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Cursos de Nutrição

Prepa ratório pa ra
Concursos

Módulo: Português

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*Hj -

n utmed @ n utmed.com. br
ProÍa: Fernanda Santos
íernandasantos@nutmed.com.br

! Monossílabas tônicas: Aquelas


LíNGUA PORTUGUESA terminada em A.E-p seguidas ou não

de S.

Exemplos: lá

pe

Tendo em vista as provas de Língua dó

Portuguesa dos últimos concursos na área de ) Oxítonas: Aquelas terminadas em §


Nutrição, nosso curso prioriza os aspectos mais
EJLseguidas ou não de S, EM. ENS.
exigidos nestas avaliações. Exemplos: cajá

Bom estudo!
caíé

cipó

também

parabéns

ACENTUAçÃO GRÁFIGA

oBSERVAÇÃO: VERBO + LO, LA, LOS, LAS


SÍLABA Exemplos: amá-la

vencê-lo
Exemplos: repô-la

Cafe - lua- década


dá-lo
F Oxítona: A sílaba tônica é a ultima da sê-lo
palavra.
! Paroxítonas: Aquelas terminadas em

R. Ã (S). N. U íS). VM. L. I (S),X.

Exemplos: baú Ão(s). Ps. ot!§, oitonqo orat


Amapá (crescente ou decrescente).
! Paroxítona: A silaba tônica é a
Contrarregra: Se a palavra for paroxítona com
penúltima da palavra,
as terminações das oxítonas NÃO vamos
Exemplos: íantasia
acentuar.
bolsa
Exemplos: caráter I órtá I híÍen / Vênus / álbum /
! Proparoxítona: A sílaba tônica é a
túnel / lápis I lôrax I bênçãos / bíceps / prótons/
antepenúltima da palavra.
série
Exemplos: lâmpada F Proparoxítonas: Todas as palavras
Número proparoxítonas são acentuadas.
Acentuam-se as palavras :
Exemplos: máquina

tímido
fábrica Não se usa mais o acento das palavras
NOVA ORTOGRAFIA - TREMA terminadas em EE e OO(s).
Não se usa mais o trema ("), sinal colocado Exemplos: enjoo
sobre a letra u para indicar que ela deve ser deem
pronunciada nos grupos gue,gui, que, qui.
voos

Exemplos: frequente OBSERVAÇÃO: creem / deem / leem / veem


linguiça ****} cREDELEVE
aguentar
ACENTO DIFERENCIAL
Observação: O trema permanece apenas nas
Não se usa mais o acento que diferenciava os
palavras estrangeiras e em suas derivadas.
pares páralpara, peta(s)/pela(s), pêto(s)/peto(s),
Exemplos: Müller, mülleriano.
pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
PAROXíTONAS. DITONGO ABERTO EI/ OI

Não se usa mais o acento dos ditongos abertos


Exemplos:
ei e oi das palavras paroxítonas (palavras que
Ele para o carro.
têm acento tônico na penúltima sílaba).
Ele foi ao polo Norte.
Exemplos: colmeia
Ele gosta de jogar polo.
paranoia
Esse gato tem pelos brancos.
OBSERVAÇÃO: Nas palavras monossilabas e
Comi uma pera.
oxítonas, o acento do ditongo aberto é mantido
ATENÇÃO!t
(céu / caracóis).
r' Permanece o acento diferencial em
PAROXíTONAS - HIATO TÔNICO I/ U
pôde/pode. Pôde e a forma do
Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o
passado do verbo poder (pretérito
acento no i e no u tônicos quando vierem depois
perfeito do indicativo), na 3a pessoa do
de um ditongo decrescente (vogal + semivogal).
singular. Pode é a forma do presente
Exemplos: bocaiuva (= certo tipo de palmeira)
do indicativo, na 3a pessoa do singular.
cauila (= avarento)
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo,
Observação: se o i ou o u forem precedidos de
mas hoje ele pode.
ditongo crescente (semivogal + vogal), o acento
/ Permanece o acento diferencial em
permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra.
pôr/por. Pôr é verbo. por é preposição.
Atençáo: A semivogal é o som do ,,i,, ,,u,,
ou Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi
quando está pendurado em uma vogal.
feita por mim.
Exemplos: vaidade / pastel / roupa
'/ Permanecem os acentos que
HIATO HOMOGÊNEO: OO / EE
diferenciam o singular do plural dos

verbos ter e vir, assim como de seus


derivados (manter, deter, reter, conter, devem ser acentuadas.

convir, intervir, advir etc.). Exemplos:

Exemplos: verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas,

Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. enxágua, enxáguam; enxágue,

Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. enxágues, enxáguem.

Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a verbo delinquir: delínquo, delínques,

palavra. delínque, delínquem; delínqua,

Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos delínquas, delínquam.

estudantes. ,/ se forem pronunciadas com u tônico,


Ele detém o / Eles detêm o poder.
poder. essas formas deixam de ser

Ele intervém em todas as aulas. I acentuadas.

Eles intervêm em todas as aulas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica,

./ E Íacultativo o uso do acento isto é, deve ser pronunciada mais

circunÍlexo para diferenciar as palavras fortemente que as outras):

forma/fôrma. Em alguns casos, o uso verbo enxaguar: enxaggo, enxaguas,

do acento deixa a frase mais clara. enxagga, enxaggam; enxague,

Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do enxagues, enxaguem.

bolo? verbo delinquir: delinqgo, delinques,

ourRAS coNSTDERAçÔES delinque, delinqgem; delinqua,


,/ Não se usa mais o acento agudo delinquas, delinquam.

no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) ./ Atenção: no Brasil, a pronúncia mais

argui, (eles) arguem, do presente do correnteéaprimeira,aquela


indicativo dos verbos arguir e redarguir. com a e itônicos.

,/ Há uma variação na pronúncia dos

verbos terminados MORFOLOGIA

em guar, quar e quir, como aguar,

averiguar, apaziguar, desaguar, E o estudo da estrutura, da formação e da

enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses classificação das palavras. A peculiaridade da

verbos admitem duas pronúncias em moíologia é estudar as palavras olhando para

algumas formas do presente do elas isoladamente e não dentro da sua

indicativo, do presente do subjuntivo e participação na frase ou período.

também do imperativo. Veja:

,/ se forem pronunciadas

com a ou i tônicos, essas formas PROCESSO DE FORMAÇÃO Oe PALAVRAS


2- Derivação Sufixal: A derivação sufixal é um
1- COMPOSIÇÃO: consiste em formar palavras
processo de formar palavras no qual um
sufíxo
compostas a partir de palavras simples (dois ou
ou mais são acrescentados à palavra primitiva.
mais radicais).

Lealdade - mamaço
- Justaposição: Ocorre quando os

elementos são apenas justapostos, 3- Derivação Prefixal e Sufixal: A derivação


sem perda de nenhum fonema. prefixal e sufixal existe quando um prefixo
e um
sufixo são acrescentados à palavra primitiva de
Exemplos: Cafeicultura, girassol, passatempo
forma independente ,ou seja, podem ser
retirados e a palavra continuará a existir.

- Aglutinação: Consiste em aglutinar os Deslealdade - inutilmente


elementos para formar o composto,
porém um deles perde sua unidade 4- Derivação parassintética:A derivação
sonora, ou seja, fonema. parassintética ocorre quando um prefixo
e um

sufixo são acrescentados à palavra primitiva de


Exemplos: Planalto, vinagre, embora
forma dependente, ou seja, os dois afixos não

podem se separar, devendo ser usados ao


2- DERIVAÇÃO: eo processo pelo quat se mesmo tempo, pois sem um deles a palavra não
obtém uma palavra nova, chamada derivada, a
se reveste de nenhum significado.
partir de outra já existente, chamada primitiva

(um único radical).

2.1. COM AFIXOS


Entristecido - esverdeado

1- Derivação Prefixal: A derivação prefixal é

um processo de formar palavras no qual um 2.2. SEM AFIXOS


prefixo ou mais são acrescentados à palavra
primitiva.
5- Derivação Regressiva: A derivação
regressiva exlste quando morfemas da palavra

primitiva desaparecem.
Desleal - infeliz
Ze (José)

Dançar - a dança Apê (apartamento)

Lutar - a luta 3- SIGLA: é o emprego de iniciais de mais de

uma palavra, formando uma nova.

6- Derivação lmprópria: A derivação imprópria,

mudança de classe ou conversão ocorre quando Exemplo:

a palavra, pertencente a uma classe, é usada CSN (Companhia Siderúrgica Nacional)

como Íazendo parte de outra.

4- ONOMATOPEIA: é a formação de palavras

com a intenção de reproduzir sons e ruídos da

O andar daquela moça é espetacular. natureza.

Lívia disse, emocionada, o sim. Exemplos:

Tique{aque

Zigue-zague

OUTROS PROCESSOS

Glasses gramaticais

1- HIBRIDISMO: é a de palavras
união
Íormadas com elementos de línguas diferentes. Conceito: São diversas espécies de palavras

da Língua Portuguesa, consideradas em sua

Exemplos: significação, em suas variações gramaticais e

automóvel (grego e latim) nas funções que exercem na írase.

Burocracia (francês e grego)

Alcoômetro (árabe e grego)

2- REDUÇÃO OU ABREVIAÇÃO: e a formação VARIAVEIS INVARIAVEIS

de palavras novas pela redução de outras. Este SUBSTANTIVO ADVERBIO

processo ocorre geralmente por questão de ADJETIVO TNTERJETÇAO

economia ou por afetividade. ARTIGO coNJUNÇAO

NUMERAL PREPOSTÇAO

Exemplos: PRONOME

Moto (motocicleta)
v
VERBO Morreu de amor. / Morremos de amor.

Exemplos:

A bruxa é malvada. / As bruxas são malvadas OADJETIVOEOCONTEXTO 'i


Muitas vezes a posição do adjetivo em relação

ao substantivo pode designar um determinado


\J
{ menina intelioente apareceu de repente. / As significado ou outro. Observe os exemplos
-/
meninas intelioentes apareceram de repente. abaixo:
-J
.:
:"-/
roupa cara(=valiosa) X caro amigo

Dois rapazes estavam ansiosos. / Duas (=querido)

mulheres estavam ansiosas.


,1

menina triste (=infeliz) X triste t--


Sgg amigos adoram esta casa. / Meu carro é deputado (ruim)

mais bonito do que o qg.


homem pobre (=sem recursos

financeiros) x pobre homem

Eu almocei bobó de camarão. / Nós almocamos (=coitado)

bobó de camarão.

\,/

Aoui fiz muitos amigos. / Aoui fizemos muitos todo estado (=cada) x o estado todo
amigos. (=inteiro)
Y
Y
.-J

Ufal Já acabei de estudar. I ga!_Já acabamos VERBO

de estudar.

:
MODOS DO VERBO

Não Íui à aula ooroue estava doente. / Não

fomos à aula ooroue estávamos doentes. > INDICATIVO: lndica certeza, um fato

real, que pode pertencer ao presente,


Y
ao passado ou ao futuro; \_7
SUBJUNTIVO: lndica um fato

hipotetico, duvidoso, provável ou Comi muito.

possÍvel;

IMPERATIVO: lndica ideias de mando,

ordem, pedido, solicitação, súplica, Li muito ontem.

convite ou conselho.
'\J

:
Exemplos: Ela e muito bonita.

1- Eu passarei no concurso. (lndicativo) OBSERVAÇOES:

2- é provável que eu passe no


conÇurso. (Subjuntivo)

3- Passe no concurso! (lmperativo)

ARTIGO
.J
NUMERAL

PRONOME?
ADJETIVO

ADVERBIO
ADVERBIO

VERBO EXERCíCIOS DE CONCURSOS


\-/
t ACENTUACÃO

ADJETIVO 1- Assinale a alternativa eÍn que a palavra deve

ser obrigatoriamente acentuada:

ADVÉRBIO (causa, companhia ,dúvida, a) publica.

finalidade, instrumento,lugar ,matéria b) ironia.

meio,modo, tempo,intensidade, assunto) c) malefico.

d) analise.

Exemplos:
2- Assinale a alternativa em que a palavra deve

ser obrigatoriamente acentuada:

a) acumulo. 8- As palavras "catástrofe" e "climática,, recebem


b) inicio. acento gráfico com base em justificativas
c) publico. gramaticais diferentes.

d) ludico. ( )CERTO ( )ERRADO


3- Assinale a alternativa em que a palavra deve

ser obrigatoriamente acentuada;

a) fluido. 9- As palavras "infalível" ,,caráter,,


(1.5) e (1.31)

b) calice. possuem acentuação justificada pela mesma


c) critica. regra. São paroxítonas terminadas em I e r.

d) esta. ( )CERTO ( )ERRADO


4- Assinale a alternativa em que a palavra deve

ser obrigatoriamente acentuada: 10- A a acentuação da


regra que justifica
a) publico. palavra "papeis" (1.i2) é a dê que sâo
b) critica. acentuados todos os vocábulos paroxítonos
c) infancia. terminados em is.

d) duvida.
)CERTO ( )ERRADO
5- Assinale a alternativa em gue a palavra deve

ser obrigatoriamente acentuada: 11- Sobre o novo acordo ortográfico da LÍngua


a) secretarias. Portuguesa, marque a alternativa que
b) estas. corresponde à
c) analises. forma como a palavra em destaque deve ser
d) estagios. escrita.

e) criticas. A) São tropas de burros que vem do sertão


6- Os vocábulos "prejuí2o,, e ,,paises,,
sáo B) São tropas de burros que vêm do sertão

acentuados de acordo com a mesma regra de C) São tropas de burros que vém do sertão

acentuação gráfica. D) São tropas de burros que veem do sertão

( )cERro ( )ERMDO E) São tropas de burros que vêem do sertão

7- Os vocábulos "países" e ,,áreas,,


sáo 12- Assinale a alternativa que completa as
acentuados de acordo com a mesma regra de lacunas de acordo com o novo acordo
acentuação gráfica. ortográfico:
( )CERTO ( )ERRADO
Os pais_ na tv que os desenhos ESTRUTURA E FORMACÃO DÇ PALAVRAS /

animados_ grande influência sobre seus cLASSES G.RAMATTCAIS

filhos, mas , também, que faz parte

da inÍáncia. 1- Relacione as colunas;

a) vêm, tem, crêm (1) composição por justaposição

b) veem, tem, creem (2) composição por aglutinação

c) vem, tem, creem (3) derivação prefixal

d) veem, têm, creem (4) derivação sufixal

e) vêm, têm, creem (5) derivação parassintética

(6) derivação regressiva

13- A palavra do texto que teve sua grafia (7) derivação imprópria (conversão)

alterada pelo mais recente acordo ortográfico é: (8) abreviação ou redução

a) mídias (9) sigla

b) álcool (10) derivação prefixal e sufixal

c) trás a) ( ) guarda-chuva

d) estresse b) ( ) girassol

c)( )planalto(plano+alto)

GABARITO d)( ) petróleo (petra + óleo)

1-C e)( )outrora (outra + hora)


2-D Í) ( )fidalgo (filho + de + algo)

3-B g) ( )pernalta(perna + alta)

4-C h) ( )embora(em + boa+ hora)

5-D i) ( )vinagre(vinum + acre)

6-certo
j)( ) pontiagudo (ponta + agudo)
7-errado k) ( ) desfazer

l) ( ) infeliz
8-errado
m) ( ) lealdade
9-certo
n) ( ) felizmente
1 0-errado
o) ( ) infelizmente
1 1-B
p) ( ) deslealdade
12-D
q) ( ) desrespeitosamente
1 3-E
r) ( ) empobrecer

s) ( ) desalmado

t) ( ) anoitecer
u)( )estudo(estudar)

v) ( ) combate (combater) 4- Assinale a alternativa que indica, correta e


w)( )luta(tutar) respectivamente, as classes gramaticais das
x) ( )sarampo (sarampão) palavras destacadas no perÍodo abaixo.
y) ( ) Ojantarestava bom.
Não q vi hoje, mas mandei um recado a ela.
z) ( ) Você fala bonito.
a) artigo - preposição
aa)( )Oentardecerélindo. b) pronome - preposição
bb) ( ) moto (motocicteta) c) preposição - artigo
cc)( )apê(apartamento) d) pronome - artigo
dd)( ) metrô (metropotitano)

ee) ( ) CNS (Companhia Siderúrgica Nacionat) 5- Assinale a alternativa que indica


ff) ( ) ONU (Organização das Nações Unidas) corretamente a classe gramatical da palavra
SS) ( ) PT (Partido dos trabalhadores) destacada no trecho abaixo.
2- Assinale a alternativa que indica

corretamente a classe gramatical da palavra


destacada abaixo.

Você não imagina o bem que isso me faz!


Mas quando um homem de meia idade (qual

será a inteira?) afirma ,,o mundo mudou,,, o que


a) Advérbio
está verdadeiramente querendo dizer?
b) Adjetivo
a)Adjetivo
c) Substantivo
b) Numeral
d) Preposição
c)Adverbio

d) Pronome
3- Assinale a alternativa que indica

corretamente a classe gramatical da palavra G-Considere a oração e as afirmações abaixo.


destacada no trecho abaixo:
A casa dele é o bar.
Mas o extraordinário era o que acontecia com
l. Se o artigo definido fosse trocado pelo
eles; os grãos duros quebra_dentes, se indefinido, não haveria alteração de sentido.
transformavam em flores brancas e macias que
ll. Pode-se interpretar que ele passa muito
até as crlanças podiam comer.
tempo em bares.
a) Substantivo. lll. Usa-se o sentido literal das palavras.
b) Adjetivo.
Está correto o que se afirma somente em

c) Adverbio.
a)l
d) Verbo. b)il

10
v c) lll impossível. lsto começou a mudar, na Europa,

d) I e ll no início do
ç
e) ll e lll século XVl, fruto da grande corrente de

renovação que

v l- Os modalizadores são palavras ou sacudiu o continente. A principal transformação

v expressões que indicam intenções e pontos de foi que


v vista do enunciador. O termo em destaque é um o serviço de correios passou a ser acessível a

exemplo de modalizador em: todos, ou,

a) "Considerando o maior aterro sanitário da ao menos, a todos os que pudessem pagar as

\r América Latina" tariÍas relativamente caras, Verifica-se, assim,

v b) "tudo o que eu via" que o conceito de

'*' c) "a quantidade de lixo diante dos meus olhos universalização do serviço postal e bem mais
- era extremamente exagerada" antigo do que

d) "Alem disso, percebi que não havia alguns teóricos afirmam.

saneamênto no local" Embora a organização dos serviços de

correios tenha sido notável em alguns paÍses,


v
v B- Assinale a alternativa em que o plural do como na ltália, Alemanha, França e Austria,

substantivo não está correto. somente pode-se dizer que realmente se

a) Meu Íilho já ganhou muitos troféus em universalizou na maioria dos países europeus

campeonatos de tênis. no século XlX.

b) Temos que exigir nossos direitos de lnternet: <http://www.abemd.org.br> (çom

cidadãos. adaPtações)'

v c) Ele trouxe pãezinhos caseiros.

'\, d) Para pagar a promessa, ele subiu os 9- A substituição de "todos os que" (1.9) por

v cinquenta degrais de joelhos. todos aqueles que altera a informação original


v do período e provoca incorreção gramatical.

Texto para a questão 9

.- Os serviços de correios da Antiguidade ( ) CERTO ( ) ERRADO

.ú padeciam Texto Para a questão 10

!.í de um grave problema. Era um serviço A Câmara dos Deputados brasileira aprovou,
v organizado pelo por 265 votos favoráveis e 61 contrários, a

de seu aparato estatal. Ao homem comum o regional formado por Brasil, Argentina, Paraguai

seu acesso era quase e Uruguai.

11
O protocolo de adesão, assinado em julho
Maria Clara Cabral. Foha de S.
de 2006, ainda precisa ser aprovado pelo Paulo,18112l20OB,
Senado para entrar em vigor. Os congressos
do
Uruguai, da Argentina e da própria Venezuela já
10- Nas duas ocorrências de ,,superior a,, (L.13
e
votaram pela entrada do país no MERCOSUL.
A 15), "a" funciona como artigo definido.
penas o Paraguai e o Brasil ainda não
chancelaram o acordo. Dados da Comissão
de ( ) CERTO ) ERRADO
Relações Exteriores e DeÍesa Nacional mostram

que a entrada do país resultará em um


bloco

com mais de 2S0 milhões de habitantes área de


GABARITO
12,7 milhões de Km2, plB superior a US 1 1- a) (1)
trilhão (aproximadamente 76% da América do
b)(1)
Sul) e comércio global superior a USS 300 c) (2)
bilhões.
d) (2)
O deputado Arnaldo Madeira argumentou e) 2)
que o ingresso da Venezuela no bloco pode
ser ü (2)
prejudicial para a economia da região,
devido à il(2)
postura polêmica do atual presidente
do país, h) (2)
Hugo Chávez. ,,Nós temos hoje um forte ) (2)
antagonismo entre o presidente da Venezuela
e tQ)
vários parceiros da região e lsso poderá k) (3)
dificultar a integração com outros blocos
t) (3)
econômicos.
m) (4)
Votamos contra por razões de ordem econômica
n) (4)
e não ideológica, disse.
o) (10)
Antônio Carlos pannunzio lembrou ainda
p) (10)
que a Venezuela deixou de cumprir diversos
q) (10)
requisltos estabelecidos pelo protocolo de 0 (5)
adesão. José Genoíno disse que o isolamento
s) (5)
da Venezuela poderia levar a uma crise e a um
t) (5)
fundamentalismo. "A integraçáo entre países
é u) (6)
pluralista. Não podemos fazer um crivo v) (6)
ideológico sobre quem está na presidência da
w) (6)
República para realizar a integ raçáo,,, disse.
y) (7)

t2
z) (7) Calças azul-escuras

aa) (7) CUIDADO!

bb) (8) Çalças azul-céu / verde-musgo I

cc) (8) branco-gelo / branco-neve I cinza-

dd) (8) chumbo / amarelo-gema / amarelo-ouro

ee) (9) I azul-pavão / azul-Piscina

ff) (e) EXCEÇÕES:

ss) (e)
. Ficam invariáveis azul-marinho I azul

2-C celeste

3-B . Para realizar o plural de surdo-mudo,

4-B flexionam-se os 2 elementos: surdos-

5-B mudos / surdas-mudas

6-B > SUJEITO EM GRAU

7-C ABSOLUTO

8-C Atenção é válido x A atenção é válida x

9-ERRADO atenção válida

lO.ERRADO Entrada e proibido xA entrada é

proibida x entrada proibida

CONCORDÂNCIA NOMINAL Tangerina é gostoso x A tangerina é

> ADJETIVO: gostosa x tangeria gostosa

Eu considero lindas as poesias. E proibido entrada nesse local x E

> ADJETIVOS QUE INDICAM COR: proibida a entrada nesse local x E

Bolsas amarelas / azuis proibida nossa entrada nesse local

Bolsas cremel rosa lvioleta / telha / > VARIAM NORMALMENTE: MESMO'

cinzalmostarda/ouro PROPRIO, TAL, EXTRA, JUNTO,

ATENÇÃO! QUITE, LESO, OBRIGADO, ANEXO,

Se os elementos que denotam cor são INCLUSO, NENHUM

substantivos em sua origem ficarão As alunas mesmas / próprias fizeram o

invariáveis. exercício.

> ADJETIVOS COMPOSTOS: São Jamais negocie tais casas.

aqueles compostos por 2 ou mais O menino é tal qual o pai. / As meninas

palavras. Apenas o último elemento são tais qual a mãe.

varia. O condomÍnio cobrará Çotas extras.

Calçados verde-escuros

13
Os namorados saem juntos. / As Os sapatos e as sandálias novas /
dançarinas dançam juntas. NOVOS

Estou quite com as minhas obrigações Se o adjetivo for colocado antes,


eleitorais. / Estamos quites com as concorda-se com o elemento mais
nossas obrigaçÕes eleitorais, próximo.

Lesa-pátria / leso-patrimônio Novo sapato e chinelo

Giovana disse muito obrigada. / Arthur Novo sapato e bota

disse muito obrigado. Nova bota e sapato

Envio-lhe anexas as fotos. / Envio-lhe Novos sapatos e botas

anexos os documentos. / Segue em EXCEÇÃO!

anexo a autorização. / Seguem anexos Com nomes próprios ou de parentesco,

os formulários. / Segue anexo o independente da posição,


formulário. concordamos com todos os elementos.

