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CLÉBERTON REIZ
JORDAN LUIZ DOURADO FILGUEIRAS
LUCAS IOHAN DUTRA DE CASTRO
MATHEUS DIAS DE LIMA
Sinop - MT
2016
CLÉBERTON REIZ
JORDAN LUIZ DOURADO FILGUEIRAS
LUCAS IOHAN DUTRA DE CASTRO
MATHEUS DIAS DE LIMA
Sinop – MT
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2 PARÂMETROS ENTRE GERADORES E MOTORES DE POLOS LISOS E
SALIENTES ................................................................................................................ 5
2.1 Velocidade de rotação das máquinas síncronas .............................................. 5
2.2 Tensão de fase e tensão interna gerada pelas máquinas síncronas .............. 5
2.2.1 Tensão de fase de um gerador síncrono de polos lisos ............................... 6
2.2.2 Tensão de fase de um motor síncrono de polos lisos .................................. 6
2.2.3 Tensão de fase de um gerador síncrono de polos salientes........................ 6
2.3 Potência e conjugado em máquinas síncronas................................................ 7
2.3.1 Potência e conjugado de máquinas síncronas de polos lisos ..................... 7
2.3.2 Potência e conjugado de máquinas síncronas de polos salientes .............. 8
3 ROTORES DE POLOS LISOS ................................................................................ 9
4 ROTORES DE POLOS SALIENTES ..................................................................... 11
4.1 Enrolamento amortecedor ................................................................................ 12
5 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 14
6 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 15
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1 INTRODUÇÃO
Onde:
nm = velocidade do rotor, em rpm
fse = frequência elétrica, em Hz
P = número de polos
O rotor gira com a mesma velocidade que o campo magnético, isto é, a velocidade do
rotor é igual à velocidade mecânica do campo magnético. A potência elétrica é gerada
ou consumida em 50 ou 60 Hz, de modo que a máquina deve girar com uma
velocidade fixa, dependendo do número de polos da máquina.
A tensão induzida (interna) em uma fase do estator de uma máquina síncrona pode
ser representada pela seguinte equação:
Onde:
𝐾 = constante que representa os aspectos construtivos da máquina
𝜙 = fluxo magnético, em Wb
𝜔 = velocidade angular, em rad/s
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Onde:
XS = reatância síncrona da máquina
RA = resistência do estator
IA = corrente de armadura (relacionada com a resistência e a reatância)
Onde:
Xd = reatância síncrona direta da máquina
Xq = reatância síncrona em quadratura da máquina
Onde:
𝛿 = ângulo entre 𝑉𝜙 e EA (ângulo de conjugado ou de torque da máquina)
𝜏𝑖𝑛𝑑 = conjugado induzido, em N. m
𝜔 = velocidade angular, em rad/s
A equação à direita serve também para representar a potência de saída Psaída do fluxo
de potência, já que a resistência RA responsável pelas perdas elétricas é muito
pequena comparada à reatância síncrona XS da máquina. Assim sendo, ao desprezar
RA, a potência de saída é a mesma para geradores e motores, o que não seria devido
aos sentidos do fluxo de potência entre motores e geradores serem inversos entre si.
Combinando as duas equações, chega-se na expressão do conjugado induzido,
também para ambos os casos:
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Assim como para o caso das máquinas de polos lisos, assumiu-se que a resistência
de armadura é desprezível. Devido a isso, o fato de os sentidos do fluxo de potência
entre motores e geradores serem inversos entre si não provoca uma diferença nas
expressões da potência e do conjugado entre motores e geradores de polos salientes.
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Este tipo de rotor possui um enrolamento indutor distribuídos em cavas e costuma ser
construído com um número reduzido de polos com relação ao outro tipo.
Nas máquinas de polos lisos (rotor cilíndrico) os condutores estão montados em cavas
e distribuídos ao longo do rotor. Enquanto os rotores de polos salientes são usados
normalmente em rotores de 4 ou mais polos, o número de polos para rotores
cilíndricos geralmente varia entre 2 ou 4 polos, o que é um fator para sua velocidade
elevada (número pequeno de polos). O diâmetro destas máquinas, de acordo com o
DT-5 da WEG (documento de características e especificações de maquinas de polos
lisos e salientes), é relativamente pequeno (D < 1,10 m).
1250 mm para o diâmetro a 3000 rpm, o que provoca a forma alongada para este tipo
de máquina.
Apesar de, normalmente, esta máquina ter um comprimento muito grande (5 a 6 m),
o seu momento de inércia é muito menor do que o de uma máquina de polos salientes
equivalente, a qual é mais curta e tem um diâmetro muito maior. Os rotores de polos
lisos possuem entreferro constante ao longo de toda periferia do núcleo de ferro.
Por meio da figura 3 pode-se verificar que o uso do rotor de polos lisos, devido ao seu
entreferro constante, permite que o campo magnético tenha um comportamento
uniforme.
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Num rotor de polos salientes sem enrolamentos dentro de um estator trifásico, quando
um campo magnético de estator é produzido, o mesmo induz um campo magnético
no rotor. Como é muito mais fácil produzir um fluxo ao longo do eixo do rotor do que
ortogonal ao eixo, então o fluxo induzido no rotor irá se alinhar com o eixo do rotor.
Como há um ângulo entre o campo magnético do estator e o campo magnético do
rotor, um conjugado será induzido no rotor, o qual tenderá a alinhar o rotor com o
campo do estator.
Diferentemente da teoria dos rotores cilíndricos, a teoria dos rotores de polos salientes
considera o fato de que é mais fácil produzir um campo magnético em algumas
direções do que em outras, de forma a considerar o efeito dos conjugados de
relutância.
As máquinas com este tipo de rotor são normalmente utilizadas, por exemplo, em
centrais hidroelétricas, acopladas a turbinas tipo Francis ou Kaplan, devido à
velocidade reduzida, segundo a natureza da queda. Por esse motivo, são máquinas
com muitos polos, o que as leva a serem maiores em diâmetro do que em
profundidade. Seu eixo é vertical, e possui velocidades que variam de 100 a 360 rpm.
Nos rotores de polos salientes há um núcleo central montado no veio, ao qual se ligam
polos onde estão os enrolamentos do indutor. Esta solução é utilizada normalmente
em máquinas de elevado número de polos (baixa velocidade de rotação), com relativa
redução da força centrípeta a que os polos estão sujeitos.
5 CONCLUSÕES
As máquinas de polos lisos são mais utilizadas nas usinas hidroelétricas que utilizam
turbina Pelton, pois rodam a velocidades elevadas, devido ao número reduzido de
polos.
Os geradores síncronos são usados para produzir a maior parte da energia elétrica
usada no mundo inteiro, sendo os de polos salientes aplicados principalmente em
usinas hidrelétricas, enquanto os de polos lisos, de acordo com o catálogo da WEG,
são geralmente aplicados em usinas termelétricas. E quanto aos motores síncronos,
sua principal aplicação é para a correção do fator de potência.
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6 REFERÊNCIAS