parecem ser; ou não
são, nem parecem ser; ou são e não parecem ser; ou não são, mas parecem ser. Posicionar-se
corretamente frente a todos esses casos é a tarefa do homem sábio” (Epictetus, Século II d.C.).
Júnior, 5 anos, sempre foi muito “ nervoso ” e sua mãe não sabe mais o que fazer ...
Maycon foi levado ao médico pela diretora da escola, por apresentar rendimento escolar
inadequado e dificuldade de relacionamento. É, também, o “menorzinho” da classe...
Júnior e Tamires, agora adolescentes, são levados pelos seus pais ao médico apresentando
várias queixas...
"É a vida..."
Patrícia tem 16 anos, é casada e mora na casa dos pais com o marido. Está grávida de 10
semanas. Durante sua primeira consulta de pré-natal foram solicitados vários exames, dentre os
quais a sorologia para o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que resultou positiva...
OBS: Temos listados aqui os problemas que serão trabalhados no primeiro semestre.