As refeições estão inclusas no pacote. / Os conhecidos Arthur e Giovana.

O bilhete do parque está incluso. Os espertos pai e filho.

Nenhuns obstáculos impedirão a nossa POSSíVEL

posse. / As garotas não são nenhumas Visitei praias o mais belas possível.

bobas. Visitei praias as mais belas possíveis.

Atençãol ATENÇÃOt

Ele estudou mesmo pa,a a prova. I Se não houver a presença do artigo, a

Vocês são mesmo inteligentes. expressão ficará invariável.

Quando o termo mesmo pode ser Consuma chocolates tão gostosos


trocado por realmente, ficará invariável. quanto possível.

Dica: aparece depois do verbo. SO / CARO / BARATO / BASTANTE /


QUANDO O ADJETIVO MODIFICA MEIO

DOIS OU MAIS SUBSTANTIVOS Só = sozinho ou somente

Como adjunto adnominal: a Elas ficaram sós.

característica pertence aos dois Só os cidadãos poderão mudar o rumo


elementos. Concorda-se com o do país.

elemento mais próximo ou com os dois ATENÇÃO!

elementos. A locução A SOS é invariável.

O sapato e o chinelo novo / novos Uma conversa a sós resolverá o

O sapato e a bota nova / novos problema.

A sandália e a bota nova / novas

1.4
CARO / BARATO: Poderão funcionar Não disse nem uma nem outra notícia

como advérbio de preÇo com os verbos inesperadas.

custar, vender, comprar, pagar ou > TERMOS INVARIAVEIS: MENOS I

como adietivo. ALERTA i SALVO / TIRANTE(=exceto)


A blusa custa caro / barato. / EXCETO / PSEUDO / DE MODO

A blusa não é cara / barata, QUE / DE MANEIRA QUE / DE


BASTANTE: Poderá funcionar como FORMA OUE / DE SORTE QUE /

advérbio (=muito), pronome indeÍinido POSTO QUE

(=muitos / muitas) ou adjetivo REGÊNCIA

(=suficiente / suficientes). Regência Nominal: relação de um nome com

A aluna é bastante esforçada. seu complemento nominal. Na regência

Corri bastantes quilômetros. nominal, não há tantos desencontros entre a

Li revistas bastantes. norma culta e a fala popular. Por isso, pode-se

MEIO: Funcionará como êd.yéIbj-e (=um confiar na intuição.

pouco) ou numeral (=metade). A seguir um quadro com alguns nomes e suas

O concorrente está meio apreensivo. regências mais comuns:

Leu meia página do resumo. - alheio a, de - liberal com

PARTICÍPIOS: De regra geral, - ambicioso de - apto a, para

concordam. Cuidado apenas com as - análogo a - grato a

seguintes construções: ter / haver + - bacharel em - indeciso em

particípio = invariável. - capacidade de, para - natural de

Dada a orientação, os alunos - contemporâneo a, de - nocivo a

comeÇaram a prova. - contÍguo a - paralelo a

Dadas as instruções, os alunos


- curioso a, de - propício a
começaram a prova.
- falto de - sensível a
A aluna tinha / havia solicitado a
- incompatível com - próximo a, de
anulação da questão.
- satisfeito com, de,
UM E OUTRO / NEM UM NEM - inepto para
em, por
OUTRO: Com tais expressões, usa-se
- misericordioso com,
o substantivo no singular e o adjetivo - suspeito de
para com
no plural.
- preferível a - longe de
Experimentou um e outro sapato
- propenso a, para - perto de
novos.
- hábil em

15
.,4)

1- VERBOS NOC|ONA|S (significativos)


- ação,

fenômeno e movimento - Vl, VTD, VTI ou VTDI


Regência Verbal: relação de um verbo sobre

seus complementos (OD, Ol) e adjuntos 2- VERBOS RELACTONATS (não-significativos)


adverbiais.
- estado, mudança de estado ou qualidade-
Em alguns casos a variação de regência verbos de L|GAÇÃO
provoca uma alteração de sentido do verbo. Y
ESOUEMA
REGÊNCiA

É a relação da dependência entre o verbo e

seus complementos.
v

- NOMINAL

(ADJETIVO) Fui NOCTVO A você. ...

(SUBSTANTTVO) Fizemos REFERÊNCtA A


v
você.
Y
1- VERBO INTRANS|TIVO: E aquete que não

necessita de um termo que complete \i


o seu
(ADVÉRB|O) Agiu FAVOMVELMENTE A sentido.
v'

você.
\-
Exemplos:

Correm os anos.

- VERBAL
:
A menina desapareceu entre os arbustos
Transitividade verbal ou predicação verbat

A transitividade verbal ou predicação verbal tem

como objetivo identificar o comportamento dos Ricardo chegou animado ao luau.


verbos, ou seja, verificar se eles necessitam ou

não termos que completem o seu sentido. 2- VERBO TRANSITIVO \-,

16 Y
E aquele que apresenta um termo que Os seminaristas viraram padres.

complete o seu sentido.

- DIRETO: É aquele que precisa de um ATENÇÃQ!!

complemento sem preposição

obrigatória. Os verbos não apresentam uma

- INDIRETO: E aquele que precisa de classificação única e estática.

um complemento com preposição Dependem da frase em que eles

obrigatória. estejam inseridos para que possaÍnos

avaliar a sua real transitividade.

Exemplos: Observe os exemplos abaixo:

Gisela comprou doces.

Nunca cantei.

Necessitamos de amor.

- DIRETO E INDIRETO:E aquele que Nunca cantei no chuveiro.

precisa de dois complementos: um sem

preposição e com outro com

preposição,

Cantei para a minha namorada.

Exemplo:

Eu entreguei uma carta ao Fábio.

Nunca canlei MPB no chuveiro.

3- VERBO DE LIGAÇÃO: E aquele que

estabelece uma ligação entre o sujeito

e seu atributo ou caracterÍstica (= O verbo "cantar" altera a sua

predicativo), sendo chamado de transitividade em cada uma das frases

relacional. acima, Para quê eu reconheça a

transitividade, tenho que verificar o

Exemplos: sentido do verbo e se existe ou não

João está alegre. complemento a.pós.

L7
3- ASSISTIR

Assistimos ao jogo de futebol. (Wl= ver,


presenciar)

OUTROb CASOS
Y
Este assunto não assiste aos cidadãos. (VTl=
1. AGRADAR v
caber,competir, pertencer de direito ou razão)
'v

Agradei aos idosos carentes. (VTl


= ser
agradável a, satisfazer, contentar)

Assistiu o paciente. (VTD= prestar socorro, dar

assistência, ajudar, proteger)

Agradou os cabelos da menina. (VTD= acariciar,

acarinhar)
Assistiu ao paciente. (VTl= prestar socorro, dar

assistência, ajudar, protêge0 u

.-,

\_r'
2- ASPIMR
Assisto em Realengo. (Vl= morar, residir)

Aspiramos o ar da manhã. (VTD= inspirar,


sorver, respirar)
4- ATENDER

Eu atendi ao telefone. (para coisa)

Aspiramos ao cargo público. (VTl + preposição

"a"=almejar, desejar, pretender) :


Atendi a aluna I Atendi à aluna. (VTD / VTI =
complemento para pessoa) \v

18
6- CHEGAR / lR (Vl com adjunto adverbial de

lugar + preposição A)

5- CHAMAR Fomos ao cinema. (Vl com adjunto adverbial de

lugar + preposição "4")

Chamamos a menina. (WD= pedir a presença,

convocar)

Cheguei ao teatro. (Vl com adjunto adverbial de

lugar + preposiçáo '14")

Agora veremos o 2" sentido do verbo "chamar"

= apelidar, qualificar. Nesse caso, o verbo vem


seguido de predicativo do objeto. 7- CUSTAR

Custou-me dormir. / Dormir custou a mim. (Wl=

Chamei-o covarde. (VTD) ser difícil, ser custoso)

Chamei-o * de covarde. (VTD) A blusa custa 35 reais. (Vl= ter o valor de com

adjunto adverbial de preço)

Chamei-lhe covarde. (Wl)

OBS.: A gramática rejeita EU CUSTEI A

DORMIR.

* de
Chamei-lhe covarde. (VTl)

8- ESOUECER e LEMBRAR

*O
uso da preposição é facultativo Esqueci o nome dela. / Lembrei o nome dela,

Todas as construções estão corretas. (wD= NÃO PRONOMTNATS)

19
:;

Esqueci-me do nome dela. / Lembrei-me do

nome dela. (VTt= pRONOMtNAIS)


Y

Resido em Vila da Penha. (Vl com adjunto ,!


Lembrei-os de fazer as tarefas, adverblal de lugar + preposiçáo ,,EM,,)

OBS.; Há ainda uma construção tÍpica


I
portugue§a:
1 1- PAGAR e PERDOAR

Lembram-me os bons momentos da infância. Paguei as contas do mês. (VTD= como


complemento "coisa")

Esquecia-nos o oassado,

9- IMPLICAR Perdoou a dívida. (WD= como complemento


"coisa")
v

A falta de serviço implicou a sua demissão,

(VTD= acarretar)
\/'

Paguei ao funcionário. (VTl=

complemento "pessoa")
Lúcia implicava com os funcionários da

ernpresa. (VTl= têr implicância, perturbar)

Perdoou ao namorado. (VTl=

complemento "pessoa')

1O- MORAR/ RESIDIR/ SITUAR Paguei o salário ao funcionário. (VTDI= aquilo


que você perdoa =OD; a quem você perdoa
=
- Usa-se preposição EM. ot)

Moro em Realengo. (Vl com adjunto adverbial

de lugar + preposiçáo "EM") \--

20
Perdoei os erros ao amigo. (WDt= aquilo que

você perdoa =OD; a quem você perdoa = Ol)

Respondi ao chamado. (coisa ou pessoa)

Aquilo oue você paga ou oerdoa =OD

A guem você pqoa ou a ouem você oerdo? = Ol Respondi a carta ao amigo, (VTO|= OD coisa;

Ol= pessoa)

12. PREFERIR

- Não aceita expressôes comparativas 1S-VISAR

(do que, que)

- Não aceita intensificadores (muito,

mais, antes) Os gerentes visaram o cheque. (VTD = pôr

visto)

Prefiro cinema a teatro. (VTDI)

O caçador vlsou s leopardo. (VTD= mirar,

apontar)

13- OUERER

Visaram à posição de chefia. (VTl= desejar,

Eu quero aos meus avós. (VTl= amar, estimar) pretender)

EXERCíCIOS DE CONCURSOS

Quero uma casa. (WD= desejar para si) CONCORDÂNC|A NOMTNAL

1- "Atinge toda a região e a si mesmo, pois o

Equador é credor no âmbito do

CCR, e a efetiva realização da ameaça de não

honrar compromisso assumido


_
14- RESPONDER o impedirá de receber aquílo que lhe é devido."

No trecho acima há:

a) sete artigos.

Respondi ao proÍessor. (coisa ou pessoa) b) seis artigos

2L
c) cinco artigos. d) Ela permanecia meio preocupada consigo
d) quatro artigos. mesma.

e) três artigos. e) Como falavam mal de todos, ficavam sós.


2- Observe os seguintes segmentos do texto: 5- Segundo a norma culta, há ERRO de
I - " ... com que os negros e brancos sempre concordância na opção:

conviveram no Brasil"; (A) A revista custa caro.

ll - "... conflitos entre negros beneficiados pelas (B) Os funcionários estão meio descrentes.

cotas ..." (C) As equipes devem estar sempre alerta.

lll - " Quem é negro sabe ..." (D) As faturas estão anexo as listas de preço.

Os segmentos em que o vocábulo NEGRO (E) Todos chegaram ao continente salvo ele.

pertence à mesma classe 6- Em qual das opçÕes o vocábulo destacado


gramatical são: tem o mesmo valor sintático e semântico que se

a)l-ll-lll ; vê em "Aquele atleta faz mesmo ,jogadas


b)r-il; desconcertantes"?

- lll;
c) ll a) Mesmo em férias, não esquecia as

d)r-ilt. lides do fórum.

3- Dentre os slntagmas abaixo, assinale b) Ele mesmo apresentou a procuração


aqueles em que, com a mudança de requerida.

posição dos seus componentes, haveria c) Nada foi acrescentado, visto que
alteração morfológica: apresentou no processo o mesmo documento.
A) um homem velho d) Mesmo juristas famosos não tinham parecer
B) um alemão nazista sobre tal inusitada questão.

C) um selvagem aluno e) O advogado constituído pelo réu


D) dominação política procurou mesmo descriminá-lo.

E) um menor abandonado 7- Nós


_ providenciamos os papéis que

F) mal velho enviamos às procurações.

4- O vocábulo destacado está em a) mesmos, anexos

DESACORDO com o registro culto e formal da b) mesmos, anexo

língua, quanto à flexão de gênero ou número, c) mesmas, em anexa


em d) mesmas, anexas

a) Havia menas ilusÕes no seu comportamento. e) mesmos, em anexos

b) E necessário calma para'talar do outro.

c) Entre mim e você há divergências bastantes. 8- Em que sentença a concordância segue os

parâmetros da norma-padrão?

22
a) Paguei a dívida e fiquei quites com minhas pesquisas a que glgç!9 (§ 5), ocorre erro de

obrigações. regência verbal na seguinte alternativa:

b) A secretária disse que ela mesmo ia escrever A) por que tanto me interesso.

a ata. B) com as quais me defendo do despotismo


v c) Junto com o contrato, segue anexo a feminino.

d) A vizinha adotou uma atitude pouca amistosa. D) que me baseio, como machista incorrigível.

e) Após a queda, a criança ficou meio chorosa. E) a cujos resultados me refiro.

GABARITO

1-B 3- O que ocorre com o verbo "esquecer" que

2-B admite dupla regência ("nos esquecemos que


*. 3-B/C/E (linha 5'l ) / nos esquecemos de que ), ocorre
v 4- A igualmente com todos os verbos da oração

5-D principal das frases seguintes, com EXCEÇÃO

6-E apenas

v 7-A daquele que se lê na alternativa:

8- E A) O governo insiste que / em que a reforma é

urgente.
v REGÊNG|A B) Ele consente que / em que se adotem

medidas de emergência.

C) O prefeito avisou a população que / de que o

v. 1- perigo era iminente.

.v No p",Ír,1o ^Ii.s,.nro$ rrus rdÍbÍi,l.lo ss vrÍbo butirgur.' (prá- D) Eu penso que / de que o Brasil está no
gr*fo .1]. o vE*nt "reÍbrir-srn'.,fu 1xrruo dc vista da regôncia,
v' fLú corêtsf,t(nte $rtprêgai:lo, tle acordo c*m I rrrma culta rla CaminhO CeftO.
língn. Nns prío<los nhôixo. dô pôntô de ristn rla regârcia" estrii
INcüRRETÀlvlljNllrcnrpreg«loov*rho; r\
E) F,- -..^ /t de
^r se lembrava que
Ela só )- que ainda não
A) L.rmbrei-§r1úquráprdri{ndetluuyingúsuâieiiÉsur*u-
ní,
ll) odirerorcení{'iü$u.lhô$dequenãohar"iânse§(.ôtâpftirisâ recebera a pensão'
de trullving"

v ;i ::l}iJ§,tffi:illillLlT,lllH,':l,ilill,iI;
do cam.
Ir) lig eçgi:rh. ninguém se inrpcltrv:r dc h;iver c$stts rJe
bullving' 4- Assinale a opção cuja regência do verbo
apresentado é a mesma do verbo destacado na

passagem "Ser aceito implica mecanismos mais

no
2- com a substituição do verbo em destaque sutis e de maior alcance...'(1. 28-29).
:
(A) Lembrar-se'
enunciado: "o banimento das conclusÕes das
(B) Obedecer

23
(C) Visar (no sentido de almejar). Tendo em vista a regência nominal, as

(D)Respeitar. preposições que completam as frases,


(E) Chegar. respectivamente, são:

(a)a-de-com
5- Assinale a opção em que há uso (b) com - por - com

INADEQUADO da regência verbal, segundo a (c) com - por - por

norma culta da língua. (d) para-coma-ante


(A) É Interessante a obra de Freyre com a qual (e) ante-a-com
a de Sérgio Buarque compõe uma dupla 8- Quando alguém diz: "Na TV, prefiro a uma
magistral. partida de futebol uma disputa corrida de
(B) E necessário ler estes livros nos quais nos formula 1", está dizendo que:

vemos caracterizados. (a)adora ver uma partida de futebol pela TV;

(C) Chico Buarque, por quem os brasileiros têm (b)nada o afasta da TV na hora de uma disputa

grande admiração, e filho de Sérgio Buarque. corrida da fórmula 1:

(D) E tão bom escritor que não vejo alguém de (c) entre os dois esportes tem preferência por
quem ele possa se comparar. uma corrida de fórmula 1;

(E) Valoriza-se, sobretudo, aquele livro sob (d)tem preferência por um esporte coletivo ao

cujas leis as pessoas traçam suas vidas.16- A invés do esporte individual;

frase que apresenta erro quanto à sintaxe da (e)prefere mais o futebol do que a fórmula 1.

regência é: 9- "Preferiam dormir..." - poder-se-ia completar

(A) Falta de atenção implica em erros. esta frase, de acordo com a norma culta do
(B) Prefiro ler a ver televisão. seguinte modo:

(C) Assistimos a uma partida emocionante. A)... do que trabalhar.


(D) Todos visam a uma vida tranquila. B)... mais do que trabalhar.

(E) Perdoou ao filho a desobediência. C)... a trabalhar.

.D).. antes do que trabalhar.

7- Os moradores são afáveis os 10-A situação _ se deparou o


visitantes. surpreendeu.

Os turistas Íicam ansiosos _ conhecer a Tendo em vista a regência verbal, a opção que

floresta. completa corretamente a frase aclma é:

Todos são responsáveis essa (A) a que.

natureza exuberante. (B) com que.

(C) de que.

(D) para que.

24
(E) sobre a qual. regência cobrada pelo verbo IDENTIFICAR-SE.

11-Sendoocarnaval umadasfestas_mais A alternativa em gue houve erro num caso

v, gosto, achei preferÍvel curtir os blocos do Rio de semelhante de regência é:

Janeiro _ viajar para a praia. a) da qual ninguém deseja afastar-se;

a) Que -à b) contra a qual ninguém queria lutar;

b) Que - que
do c) com a qual ninguém discordava;

c) Das quais - que d) sem a qual ninguém podia sair;

d) Deque-a

! e) Deque-doque 14- "De um modo geral, a mensagem da

12-No período "... a energia que o corpo gasta televisão - assim como a da rádio - visa a uma

para funcionar em repouso com a finalidade de universalidade". Nesse trecho em prega-se o

exercer suas Íunções básicas (metabolismo verbo VISAR. Dentre as Írases abaixo, o
basal) cai dramaticamente...", substituindo-se o referido verbo não é empregado segundo a

verbo assinalado por outro, respeitando-se as norma culta em:

normas de regência verbal: a) Nada há neste mundo a que não vise


-
para
a)"... a energia de que o corpo se utiliza como prioritário.

funcionar em repouso com a finalidade de b) A televisão visa a que se atinja a maior

exercer suas Íunções básicas (metabolismo público possÍvel.

basal) cai dramaticamente..." c) Não se pode esperar que visemos ao

b)"... a energia que o corpo se serve para bem de todos na mesma proporção.

funcionar em repouso com a finalidade de d) Antes de efetuar o pagamento dos


:
exercer suas funções básicas (metabolismo funcionários, visou aos cartões de ponto.

basal) cai dramaticamente..,"

c)"... a energia com que o corpo despende para 15-Assinale a alternativa em que há uso

funcionar em repouso com a de


Íinalidade INADEQUADO da regência verbal, segundo a

exercer suas funções básrcas (metabolismo norma culta da lingua:

basal) cai dramaticamente..." A) O psicólogo assistiu o paciente.

d)"... a energia de que o corpo consome para B) Simpatizei-me com aquela criança.

funcionar em repouso com a de


finalidade C) Prefiro cinema a teatro.

exercer suas funções básicas (metabolismo D) O presidente abdicou o cargo.

basal) cai dramaticamente..," E) Ela queria muito aos avós.

13- com a qual ninguém deseja se


identiÍicar,.." a utilizaçáo da preposiçáo COM GABARITO

antes do pronome relativo QUE se deve à 1-B

25
2-D r' A ordem esperada do
3-D
sujeito é a posição
4-D
inicial;
5-D r' O sujeito não se separa
6-A
do predicado por sinais
7-C
de pontuação;
8-C
Sujeito não pode vir
9-C
preposicionado e
10-B ',i
advérbio não pode ser
1 1-D
sujeito.
12-A Ordem lndireta ou inversa
13-C
A ordem indireta ou inversa ocorre
14-D quando um elemento ou mais de um
'15-B
elemento se desloca da seguinte 'v

ordem: Sujeito + verbo + OD/OI +


PERíODO SIMPLES Adjunto adverbial.
Morfologia x Sintaxe

Exemplos:
Exemplos:
Maria deu uma carta ao Caio ontem.

(Morfologia) A minha professora de Copacabana

é muito linda.
Y
Marla, ontem, deu uma carta ao Caio.

(Sintaxe) A minha professora de Copacabana é


Termos da análise sintática
muito linda.

I- TERMOS ESSENCIAIS
Ordem direta ou canônica (sujeito e predicado)

Sujeito + verbo + OD/OI + Adjunto 2. TERMOS INTEGRANTES


adverbial (Objeto direto, objeto indireto,

complemento nominal, agente da


passiva)

26
3- TERMOS ACESSÓRIOS 2- OBJETO INDIRETO: E o termo que completa

(adjunto adnominal, adjunto adverbial e o sentido do verbo com preposição obrigatória.

aposto)

v Exemplo:

Necessito de carinho.

TERMOS ESSENCIAIS

1-sujeito: O ser de quem se informa algo. 3- COMPLEMENTO NOMINAL: Éo termo

2-Predicado: A informação propriamente dita. preposicionado que completa o sentido de um

nome (substantivo, adjetivo ou advérbio).

EXEMPLO:

Aquele avião ontem.


decolou Exemplos:

SUJEITO PREDICADO Temos necessidade de amor.

ldentificação do sujeito

Para saber qual termo exerce a função de

sujeito, primeiramente, identifica-se o verbo da Sou útil às reformas públicas.

oração. Em seguida, podem ser realizadas duas

perguntas ANTES do verbo: o quê? Para coisas

ou quem? Para pessoas. Agiu favoravelmente ao insulto.

VERBO + QUEM OU O QUÊ? = SUJEITO

4- AGENTE DA PASSIVA: É o termo

TERMOS INTEGRANTES preposicionado que indica quem realizou a ação

verbal na voz ativa.

1- OBJETO DIRETO: É o termo que completa o

sentido do verbo sem preposição obrigatória. Exemplos:

O pedreiro construiu a casa.

Exemplo: A casa foi construída pelo pedreiro.

Encontrei a minha amiga ontem. construiu-se a casa.

27
Nos exemplos anteriores, temos reescritura de 1- ADJUNTO ADNOMINAL: E o termo que se
frases. No primeiro caso, existe a voz ativa, pois refere ao substantivo, determinando-o,
o sujeito "o pedreiro" construiu a casa. E o especificando-o.
agente do processo. Já na frase 2, temos a

estrutura davoz passiva analítica, pois o sujeito Exemplo:

"a casa" sofreu a ação da construçáo. Além Panela de barro.

disso, para formar tal voz usa-se o verbo ser ou

estar (no mesmo tempo e modo verbal) + outro

verbo no particípio. Por fim, temos também a 2- ADJUNTO ADVERBIAL: E o termo que se
voz passiva sintética, pois se faz o uso da liga ao verbo, ao adjetivo ou ao advérbio,
partícula SE, chamada de partícula indicando circunstância.

apassivadora.

Exemplos:

PREDICATIVO Ela é muito bonita.


/ Do sujeito;

/ Do objeto.

Saímos com os nossos amigos.


O predicativo é uma característica que poderá

ser atribuída ao sujeito (predicativo do sujeito) 3- APOSTO: E um termo que se liga ao nome
ou ao objeto (predicativo do objeto). com a função de explicar, esclarecer, identificar.
Exemplos:

A menina está contente. Exemplo: Shakespeare, dramaturqo inqlês,

nasceu em 1564.

Vocativo
O diretor nomeou Elisa bailarina

Existem alguns verbos que propiciam

normalmente, o uso do predicativo do objeto.

São eles: achar, chamar, considerar, eleger,

intitular, julgar, nomear, tachar.

TERMOS AGESSORIOS

28
E um termo de natureza exclamativa que indica SUBORDINAÇÃO

chamamento, invocação. Está sempre entre - Oração subordinada Substantiva

vírgulas. - Oração subordinada Adjetiva

- Oração subordinada Adverbial

Exemplo:

ORAÇÃO (APRESENTA ENUNCIADO

Meninos, estudem para a prova. vERBAL) SUBORDTNADA (TERMO

PERIODO COMPOSTO: ORAÇAO DE UMA ORAÇÃO PRTNCTPAL)


SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBSTANTTVA (TERMO
DE UMA ORAÇÃO

Hry
Coordenação e Subordinação SUBSTANTTVO

PRINCIPAL)

CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES

SUBSTANTIVAS

Golocação de §ubordinagão de SUBJETIVA - Funciona como sujeito

de outra oração,
estruturas termos (simples
(símples ou ou oracionais) OBJETIVA DIRETA - Funciona como

oraclonais) dependentes; objeto direto de outra oração.

independentes' Construção de
OBJETIVA INDIRETA - Funciona com

objeto indireto de outra oração.


uma da outra estruturas em

sintaticamente;r, - que um termo se COMPLETIVA NOMINAL - Funciona

Uma oraçâo,não,. subordina a


como complemento nominal de termo

da outra oração.
é constituinte da outro e funciona
PREDICATIVA - Funciona com

predicativo de uma outra oração.


constituinte de

outro; APOSITIVA - Funciona com aposto de

uma outra oração.

1- SUBJETIVA
ESTUDO DAS ORAÇÕES
a) Verbo na 3" pessoa do singular
cooRDENAÇÃo
(convir, cumprrr, importar,

urgir,acontecer, parecer, etc.) seguidos


- ASSINDETICA
de QUE. SE ou de lNFlNlTlVO.
(sem conjunção)
Ex.: Convém oue todos estudem.
- SINDETICA

(com conjunção)

29
b) Expressões na voz passiva: sabe-

se, soube-se, diz-se, ôonta-se, é

sabido, estava decidido, etc.

Ex.: Diz-se oue era imorescindível a

verdade.

c) Verbo de ligação mais


predicativo: é bom, é conveniente,

está claro, etc.

Ex.l E conveniente oue estude mais.

2- OBJETIVA DIRETA

Ex.: A menina disse oue todos farão

os exercícios.

3- OBJETIVA INDIRETA

Ex.: Necessitamos de oue todos dioam

a verdade. EXERCíCIOS DE CONCURSOS

4- COMPLETIVA NOMINAL PERiODO SIMPLES

Ex.: Temos necessidade de oue nunca 1- .. quando vierem as cheias...


nos deixe.

5. PREDICATIVA O segmento em destaque exerce


Ex.: O importante é que orestes muita na frase acima a mesma função
atenção. sintática que o elemento grifado
6- APOSITIVA exerce em:

Ex.: Só te peço uma coisa: que Íioues a) ... todos fogem diante dele...

oarado. b) .. as coisas do mundo sejam

governadas pela forluna e por


A mulher contou-nos seu desejo: Deus...

ficar rica. c) .., rnas deixa a nosso governo a


Observação: Geralmente, vêm depois outra metade...

de dois-pontos ou, mais raramente, d) ser? poder contê-lo


entre vírgulas. minimamente...

e) só resta aos homens


providenciar barreiras e diques...

OBSERVAÇÔES: Texto

30
Não há personagem mais b) haviam templos

criticado na sociedade que o c) havia uns templos

são,
polÍtico. De fato, os políticos d) houveram uns templos

muitas vezes, responsáveis por e) houveram templos

diversas mazelas sociais. Mas

uma coisa ,não deve ser 5- Os termos grifados @ exercem a função

esquecida: são os cidadãos que de sujeito da oração apenas em:

elegem seus representantes, o a) Segue em anexo o documento.

que lhes dá.o poder de premiar os b) "Aprovado", disse enfaticamente o

piores.
melhores e punir os maoistrado.

Fernando Abrucio. Porque o eleitor c) O lnstituto Brasileiro de Geoorafia e

deve mudar a forma de votar. Estatística divulgou os dados em sua sede.

ln:Epoca,'l11812008. P.56 (com d) Há dois ovos no ninho,

adapiações) e) A brusca mudanca indica preocupação com

o nível de crescimento econômico.

2- Na linha 1, caso o termo "personagem"


v estivesse empregado no plural, a forma verbal 6- No trecho: "Se eu convencesse Madalena de que ela

"há" deveria ser substituida pela 3a pessoa do não tem razão... Se lhe explicasse que é necessário

plural. vivermos em paz.,. ", os verbos destacados são,

respectivamente":

transitivo indireto.

3- "Há tantas famílias querendo adotar bebês", a


b)transitivo direto e indireto, transitivo direto, transitivo
alternativa abaixo que substitui
direto e indireto, intransitivo.
INCORRETAMENTE a forma do verbo haver é:

(A) pode haver; c)transitivo indireto, transitivo direto, transitivo direto,

(B) deve haver; intransitivo.


.-
(C) podem existir;
d)transitivo direto e indireto, transitivo direto, intransitivo,
(D) há de haver;
transitivo indireto.
(E) deve existir.
_ e)transitivo direto, transitivo direto, intransitivo,

4- "...havia um templo...". Como ficaria este intransitivo,

segmento do texto no plural?

..- a) haviam uns templos

31
7- Em "...saibamos ensinar aos alunos o mais d) Ele ficou com medo de que eu
elementar,..." (3"§), o verbo destacado é:
revelasse seu seeredo.
a) Transitivo direto.
e) O time precisava de que toda a
torcida esoerasse.
b) Transitivo indireto.
f) Ele sempre quer a mesma coisa: oue
c) lntransitivo.
a sua oresenca seia notada.

d) De ligação. S) Os homens sempre se


esquecem de que não são o sêxô
e) Transitivo direto e indireto.
fráoil.

h) Ele tinha medo de que revelassem

seus segredos.

i) Não duvide de que ela seia caoaz de

denunciá-lo.

GABARITO
j) Não se esqueçam de que os

1-A convidados deverão cheqar ao meio_

2- ERMDO dia.

3-E l) Adolfo tinha certeza de que havia

4-C cometido um enqano.

5-D m) Esperava-se que todos

6-B comparecessem à reunião.

7-E n) Os professores esperavam que

todos comoarecessem à reunião.

o) A minha esperança era oue ele

ORAçÃO SUBORDINADA
voltasse ainda hoie.

p) Era esperado que ela voltasse ainda


SUBSTANTIVA

'l) Classifique as orações em hoie.


destaque.

a) A virtude das mulheres é oue elas 2- Seria mantida a correção gramatical

nunca mentem. do perÍodo "É Íato que os números

b) A verdade é oue ele não oosta do absolutos impressionam' (L.11-12),

emoreoo. caso a preposição de fosse inserida

c) Ele tez questão de que nos


lmediatamente antes da conjunção
"que".
retirássemos.
( )CERTO ( )ERRADO

32
3- No trecho "É verdade que a CE vem 5- Assinale a alternativa em que a

desenvolvendo novas formas políticas" oração destacada ó uma subordinada

(L.21-22), o emprego da Íorma verbal completiva nominal.

singular "E" justifica-se pelo fato de

essa Íorma verbal não ter sujeito a) Este é o relatório de que lhe falei

explícito. ontem.

( )CERTO ( )ERRADO
4- "Já era noite. Parecia viável que b) Lembraram-se de que a reunião fora

todos entendessem que, naquele adiada.

momento, deviam-se lembrar de que

nada é eternamente assim. Mas nada c) lnsisto em que partas logo.

acontecia. A verdade é que todos

estavam extasiados e certos de que d) Espalhou-se a notícia de que ele

náo há prazeres no mundo". chegou.

6- A alternativa em que se encontra

As orações destacadas são, uma oração subordinada substantiva


respectivamente, subordinadas objetiva direta iniciada com a

substantivas: conjunção se é:

a) subjetiva, subjetiva, subjetiva e a) Só obteremos a aprovação se

completiva nominal. tivermos encaminhado corretamente os

papéis.

b) subjetiva, objetiva direta, subjetiva e

completiva nominal. b) Haverá racionamento de águas em

todo o país, se persistir a seca,

c) objetiva direta, subjetiva, predicativa

e objetiva indireta. c) Se um deles entrasse, todos


exigiriam entrar também.

d) subjetiva, objetiva indireta,

predicativa e completiva nominal. d) Queria saber dos irmãos se alguém

tinha alguma coisa contra o rapaz.

e) objetiva direta, objetiva indireta, 7- "Mas o Íato é que transparência

predicativa e objetiva indireta. deixou de ser um processo de

observação cristalina para assumir um

33
discurso de políticas de averiguação de
e) oração subordinada substantiva
custos engessadas gue pouco ou objetiva indireta e oração subordinada
quase nada retratam as necessidades
substantiva objetiva direta.
de populações distintas.',(1.3_7) A GABARITO
oração grifada no trecho acima 1) a) Oração subordinada substantiva predicativa

classifica-se como; b) Oração subordinada substantiva predicativa


a) subordinada substantiva predicativa. c) Oração subordinada substantiva completiva nominal

b) subordinada adjetiva restritiva. d) Oração subordinada substantiva completiva


c) subordinada substantiva subjetiva. nominal

d) subordinada substantiva objetiva e) Oração subordinada substantiva objetiva indireta


direta. f) Oração subordinada substantiva apositiva

e) subordinada adjetiva explicativa. g) Oração subordinada substantiva objetiva indireta

8- "Náo implica, tampouco, h) Oração subordinada substantiva completiva


autoconsciência crítica ou consciência nominal

histórica, nem a necessidade de i) Oração subordinada substantiva objetiva indireta

identificar se existe uma tendêncla,, (S.. j) Oração subordinada substantiva objetiva indireta
parágrafo) l) Oração subordinada substantiva completiva nominal

m) Oraçáo subordinada substantiva subjetiva (o ,,se,, é


No fragmento acima, as orações de P.A,)

identificar e se existe uma tendência n) Oração subordinada substantiva objetiva direta

são, respectivamente, o) Oração subordinada substantiva predicativa


a) oração subordinada substantiva
objetiva direta e oração subordinada 2-errado
substantiva objetiva direta. 3-errado
b) oração subordinada substantiva 4-D

completiva nominal e oração 5-D


subordinada substantiva objetiva direta. 6-D
c) oraçâo subordinada substantiva 7-A
objetiva indireta e oração subordinada 8-B

adverbial condicional.

d) oração subordinada substantiva


completiva nominal e oração

subordinada adverbial condicional.

34
- COORDENATIVAS

. SUBORDINATIVAS

coNJUNçÕES COORDENATTVA§

São aquelas que ligam orações independentes

sintaticamente ou termos da oração que têm a

mesma Íunção gramatical.

PERIODO COMPOSTO
1. ADITIVAS

2. ADVERSATIVAS

coNJUNçÃO
3. ALTERNATIVAS

Ea palavra ou locução invariável que liga


4- CONCLUSIVAS
oraçÕes ou termos semelhantes da mesma

oração. 5'EXPLICATIVAS

ANÁLISE DO "QUE'' 1- ADITIVAS : ligam oraçÕes ou

palavras,expressando relação de soma, adição


\/ Exemplos:
ou acrescentamento.

Todos os alunos disseram que passarão no


Conjunções: e, nem (= e não), não só... mas
concurso também, não só... como também, bem como,

não só... mas ainda.

Ex.: Vou e já volto.

Os alunos que estudam passarão no concurso.

Ela entrou na sala e dirigiu-se aos alunos.

coNJUNçOES

3s
.
2- ADVERSATIVAS: ligam duas oraçôes ou Ex.: Estudou muito, logo passou.
palavras, expressando ideia de

contraste/oposição ou ideia de compensação.

Conjunções: mas, porém,

todavia,contudo,entretanto, no entanto, não


São todos pobres, portanto não devem ter esses
obstante.
luxos.

Ex.: Estudei muito, no entanto não passei.


S-EXPLICATIVAS : tigam orações ou

palavras,expressando relação de explicação,

justificativa.

Você conhece a cantora paula Fernandes? Não

a conheço, mas já ouvi falar.

Conjunções: que, porque,pois, porquanto.


3- ALTERNATIVAS: ligam orações ou palavras,

expressando ideia de alternáncia ou

exclusão/escolha.

Ex.: Deve ter chovido, porque o chão está


Conjunções: ou, ou...ou, ora... ora, já... já,
molhado.
quer... quer, seja... seja.

Ex.: Siga o mapa ou peça informações.

Não chore, porque dias melhores virão.

Dica!! Depois de um verbo no modo imperativo,


Ou irei eu ou ele, ao evento.
explica-se algo.

coNJUNÇÕES SUBORDTNATTVAS

4-CONCLUSIVAS: ligam orações ou E a palavra ou locução conjuntiva que liga duas


palavras,expressando relação de conclusão ou
orações, sendo uma delas dependente da outra.
consequência.
A oração que é introduzida pelas conjunções

Conjunções: logo, pois, portanto, por


subordinativas é chamada de oração

subordinada.
conseguinte, por isso, assim. -
coNJUNÇOES SUBORDINATTVAS

36
ADVERBIAIS: indicam que a oração 3) Concessivas : introduzem uma oração que

subordinada por elas introduzida exerce a expressa ideia contrária à da principal, sem, no

função de adjunto adverbial da principal. entanto, impedir sua realização.

1) Causais: introduzem uma oração que é Conjunções: ainda que, apesar de que, embora,

causa, motivo, razáo da ocorrência da mesmo que, conquanto, se bem que, por mais

oração principal. que, posto que etc.

Conjunções: porque, que, como (=

porque), pois que, uma vez que, visto


Ex.: Amanhã haverá aula embora seja sábado
que, porquanto, já que etc.

Ex.: A aula foi interrompida porque faltou luz.

4) Condicio"nais: introduzem uma oração que

indica a hipótese ou a condição para a

OBS.: ocorrência da principal.

Causa é um fato que'íaz com que outro ocorra. Conjunções: se, contanto que, salvo se, desde

que, a menos que, a não ser que, caso etc.


Na linha do tempo, a causa acontece primeiro.

Ex.: lremos ao clube se não chover.

Toda causa tem um efeito / consequência.

5) CgnÍormativas: introduzem uma oração em

que se exprime a conformidade de um fato com


2) Consecutivas: introduzem uma oração que
outro.
expressa a consequência, o efeito da principal.

Conjunções: conforme, como (= conforme),


Conjunções: de sorte que, de modo que, de
segundo, consoante etc.
forma que, sem que (= que não), que(tendo

como antecedente na oração principal uma Ex.: Tudo terminou conforme tínhamos visto.

palavra como tal, tão, cada,tanto, tamanho) etc.

Ex.: O professor falou tanto que ficou rouco.

37
6) Finais: introduzem uma or,ação que expressa Ex.: O rapaz ficou pálido quando viu a noiva.

a finalidade, o objetivo ou a intenção com que

se realiza a principal.

9) Comparativas: introduzem uma oração que

expressa ideia de comparação com referência à

Conjunções: para que, a fim de que, porque (= oração principal.

pata
Conjunçôes: como, assim como, tal como, como

que), que etc. se, (tão)... como, tanto como, tanto quanto, tal,

qual, tal qual, que (combinado com menos ou


Ex.: Estudou muito para que fosse aprovado.
mais) etc.

Ex.: Nada dói muito como o sorriso triste de uma


7) Prooorcionais: expressa uma proporção entre
criança.
duas coisas, fatos ou situações, de forma que a

alteração em uma implica também alteração na Atenção!

outra.
E comum haver a supressão do verbo nas

oraçôes comparativas, sendo o mesmo da

oração anterior.
que e as combinações quanto mais... (mais),

quanto mais... (menos), quanto menos... (mais),

quanto menos... (menos) etc.


EXPLTCAçÃO X CAUSA

+ Semelhanças: possuem, em geral, os

Ex.: A inundação aumentava à medida que mesmos conectores (porque, pois -antes do

subiam as águas. verbo, porquanto, pois que, já que, uma vez

que, visto que, visto como, que, etc.)

I Diferenças: expressam ideias distintas.


8) Temoorais: introduzem uma oração que
(cAUSA*EXPLtCAÇÃO)
acrescenta uma circunstância de tempo ao fato

expresso na oração principal.

Conjunções: quando, enquanto, assim que, logo Exemplos:

que, todas as vezes que, desde que, depois


Não foi à escola porque estava doente.
que, sempre que, mal (= assim que) etc.

38
. ConjunçÕes subordinativas adverbiais
consecutivas: Que (depois de tão, tal,tamanho,

tanto), de sorte que, de modo que, de forma

que, de maneira que, etc.


Entre, porque o filme já começou.

Deve tér chovido, porque o chão está molhado.


oRAçÃO ADJETTVA

A partir de agora, passaremos a estudar as

O evento foi interrompido porque faltou luz. orações adjetivas.

PARÁFRASES - Exercem a função sintática de adjunto

adnominal ou aposto explicativo;


. AREA SEMÂNTICA DE OPOSIÇÃO
- Vêm introduzidas por pronome relativo.

. Conjunções coordenativas adversativas: Mas,

porém, contudo, todavia,entretanto, no entanto,


PRONOME RELATIVO
senão, não obstante, etc.

, Conjunções subordinativas adverbiais São os pronomes que substituem os nomes que


concessivas: Embora, se bem que, ainda que, os antecedem na frase, evitando que seja
posto que, conquanto, em que pese, muito
repetida uma palavra da oração anterior.
embora, mesmo que, mesmo assim, enquanto,

ao passo gue, etc.


Exemplos:

- ÁRrn sEMÂNTrcA DE
No livro, encontrei e"xplicacõe§. Essas
CONSEQUÊNCIA/ CONCLUSÃO
exolicpcões me pareceram suficientes.

. ConjunçÕes coordenativas conclusivas: Logo,

pois (depois do verbo),portanto, por

conseguinte, por isso, assim, então, etc.

39
No livro, encontrei explicações que me

pareceram suficientes. CUJO (e flexões): E empregado com ideia de

posse. Está entre dois substantivos indicando

ideia de posse. Refere-se a um elemento


antecedente, mas concorda com o subsequente.
MAIS EXEMPLOS: Não se admite artigo.

Conheço o aluno. O aluno passou no concurso. ONDE: E usado quando o antecedente Indica

lugar.

Conheço o aluno_ passou no concurso.


llt
oNDE X AONDE X DE ONDE (DONDE)

Em de

Conheço o aluno. A irmã do aluno passou no


concurso.

Conheço o aluno_irmã passou no

concurso.

USO DOS PRONOMES RELATIVOS

As orações adjetivas conectivas


Iniciam-se por pronome relativo que, além de
Atençãol Podem ser usados os seguintes sinais
marcar a subordinação, exerce uma função
de pontuação: vÍrgulas, travessões ou
sintática da oração a gue pertence.
parênteses.

QUE, O QUAL (e flexões): E usado quando o

antecedente Íor coisa ou pessoa;


1) ADJETIVA RESTRITTVA: restringe e

limita a significação do antecedente.


QUEM: E usado quando o antecedente Íor
pessoa. Sempre antecedido de preposição,

40
Os pronomes relativos virão precedidos

Exemplo: (regidos) de preposição se a regência assim

determinar.

As regiões oue proCuzsn laranias tiveram Esta é a bota sempre gostei.

problemas com o frio.

Estas são as -que


regras que todos devem

obedecer.

2) ADJETIVA EXPLICATIVA : esclarece,

funcionando como aposto da oração principal. Aquela é a garota-que simpatizo.

\-/
Exemplo: Aquela é a garota que fiz reÍerência.

As pessoas, gue são batalhadoras, merecem Esta é a repórter _cujo depoimento duvidei.

vencer na vida.

Essa é a repórter _cujo depoimento

duvidei.

Exemplos:
j
Essa é a banda_que tenho simpatia,

Os vestidos cuias cores eram mais atraentes O menino cujos olhos gosto ainda não

foram vendidos logo. voltou.

A mensagem _que preciso é a esperança.

Aquela é a livraria de cuio atendimento oosto. Atençãoll A preposição virá antes do pronorne

relativo,

\/
REGÊNCIA COM RELATIVO OBSERVAÇOES:

4L
( )cERro ( )ERRADO
E um erro buscar o crescimento pelo
crescimento, sem levar em conta os seus

efeitos mais amplos e as suas

consequências. E necessário ponderar, entre

outros fatores, o impacto ambiental. É

fundamental também usar os frutos do

crescimento, para aprimorar a qualidade de


vida da população de maneira abrangente, e

não apenas para favorecer certos grupos.


EXERCíCIOS DE CONCURSOS Precisamos prestar atenção em como
oRAÇÃO ADVERBTAL E ORAÇÃO podemos tirar o melhor proveito do
COORDENADA enriquecimento do país. Sou contra o
A lentidão e os congestionamentos são crescimento pelo crescimento, e ofereço
parte da realidade dos centros urbanos. Fazer todas as minhas crÍticas àqueles que são a
o tránsito fluir, porém, é favor. Entretanto, àqueles que não buscam
um quebra-cabeça complexo. No Brasil, o nenhum crescimento, como éo caso da
desafio envolve muitas variáveis, desde o Europa hoje em dia, minhas críticas são ainda

número crescente da frota de veículos mais severas. Adam Smith estava certo
e a precariedade dos transportes públicos até quando observou que o crescimento aumenta

o comportamento dos motoristas ao volante. a renda da população e, assim, amplia a

Enquanto os especialistas analisam o assunto capacidade das pessoas de ter acesso a


na tentativa de apontar soluçôes para o melhores condições de vida. Estava certo
problema, o Psicólogos do Trânsito, um grupo também quando disse que o crescimento gera
de jovens paulistanos, os recursos
decidiu levar bom humor à rua, mostrando atividades essenciais.
que um simples gesto pode melhorar o caos 2- O advérbio "assim" (R.'14) resume e retoma
do trânsito, a ideia expressa na oração anterior
1-No quarto período do primeiro parágrafo, a àquela em que se insere.
conjunção

"Enquanto" (R.6) introduz oraçáo de valor ( )CERTO ( )ERRADO


consecutivo. O aumento da população, o crescimento

econômico ea sofisticação das relações

sociais requerem mais serviços públicos, de

42
maior qualidade e crescente complexidade. Executivo federal, Internet:

Para fazer frente a essas demandas, o <wvwv. p Ia n ej a mento. gov. br> (com

dimensionamento adequado da força de adaptações),

trabalho no setor público é condição

necessária, mas 3-No último período do texto, o conectivo "e"

não suficiente. Elas requerem que o Estado (R.22) liga duas orações que expressam

atente também para a qualificação de uma modos pelos quais o "governo federal

força de trabalho às voltas com questÕes vem buscando conÍerir maior

cada vez mais complicadas. O desafio é a racionalidade à gestão de pessoas no

construçáo de um Estado "inteligente". A tese serviço público" (R. 1 9-20).

do inchaço da "máquina pública" e da

consequente necessidade de redução do ( ) cERro ( ) ERRADO

"tamanho do Estado" no Brasil merece uma Em geral, os homens de ciência

análise mais aprofundada. E fato que os escrevem realmente como todos pensam que

números absolutos impressionam. Sendo um eles devem escrever sempre. O estilo

país de dimensões continentais e com uma é diferente, eo sábio em regra é um

das cinco maiores populações do mundo, é colecionador seco de fatos nus e crus.

natural que o Brasil conte com uma Aqui e ali, encontram-se homens

quantidade expressiva de servidores pÚblicos, grandemente dotados paru a literatura que

Ciente de que não houve explosão do foram devotos da ciência, mas isso não pode

quantitativo de servidores no Poder Executivo suprimir o fato incontestável de que a maior

federal, porém convencido de que novas parte dos cientistas mal tem uma centelha de

autorizações de ingresso devem ser feitas de sentimento artÍstico e de

forma criteriosa, o governo federal vem que a grande massa dos escritos científicos é

buscando conferir maior racionalidade à dolorosamente desprovida de mérito literário.

gestão de pessoas no serviço público, Mais até, a maior parte dos

atentando para as grandes clássicos da literatura cientíÍica deve

necessidades mais prementes de áreas que sua reputação ao assunto mais do que à

implementam programas fundamentais para maneira como o trata, e, portanto, náo Íaz

o país e esforçando-se para propriamente obras de arte, É longa a lista

profissionalizar cada vez mais a gestão dos escritos que entram nessa categoria e

pública. que, pondo-se de parte o grau variável do seu

Marcelo V. E. de Moraes et al. O mito do mérito artístico, devem ser incluídos entre as

inchaço da força de trabalho do grandes obras do gênio humano, em razão da

43
enorme influência que exerceram no ( )cERro ( )ERRADO
progresso do pensamento e da própria í A${ist:iÉioJí â riilrsoluçSu des dis,çursos
krmogt neizuntes r tntirlizimtÊ9 dü ciéftcia e da cullura. Nào
civilização. Assim, os vários escritos
.
exíste nanaq:âo t:lu gêneru dr; diseurso c:upaz tle rlar um
raçadu üníro, unt horír-ontt d* senlid» unitlrio tla
uxprriêncit da rida. da cuhura, da ciência r:u r{o
científicos de Aristóteles forneceram o que ruhjrtivir:lurle" Ilú hi$tôriÀs" rro plural; o nrrrdç t{}nr{ru-Ír
? ilrte[$.ilmerte «lnr;iex* e rs rgsl]o]t&§ nào $â{r dire[i$ nent
parecia a última palavra em quase todos os *stiive rs. Memo tlue sâíJ po§:iamr"ls rrlhr dt u:n curso üniccr
para u história. us pnriekrs htrmm*s têm um it$$enlanle ln
ramos do conhecimento humano durante r* inicial qu* .]ii penrrír abr.ir o preseate ;xra a e uruitruçâo üe
fulurfts pnsxlvríx- 'l(lnrâr-xÊ urÍ :ier htsranu cilnsi.cte ern
panir:ipar tle prrrrsvtx rociais uompanilhatfi>ti. n6 ,turi,
cerca de cem geraçÕes de adeptos. A 6 (rleÍilem rignilicaú$s, §enÍisirx, c$+rdunaçôes e c§nfliÍos.
A clmpleridade rlos prublemus desarúcula-r* e.
descrição dos entes que povoaram
r4
preri$anlerlte F$r e-ssít rarãç. tcma-se net:e*s&ria unra
renrdenasâe in!.electual que nÜs hatrilite:l Fensif a
rlnpirridade.
sucessivamente o globo, e que não deixaram lÀlr llrdr r+(rkr rrn{rqán:.*!(ài u*{â r sldv{ü!À h üvr IiM
\drd'h,, r,rh{ ) *ae F.útê'nri .úrFr ú !úbi}útô&_ I r? {!«* dr}eq{di

da sua existência outra recordação além de


5- Julgue a assertiva a seguir:
ocasionais vestígios fósseis, foi-nos
:L reluçâo quq â üri.tçô{) iniciarlu por'.c as respolrus',1f"?}
mânlÉtli ((I)l it aúefi{lí nr()Íitl-d qIts a í'orçâo da c*njunç:ft1
apresentada pela primeira vez nas "e" ttrrrspÜntfu il firrrçÀu r.le Iilr h,Hr.

Ossamenta Fossiles, de Cuvier. A origem (


)CERTO )ERRADO
dessas populações sucessivas, esboçada por

Lamarck em 809, foi cabalmente explicada


'1

Fmsrerwrrntos de criançrs Íxrr pro<{utm dr


meio século mais linrpeza e de higjcne pesroal otr lntoxlcaçô€§
eedrcânxltosâs de adriltos qào mrs comurs do que se
tarde em A Origem das Espécies, de Darwin. im;rrm. Dados do M* *r 1006 e coupilxdns
toletad*
-
pelo Sisteu:"e §rciaml de lnfor*mçôes Tóxico-
Entre tantas outras, cada uma dessas obras
Farrur'ológicar {§I1.{ITOX)" ligado á Fiudaçâo C}swaklo
marcou uma época e há de Cnrz
-
u»stranr qru. er:r 2ü06. Íbralu regurad*s l07.gi§
cas: de §lto§{âçâo hmm mu 3* das 37 <el:.ros de
permanecer eternamente famosa em infurmçào e assr:téucia toricológicn «r atirldade ar pais,

consequência do muito que adiantou o nosso roÉ u11 total de ^t§8 ôbitos. Em 2005. o nírwo de
irucic'ações fuidrM {56mn28dm 14 c.:rros rmn4i6ó}:ilsr
saber, embora muitas delas, como a última Dtx qrlm lü8 ml casss regshados ea 2üü6, as
trurhraalrotos Ldem uu a llsta de Flrcipars ageues tásrcns
citada, não estejam ao alcance de grande
qur cil(§ffist ilüsxicaçôes eru xeres hwr:ar:s. rom -10,50-:ü

parte dos leitores instruidos, em razão da das ocorêocras Eu segpidr vân as urto.xicaçôes por
amuis peçmrhartor, rohrhxlo erorpiôes (19.9%), e por
intrínseca natureza das questões tratadas. produros sarutários de uso dorxstrco (1 Lo(r).

Henry Smith Williams. A literatura na ciência.


Pra a coordenadors do §EilTOX. um dar
cquclurôes desm pmqtura é qm lui culnua rle emgero no
lnternet: <www.logoslibrary.eu> (com roll§lulN e ulo de trdicalrflios, o qre faz suias
coâserpiàrias, çom o .rrr'mrlô Ê o aistr*elffii§
adaptações).
ixcrsslt'o e derueces*ino de t:edrcnmrntos elu casâ.
''Acredito qrc todos posrut faza w reflexâsdiurte
drssn:

l§.6'f,o das ilrôxr(ãçi)ôs pu rodicirc*os ecnidas tom


4- Seriam mantidos o sentido original do texto tnzurçat rão actdqrlars. pailalto, poderৠçer eviiadas",
ob.ren,a o e mrdetudora-
e sua correção gramatical caso o

vocábulo "Assim" (R.18) fosse substituÍdo {) te:rro - lsr-lÂnr§"' (t ::i) ertabejeÊe um relaçáo
adterstrlt erure as uú'«urq-ôes da otaçiio que o prerede e

por Porquanto. as da oraçâo strlrseqir«rte.

)CERTO ( )ERRADO

44
çáo sublinhada tem valor semântico de:
7-
A) adiçáo
tala os .§e6trnsntüs a sogulr. B) alternância
*Três C) conclusáo
iirve*s úúfiftú êl*s," (1.ó)"Çamaô brasilairr
püucü.".' í/. 6.tr'LeÍ'ôs sinúolos dã cidada e anlend&l D) explicaçáo
urn liwo.,.' ft lylS) E) oposiçáo

11-
A conjunção sublinhada nos segmentos acima

tem valor semântico, respectivamente, de: O conectivo sublinhado estabelece relação de


A) cmrforrndda& I comperaçeo / oãilsfl íÍàgmênlo:
B) causa / co*formidad* / comparapio A) '...dessvülvimonlo su6lenliiv€l ê aquêie ôâpâ: dê spÍií as
nêêêssidâd€s dos seres humanos dâ âlualldâdo, sêm
ü! eomparaçáo I cawa I çor*Íorrhidsde compímêlêr a mpacidÉdô dô plâfl6tâ pâra âtênd6í às fulüÍâ3
BI carreâ /ccrnparação / çwrÍqrrnidade g?raçoÊs, Portsnto, é o dssônwlviment; qs náo €ssotã o§
E) c**nparaçfu /caÀce / ccmparaçáo rccu(sos. .'
Ulo) (1.

B) "..mf,sidêíâvôm inviável incluiÍ grandes paogrêmââ dê


conssrvaçáo ãmbionlal €m saus pÍograrus nâchnais, Bgi§
8- "... e eu sou acaso um deles, conquanto a âêíedilsvâm gue a poluiçâo € â d6lsrioíâçáo âínbignlal ôraÍil
consequências ln6yitàv6is do desênvolvimenlo indostÍial.
prova de ter a memória fraca..."; a oraçáo ú. re22)
C) "Na prálica, §g nào houve, a.consciênlizaqáo e o
reconhecimento da impoíâncía do dosenvolvlmento
grifada traz uma ideia de: §ustenÍáwl, sua @mplexjdad6 â o inloí. íelâôionâmênto do sêú6
pilarê§.,.' (1.38t10)
a) Causa. D) "...visendo â píêsêrvâçâô dô mêiô áínbiêf,tê. ainda oue
quêslóeg cmo ôsaa *barem nG interessss de podcrÀsôs
b) Consequência. grupos êc!trómims.^ â. 14/16)
E) 'eâLagtq seúle q@ lsso mm, cÉ eíiloâ de üdâ dás nsgôês

c) Condição. ri6 e a e@míniâ mundialiêm de ser ÍBesfúurâdos.,.' fl. í1,/íí,

d) Conformidade. GABARITO

e) Concessão. 1-ERRADO

9- "Náo é Íácil encontrar a medida certa, já que 2-CERTO

é tênue..." (L.í9) - a conjunção em destaque 3-CERTO

pode ser substituída, sem prejuízo de sentido 4-ERRADO

por: 5-CERTO

6-CERTO

A) mas 7-E

B) contudo B.E

C) mesmo que 9-D

D) visto que 1 0-E

E) logo 1 1-A

'10- oRAÇÃO ADJETTVA

1- No Brasil, os tribunais de contas são entes


Em "...sem medo,6 séria, com dignidade," (, U/,uu"Í,âj,y;;or,

45
independentes e constitucionalmente instituídos O povo San foi o primeiro a habitar o Sul da
sem
- Africa.

qualquer vínculo de subordinação aos poderes

da República : Reunindo-se as duas frases acima num só


4 que fornecem auxílio operacional, técnico e período, considerando seu conteúdo semântico

especializado ao e a correção gramatical, resulta:

Poder Legislativo e cujas decisões, de natureza

administrativa, A) A crença do povo San remonta à antiguidade

não têm caráter jurisdicional, permanente. onde o povo San foi o primelro a habitar o Sul
(. ) da Africa.

A partícula "que" (R.4) poderia ser corretamente B) A crença do povo San remonta à antiguidade

substituÍda por aos quais. Nesse caso, a para onde o povo San foi o primeiro a habitar o

preposição e exigida pela presença, na oração, Sul da Africa.

da forma verbal "fornecem" (R.4) e o emprego C) O povo San, cuja crença remonta à

do plural é obrigatório porque o pronome retoma antiguidade, foi o primeiro a habitar o Sul da
"poderes da República" (R.3). Africa.

( )CERTO ( )ERRADO D) O povo San, de cuja crença remonta à

2- Cada perÍodo abaixo é composto pela união antiguidade, foi o primeiro a habitar o Sul da

de duas orações. Em qual deles essa união está Africa.

de acordo com a norma--padráo? E) O povo San, de quem a crença remonta à


(A) A exposição que o pesquisador se referiu foi antiguidade, foi o primeiro a habitar o Sul da
prorrogada por mais um mês. África.

(B) Mora em Recife o pesquisador que os

postais estão sendo expostos. 4- Eu queria QUE essa íantasia fosse eterna.
(C) Os estúdios em que eram elaborados os A palavra QUE classifica-se como:
postais ficavam na Europa. a) pronome relativo

(D) Foi impressionante o sucesso cuja b) conjunção integrante

exposição de cartões-postais alcançou. c) substantivo

(E) O assunto que o pesquisador se interessou d) pronome indefinido

traz uma marca de romantismo. e) conjunção subordinativa adverbial final

3- Leia as frases a seguir. 5- "E um processo que envolve interação

profunda entre máe e filho..."

A crença do povo San remonta à antiguidade.

46
No trecho em destaque, o vocábulo 'QUE' é b"... numa forte demonstração de que o

a)pronome. c)"... para náo permitir que a lnternet..,"

b) preposição. d)'... informou, ainda, que a pirataria


v c) conjunção. provoca uma redução de dois milhões de

d) artigo. postos de trabalho..."

e) advérbio. e)"... uma segunda fase da operaçáo, que

começou em 2006..."

a
6- E bom lembrar que a ciência que descreve 8- O pronome relativo sublinhado em "O público

'* realidade; esses modelos não são a realidade, ledor vê, nos jornais, notícias das obras

sÓ nossas representações dela. As "verdades" daqueles homens cuia influência e

v ocorre.
de fato usado no gênero feminino. lsso se deve à

classificam-se corretamente como: concordar e de se referir ao termo

\7 - pronome relativo - pronome


a) conjunção posteriormente citado.

.* relativo-pronomerelativo ( )CERTO ( )ERRADO

- pronome
b) conjunção relativo - conjunção -
v conjunção GABARITO

c) conjunção - pronome relativo - pronome 1-ERRADO

relativo - conjunção Z-C

d) pronome relativo - conjunção - pronome 3-C

v e) - conjunção - pronome
pronome relativo S-A
v relativo - pronome relativo 6-A

7-E

7- Em "...0 trabalho de Policia Federal na 8-ERRADO

Operação l-Commerce 2, que teve início na CONCORDÂNCIA

terça-feira...", o vocábulo "que" é um pronome

!.' relativo. Outro exemplo no qual o vocábulo ,,que"

possui a mesma classiÍicação gramatical é: Concordância Verbal


:
a) "Barreto informou que se trata de uma

segunda fase da operação .."

47
Na concordância verbal, o verbo concorda em O verbo "chover", normalmente, indica
número e pessoa com o sujeito. fenômeno natural. Porém, no exemplo acima,

houve uma ampliação do sentido da forma

verbal. Logo, temos o sentido conotativo. por


TIPOS DE SUJEITO esse motivo, haverá a flexão do verbo.

Vossa Excelência será bem-vindo e também


1- SUJEITO SIMPLES: E aquele que apresenta seus assessores.

apenas um núcleo significativo.

Nestes casos, basta encontrar o sujeito para Com pronomes de tratamento, o verbo
realizar a concordância. Se o núcleo estiver no concordará sempre na terceira pessoa do
plural, o verbo irá para o píural. Se o núcleo singular ou do plural.Os pronomes possessivos

estiver no singular, o verbo irá para o singular, também estarão em 3a pessoa. Note que existe

uma silepse de gênero ("bem-vindo" = gênero


ATENÇÃO! masculino).

O núcleo do sujeito será sempre um substantivo

ou uma palavra substantivada. Os Estados Unidos apoiaram o México.

Faltam seis minutos para começar a aula.

Minas Gerais produz muitos trens.

Deram/Soaram/Baleram seis horas no relógio

da Catedral. Com títulos de obras e nomes próprios de lugar

a concordância é feita levando-se em conta a

presença ou a ausência de artigo.

Deu/Soou/Bateu uma hora no relógio da

Catedral. Poderão ocorrer novas rebelióes.

Com locuções verbais, o verbo auxiliar


Choveram dólares lá em casa, "poderáo" é quem carregará a flexâo.

48
2- SUJEITO COMPOSTO: E aquele que

Existem muitas pessoas que não gostam de apresenta dois ou mais núcleos significativos.

frutos do mar. Se o sujeito vier anteposto, o verbo irá para o

plural. Se o sujeito vier posposto, o verbo irá

O verbo "existir" é pessoal, ou seja, apresenta para o plural ou concordará com o núcleo mais

sujeito. próximo.

Devem existir ryilgggque não gostam

de frutos do mar. Os alunos e os alunas estavam contentes

Com locuções verbais, o verbo auxiliar , nesse

caso "dever, " é quem carregará a flexão. Compareceram / compareceu g prefeilo-e sE


co,miti,va.

Ofereceu-se um qrande qrêmio ao vencedor da

corrida,

Cumprimentaram-se o amiqq. g a amjqa.

Vende-se casa. Se o verbo apresentar a ideia de reciprocidade,

ficará no plural.

Vendem-se casas.

3- SUJEITO INDETERMINADO: É aquele que

não se pode determinar ou não se quer


Note que o vocábulo "se" e partÍcula determinar,

apassivadora. Logo, encontraremos o sujeito

que será paciente. Nesses casos, a) Verbo na 38 pessoa do plural

encontraremososujeitoeÍaremos
concordância Roubaram a carteira do Mário.

b) Verbo na 3" pessoa do singular + SE

49
Passava de quatro horas. 1
Vive-se bem em Brasília.
Y
d) Expressões basta de, chega de:

4- ORAÇÃO SEM SUJEITO: verbos impessoais Chega de miséria.

(= 3'pessoa do singular)

a)Verbos{ com ideia de fenômenos naturais Basta de problemas.


-,
(Chover, ventar, anoitecer, amanhecer,
Y
relampejar, nevar, etc.)
* Verbo
SER nas expressões de horas, datas ou

Choveu muito ontem. distâncias:

Ainda que seja impessoal, concorda com essas

expressões.

Neste inverno, poderá nevar no Sul.

E uma hora. / São duas horas.

b) Verbo haver com o sentido de existir,


\<
acontecer, ocorrêr:

E primeiro de abril. / São vinte de maio

Ôntem houve muitas rebeliões. Amanhã poderá

haver mais.

E uma légua. / São duas léguas.

c) Verbos indicando tempo decorrido (haver,

'tazer, ir, passar de...)


:
u
OUTROS CASOS DE CONCORDÂNCIA

Há dias que não faço ginástica.

u'
1- Coletivos partitivos e porcentagens (A maioria

Faz séculos que não vou ao cinema. de, Grande parte de, A minoria, A maior parte ,

Um grande número, O resto, Uma porção,


Y
Percentual - Setenta por cento de...)

50, \_/
- O verbo concorda com o núcleo ou com o Alqum de nós fará a prova?

termo que se segue.

A maioria dos indivíduos @ / passaram Se o pronome estiver no singular, o verbo se

na prova. ílexionará para o singular.

Quais de nós cuidarão/cuidaremos da lavoura?

Dez por cento da try compareceram /

ggE@à aula.

Se o pronome estiver no plural, o verbo se

ATENÇÃO| flexionará para o plural.

A melhor concordância é Íeita com o núcleo do

v sujeito.

Não serão vocês que paqprão a conta.

2-Mais de, Cerca de, Perto de...

- O verbo concorda com o termo que se

segue. Se o sujeito for o pronome relativo "que", o

verbo concordará com o antecedente.

Perto de quinhentos oresos fugiram.

Não serão vocês @ oaoará a conta.

Mais de um aluno chegou.

Não serãog§quem paogrão a Çonta.

,\,, Mais de dois alunos chegaram

3- Com os pronomes

Qual de nós cheqou primeiro? Se usarmos o pronome relativo "quem", há duas

possibilidades:o verbo concordará com o

antecedente ou concordará com o próprio

pronome.

51
,!

:,

2- Quando aparecer pessoa; o verbo SER


Ela foi uma das que mais se destacaram / concorda com a pessoa.
destacou na prova do TJ.

Glaucia era as alegrias da casa.

3- Com pronome pessoal reto, o verbo concorda


4- Expressôes Nem... Nem, Um e Outro, Nem com ele.
um nem Outro: verbo no singular ou plural.
Y

Nós somos a Pátria.


*..
Nem o bispo nem o padre resolveram/resolveu o
\_./
problema.
O herói és tu.

4- Nas expressões de preÇo, medida ou


Um e outro receberá / receberão o prêmio. quantidade: verbo SER no singular.

:
Cinco quilos é pouco/é bastante/é suficiente.
Nem um nêm outro político veio / vieram

trabalhar.

5- Verbo SER nas expressões de horas, datas \-./


CONCORDÂNCIA DO VERBO SER ou distâncias: concorda com essas expressões.

1- Sujeito nome de coisa ou pronomes (nada, São onze horas.


u
tudo, isto.,.): o verbo SER concorda com o
\J
sujeito ou com o predicativo.
*
E uma hora.
Tudos/sãoilusôes. \v7

Hoje são seis de janeiro.

Observação:

A concordância preferencial é com o predicativo.


\/
Daqui a Petrópolis são 25 quilômetros.

'v
52
Regras de utilização da vírgula

Pontuação - Regras gerais 1- ISOLAR O VOCATIVO

Vocês são, queridos professores, a alma desta

Para o estudo da pontuação, devemos levar em instituição!

consideração a sintaxe, a sonorização, o estilo,

a beleiã, a inovação e a semântica.

2- SEPARAR ORAÇOES COORDENADAS

Para iniciarmos esse estudo, vamos trabalhar ASSINDETICAS

com as regras gerais de pontuação. observe os

exemplos: Dançou, pulou, sorriu.

A menina, comprou uma saia.

3- SEPARAR TERMOS COM A MESMA

Não se utiliza vÍrgula entre o verbo e seu FUNÇÃO SINTÁICA OU ELEMENTOS DE

elemento sujeito. UMA ENUMERAÇÃO

Era um rapaz corado, forte, risonho.

A menina comprou, uma saia.

4- PARA ISOLAR O APOSTO

Não se utiliza vírgula entre o verbo e seu

complemento verbal. Brasília, capitat da República, Íoi Íundada em

1 960.

Vírgula

A vírgula, na estrutura textual, é Íundamental


tanto na relação significativa quanto na relação
' u- PARA DESTACAR O PREDICATIVO

sonora ou de entonação. Vista como um simples OUANDO VIER AFASTADO DO VERBO

marcador, define uma pausa um pouco mais

suave que a do ponto. Ansioso, gritou bem alto o nome dela.

53
1

6- INDICAR A SUPRESSÃO OT UM VERBO Se o adjunto adverbial estiver deslocado, \-/


(zEUGMA) devemos usar a vírgula para marcar esse --
deslocamento. Se a oração adverbial estiver
O pensamento é triste; o amor, insuficiente. fora de sua ordem de origem, a vírgula será

obrigatória.
:
.
Y.

9- SEPARAR AS ORAÇÕES COORDENADAS v


7- EM TNTERCALAÇôES ENTRE O SUJETTO E SINDETICAS QUE NÃO SEJAM INICIADAS 1
O VERBO; ENTRE O VERBO E SEUS POR'E'
COMPLEMENTOS

Você já sabe bastante, porém deve estudar


mais.

A vida, naquele momento triste, parecia duas

gotas de sangue.

Não solte balôes, porque causam incêndio

8- ADJUNTO ADVERBIAL

Estou sem dinheiro, logo não sairei.

Hoje estudei muito.

\--
Ou você estuda agora, ou não irá à festa caipira. :

Nesses últimos dias tenho estudado bastante.

OBSERVAÇÃO: Casos em que sê usa a vírgula v

com a conjunção E:

Eu sairei quando você chegar. A) Sujeitos diferentes

Paulo canta, e Ana dança.

Quando você chegar, eu sairei. '',


B) Oraçôes coordenadas adversativas (e=mas)
Y'

54
\v,
Morava no Brasil, e votava na Espanha.

OBSERVAÇOES:

As vírgulas empregadas nas letras "a" e "b" são

facultativas, mas recomendáveis,

C) No polissíndeto

Os dias passavam, e as águas, e os versos, e

com eles a vida.

A vÍrgula no polissíndeto é obrigatória.

10- SEPARAR ORAÇÃO SUBORDTNADA

ADJETIVA EXPLICATIVA Semântica

O Sol, que é uma estrela, aquece aTerra. Eo estudo das mudanças ou translações
sofridas , no tempo e no espaço, pela

significação das palavras.

Meu pai, que sempre fora homem bom, jamais

aceitou comportamento rude. 1. POLISSEMIA : Éa multiplicidade de

signiÍicados de uma palavra.

11- QUANDO SE DESLOCA DO lNíClO DA Exemplos:

oRAÇÃO A CONJUNÇÃO nOVTRSATTVA OU

CONCLUSIVA

Não use linha branca nas barras.

O caso exigia providência urgente; ela, porém,


parecia não se importar.

Comportou-se no jantar com muila linha.

Já foi decidido o seu afastamento, não há,

portanto, o que reclamar. Serão ampliadas as linhas para os bairros.

55
Exemplos: ausência - presença;

Gosto mais de jogar na linha.

casado - solteiro;

Y
,A linha está congestionada. economizar - gastar.

4. HIPERONíMIA E HIPONíMlA

As árvóres foram plantadas em linha.

HIPÔNIMO

2. SINON|MIA: São duas ou mais palavras que E o vocábulo de sentido mais específico em
têm significado igual ou aproximado. relação a outro de sentido mais geral, em cuja

classe está contido.


Exemplos: avaro - avarento, léxico

vocabulário, língua - idioma; semblante- rosto - Ex.: leão

tace - caral apagar - desligar / casa- lar.

OBSERVAÇÃO:A significação das patavras nâo Garfo

é fixa e nem estática. Logo, podem ter seu -_


!/
sentido ampliado.
Y
HIPERÔNIMO

A menina está com a cara toda pintada. E a relação de um termo de sentido mais amplo
v
com outro de sentido mais especifico.

Aquete cara parece suspeito.

Ex.: animal

Algumas vezes,
-.
a mesma palavra pode

apresentar duas (ou mais) possibilidades de

interpretação. Talher
v

Ex.: Júlia quebrou a caru. S.HOMONíMIA: É a relação entre duas ou mais

palavras que possuem identidade fonética ou

3. ANTONíMIA: São palavras que possuem gráfica com significados diferentes.

significados opostos, contrários.


Y
\_/

56
Os homônimos podem ser: É o emprego da palavra em seu sentido próprio.

A)Homófonos; identidade Íonética coNoTAÇÃo

Cessão- sessão- seção; censo - senso E o uso da palavra em sentido figurado, dando

ao texto várias interpretações.

B) Homógrafos: identidade gráfica Ex.: A cadeira é conÍortável.

Colher{verbo) - colher (substantivo)

Estou com dor nas cadeiras.

C) Perfeitos: identidade fonética e gráÍica

O gato subiu no telhado para fugir do

Verão (substantivo) verão (verbo); cachorro.

canto(verbo) - canto (substantivo).

Aquele rapaz é um gato.

6. PARONíMIA: É a relação que se estabelece EXERCíCIOS DE CONCURSOS

entre duas ou mais palavras que possuem CONCORDÂNCIA VERBAL

significados diferentes, mas são muito parecidas 1- Constituiria erro de concordância o emprego

na pronúncia e na escrita. no singular da forma verbal sublinhada em "é a

habilidade com que sg eqqilibram os aspectos

Ex.; eminente - iminente; técnicos e criativos em proldo enredo" (1.29-30).

( )CERTO ( )ERRADO

comprimento - cumprimento;

2- "Ou qualquer um dos muitos brasileiros que

cumprem pena por cometer crimes de bagatela";

descrição - discrição, o verbo cumprir, neste caso, também poderia


.

aparecer na forma singular (cumpre). A frase

7. DENOTAçÃO e COUOTAçÃO abaixo em que o verbo destacado também pode

ser usado, optativamente, no singular e no plural

DENOTAÇÃO é:

57
a) Um grupo de brasileiros foi libertado. ao mesmo tempo, permite a especulação
b) A moça e o chimpanzé vivem presos. comercial, com a alta de preços.
c)§hgSAU o promotor após os presos, b) A escassez de alimentos em algumas regiôes
d) Vieram com atraso os pedidos de habeas do planeta, provocada em parte pelas
corpus. alterações climáticas, deverão ser agravadas
e) O juiz ou o promotor oartiu primeiro. por interesses comerciais de grandes

produtores.

3- Todas as frases abaixo estão corretas quanto c) O domínio sobre água e terras férteis,
à concordáncia verbal. Uma delas, porém, indispensáveis à produção de alimentos, darão
admite uma outra concordância também correta. a
origem conflitos entre agricultores e até
Assinale-a. mesmo entre paÍses, colocando em risco a
(A) Atende a diferentes propósitos o uso do segurança de populações inteiras.
computador. d) O maior problema na oferta de alimentos, de
(B) Precisa-se urgentemente de um novo acordo com especialistas, se referem ao efeito
computador. decorrente das à desnutrição e à morte pela
(C) Nunca se venderam tantos portáteis. fome.

(D) Malograram todas as suas tentativas. e) Agricultores de todo o mundo investem na


(E) Sou eu quem dependo mais dele. redução de perdas nas colheitas e em
4- produtividade, especialmente com os avanços

llas alteraçôes li.ir* na re.daçào rlo pcrirxli:..Hà cçílr cuisru na genética de plantas, para que seja possível
qre r'lelrcnrJenr rla chanrada .voa do (parágEalir 6). rstá
lxrvoo"
INCOR"RE'LA, rle acordo c{)m r lklrmâ rulta da lingua. a w. alimentar os bilhões de pessoas no planeta.
grrinte:
A ) podiani havsr q:ertr$ ç.)iss qile depenrlcssenr do chanr arJa
"voz rio pr-ry<i',
n) ll8o r,le existir certari c:*isâs quc ilepcnduu tla r.lururuda GABARITO
"voz do povd'.
(i) l.lá de h*ver ceíar cr:i*tr qut d*pentlem rta chamucia .,l.oz 1. CERTO
64r gxrvo".
L)) Prxleri*nr ter r""xirtidu cerus crtisas que depentl*ss*ur rkr 2-A
çhanurda 'voz dtr prvo".
E) Dev iem e.xistir eerlâs coisoç que ttepentlessrn.r da chunutia 3-E
"vr:z do p$vo',,
4-A
5-E
5- A concordância verbal e nominal está

inteiramente correta em :

PONTUAçÃO
a) As alterações na dieta alimentar de pessoas

ao redor do planeta, que resulta na necessidade

de alimentos variados, estimula o consumo e,

58
À história de nós mesmos (D) "E tambem a capacidade mnêmica que nos

Somos dependentes da memória eê


- Sustiíicá- possibilita conectar informações e transmitir
vel que sejamos. E essa faculdade que nos permite
desde executar tareÍas básicas do dia a dia
- Õomo noSSaS histórias
- tanto coletivas quanto
escovãr os dênles, ir ao nrercado e encontrar o cã-
j nrinho de volta para casa etá aprendar (e Íixari pessoais." (1. 11-1 3) - Emprego do travessão
-
concêitos, procedimentos ou têoriâs comciexas. E e
fundamental pâÍô nossâ proteçãô. pôis nôs lembrar- para inserir um detalhamento da informação.
môs dê que fogô queima e que nos envolvêrmos em
cerias srluações á prejudicial {ou atà fatall muitas (E) "E oferece o contorno de nossa identidade,
t0 vezes garante a sobrevivéncia tísíca e o bem-estar
emücional. E também a câpaôidade mnémica que permitindo até mesmo planejar o futuro." (1. 13-
nos possibilita coneçlar inÍormaçôes e transmilir nos-
sas hrstórias
- lânto soletivâs quanto pessoâis. E 15) - Emprego da vírgula parc indicar a
oferece o contorno de nossa identidâde, permítindo
ri ãté mesmo planejar o íuturo. Recentemente, pesqui- SUpÍessão de uma palavra.
sadores cornprovaram que as âreas üeÍebrâis enrrol-
vidâs na produçâo de projeç.ôes e planejamentos sâo
ãs mesmas usadas na rnanutenção de recordações.
2- Em "Com o tempo," (1. 16), a vírgula separa

Essâ constatãção vâi ao encontÍo de uma ideiâ um adjunto adverbial deslocado.


ri, com a qual a psicanáli$e trabalha há mais de um sé-
cuto: etabsrar o que se víveu parâ escapar da repe- A justiÍicativa do emprego da(s) vÍrgula(s) e a
tição e encontrar possibilidades de fuluro. Hoje os
cientistas sabem que nossas recordaqôes não são mesma da passagem transcrita acima em:
reproduções fieis do que vivemos.
(A) A vida, bem maior do ser humano, nem
LÊÀL. ülúilriÉ Revislâ Mênte ê Cérsbro. EdrçAü elpe(iül n 27
sáo i:ôutür Eít,o(jro Dl,orto Edr1o.§t Llda À.J{prfl(to Sempre é comO idealizamOS.

1- A justificativa do emprego do sinal de (B) Deus, ajudai-nos para que nunca deixemos

pontuação está ERRADA em de acreditar nas pessoas.

(C) A decepção, contudo, não deve ser razão


(A) "Somos dependentes da memória
- eé
justificável que sejamos." (1. 1-2) - Emprego do única para não tentarmos novamente.

travessão para introduzir um comentário. (D) Por agora, o melhor é aprender a dividir

(B) "E essa faculdade que nos permite desde esforços para atingir objetivos comuns.

(E) É preciso ter fé, sabedoria e paciência para


executar tarefas básicas do dia a dia
- como
escovar os dentes, ir ao mercado e encontrar o que as coisas cheguem até você.

caminho de volta para casa t...1' (1. 2-5) -

Emprego do travessão para introduzir uma 3- De acordo com a pesquisa, feita entre 230

enumeração. proÍissionais -€erentês de três grandes


(C) "t . I fogo
pois nos lembrarmos de que empresas nacionais-, a eficiência na
queima e que nos envolvermos em certas comunicação interpessoal funciona como um

situações e prejudicial (ou até Íatal) muitas colete salva-vidas...

bem-
vezes garante a sobrevivência física e o Em "- gerentes de três grandes empresas

estar emocional." (1, 7-11\ - Emprego dos nacionais-" (1.24)' o uso dos travessôes

parênteses para acrescentar uma inÍormação. justifica-se, sintaticamente, por

(A) separar o vocativo.

59
(B) isolar o aposto. 4-B

(C) caracterizar pausa mais forte.


5-A
(D) indicar uma mudança de interlocutor.

(E) separar o comentário do narrador. SEMÂNTICA

4- " 'Ela conseguiu um milagre: deixar todo

mundo satisfeito sem ter de criar uma ONG que


PourçÂo oÊ Lut ApAc o cÉu
onere o processo. Tudo é fruto de um trabalho Desda que, há cerca do .l ,5 milhóes de anos, um antigo ancestsal
ficou de pé pela primeira vez e olhou para cima, o ser humano tem
voluntário e prazeroso',,' (1. 25-28) obsonado o cá1. Nele, enmrÍfou as pdmeiras Íornrs de conhr a
pâssagsÍn do tompo, com as no,tes sucedendo ç
dias, as seÍnanâs
Na passagem transcrita acima, o emprego dos : aosnpanhando as fases 66 I rre, âs esâa@ seguindo o cich das
conilelaçoes do Zodíaoo. Nete hmbém fua o abrtgo dos dusso, d&
dois pontos e das aspas justifica-se por senhou seus mitos e hislórlas, mloccri otriete do db a dia. Em bdas
as ctrJh:ras, o crlu e ss.rs brlfunenos há sÉüy'os osüpam um [.qar
anteceder e transcrever, respectivamente, um(a) importanle. ll,las hola, prÍncipalmente nâs gmrdes cidadm, vÊínos â-
J0 sês dessnhoc se âpegarem e ê
estrehs sumirem, náo peh açao de
(A) conceito e o depoimento de um especialista. um ser todo-@eros.o que habih o fiÍmaínefito, mac pelaintsrferênda
do próprio hcnrern. E a dnmada pohlíçào luminmâ, fantsgru de as.
(B) explicação e a opinião de um empresário. trônonns prokionais e amêdoÍ€s e que bmbám ra,sa grandes pro.
bhmas para a vlda animal, vÊgstsl e a saúde do ser humam,
(C) exemplificação e o julgamento crítico de um ts SagurÉoffii!€sdo @artsnrentrdeEnaghdcÊsHmUni.
dos, pelo menos 3@6 da iluminaçáo em tocab'publicos no país é
jornalista. despeídi@, geíafldoprejuim daodem de US$to tilhôes anraie tsso
acúnbce seia po ueo inaproprindo, como lârnpedae acesas & dh, ot
(D) enumeração e o juÍzo de valor de um pintor. por inaficiência, cofilo âpcb ê pcdesâ{G ajosultapmma lubnEl
,0 Sumlnando o cát e nâo o dl&, onds a h.q ê nffiáth s tlm
Fpd
(E) citação e a opinião de um leitor. fundamend, ente o.rms ccÉsas, rq soguap@ nbha Esles úrl$rnm
casc eâr a trtrripd Íoflnâ dg pdrr'çâo hrmirrca poir üfun darÕes e
5- "Só assim evitar-se-ia que as crises, nacional peri.irbám o sono dê ín radol€s de áres urbarras. por oen@o.
A preoflpâÉo com a presenraçâo do céu noü.rmo sr.ngiu prirneiro
e mundial, se transformassem em drama JJ Gntre os asbônomq. que üram seu tsabalhg ficar cada vez mais dficil
à medkía que a urbanEaçáo reocia. Aos porcos, m obsenratódrs de
coletivo de grandes proporçôes."(1. 29-3i) gnnCes cilades como Londres, pa& e Rio hnralanree inúhis paa:
as pesquisâs, voltardo-ee apêflas paÍa fins edr.rcacionab. E meerno
As vírgulas, no segmento acima, ocorrem no irterior o aumeíto da ilurnínaqão foure preiul"G.Em Í9g1, inau_
iÍ, guÍou-§€ no Pico doe Dias, em Braúpolis, Mine Genais, o maior t+
porque separam lscópio eín terÍitóíio br€sildÍo, com um espelho pincipÊl do t ,6 meüro
de diámeüo^ C.orn o crescimeqtro da cidade e «ta vizjntra lhjubá, po
(A) aposto. rérn, o equrpamenüc jáé muho pouco usado pelos cBntistas. úocoÍn+
ço, a.§ obsenagoês Íeihs eram incrlveb. Náo tinha rnde por H. ltâas, 10
(B) vocativo. JJ anG depois, as pe§§oas hram chegando p€rto do moilo ofio ele
êsôá iírstâldo e o silio se degradou enormemãltÊ. Este le{ascópio
(C) oração coordenada. fornror pücamefilo todo6 os asEônqnos modeínm ao país, nrasagàra
quãsô náo temG nenhtm pogranra pofissionâl lá.
(Jom§l Q Obôo, Rêri§lâ p/ríê{â Iôâa, §Et€mbm de &10, oom
(D) sujeitos. adâpÍ@êEl

(E) complementos.

GABARITO

í-E
Er*c*nfa-$E e)ffimplo da linguagern denotrtiva _
2-D A) 'Poluiçâo de luz apaga a càt, (tíulo)
B) '...urn antigo ancestral ficou de pé- .' 0 n)
3-B
c) '...fu2 o abrigo dos deuses.,.' tt d/
-"..desenhou
D) seus ínitos e histôrias..." f, á/fl
E) '..,fanlasma dB aslrônomos profissionals...^ (t" lL/fi)

60
2-
Cortar gastos, pagat dívidas, fazer regime. ir ao dentista. Fara
- -1 quâse todo mundo, isso é baslântê desagradável. Por que entáo
O CIO DA TERRÂ náo deixar paÍa depois? Eu também côstumo adlar o que náo rne
Debulhar o trigo dá prazerou o qus, p€nso, dará muito trabalho. Outro dia, li sobre
Êeçolher cada bago do trigo i um inteíessante exemplo criado pelo inesquecível escritor ameri-
Foriar no lrigo o milagre do páo cano Mark Twain.
E se farlar de Pão lmagine que, poÍ um algum motivo de saúde, você seia obriga.
Decepal a cana do a comsr um sapo vivo, grande e melado, Você náo tem escolha,
precisa Çomar para sobrevivêr. É uma questáo dê vida ou morte.
Flecolher â garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
t0 Quando voc6 vai guerer comer esse sapo? Vai deixá'lo sobre
Sê lambuzar de rnel a mesa do escritório? Ou em cima da pia da côzinhâ, sspêrando
até que você tenha um pouqtrirho de vontede? Vai deixá.lo na
AÍagar a terra
sacada do apârtamento enquanto você pensa no assunto? Ou vai
Conhecer os desejos da lerra
sair 6rara o botec,o som os amigos pãra esquecer o problema?
Cio da ter.ta, a ProPícia estaçáo i.i Tudo isso só aumentêrá seu grau de insatistaçao. Aposto que você
'E {ecundar o cháo.
não enconlrará rnais prazer na vida. Só ficará imagínando qual é o
Mlilon NâsdmBntô / Chí.ô Buarqoá (http://lelrâ§.leíÍã.com br/chico'bua verdedeiro sabor daquele sapo nojanto"
A melhor saída? Engolir o sapo o mais depressa possível. ô
üentre És exÊressôes da letrs "O Ci anfÍbio náo uai ficar com go6to melhoÍ daquÍ a alguns dias. Por isso
2t? é rnelhor Enftenlar logo a questáo. Comendq o sapo agora, você
üvenciará a rnesma ergeriência desagradávelque teria ao comê-lo
apíesêflla predominantemente linguagem denotatlva é: daqui a cinquêntr dias. §ó que, Eo resofvêr a questáo imediata.
Af "aíagar a ierra" mente, você vai se livrar do esfesss de ficar pensando no sapo,
Depois de comô-lo, ele náo habitará rnais seus pensâmôntô§.
B) 'conhecer os desejos da terra'
C) 'íoriar no lrigo o milagre oo pão"
?! Seguindo essa estralégia, líark Twain dizia seÍ melhor deaxâr
as piorw coisas para o início do dia. Para o final, deixe âpêrus o
D) 'debulhar o trigo" que lhe dá prazer. Pêssôâs quê adiam problemas logem da realida-
E) "propicia êstação e Íecundar o cháo' de e só talam sobre coísas vagaa, em um futuro sêmpre dishnte.
Fazer o qus gosta não é sufcientê paÍa ficar bem nE vidâ, maÊ
3- Jír se você conseguir criar uma disciplina para Íazer primeíro o que é
desagradável, deverá ficar numa situaçáo rnuito privilegiada, e o
mundo será só sonisos para você,
(Mãuro Hatfeld. Ô Globo, 18 de julho dê 20OE

.Engolir
o sapg o mêB depressa possivel," ü, lS) .
atribuíÍ ao texta senÍido figurado, no gual a expressáo em dtssta-
que signlfica:
A) mastigar pouco os âÍimÊntos é prejudicial
B) alcançâr um obielivo demanda paciência
C) esperar as coisas âcontêcêrêm é determinante para se obier
sucesso
D) desenvolver atividades desagradáveis ajude â ârnâdurêêêr ô
espírito
Ê) suportar coisas desagradávels sem revidar pode ser uma
soluçáo

1-

Alterar a ordem dos termos detennina, §Bsundo 0 00nt+xt0,

6l_
atteração sernântica da eryressâo: > A partir do texto, é possível

A) .inesquecivelescritol, ú. .ÍJ
subentender que...

Bi ?lgum rnotivo'1Í. Z)
F Qual éa intenção do autor quando
C) 'Tudo isso" $, f S)
afirma que...
DJ 'uerdadeiro sabof (1" j7)
E) "gosto melhor' tt, tg) DESCRICÃO

GABARITO Descrever consiste em apontar características

't-B concretas e abstratas em um momento único,

2-D estático, sem evolução temporal. A descrição

3-E deve apresentar três partes: a introdução

4-B (apresenta-se aquilo que iremos descrever), o

desenvolvimento (apontamos as características)

e a conclusão (apresenta-se a ideia final).

TNTEReRETAçÃo oe rExros, E FtcuRAS


DE LINGUAGEM CARACTERíSTICAS

colrpREeusÃo predomináncia de substantivos e adjetivos;

. ausência de passagem do tempo;

. o objetivo de identificar e qualificar


(NO TEXTO) os fatos;

> . tempos verbais: o presente eo pretérito_


De acordo com o texto/ Segundo o

texto / Conforme o texto / No texto...


impeíeito do Indicativo.

! O texto afirma que / diz que...


TTPOS DE DESCRTçÃO

! O autor do texto / narrador do texto diz

que/ afirma que ... OBJETIVA

- Descrição com linguagem objetiva;


rrureRenerRçÃo
- Sem a presença de impressões do autor;

- Conteúdo real.
(ALEM DO TEXTO)

F O texto permite deduzir que...


SUBJETIVA

D lnfere-se do texto / Depreende_se do

texto / Conclui-se do texto que... - Alia-se o real e o imaginário;

62
- Baseia-se em ideias, conceitos e pensamentos partes: a introdução, o desenvolvimento e a

.' do mundo pessoal do autor. conclusão.

CARACTERíSTICAS

!- DESCRIçÃO OBJETIVA OU SUBJETIVA?

a presença de verbos que indicam ação,

advérbios temporais e conjunções temporais;

"O animal mais conhecido da Austrália é o . sucessão temporal;

.' canguru. Ele possui um rabo comprido ecabeça . o objetivo de relatar os fatos;

pequena para o tamanho do corpo. Na frente da . tempos verbais: presente e pretérito-perfeito


barriga, o animal tem uma bolsa que dá para do lndicativo.
v colocar seu Íilhote. Para se movimentar, usa as

duas patas traseiras para pular." ELEMENTOS DA NARRATIVA

(Aluno da 5a série)

v > NARRADOR

a) ParticiPante (= 1". Pessoa )


"No jardim zoológico havia um pavão que
b) simples observador do Íato narrado (= 3a
mais parecia uma noiva: era todo branquinho
Pessoa )
como se fosse coberto com flocos de neve,
> FOCO NARRATIVO
Quando abria a sua cauda, um leque de penas

se formava como um longo vestido de noiva. Maneira como o narrador se situa em relação ao

lsso o tornava uma figura feliz." que está sendo narrado: 1" Pessoa ( eu / nós ),

(Aluno da S'série) ou se distancia dela e escreve na 3a Pessoa


(utilização do Índice de indeterminação do

NARRAçÃO > ENREDOOUAÇÃO

A sequência dos fatos ou acontecimentos.

> PERSONAGEM OU PERSONAGENS


Existe uma narração quando o narrador

apresenta uma sequência de fatos ocorridos Pessoas que atuam na narrativa, além do
com um ser ou mais (personagens) em um narrador.

espaÇo de tempo e em determinado lugar (ou > TEMPO

lugares). Uma narração deve apresentar três


.._

63
A extensão de tempo cronológico ou psicológico "Estavam todos em Madureira, bairro do
em que tudo acontece: horas, dias, meses, anos subúrbio carioca, terra de Portela e lmpério
ou até minutos. Serrano.

O sambista somente sorria. Olhava para um

lado e para o outro. Estava feliz.


O local onde os fatos ou as cenas acontecem:o
Como é bom se divertlr!
campo, a cidade, a casa, a vila, a estrada, a

praia, a rua etc.


OBSERVAÇÃO:
» DISCURSO
Na narrativa sempre há um CLÍMAX ( parte alta,

1- Direto emotiva do texto, em que o leitor deverá


"O carro corria, a sirena gemia, o chofer entender e aplicar a complicação dos fatos
assobiava. Eugênio sentia um vácuo na boca do narrados ).

estômago, uma leve sensação de náusea.

- Qual e o número? - berrou o chofer. ANALISANDO O TEXTO...


- 678! - respondeu o enfermeiro.

(Erico VerÍssimo. ln: Olhaios Lirios do Campo) Tragédia brasileira

Misael, funcionário da Fazenda, com 63


2- lndireto anos de idade.Conheceu Maria Elvira na Lapa

prostituída com sífilis, dermite nos dedos,


-
'O homem foi ter com o advogado, uma aliança empenhada e os dentes em petição

confessou ter falsificado o testamento e acabou de miséria.


pedindo que lhe tomasse a causa. Não se Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a
negou o advogado; estudou os papéis, arrazoou num sobrado no Estácio, pagou médico,
longamente, e provou a todas as luzes que o dentista, manicura... Dava tudo quanto ela
testamento era mais que verdadeiro. A queria.Quando Maria Elvira se apanhou de boca

inocência do réu foi solenemente proclamada bonita, arranjou logo um namorado.


pelo juiz e a herança passou-lhe às mãos. O Misael não queria escândalo. podia dar urna
distinto jurisconsulto deveu a esta experiência a surra, um tiro, urna facada. Não fez nada disso:
liberdade." mudou de casa.Viveram três anos assim.
(Machado de Assis. ln: O Atienista) Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado,

Misael mudava de casa. Os amantes moraram


3- lndireto Livre no Estácio, Rocha, Catete, Rua General pedra,

Olaria, Ramos, Bom Sucesso, Vila lsabel, Rua

Marquês de Sapucai, Niterói, encantado, Rua

64
Clapp, outra vez no Estácio, Todos os Santos,

Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, lnválidos,.. - Discute o assunto;

Por fim na Rua da Constituição, onde - Expoe o que o autor sabe sobre o assunto;

Misael, privado de sentidos e inteligência , - Apresenta fatos reais, estudos científicos,

matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá- estatísticas.

la caÍda em decúbito dorsal, vestida de organdi

azul.

Manuel Bandeira ARGUMENTATIVO

DISSERTAÇÃO

- Defende uma opinião = TESE,

A dissertação é um tipo de texto em que o - Persuasão, convencimento;

autor apresenta sua opinião acerca de dado -Apresenta argumentos.

tema e/ou assunto, expondo argumentos que

sustentam uma tese defendida de maneira

clara, objetiva e impessoal. EXPOSTÇÃO OU ARGUMENTAçÃO?

OBSERVAÇÃO: Quando a intenção éa de

convencer, persuadir ou influenciar o leitor ou o "O Pantanal possui a maior concentração de

ouvinte, temos o Texto Argumentativo. fauna das Américas, com cerca de 1.500

espécies animais. Essa extrema riqueza

CARACTERÍSTICAS biológica desperta a avidez dos caçadores,que

olham para a reserva como se ela fosse um


conectores relacionando argumentos ;
paraÍso de alvos a sua disposição. Ali, os
. mecanismos de coesáo; agentes florestais são recebidos com as

. ausência da sucessáo do tempo; mesmas balas que matam animais da região. O

. objetivo de discutir, informar ou expor ideias; desmatamento para a implantação de áreas

. presença de opiniões e argumentos, com os para o pasto também estão contaminados pelo

verbos no presente do lndicativo. mercúrio que os garimpos clandestinos jogam

na água."

TEXTO DISSERTATIVO (Guia Brasil 4 Rodas 92. São Paulo. Editora

Abril, 1992)

EXPOSITIVO

65
A sociedade do Estado do Rio de Janeiro

encontra-se refém do medo. Rotineiramente, as . O discurso manifestado mediante um manual


pessoas se deparam com sequestros, balas de Instruções;
perdidas, tiroteios entre policiais e bandidos e

outros tipos de violência que colocam cidadão * As instruções


materializadas por meio de uma
carioca como vítima direta da convulsão social receita culinária.

em que vlve a cidade maravilhosa.Nesse simbologia e de beleza artística.


sentido, é fundamental entender o caos atual
para que, de posse das causas desse

movimento, possamos criar mecanismo para ANALISANDO O TEXTO...


uma rápida e necessária pacificação "As máos de Ediene"
da - Frilz Utzzeri - (Jornal do
sociedade. Bra si l, Caderno B, 021 1 21 1 999)

Ediene tem 16 anos, rosto redondo,

trigueiro, índio e bonito das meninas do sertão


OBSERVAÇÃO: nordestino. Vaidosa, põe anéis nos dedos e
Na maioria das vezes, não encontramos um pinta os lábios com batom. Mas Ediene e
texto em estado puro, já que o narrativo, o diferente. Jamais abraçará, não namorará de
descritivo e o dissertativo podem interpolar-se mâos dadas e, se tiver filhos, não os
em um único texto. aconchegará em seus braços para dar-lhes o

calor e o alimento dos seios da mãe. A razão é


TEXTO INJUNTIVO simples. Ediene não tem braços.

Ela os perdeu numa maromba, máquina do


O texto injuntivo, de semelhante Íinalidade século passado, com dois cilindros de metal que
(instrução), já não apresenta esse caráter amassam barro para fazer telhas e tijolos numa
coercitivo, haja vista que apenas induz o olaria. Os dedos que enche de anéis são os do
interlocutor a proceder desta ou daquela forma. pé, com os quais escreve, desenha e passa
Assim, torna-se possÍvel substituir um batom nos lábios. Ediene, ainda menina,
determinado procedimento em função de outro, trabalhava na máquina infernal, quando se
como éo caso do que ocorre com os distraiu e seus braços voltaram ao barro. Ela é

ingredientes de uma receita culinária, por uma das centenas de crianças mutiladas, todos

exemplo. São exemplos dessa modalidade: os anos, trabalhando como gente grande em

troca de minguados cobres, indispensáveis para

" A mensagem revelada pela maioria dos livros manter a vida de famílias miseráveis em todo o
de autoajuda; país.

66
Crianças que, a partir dos três anos ajudam Nos bares, o povo carioca toma cervejinha e

as famílias em canaviais, carvoarias, plantações come os petiscos famosos. As belezas incidem

de sisal, garimpos e olarias, sem direito a sobre a cidade maravilhosa.

estudo, a brincadeiras, ao convívio dos amigos;

infância para sempre roubada, para ganhar 2- Era veráo na cidade do Rio de Janeiro e o

entre R$ 12,50 e R$ 50,00 por mês de trabalho, povo todo se agitava naquele clima de felicidade

COM JORNADAS DE ATE 14 HORASI Quanto e alegria, De repente, uma escuridão pairou

tempo você leva para gastar R$ 12,50? O que sobre a cidade maravilhosa, As pessoas ficaram

consegue comprar com isso? desesperadas e com medo. Houve um apagão.

Pense e reflita que custa um mês de 3- E evidente que não existe qualidade de vida

trabalho duro de um menino semi-escravo no na cidade do Rio de Janeiro, já que há

Brasil. [..] deficiência nas condições de bem-estar e

Até quando? Talvez fosse o caso de comodidade nos grandes centros urbanos.

aproveitar a proposta da reÍorma do Judiciário e Prova disso é a falta de estrutura habitacional

adotar de vez a lei muçulmana, a Sharia. O que afeta a vida da população carioca, negando

ladrão teria a mão direita decepada. Se Íosse a ela condições básicas de dignidade, como

crime hediondo (o que rouba criança e doente transporte coletivo precário e prestação de

ou explora trabalho infantil é ladrão hediondo), serviços ineficazes.

perderia as duas mãos, esmagadas numa


maromba bem azeitada. O Aurelio define, entre

outras coisas, maromba como "esperteza e TEXTUALIDADE

malandragem". Se todos os marombeiros e

ladrões tivessem medo de perder as mãos

numa maromba, talvez Ediene não fosse

obrigada a escrever com os pés, pudesse


carregar seu filho e acariciá-lo, feliz, com o

carinho que só as mães sabem dar.

EXEMPLOS

Elementos de ligação da superfície textual


1- Eis a cidade do Rio da Janeiro no verão. As

pessoas caminham alegres e satisfeitas pelo

calçadão de Copacabana. Nas ruas, os carros

passam e podemos ouvir músicas animadas.

67
Exemplos:

"Os politicos, apesar de serem eleitos pelo

povo, faltam muito ao trabalho".

"Os casais antigos eram seguros, mas


Continuidade de sentidos do texto
casais de hoje preferem viajar bastante,,.

FATORES DE COERÊNCIA TEXTUAL

COERÊNCIA TEXTUAL
A coerência de um texto depende de uma série
A coerência, como a coesão, é uma qualidade
de fatores que, quando presentes, podem
básica da textualidade , mas enquanto a
facilitar o "olhar" do leitor em relaçáo ao texto,
coesão reíere-se às ligações da superfície

textual, a coerência está relacionada à


a) Conhecimento de mundo: responsável pelo
continuidade de sentidos do texto, de modo que
estabelecimento da coerência por parte do
ele possa ser entendido por diferentes leitores.
receptor, corresponde à soma de todos os
lsso significa dizer que a falta de sentido
nossos conhecimentos adquiridos à medida que
compromete a inteligibilidade de um texto,
vivemos. O conhecimento prévio do mundo nos
tornando-o incoerente.
permite ler o texto, relacionar seus elementos
Além disso, a coerência está ligada ao
por meio de inferências, dar continuidade de
raciocínio lógico, isto é, diz respeito ao sentido
sentido aos segmentos textuais, etc.
global do texto e sua interpretação por parte do
Exemplo: lmaginemos uma situação em que se
receptor. Ela e o resultado da relação que se
ouve o seguinte enunciado após uma derrota da
estabelece entre leitor e texto. Dessa forma, o
seleção brasileira: - Adorei o jogo do Brasil.
estabelecimento da coerência implica a
Perdemosde2al.
existência de alguma forma de unidade ou
relação entre os termos que compõe uma
b) O conhecimento partilhado: é o
estrutura textual. Constitui, portanto, um dos
conhecimento de mundo recíproco entre
recursos que garantirá a progressão textual, ou
emissor e receptor. E necessário que um texto,
seja, a presença de continuidade do tópico
para ser coerente, se fundamente em uma base
discursivo - aquilo sobre o que Íala o texto.
sólida de conhecimentos comuns entre os dois.

68
Quando o conhecimento não é partilhado, o palavras, esÍá ligada à quantidade de
texto necessita de muitas explicitações, as quais informações novas para o receptor e a
se tornam redundantes. quantidade de informações que e/e já possui e,

Exemplo: lmaginemos uma situação em que principalmente, o equilíbrio entre elas. Se náo

uma amiga fala para a outra que o seu marido houver esse equilíbrio, haverá dificuldade por

parou de beber. A outra amiga, em parte do receptor em estabelecer a coerência.

contrapartida, responde que sente muito e

pergunta quando será o enterro. A outra amiga g) lntencionalidade: todo o texto tem uma

responde que será amanhã. intenção, ou seja, o que o autor quer dizer

efetivamente, de modo implícito ou explícito. A

c) lnferências; reÍerem-se aos conhecimentos intencionalidade esÍá ligada, por parte do

que não estão expressos, mas que podem ser emissor, a todos os Íneios de que ele lança mão

deduzidos a partir do que é dito. para atingir seus objetivos.

Exemplo: As aulas chegaram ao fim este ano. Éxemplo: Cada uma das funções da linguagem,

como a apelativa, que tem por objetivo persuadir

d) Situcionalidade: refere-se aos elementos o interlocutor, deixa claro que o ato

situacionais que servem para dar coerência ao comunicativo pressupõe uma intenção.

texto: os participantes do ato comunicativo, o

momento da enunciação, o local, etc. A h) Aceitabilidade: a aceitabilidade, por parte do

situacionalidade está relacionada com a receptor, está ligada à sua capacidade de

adequação do texto à situação sócio- atribuir coerência ao texto. E o modo como o

comunicativa. receptor percebe a intenção do autor, já que o


Exemplo: Sorria, você esÍá sendo filmado. receptor sempre tentará estabelecer um sentido

para o texto,

e) lntertextualidade: prende-se ao i) Polifonia: tem como principal propriedade a

conhecimento previo de outros textos. E a diversidade de vozes controversas no interior de

relação existente entre um determinado texto e um texto.

outros.

Exemplo: "Minha terra tem palmares / Onde

gorjeia o mar / Os passarlnhos daqui / náo COESAO TEXTUAL

cantam como os de lá". (Oswald de Andrade) Amor e sexo - Arnaldo Jabor

"Amor é um livro - Sexo é esporte

f) lnformatividade: díz respeíto à quantidade de Sexo é escolha - Amor é sorte

informações presenÍes em um texto. Em outras Amor é pensamento, teorema

69
Amor é novela - Sexo é cinema Perguntaram-me isto: quando será a próxima

Sexo é imaginação, fantasia aula?

Amor é prosa - Sexo é poesia

O amor nos torna patéticos

Sexo é uma selva de epileticos (...)" TrPOS DE RECUPERAÇÃO neprOn

O amor estudado

O amor é um valor abstrato. Parte de uma r PRONOME PESSOAL

noção também abstrata de satisfação e,


O cachorro está ferido. O motociclista
posteriorúente, da valoração de, para ser feliz,
atropelou-o.
necessita-se daquele ser amado. Nesse sentido,

entende-se esse sentimento como um


Rosane é uma menina de ouro. Ela é muito
mecanismo de aproximação das pessoas. As
prestativa.
vezes, beira a passionalidade ea violência.

Nesse formato, ele não deve ser lido como um


. PRONOME RELATIVO
sentimento, mas distúrbio psíquico.

Refiro-me às meninas que estão de saia

COESÃO REFERENCIAL (RECUPERAçÃO rosa.

RÁPrDA)

. PRONOMEDEMONSTRATIVO
. ANAFÓRICA
Sempre procura a paz. lsso éo que

importa.

. ADVERBIO
Maria passou em um concurso público. Ela só

está aguardando a convocação. A casa de Búzios era realmente demais.

Ali passávamos as férias.


I

Glaucia é uma pessoa que adora ajudar o COESÃO LEXICAL


próximo. lsso vale muito.

Adoro Memórias Póstumas de Brás Cubas. Não

deixo de ler Machado de Assis.

- CATAFORICA

Vanessa passeia com o seu cão todos os dias,

mas hoje o animal quebrou a patinha.

70
Gosto de brancos. Roupa alva nos deixa belos.

FIGURAS DE PALAVRAS OU SEMANTICAS

Adoro dançar. A dança faz bem para a alma.

As figuras de palavras ou semânticas têm como

COESÃO ELíPTICA base a plurissignificação das sentenças, ou

seja, a linguagem conotativa e seu caráter


Eu e Júlia perderemos a hora. Sempre subjetivo. Esse recurso é importantÍssimo para a

chegamos atrasados para o trabalho. construção dos textos, na medida em que

agrega aos mesmos a semântica necessária

A alguns, a vida oferece muito; a outros, pouco. para uma boa qualidade textual.

COESÃO SEQUENCIAL 1- COMPARAÇÃO

PREPOSTÇOES E CONJUNÇOES Consiste na aproximação entre dois

oRAÇÕES COORDENADAS elementos que se identificam, ligados por nexos

ORAÇOES SUBORDINADA SUBSTANTIVAS comparativos explícitos (como, tal qual, assim

DESENVOLVIDAS como, que nem, feito etc.) ou por alguns tipos

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS de verbos (parecer, assemelhar-se, figurar-se

DESENVOLVIDAS etc.).

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAS

DESENVOLVIDAS Exemplos:

FIGURAS DE LINGUAGEM

Eu sou tão forte quanto o meu pai.

coNcEtTo

"Aspectos que assume a linguagem para fim

expressivo, afastando-se do valor linguístico

normalmente aceito" (Mattoso Câmara). 2. METÁFORA

A metáfora consiste em utilizar uma palavra

São recursos linguísticos a que os autores ou uma expressão em lugar de outra, sem que

recorrem para tornar a linguagem mais rica e haja uma relação real, mas em virtude da

expressiva, revelando a sensibilidade de quem circunstância de que o nosso espírito as associa

os utiliza e mostrando particularidades e depreende entre elas certas semelhanças. E

estilÍsticas do emissor. importante notar que a metáfora tem um

77
caráter subjetivo e momentâneo. Se a

metáfora se cristalizar, deixará de ser metáfora 2- lnventor oelo invento: Édson ilumina o

e passará a ser catacrese (e o que ocorre, por mundo.

exemplo, com "pé de alface", "perna da mesa,,, (= As lâmpadas iluminam o mundo)

"braço da cadeira").

Obs.: toda metáfora é uma esoécie 3- Simbolo oelo obieto simbolizado: Não te
de comparacão implícita. em que o elemento afastes da cruz.

comparativo não aparece. (= Não te afastes da religião)

Exemplo: 4- Luqar pelo oroduto do luoar: Fumei um

saboroso havana.

Você é um rio de lágrimas. (= Fumei um saboroso charuto)

5 - Efeito oela causa: Sócrates bebeu a morte.


(= Sócrates tomou veneno)

3. METONíMIA

A metonímia consiste em empregar um 6 - Causa oelo efeito: Moro no campo e como


termo no lugar de outro, havendo entre ambos do meu trabalho.

estreita afinidade ou relação de sentido. (= Moro no campo e como o alimento que


Observe os exemplos abaixo: produzo)

Gosto de ler Machado de Assis. 7 - Continente pelo conteúdo: Bebeu

o cálice todo.

(= Bebeu todo o líquido que estava no cálice)

Várias pernas passavam apressadamente. I - lnstrumento oela oessoa oue utiliza:

Os microfones foram atrás dos jogadores.

(= Os repórteres foram atrás dos jogadores)

Casos de metonímia

9 - Parte oelo todo: Várias pernas passavam


1 - Autor oela obra: Gosto de ler Machado de apressadamente.

Assis. (= Várias pessoas passavam apressadamente)

(= Gosto de ler a obra literária de Machado de

Assis)

72
'10 - Gênero pela esoécie: Os mortais pensam e "pé da mesa"

sofrem nesse mundo. "braço da cadeira"

(= Os homens pensam e sofrem nesse mundo) "coroa do abacaxi"

11 - Sinqular pelo olural: A mulherfoi chamada 5- PERÍFRASE

para ir às ruas na luta por seus direitos. Trata-se de uma expressão que designa um

(= As mulheres Íoram chamadas, não apenas ser através de alguma de suas características

uma mulher) ou atributos, ou de um fato que o celebrizou.

12 - Marca pelo produto: Minha filha Exemplo:

adora danone A Cidade Maravilhosa continua atraindo

(= Minha filha adora o iogurte que é da marca visitantes do mundo todo.

danone)

6- ANTONOMÁSIA

13 - Espécie pelo indivíduo: O homem foi à Lua. Consiste na designação de uma pessoa por

(= Alguns astronautas Íoram à Lua) uma característica, feito ou fato que a tornou

notória.

14 - Símbolo oela coisa simbolizada:


A balança penderá para teu lado. Exemplo:

(= A justiça ficará do teu lado)

O rei do futebol realizou uma palestra.

4. CATACRESE

Trata-se de uma metáfora que, dado seu 7- SINESTESIA

uso contínuo, cristalizou-se. A catacrese em mesclar, numa mesma


Consiste
costuma ocorrer quando, por falta de um termo expressão, as sensações percebidas por

específico para designar um conceito, toma-se diferentes órgãos do sentido.

outro "emprestado". Assim, passamos a

empregar algumas palavras fora de seu sentido Exemplo:

original. Um grito áspero revelava tudo o que sentia

(grito = auditivo; áspero = tátil)

Exemplos:

"asa da xícara"

"batata da perna" 8- ANTíTESE

"maçã do rosto"

73
Consiste na utilização de dois termos 11- tRONIA

que contrastam entre si. Ocorre quando há Consiste em dizer o contrário do que se
uma aproximação de palavras ou expressões de pretende ou em satirizar, questionar certo tipo

sentidos opostos. O contraste que se estabelece de pensamento com a intenção de ridicularizá-


serve, essencialmente, para dar uma ênÍase aos lo, ou ainda em ressaltar algum aspecto
conceitos envolvidos que não se conseguiria passível de crítica. A ironia deve ser muito bem

com a exposição isolada dos mesmos. construída para que cumpra a sua finalidade;
mal construída, pode passar uma ideia

Exemplo: exatamente oposta à desejada pelo emissor.


.O mito é o nada que é tudo." (Fernando

Pessoa) Exemplo:

Como você foi bem na última prova, não tirou


9- PARADOXO OU OXíMORO nem a nota mínima!

Consiste numa proposição aparentemente

absurda, resultante da união de ideias 12. HIPERBOLE

contraditórias. É a expressão inten cio n alm ente

exagerada com o intuito de realçar uma ideia.

Exemplo:

Na reunião, o funcionário aÍirmou que o operário Exemplo:

quanto mais trabalha mais têm diÍiculdades Já disse isso mais de mil vezes.

econômicas.

13- pROSOPOPEtA OU PERSONtFICAçÃO

Consiste em atribuir ações ou qualidades de

seres animados a seres inanimados, ou


10. EUFEMISMO características humanas a seres não humanos.

Consiste em empregar uma expressão mais

suave, mais nobre ou menos agressiva, para Exemplo:

comunicar alguma coisa áspera, desagradável As pedras andam vagarosamente.

ou chocante.

FTGURAS DE CONSTRUÇÃO OU STNTAXE

Exemplo:

Depois de muito sofrimento, entregou a alma 1. ELIPSE

ao Senhor. (= morreu) Consiste na omissão de um ou mais termos

numa oração que podem ser facilmente

74
identificados, tanto por elementos gramaticais Exemplos:

presentes na própria oração, quanto pelo O problema da violência, é necessário resolvê-

contexto. lo logo.

Exemplo: Aos funcionários, não lhes devo.

Regina estava atrasada. Preferiu ir direto para o

trabalho. 6. ANÁFORA
:..-,
E a repetição de uma ou mais palavras no

início de várias frases, criando assim, um eÍeito

de reforço e de coerência. Pela repetição, a

2. ASSINDETO palavra ou expressão em causa é posta em

E uma figura caracterizada pela ausência, destaque, permitindo ao escritor valorizar


pela omissão das conjunçÕes coordenativas, determinado elemento textual,

resultando no uso de orações coordenadas

assindéticas. Exemplo:
.-
"Quando não tinha nada, eu quis.

Exemplo: Quando tudo era ausência, esperei.

"Vim, vi, venci." (Júlio César) Quando tive Írio, tremi.

Quando tive coragem, liguei."

3- POLISSíNDETO (A primeira vista - Chico Cesar)

E uma figura caracterizada pela repetição

enfática dos conectivos. FIGURAS SONORAS OU DE HARMONIA

Exemplo:

"Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre, 1- ALITERAçÃO

vacila e grita, Consiste na repetição de consoantes como

luta e ensanguenta,e rola, e tomba, e se recurso para intensificação do ritmo ou como

espedaça, e morre." (Olavo Bilac) efeito sonoro signiÍ'icativo.

5. PLEONASMO Exemplo:

Consiste na repetição de um termo ou ideia, Três pratos de trigo para três tigres tristes.

com as mesmas palavras ou não. A finalidade

do pleonasmo é realçar a ideia, torná-la 2- ASSONÂNCIA

mars expressrva Consiste na repetição ordenada de sons

vocálicos idênticos.

75
PolurçÁo oe uz lmcr o cÊu

Exemplo: Desde que, há cerca de 1,5 mithôer de anos, um antigo anceo[al


ficou de $
pela primêin ve? e olhor pra cima, o ser hunano
tem
"Sou um mulato nato no sentido lato obsenado o 0fu. Nele, encoíffou as pímeirffi ÍoÍínÊs dc conbr a
pas§agffi d0 tempo, com as noim sucedendo m dim, oe sômanas
mulato democrático do litoral." r acoínpanhando as faree da Lua, as eshpes seguírdo o cicb das
consteh@ & Zodhco. NEle Embém ta o aMgo dG dalsoo, de
sonhüJ sous mitu e hislorias, cohço otrptos do dia a dh. Em @s
as anlü:ras, o slu e sqrs knmenos há séu.dos oorpam um lugar
imporhnle. Mas hoú0, pnncrpalmenlenffi gãndÊsdade, vemose-
/r, §ês de§snh06 §ê apagaÍeín e ê ʧfehs sumirem, rÉo peh ação
de
um sertodo.pderosoque habih ofrmametu, mas peh iíbíbrên&
3. ONOMATOPEIA
do própio imrnm. E a dEmada pofu4âo luDmo6a" hnhsírE de as.
tronornoc profissionais e amadoes e que bmbóm pr sa
Ocorre quando se tentam reproduzir bhmas pffa a
pí0. $andes
úda animal, vegd!ú e a saúde do sar humano.

forma de palavras os sons da realidade. rt SeguÍdo ffi,vas do @rânrenb de &ugh dcs Es6c Uni.
dos, pelo moÍü 30% da ilumineçáo am tmb gtblimo no pls é
despeídkFâ, geíaídopeirím da ordom de US$l0 tiltÉes anrab, lsso
Exemplos:
aconbce s€jâ pü uso lupoprürb, uno lânr@s aceso & dá, oJ
porinsfuifuia, mmDSob êpode§o.lir nieulfapassama tuuonEl,
Os sinos faziam blem, blem, blem, blem.
,0 luminâÍí0 o át e nâ0 o lI
ôfu, onds a ó necersárh e bm papd
Miau, miau.
fundamenE, enfe ürts cois§, na seg.ranp pJ$ca Esfes ulümm
casc sfu a Firri$ foÍnâ dB trtui1h tunirrea, pb oàm eóer e
Éít"lÍbarn 0 s0n0 dê rcradoms de &eas urtaras, pr erenflo.
EXERCíCIOS
A pÍeoortsÉo com a presenaçáo do ccru notlmo §urgiu piÍneiío

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL ,i snfê os assônomm, que üram sar [abalho scar cada vez mais dificil
à medi:Ía que a uôanhaçáro $esdr Aos pucm, oe ohuntórim do
grandes ciíades como LondÍ€s, Pais e Rio mnefin-ee inuhis pra
as pesquisás, uolàÍdo"sê apeflas pâra fns oduÇecioíBb, E nesíÍto
no in4€rbr o aumeíÍo da ilumínado fütrc preiuiros. Êfi ,t981, ina$
io gurar-so no Pico dos Diâs, em Brezóplis, Minm Gemis, o maior t+
lêscópb eín teniúio brasitdm, com um espelho principal de t,6 meFo
ds diámeto, Cqn o crescimeqb da cidade e da vünlE lbjr.6á, pê
rem, o equipmentojá ó ruito pouco usadopeh cientislrs. Nomrn+
p, as obsena@ feibs eam inslveis. Náo üntra reda pr lá. Mar, 1 0
x anc depois, as pe§oas ÍotrIn degsrdo Fno d0 moro oÍdB ele
ed insEldo e o sitio se degna&u gnorÍnemmle. EsE lelesdpio
íormor paícarnentatodoooo astônomc nrodenmôpÍs, nrcapa
quâsô náo lemo§ neíhum poglamâ pÍoíEsional lá.
00mst 0 Gíoàs, B64slâ Pláràlz 7êrrâ, rât€nbrú dê AOI O, com âdaíSêi)

01, A obsorvaçáo do céu pslo homem é um hábilo:


A) &ntigo, pouco útíl e esporádico
B) antigo, útil e praeero*o
c) reoBnte, Útil e arraigado
D) recÊntB, pouco útil e elEntual
E) rêcBntB, útil a descompmmi§sâdo

2-

-poluição
A de [uz'a gue 0 tltulo sa refere á uma demnêltcia,

sobreludo:
ÁI do efeito estuÍf;t
B) da sucessáa de noilÊs e dias
rl das fases da Lua
D) da ílumÍnação das cidade*
§\ das constelaçoes do Zoclíaco

76
J-
ü pai rflüstra*sô:

De acodo com o leffo, a poluiçáo de luz, alÉm de constituir


A) inculto
B) ígnorante
problerna pârs ôs astünomos, tam üomo conse( C) rnçdssto
A) diftcuttar a Fassag€m do lempo D) pretensioso
B) impedlr a sequência naü.rral das fasee da Lur E) orgulhoeo
ci alehr a vida vegetal E arrimal
D) prejudÍcar o abrigo dos deusss 7-
E) alterar as esuçaes do ano
A verdade sobre a exislênçia ou náo ds Hits é revelada no

Fãrágrafo:
A) P
Ds acordo mnr 0 t0xl0, o dmperdÍcio dÊ 30% dâ iluminaçáo
B) S0
em locais públlcos decone de fatores: c) 40
A) ilurnanos e mâteriâis Di 50
B) climáücos a hunrânos E) So
C) rneteorol@icas e rnateriâis
D) climáticos e htstúriso§
E) sociais e econômicos E-ncextts êHÍnE o gor+ao RE uzAoo E a rnt ünl+Io
Ela é a grande nô,/idede m ctnárlo econômlco o deínogiáíco
do pslc: p é a maior Íâtiâ da populaçáo, pod€ dôcldlÍ uÍÍ. âlelçáo
Rlrr sozinha, Íôêpôndâ fror qlásc mâtadg do coo8l.Íno neci(ír€l e @Íll-
No msio dâ noilê Í,espsíei sorhanílo côm minha filha Bila. Eu pra eletrônle, canoo o ató I casâ pÍúpÍià lh3e ÍrEmol€ítrpo
I via ritidâmerte, na gÍsça dGs seJS cinm anos. J em que Íê9tôiâ gaôe boom do coneumo, r novs clss8e máôB bü-
Seus cabelüs estânhos - a íila a2ui - o nariz reio. coÍr€to, os §llêiÊ einda sonlra oom a inctsáo sodd, um bo{fl rnâioÍ que náo
olhos de águã, o Íiso Íino, engÍaçâdo, bru$co... é vendidô no shopging c tãm qu€ 6€r âdquirldo aB pouooE, rrtn
prazo índs maioí que o dos lnandârÍentoo da merÉdo. Ettâ ó
J Depois urn instante de seriedadei minha Íilha Fita encarêndo
ô principsl €Dndusáo de prsqulsa'Sonhos de ltlor,. Ch... Mê
a vida sem mêdo, mas séria, eom dignidâdê.
/0 Ítio', uífl oáudo walllatlvo reallr«b om Sáo P8ulo oom p.§oaa
Bila ouvindo músie; vendo câmpos, maras, monlanhasl ou- que ganham efiüa Rl r.r26 e Rt.t.8át por ÍnêÉ.
vindo de seu pai o pouco, o nada que elê sabe da§ coisa3, mas
- tJâo âdiânta tar dinh€io pârâ ÍÍ€qu€ntaÍ o Lsblon ou o Jãr
pegando delê seu jeito de âmaí sério, quielo, devagar.
dins, am Sâo Paulo, poÍqu. o llngüalâr á dibÍ6ntô, €b náo Éü!
l0 Eu lhe traria caius amarelos e vermelhos, seus olhÕ5 brilha& dou nurnâ boâ ogcol& Foíâm 500 anoe de um gaÍs dMdHo €nb3
arn de prazer. Eu lhê ensiíaria a pãlavrê "cica', e lambém a amar i r e Csrs Grendê ê â SâÍrzah - diz Ardr€ Toretta. que ô publú&lo
os bichos lrislês, â âôtâ ê a pequenâ cutià; ê o ôóríêgo; e a nuvêm € sódo-dir6to. da PontB Esffiógla, conButbÍb êspciãlhâdâ êrn
langida p€lâ viràçáo. Bsürdo8 gobre a d#cê C.
Mioha filhâ Rilà em meu sonho me sorria - com pena deste A p€fquhà incbi o convívio com os sIíͧ/'tstrdc e ldstlfcgu
r: pai, qua nuncá a teve. dlaa oubas gÍardee calegorha de Bonàos: o ds ÍEallzaoào pÇr.
lB!bsm Bí44â) lo soal e o dê coírllJmo.
o3 soíúc de rfilizaÇãop6ssod eo:gefudamrrl,lnanta
5- à pÍoís6áo. iíâs, ao m6rno l*rpo €m qt8 a!,ançâ o Êor.Êo âo.t
qre* ds ní\§lqJpêílor, âlÍrda ó um píiviÉgio.s.dhga prdtaâo.
- Fsse mF*dúh cbdrce C prrclo vâ qJd uivrndüdãbm
2., peíto ds c8s. dopob qJantô (rl§h e, por úürrc, eb dha (|re cu$
A leitura do texto perrTlitÊ supor quÊ o autor: têm. Ele náo k
o oJÊo que qLEí, frz o qJs 6 p6sh,€a - dE fixôüB,
O econoínÍsta Mârôolo ll€íi,'dâ Ftndagáo Geàtfio \b4er, v0
nas concluaóes da p€€S.,Ea um rÉdsxo dâ do§suakHo:
A) tinha uma lilha chamada Hila , EEsê Bonho de incbúo á um eonho de pertenoor. O paía
B) goslÊria de ter uma Íilha chamada Êlta ,0 gemu um potürclaldo oonsumo, de gsÍaçâo d€ roírds, mrs tàürôs
prôbl€Íoaô Íôlâdmah, poquê têmo§ ddtiguAtdadú, Inol§hê dôn-
c) tinha uma filha que niio se chamava Rita tro do um m€amo grupo,
D) esperava nâscer uma filha chamada Bita NÊri erplica que a nova clacs€ médis é hctoroEánee e, naa
ponlâ§, inclul ô Í€nda módla da Bélgica ô dá ÍíÉta. PoÍ isro, dlz, o
Ê) Íoi acordado por sua filha Hita $ desafto á agors arançar nas quêÜlõc6 col6filâs.
- A g6ntô jil d6u âos pôbÍ6 o m.ícedo Àoon f.fti daÍ mar€l-
Ías de as p€€Êoas alavancargm s€us eonhoú.
6-
lJomrl O @üo, I 0 d. qrr&o d. 20t0, ffi aôFoÕi)

No segmenio" ,,ourrindo de $eu pai 0 p0u§0, 0 rrâda,. " fÍ i/8J B-

*ornorgpntet'
0e (trnloJ s qu€ 0 teüo se refsra consütuoútt:

77
Al 0§ ÍftCIredorês da Bana da Trjuca
BI os rnoradores da Zons sul coesÃo rExruAL
c) toda e poplação
D) oe rieog
E) â nürÊ ckeae média 1- Em texto da Foiha de Sâo paulo, um morador

das margens de uma grande rodovia declarava


9-
o seguinte:

I'h üedn 'Fomn ü00 anm de um pala dlvidi&


enfe a Casa
"Hoje já passaram por aqui milhares de

caminhões e automóveis, mas eu e minha


GrsndÊ c I sffiEâH'{Í. r1fii} dsn*cáiruã:i'"ffii}iffiH,",lq;Àd,9,"
3rüEB: Ja ramflra esram, o,
Â; Og ffifiEffiFS I G srylOfEdm sarotos até brincam' iogando pedra nos pneus "

BI m trrEndgítffi € Og pOõffi Há, nesse texto, um conjunto de palavras cujo

üI OA flOO* â m fufgBgâglg sisnificado depende da enunciação, ou seja, da


D) a clâÊs N#h ath a a ÊIffi rÉdia@mftue o texto roi produzido. Entre as
E) a nohmza ê ffi 6lflB arternativas abaixo, aquera que indica um termo
10- que não está nesse caso é:

a) hoje;
0t audo mm o hffi, a mahfio pffsml eltrá mai$ r*.
b) aqui;

clonan*a sE sêgndnb ffin c) eu;


,t[l c§*rrcítüCI filrelra
EI nmca,çao d) minha família;
fumoelçüa dos pats
9I tpranqa e) isso
fry furrrHhr
E) esffi prcrfutornt 2- Do Cordel ao

rock'n roll

Zé Ramalho é um a(ista muito além de


Gabarlto
seu tempo. Ao longo dos anos, construiu uma
't-B
carreira sólida,que atravessa gerações e volta e
2-D
meia é resgatada pela juventude, que não se
3-C
incomoda de aprender e decorar suas letras às
4-A
vezes prolixas, às vezes simbólica demais.
5-B
lsso acontece, sobretudo, porque o
6-C
artista paraibano construiu, através de sua
7-E
música, uma obra singular em nosso
8-E
cancioneiro popular. Singular em todos os
9-A
aspectos. Quem ousaria, por exemplo, copiar o
1 0-E
seu estilo sem cair o pastiche e até mesmo no

78
ridículo? Guardadas as proporÇões, é verdade, d) tem valor disfórico, porque empresta um

é uma espécie de Augusto dos Anjos da rhúsica sentido pejorativo ao enunciado,

brasileira, com um estilo único, que não dá e) tem valor anafórico, sendo seu interpretânte a

margem para seguidores. oração explicativa que se segue à oração de

Esta edição, o Correio das Artes presta que é o sujeito.

uma homenagem a este grande artista, através

de texto assinado por Herbert Araújo, jornalista LoÊ o tsxto a soguit s íBsponda és questôes de númeo 01 a 10,
PoLUEÀo oE Luz o cÉu
^PAc^
e poeta. O texto é, na verdade, um passeio por Oeede que, há cerca do Í ,5 milhÕ€§ dê anc, um aÍItigo ancostsãl
ficou de É psla pÍimêirâ vêz o olltür pâB cima, o ssr humilro tem
obsânádo o cxiu. NeE, encoíÍhou âr pílmeirô lorÍIÊs de diar â
todas as referências literárias, míticas e pasÊagem d0 t6mFo, com as noiB su€ffio 6 diâs, ss s€Ínánas
-í acoínpanhúdo 6 Ía§€6 dâ l-rE, as ê@ê8 sôguiÍÉo 0 dch dâg
musicais existentes na obra de Zé Ramalho. corcaelâços do Zodiaco, Nele E íbém lE o abdgo dd d€usso, d6-
sêihou sot§ mitc s h!sióÍiâ3, ôolocür obielG do dia a dh. Em bd6s
as illturas, o céu e sârs húmenoe há 5écrdos o(l)pam um [4ar
Fala da influência do rock e também da forte imporEnlê. [ilss trciE, principalmenl€ n6 g€Íúês cijad6s, voÍtos 6-
,'0 ses dêôónh6 sE âDâgaÍm e âs est elâs sumim, nàl p€ls àÉo dô
um sêr todo.podêroso qrê hâbiE o fiÍmârnsnb, mas pela inffinda
ligação que o compositor paraibano tem com a dô próprio homêm. E I áamãdâ poiriçiãô luminosâ, hntrsm de as.
tÍónoÍ6 prsÍBsionaas e arnadoÍes e que bmbéín c{ E gnandBs pÍü
literatura de cordel, bElas pa: a vlda \ôgâtÊl € a sâúds do ssl humarE.
limal,

Nesta edição íazemos também uma 3-

homenagem à escritora paraibana Mercedes


No segmento '...vêmos BsEgs desenhgs se apãsrrem,.,"
Cavalcanti. Ela lançou esta semana o seu novo

romance, "A volúpia dos anjos", obra que terá


(1, 9/10), a êxpressi.ão sm dêstâque tem mmô referente:
A) fases da Lua, abrigo dos dêuses e Bstrelâ§
brevemente uma segunda edição pela editora A
B) abrigo dos deuses, mitos s estrêlâ§
Girafa. Para falar sobre a obra de Mercedes, ü) mitos, fases da lua e rstrela,s
D) histórias, abrigo doe douses e estrelt§
publicamos um texto do escritor Rinaldo de
E) oblelos do dia â daâ, mitos e histórias
Fernandes. Além disso, trazemos uma

entrevista com a escritora, feita pelo iornalista


Ricardo Anísio.

Do Editor

(Correio das Ar7es. João Pessoa, 22 e 23 de

outubro de 2005)

A palavra rsso, que inicia o segundo parágrafo

a) tem valor anaÍórico e remete para Zé

Ramalho.

b) tem valor anafórico, sendo seu interpretante o

que se declara no parágraÍo anterior.

c) tem valor catafórico e remete para "o artista

paraibano",

79
4- 5-
Por"uçÀo ot lur epAGA o cÉu
Rtra
, Desdo qua, há cêrca do 1,5 mílhôes de an6, um antigo an6Eal
frcou de pé peh primeire vez a ottlül psra cima, o ser h-unrano No meio da noile despertêi sonhando com minha filha Rila. Eu
tem
obe€í\rado o cÉu, Nele, encontou âs prlmeirô íorÍnâs dê conts, a a via nitidamente, na gÍaça dos seus cinco anos.
pas6Agêí, do tgmpo, com as noilâs sucsdêndo e di§,
as aornanas Seus cabelos câstanhos - a Íila azul - o nâriz retô. Çoneto, os
i asnpanhando as Íasês da Luâ. as êsh'çoes seguindo o cjclo das
conotelâçoss do Zodhoo. Nde tsmbém fui o aMgo dm Oa.rses, O+ olhos de água, o Íisq Íino, engraçado, brusco..,
sêohou 6e(§ m[6 e hiíódâs, êolocou obi*oe Oo áia a Oia, Em todas j Dêpois um instante de seriedade; miôha filha BiH êncarando
as cuJüras, o céu e sâls Íenôíneno6 hâ sóqros oeJpâm um lL€â,
imporhnl§- Ír,las tuio, pÍincipalmênle nas grendes ddades, ,enros ê vida sem medo, mas séria, com dignÍdade,
es-
,10 sês desanho6 se âpágaÍ€m e âs esüelas
sumiram, náo oala acáo de Rita ouvindo músical vêndo campos, maÍes, Ínonlânhas; ou-
um ser todo-podêÍGÊo quê habih o tmramento, mas peh inerÍednea
vindo de seu pai o poucor o nâda que ele sabê das coisas, mas
do pÍóprio homsm. Ê a durnada potrsáo luminma" tanAsma de
tonorrrc pmfssbnaise filadff€sê
as. pegando dele seu jeilo de amaÍ - §ério, quíelo, devagar,
qúe bmbóm causa gandas po-
bhmas para a úda animal, \,êgahl e I 6ãúda do sar humãno, ttt Eu lhe traria caius amarelos e vermelhos, seus olhos brithari-
lr Segurdo oslindivas th Defartamerm de Êneqh dc Fsdc Uni- am de prazeÍ, Eu lhe ensinaria a palavra -oica", e também a amar
do6, pélo monos 3096 dâ ilumhâção em tocab-prblicoo no pals é
os bichostrislesl a ânta e a pequena cutiai eo cóÍrego; ea nuvem
despêÍdhadâ, gerândoprêilie daoíd€m dE USSlfj mfrOer arua§ neo
aconmcs-seia pu tso irupop,tado, uno tâmpêdaB âcesas dê dà, ol tangida pela viraçáo.
pr lEllciasq spü s podes orjcE rahÉ uüap66sâm a fut Minha filha Rita em meu sonho me sorriâ
,0 furninâfth o
90nD
céu a náo o d&, mds a trE á nêrcáárb e bm
- com penâ deste
Fpd
frJÍrCamenH, ente §.Jfas ctisas, ÍE sôgrúânçe pjtfba Estes úinrc
,J pai, quê nunca a teve.
case eâ: a píirdpd t,rma de pcür(áo luminid pois sirm dadÉ € (Fub6mBÍa!61
pêíüÍbam o sonodê fibradorB deár*s uÉângs, poí scrÍdo v
pÍêoâ.,pa$o c«n a preservaçáo
, entrêA os
,J astônomG. quo
do cá.r notmo
surgiu píiÍrEim
funstituiêxemplo de coe$áo referencial0 smnrÊQo da oala-
üram s€u fabalho fcar caOa vez nujs dficil
à m€dide que a uÍtãntaÉo cre,scia. Aos porrcos. G obs€í\áló.ios
de
grardes cijades como Lordre§, paris e Rb tccrararpee inúbis para
as pesquÍsâs, tà)ltaíÉo.€ê âpêntr pâÍâ fins oducâciooab, E mesÍno
no int€riaÍ o eumenlo & ilumínaçáo Eou,€ pr€iultc. Êm 1g81, inau- vra §ublinhada ern:
io guroo-se no Pico dos Dias, em Breópôlis, Mins Ciorais, o Ínâior tÊ
lêscóplo êrÍt tenitáíio brasitdÍo, com um espelho ptrncipsl de I meto
de diámêt o. Coín o cÍsscimfib aa cioaÀ e
,6
ú
viziina l§ube, p*
AI "EÍJ B uia nitidamenle. ,.' $, t/Z)
r&n, o eguipamsntDjá ó mJlto porrco usado pelos cbilisas úo ome-
ço, as obsewaçóês Hb.3 erarfl incÍh,€b. Nâo tnha nada por lá. Maâ, 10
JJ anG depois, â5 pꧧoa§ foíaín $êgand0 pêÍto do moro ondâ eje
BI ".",gf'ltâ â2u1,."" íL il
esúá instalâdo s o silio 6o degradou snormem€,Í6, ESe tdescópio
frIrnou praücamônlotodoeos astÉnornG nroOenrcs oo mís, masegoÍa
Cl "...encarândo A vidâ.. .r {Í. 5/6)
quase náo lemos nênhum píogíaÍns prcfEsionâ, lá.
íJohât o G'boo Rwls13 furor, 7ffi. 6Et€nbó {e 2OtO, mm sdrptsçôeel
D) "...en$inaria a pfllavrff 'cica,, ,"" (t. It)
E) ""'e tambêrn â amãr.,," $.il)
Dentre CI$ $egmsnt,s ebaim, 0 que âpíesonapanvra

gada como recurso de coesáo referenclslenffiÉffi,+b


A) 'lsÊg sronlecê.,.- (t. t7/t8)
B) .Emt0dqÊascutttrra§,.." (t 7/s) 1-E

C) "Mas hojq, principaimentre.. ,' {t.g) 2-B


D) 'Segundo estimativas"..' íi.J",
E) .Com o cÍsscimento.,.' (t.i2)
3_E

4_A

5-A

FIGURAS DE LINGUAGEM

1- Na frase: "Em pouco tempo, em virtude da sua falta de

senpossibilidade e inteligência, o homem deixará de ouvir o

80
- docesomdospássaros,omurmúriodasprimeiraságuas,& 3- Assinale a opção que apresenta a figura de

os ultimos animais sobreviventes certamente sentirão pena'linguagem predominante no trecho do poema acima.

!-,/ As expressÕes "doce som" e "primeiras águas"

\J representam, respectivamente, as seguintes figuras da)a) sinestesia


\-/ linguagem: b) b) comParação
\-/
,

(A) metonÍmia e metáfora; c) antÍtese

(B) comparação e antítesei d) eufemismo

(C) sinestesia e metonímia, e) hiperbole

(D) metonímiá'e personificação;


\-/
\r (E) hipérbole e metáfora. Texto

l-"abrindo à Ílor do rosto dois grandes olhos azuis" (L.8-9).

v ll-"vaporosa e ideal como uma criaçáo de Shakespeare"

\_-/ (1.10-11).

!J lll-"4 sua fala deve ser um murmúrio de harpa eólia" (L.15-


!/ 16),

Assinale a opção correta.

\+ a)a) Apenas um dos itens está certo.

v b) b) Apenas os itens I e ll estão certos,


'v c) c) Apenas os itens I e lll estão certos.
\*/ d) d) Apenas os itens ll e lll estão certos.

e)e) Todos os itens estão certos.

\-/ Texto

'v Nasee o sol, e nâo dura maÍs que um dia.


v Depois da lue se sêgue a nÕite escura,
\-./' §rn tristes sombras rnorTe a fbxno*ura
,\-, &n contímilâs tristffi** e *legria.
v xx*ffiffiffi;ffi-llfi:i*"#TÍ;i1

8L
Lingua Portuguesa dedo indicador posto verticalmente sobre

os lábios unidos significa um pedido de


TE.XTO

A Imguegem com simbolirsçáo silêncio." (linhas 30-32)


Jo§é Çaíb§ Aaredo

A lirçuagem não é âpênffi frêdiâdoÉ d€Ê (C) "A linguagem verbal representa, ou
.elâçôss do lwnm ffi o muodo g@ o êíÉ a
@m ssus ffielhanlE^ Môi§ do que isEo. a
liflSuâSsm ffistituí e tE[na posíwi§ e§ws simboliza, como um todo, o universo em
Srslâçú€s. Poda"e lffi dizsr qus Es GlâçÕss
quê püí mêb deiã w elâborsÍn Ê w eslsbeiffiem
§ão tâo vêriãdas ê distint8s quffiÍEs sêü ffi que o homem vive e o universo
possibiftiãds de oxpres*áo ve.bal dô homêm. À
lif,susqêm cslwBse efrlÍê o homem ê ô muBdo
imaginário que ele cria." (linhas 38-41)
í1
(D) "Os conteúdos que o homem concebe e
10 que o gerôâ rcffi
ums espêçie de mÊpà Çm o
oriênta Êãa â perGpção dâs coisós s daã BlaçÔ6
ertíe ãa misaô. Assim mmô o mãpa estrúuía o
expressa por meio da linguagem não
lêrritóíio pata quêm o peícotr€, â linçus §ígania o
mufrdo em um eslrulura dolàds de signifiedo.
r§ Elâ nâo é umâ fotogr8llâ dâ ísêliJâd€, mas, ants§,
estão no mundo." (linhas 44-46)
umá ,oÍmâ ffiiãÍmBnie adquitida d€ inleípreiá-h €
tmâJs assutrlo de ncms êtos d€ @msni{açáo.
Pela poss€ da linguâBem, o homem l/batâ# dêÊ
§írc{Jnstáosiâa im€diâtasr podê, çom o auxllio dg
?0 memó{ia a ds imôgiflaÇÃo" wüBtr §síPs náo-
presentês nã situaç5o de íale; p'od€ reportat-§e â
2- (COESÃO) "A linguagem náo é apenas
oxperíências pâsude, revivé.las s ls'/aí §eu
ouyÍntâ úu hilcr s e&eíim§niãí sensêçÔʧ mediadora das relações do homem com o
análoçs ás guB sxpsimenlüu; pods p.oiêtâÍ
⧠ârperÍências í1rturas,püds crÍâr ssr6§ qw
çomp'ôffi ênáíioÊ imãginários
ffinle6irentG
e pârlicjpâm de
imã0iná.ios ls$o à pos§lvel §{aças
mundo que o cerca e com seus semelhantes.
à Épáckladê humsna de cnsr §lmbDi$ € 6êBir-s
delê5 ôa @mmiÉçáq Mais do que ,i-W,, a linguagem constitui e torna
30 Êoí exâmplo" o dêsrho dã mâo cffi o dedo
irdíÉds posto vtsítiffilmenle sobre us iàbio§
unidos Bjgnificâ um pêdido dê siiêncb. Essa Égura possíveis essas relaçóes." (linhasl-5)
tsm um vals simbülicú. tíãnsmil§ uma inlormâção
3§ const3ntê, ds validãdê geral. Ê essâ 'wnslància de
s8nificado" qug cêÍetàriâ o sifttolü a garânie ê A forma pronominal sublinhada no fragmento
sutonomíã da liBgwsem Em ,6lEçês às coiss re8is
ou imagirúriâs ã quê o
6lmtloh se r€itre. A§
pâlãffis sâü. dâ mÕdo geÍaâ, simbdlm. A acima estabelece coesão e resume a seguinte
4ô linguêgam mr!tsÍ rep.6€n1ã, Õu Êimb§lie, smo
um lodo, o usiwGo em qw ô horem vivê e o
unívsEo imasinârio qffi slã triã. À lirgusg€m nào ideia:
é, poíttrto, uma §impbs n§meffilatura w colêçáo
dê nrc para os *res e @tsõ que povoâm o
45 mundo. O§ @r*êúdffi qw o hmem con@be e (A) a linguagem reflete a relação entre o
exprâa§a p§r ÍÍleio dÊ linguâg6m nâo est§o no
mufidÕ. ms nâ Gnsciêtrciâ humana lmmada m
vidâ Em wiBdsdg, rcmo ffiultado do' Podsr homem, seu semelhante e o mundo.
sinrbôlim da palavrã. §ô iâ6o pods expliffir â
5dl Épâsidãde humaM de cDns,trui., mm a lir§uagem,
§â@s ds sstido lêxtulizáds, wmo desriçÕes, (B) a linguagem prepara o homem para as
mrâtivas, instruçóes, píeDes, impressôôs,
âÍgumBftto5 ot§,
relações com seu semelhante e torna
(ÀZfnf0o, Jüsê Ctrle dÊ Ê*fiJârrÉofô§ (,é §tôn,llli3
do por'lk6nlá5 ÊD dê Jâreitô .JtrÇê Zôher Edíls. ?Ü0C,
p.18.) possíveis essas relações.

1- (INTERPRETAÇÃO) Aponte a afirmativa (C) a linguagem constitui o mundo para o

expressa no texto que, de homem e para seus semelhantes.

modo mais completo e mais explÍcito, justifica (D) a linguagem é mais do que mediadora

o seu título. das relações do homem com o mundo e

com seus semelhantes.

(A) 'A linguagem náo é apenas mediadora

das relações do homem com o mundo 3- (PERÍoDO COMPOSTO) "Pode-se mesmo

que o cerca e com seus semelhantes." dizer que as relações

(linhas 1-3) que por meio dela se elaboram e se

(B) "Por exemplo, o desenho da máo com o estabelecem são tão variadas e distintas

83
r q

r Atmv* de grosu$ inrtl§, * Âtr-ts de prrtas kçharlas, Certo Errado

$*ilgm.so luzotmusat à luz ilu velff aüs§,

- e há indagtçôer rninueirsas
enrr sigilo r erpionagenl
r dentrlt dar gw Íionftiras:
il atrlntÊo$& Incunfrdênciâ.
nlhus uol*ios aos vitlrm,
5- Constitui exemplo de uso de linguagem
mulhçres s homms à *preiÍa, t diz u Vigário so Ptrela:
figurada o elemento sublinhado na frase:
r ealusdisformer de insôniu "[$creya.nu aqueta letrl
l. Foi acusado de ser o cabeca do
vigiando ar eçües alheim,
r tlo ffirsinho de Vugllir..."
Fdas gretas tlut jandal movimento.
Edá.lheopapeleaFnÍr
ru pelas liestar dar rseirus, ll. Ele emprega sempre a palavra
E diz r Poeta ao Yigúrio,
agudas selas aliranr literalmente atribuindo- lhe um
ro ct:m dramática pmdüncia:
a inveja e a malerlieêniia.
sentido inteiramente inadequado.
"Tenha fieus d0dos ct}rüriul
rr l}alums elnjeturadur
lll. lgnoro o porouê de você se aborrecer
o*cilarn no u ilfltüÍ qu( hl vtr§0eÍ$eram..."
de surpr*su
comigo.
como pludas aranhas
,* LlBtRD,{fiÊ. AlhüÁ üt"l§ TÀRüE.

16 nil$(}§mildil§ teim densm, ouve,§e em redttr dtr mem,

lV. Seus pensamentos são fantasmaqorias


ripitlar e envenenadus, Ia hmrkira já estl viva.

engenhosls, sttnaleiÍ&§, que não o deixam em paz.


lo ʧoh, nt noilç imensit,

H os teus tristm inrentores


rr Âtrtr de portos íe$adaç"

ji Atende ao enunciado APENAS o que está em


ü luz de velar; acesar,
s{o nus
- p:is sr alrrrerum

hrilham larilrLr e üsür'ôs, # afaloíem Lihrtlurle

r jun{n curn batinas prü*l (qucnÍnguim sahrl que xja), a) tel.


Uns sío rrinriis, uns, mammhns; b) re tV.
E r vfuinhanpnâc donne:
f ffnsüm milnrureiru;
rJe
c) reut.
r mas citam Verg{lio r i.lorár:io,
§? mmuÍa, imagina- inventa.

Nâo fi ca bandeira cxrita,


d) trre rv.
ereÍle1efteargmentffrL

lhlam de minas e importns, nus li*r rmritr t sert*nçll e) relt.


$ rjelawas e de iar.endas, GABARITO

rle miristrrts e rainhus lhilfu l*idm &milççirs & luolfdÊndr 1-C


{)bn poiu. Rio & trruru i,Íort fuilrr,
r das «rlônias inghms, l§l?, p {!$.3 {(on sÍl{Êr}§üÊÍ} 2-Ê.

3-C

4- Com relação às ideias e às estruturas linguísticas 4-CERTO


do

texto acima, julgue (C ou E) os itens a seguir. 5-B

NOs dois primeiros versos, o eu lírico alude ao sigilo dos

inconfidentes por meio de paradoxo e sinestesia. PROVAS ANTERIORES - UFF

82
quantas são as possibilidades de expressão povoam o mundo." (41-44)

verbal do homem." (linhas 5-8)

No fragmento acima, a estrutura 5- (TIPOLOGIA TEXTUAL) Pode-se afirmar que


"tão...quantas" expressa uma relaçâo de: o texto "A

(A) conseqüência. linguagem como simbolizaçâ0" apresenta uma

(B) comparação. estrutura predom inantemente:

(C) condição.

(D) intensificação. (A) narrativa.

(B) descritiva.

4- (PERIODO COMPOSTO) .Eta não é uma (C) argumentativa.

fotografia da realidade, mas, antes, uma forma (D) enumerativa.

socialmente adquirida de interpretá-la e torná-la

assunto de nossos atos de comunicaçáo." 6- (SEMÂNTICA) "pela posse da linguagem, o

(linhas 15-í 7) homem liberta-se das circunstâncias imediatas:


O fragmento acima exprime uma ideia de pode, com o auxílio da memória ou da

RETIFICAÇÃO. ldentifique a opção que imaginação, nomear seres não-presentes na

apresenta a mesma idéia. situação de Íala, pode reportar-se a

(A) "Os conteúdos que o homem concebe e experiências passadas, revivê-las e levar seu
expressa por meio da linguagem não ouvinte ou leitor a experimentar sensações
estão no mundo, mas na consciência análoqas às que experimentou; pode proietar
humana formada na vida em sociedade, experiências futuras, pode criar seres que

como resultado do poder simbólico da compõem cenárlos imaoinários e participam de


palavra." (linhas 44-48) acontecimentos imaginários." (linhas 18-27)
(B) "Assim como o mapa estrutura o território Em relação às palavras sublinhadas no

para quem o percorre, a língua organiza fragmento acima, podem-se considerar

o mundo como uma estrutura dotada de sinônimas as formas:

significado." (linhas 12-14) (A) análogas / semelhantes.

(C) "Por exemplo, o desenho da máo com o (B) projeta r /realizar.

dedo indicador posto verticalmente sobre (C) imaginários / reais.

os lábios unidos significa um pedido de (D) acontecimentos / experiências.

silêncio." (linhas 30-32)

(D) "A linguagem náo é, portanto, uma 7- (VERBO / SENfIDO) "Essa figura tem um

simples nomenclatura ou coleção de valor simbólico, transmite uma informação


nomes para os seres e coisas que constante, de validade geral." (linhas 32-34)

84
Os verbos sublinhados no fragmento coleção de nomes para os seres e coisas que

acima estão no tempo presente domodo povoam o mundo." (linhas 41-44)

indicativo. O tempo e o modo verbais Assinale a alternativa em que a substituição do

empregados indicam, respectivamente: conectivo altera o sentido do enunciado acima.

(A) A linguagem não é, assim, uma simples

(A) ações ou estados intermitentes / fato nomenclatura ou coleção de nomes para

expresso pelo verbo considerado como os seres e coisas que povoam o mundo.

provável. (B) Dessa forma, a linguagem não é uma

(B) ações ou estados permanentes / fato simples nomenclatura ou coleção de

expresso pelo verbo considerado como nomes para os seres e coisas que

certo. povoam o mundo.

(C) ações simultâneas/ fato expresso pelo (C) A linguagem não é, entretanto, uma

verbo considerado como incerto. simples nomenclatura ou coleção de

I
(D) ação Íutura consumada antes de outra nomes para os seres e coisas que

fato expresso pelo verbo considerado povoam o mundo.

como eventual. (D) Logo, a linguagem não é uma simples

nomenclatura ou coleção de nomes para

8- (PONTUAÇÃO) "Essa figura tem um valor os seres e coisas que povoam o mundo.

simbólico, transmite uma informação constante,

de validade geral, É essa "constância de


significado" que caracteriza o símbolo e garante 10- (SEMANTICA) "Sp isso pode explicar a

a autonomia da linguagem em relação às coisas capacidade humana de construir, com a

reais ou imaginárias a que o símbolo se refere." linguagem, blocos de sentido textualizados,


(linhas 32-37) como descrições, narrativas, instruções, preces,

No fragmento acima, o uso das aspas, na impressÕes, argumentos etc." (linhas 48-52)

expressáo "constância de significado", tem A expressão sublinhada equivale a:

como justificativa:

(A) indicar uma citação. (A) porque.

(B) indicar reprodução de linguagem oral. (B) apenas.

(C) isolar expressões estrangeiras. (C) assim.

(D) realçar a expressão dentro do contexto. (D) portanto.

9- (PERÍODo CoMPOSTO) "A linguagem não GABARITO

é, portanto, uma simples nomenclatura ou 1-C

85
2-D criminalidade dessa primeira investida contra o
3-B armamentismo indiscriminado. Segundo o
4-A Ministério da Saúde, entre 2003 e 2006 houve
5-C uma queda de 17o/o no número de mortes por
6-A armas de fogo em todo o país. Somente em
7-B 2004 estimou-se que mais de 3 mil vidas
8-D tenham sido poupadas. E um dado que precisa
9-C ser avaliado não só pelo ângulo do combate à
1 0-B violência, mas também da saúde pública (o SUS
Texto deixou de gastar no período R$ 93 milhões em
CAMINHO SEM RECUO internações de potenciais vítimas de ferimentos

Há considerações de toda ordem contra o à bala) e pelo viés social (a quantidade de


desarmamento civil do país. Elas se apoiam em famÍlias que deixaram de chorar a perda de
raciocínios de um arco que se abre da ideologia A
parentes). correlação foi semelhante nas
à defesa da indústria de fabricação de armas. outras duas campanhas que se seguiram.

Contra ideias argumenta-se com contraditos, Mas, apesar das ações diretas de
terreno da paixão. Já os fatos lidam com desarmamento e da vigência do Estatuto, em
resultados objetivos. E este, sem dúvida, o números absolutos o perfil da violência
caminho mais indicado para a discussão sobre a decorrente da criminalidade armada ainda
necessidade ou não de o Estado controlar a assusta o país. O Brasil, com 34,3 mil
circulação de armamento e de limitar o seu uso homicídios por ano, indicador aterrorizante até

a agentes legalmente ligados à segurança da para naçôes em guerra, é o campeão mundial

sociedade (bem como, em casos restritos, a de mortes por armas de fogo, diz o Ministério da
profissionais que, por força de suas atribuições, Justiça. lsso porque não basta tentar demover
têm assegurado o direito à autodefesa). porque os cidadãos a entregar suas armas, por mais
é em números e estatísticas, dados bem crucial que seja essa questão no combate à
objetivos, que se assentam a defesa das ações violência armada, e adotar uma legislação, por

de recolhimento voluntário de armas e as mais avançada que seja (caso do Estatuto), sem
campanhas que pregam a pacificação social. Íazê-la vigorar na prática via operações de
A primeira Campanha de Desarmamento, fiscalização, campanhas desarmamentistas e
instituída a partir da adoção do Estatuto do outras iniciativas. Há, ainda, providências
Desarmamento (2003), tirou de circulação mais inadiáveis que precisam se juntar aos passos já

de 400 mil armas, até outubro de 2005. Foi dados - como aumentar o rigor do controle de
incontestável o impacto sobre os índices de fronteiras, por onde passa boa parte do arsenal

86
que abastece quadrilhas do crime organizado, seu uso a agentes legalmente ligados à

depuração de organismos policiais segurança da sociedade;

comprovadamente contaminados pela (B) depende da atuação de profissionais que,

promiscuidade com o crime, maior rigor da por força de suas atribui@es, garantem o direito

Justiça com a aplicação das restrições e das de autodeÍesa e segurança dos cidadãos;

punições previstas no Estatuto, etc. (C) vem sofrendo profundo desgaste à medida

No plebiscito de 2005, rejeitada a proibição que passa por considerações de toda ordem

da venda de armas de fogo (decisão soberana contrárias ao efetivo controle das armas em

da maioria dos cidadãos), perdeu-se uma mãos da população;

grande oportunidade de ampliar o alcance do (D) tem de ser analisada com dados objetivos,

Estatuto do Desarmamento. Uma das faturas ou argumentos de provas concretas, não com

desse equívoco ficou registrada, por exemplo, contraditos movidos pela paixão,

num documento da CPI do Tráfico de Armas da (E) precisa se apoiar em raciocínios amplos que

Câmara dos Deputados: no Estado do Rio, 86% vão da ideologia à deÍesa da indústria de

do armamento usado por criminosos saem de fabricação de armas.

lojas legalmente estabelecidas. Não há razáo


para duvidar que esta seja a realidade em todo 2- (INTERPRETAÇÃO) No parágraÍo 2, o

o país. Há, portanto, desafios inescapáveis no editorialista enumera os ganhos resultantes das

front da guerra contra os armamentos que campanhas de desarmamento, entre os quais

cevam a criminalidade ea violência, dela NÃO se pode incluir o seguinte:

decorrente ou não. Trata-se de contencioso

social que pressupõe não só ações tópicas, mas (A) teve enorme impacto sobre os índices de
providências estratégicas reunidas numa criminalidade, reduzindo drasticamente a ação

permanente polÍtica de Estado. da Polícia no sentido de coibir os homicÍdios por

(Editorial. O Globo. 03111111, p. 6.) armas de fogo;

(B) segundo estimativas do Ministério da Saúde,

1- (INTERPREETAÇÃO) A leitura do parágrafo somente em 2004 foram poupadas mais de 3

1 permite depreender que, na visão do mil vidas no país;

editorialista, a questão do desarmamento civil (C) pelo viés social, foi considerável o número

no paÍs: de famílias que deixaram de chorar a perda de

parentes;

(A) só será resolvida se o Estado passar a (D) tirou de circulação mais de 400 mil armas,

controlar a circulação de armamento e llmitar o até outubro de 2005;

87
(E) de 2003 a 2006, o SUS deixou de gastar R$
em 2005, no qual foi rejeitada a proibição da
93 milhões em internações de potenciais vítimas venda de armas de fogo, o editorialista deixa
de ferimentos à bala.
clara a seguinte posição a respeito desse
resultado:

3- (|NTERPRETAÇÃO) No parágraÍo 3, o

editorialista desenvolveu uma linha de raciocínio (A) ceticismo em relação ao resultado, pois é
que, em relação ao parágrafo 2, se apresenta
uma realidade em todo o país que grande parte
principalmente como:
do armamento usado pelo narcotráfico provém
(A) um conjunto de ideias que exprimem um do comércio legalmente estabelecido;
efeito negativo das campanhas de (B) acatamento, por ter sido uma decisão
desarmamento, ficando claro que só entregar tomada pela maioria da população, cabendo às
armas não diminui os índices de violência; autoridades o desafio de travar a guerra contra
(B) um contraponto de ideias, em face da os armamentos que cevam a criminalidade e a
constatação de que, apesar das campanhas e violência;

do Estatuto do Desarmamento, o perfil da (C) inconformidade em relação ao resultado,


violência decorrente da criminalidade armada pois, como ficou provado num documento da
ainda assusta o país; CPI da Assembleia Legislativa do Rio, g6% do
(C) um resumo de ideias para explicar por que o
armamento usado por criminosos saem de lojas
Brasil, segundo o Ministério da Justiça, é o legalmente estabelecidas;
campeão mundial de mortes por armas de fogo; (D) certeza de que foi uma sábia decisão, uma
(D) um contra-argumento à iniciativa de vez que se trata de contencioso social que
desarmar a população civil, demonstrando que o pressupõe ações tópicas e providências
país tem problemas sérios de gestão na área de
estratégicas de uma permanente politica de
segurança, estando ainda despreparado para o Estado;

desarmamento; (E) respeito à decisão soberana da maioria dos


(E) um reforço a Íavor da ideia das campanhas
cidadãos, mas defesa do ponto de vista de que
e do Estatuto do Desarmamento, desde que se perdeu uma grande oportunidade de ampliar
sejam tomadas providências, como aumentar o
o alcance do Estatuto do Desarmamento.
rigor do controle de fronteiras, depurar
organismos policiais e ter uma Justiça que aja 5- (PERíODO COMPOSTO) A conjunção em
com maior rigor. caixa alta no período'Há, PORTANTO, desafios

inescapáveis no front da guerra contra os


4- (INTERPRETAÇÃO) No parágrafo 4, ao armamentos que cevam a criminalidade e a
abordar o plebiscito ocorrido violôncia, dela decorrente ou não,, (parágrafo 4)

88
pode ser substituída, sem alteração de sentido, (C) Existem considerações de toda ordem

por todas as formas relacionadas abaixo, contra o desarmamento civil do país.

EXCETO por: (D) Hão de haver considerações de toda ordem

(A) conquanto; contra o desarmamento civil do país.

(B) por conseguinte; (E) Tem de haver considerações de toda ordem

(C)pois; contra o desarmamento civil do paÍs.

(D) à vista disso;

(E) dessa maneira. 8- (SEMÂNTICA) Lendo-se com atenção o

perÍodo "Porque E em números e estatísticas,

6- (PERÍoDo COMPOSTo) os dois fragmentos dados bem objetivos, QUE se assentam a

destacados no trecho "náo basta tentar demover defesa das ações de recolhimento voluntário de

os cidadãos a entregar suas armas, POR armas e as campanhas que pregam a

MAIS CRUCIAL QUE SEJA essa questão no pacificação social" (parágrafo 1) e analisando-se

combate à violência armada, e adotar uma o valor discursivo dos termos em caixa alta,

legislaçáo, POR MAIS AVANÇADA QUE SEJA' pode-se aÍirmar que, das frases abaixo, aquela

(parágrafo 3) exprimem o sentido de: em que NÃO se registra o mesmo valor

(A) causa; discursivo é:

(B) finalidade; (A) Sem o respeito às normas do Estatuto do

(C) concessão; Desarmamento, a população é que sofre.

(D) consequência; (B) É numa atuação mais consistente das

(E) comparação. autoridades que repousa a esperança da

população.

7- (CONCORDÂNCIA) Das alterações feitas (C) E pela consciência ativa da população que

abaixo na redaçáo do período 'Há se vai encontrar a solução para o problema.

considerações de toda ordem contra o (D) Do comercio legal é que sai a maior parte do

desarmamento civil do país" (parágrafo 1), armamento usado pelos criminosos.

aquela que está INCORRETA, quanto à (E) A esperança é que haja um controle rigoroso

concordância, de acordo com a norma culta da das armas nas mãos da população civil.

língua, é:

(A) Poderão existir considerações de toda 9- (PERíODO COMPOSTo) Na estruturação do

ordem contra o desarmamento civil do paÍs. período "Mas, apesar das açÕes diretas de

(B) Devem ocorrer considerações de toda desarmamento e da vigência do Estatuto, em


ordem contra o desarmamento civil do país. números absolutos o períil da violência

decorrente da criminalidade armada ainda

89
assusta o país" (parágrafo 3), o editorialista 11- (CRASE) Das alterações feitas abaixo na
desenvolveu seu pensamento com base em três redação do trecho "um arco que se abre da
relações de sentido, as quais, na ordem em que ideologia à defesa da indústria de fabricação de

ocorrem no texto, são: armas" (parágrafo 1), aquela em que está


(A) concessão / meio / finalidade; INCORRETO o emprego do acento indicativo da

(B) causa / consequência / modo; crase é:


(C) concessão / consequência / causa; (A) um arco que se abre da ideologia àquilo que
(D) consequência / concessão / modo; é do interesse da indústria de fabricação de
(E) meio / finalidade / causa. armas.

(B) um arco que se abre da ideologia à toda e


10- (VOZ VERBAL) Nos itens abaixo, íoram qualquer defesa da indústria de fabricação de

extraÍdas orações do texto e, ao lado de cada armas.

uma, foi feita a conversão de voz verbal. Houve (C) um arco que se abre da ideologia àqueles
INCORREÇÃO na conversão da voz verbal em: que defendem os interesses da indústria de
(A) Estado controlar a circulaçáo de fabricação de armas.

armamento" (parágrafo l) I a circulaçâo de (D) um arco que se abre da ideologia à própria

armamento ser controlada pelo Estado. identidade de defesa da indústria de fabricação


(B) "Somente em 2004 estimou-se que mais de de armas.

3 mil vidas tenham sido poupadas" (parágrafo (E) um arco que se abre da ideologia à

2)/ Somente em 2004 estimou-se que tenham imprensa, desde que haja defesa da indústria de
poupado mais de 3 mil vidas. fabricação de armas.
(C) "E um dado que precisa ser avaliado,,

(parágrafo \ I É um dado que precisam avaliar. 12- (REGÊNC|A E PRONOME RELATTVO) Das

(D) "o perfil da violência decorrente da alterações feitas abaixo na redação da oração

criminalidade armada ainda assusta o paÍs,, adjetiva do perÍodo "A correlaçáo foi semelhante

(parágrafo 3) / o país ainda se assusta com o nas outras duas campanhas que se seguiram,,
perfil da violência decorrente da criminalidade (parágrafo 2), aqueta em que está INCORRETO

armada. o emprego do pronome relativo, na perspectiva


(E) "perdeu-se uma grande oportunidade de da regência, é:

ampliar o alcance do Estatuto do (A) A correlação foi semelhante nas outras duas

Desarmamento" (parágrafo 4) / perderam uma campanhas nas quais milhares de pessoas se


grande oportunidade de ampliar o alcance do engajaram.

Estatuto do Desarmamento.

90

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