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Abordagens Da Terapia de Voz
Abordagens Da Terapia de Voz
Considerações Iniciais
Técnica:
Exercício:
É qualquer estratégia para corrigir ou aprimorar uma dada habilidade vocal ou parâmetro de
voz e baseia-se na necessidade do indivíduo.
Sequência:
Método:
É o conjunto de regras e normas, que visa proporcionar uma melhor produção vocal. O Método
Lee Silvermanamento aplicado no tratamento da disartria hipocinética, como o Parkinson.
Esse método busca mudar o padrão muscular habitual e oferece ao paciente a possibilidade de
um novo ajuste, pode ser feito por dois modos:
Ação indireta - movimentos de todo o corpo com a finalidade de alcançar harmonia entre a voz
e o corpo.
Alguns exemplos são: mudança de posição de cabeça com sonorização, massagem na cintura
escapular, manipulação digital da laringe, massageador associado à sonorização glótica,
movimentos cervicais e rotação de ombros.
Alguns exemplos desse método são a técnica de deslocamento lingual, de rotação de língua no
vestíbulo, de estalo de língua com som nasal, de bocejo-suspiro, de mastigatória e de abertura
de boca.
Objetivo: alcançar uma qualidade vocal mais harmônica, com redução do grau de alteração
vocal por meio de uma melhor coordenação das forças mioelásticas e aerodinâmicas da
laringe.
voz salmodiada,
monitoramento por múltiplas vias,
modulação de frequência e intensidade de fala,
leitura somente de vogais,
sobrearticulação e fala mastigada.
1.5 - Método de sons facilitadores:
Nesse método, o tratamento da voz é realizado com o emprego de sons selecionados (sons de
apoio) que propiciam uma produção vocal mais equilibrada.
As técnicas vocais que compõem esse método são: sons nasais, sons fricativos, sons
vibrantes, sons plosivos, som basal, som hiperagudo.
Descrição:
É a emissão do som nasal, agradável, suave e musical, o /m:/, emitido com a boca fechada.
Ao fazer um som nasal, por exemplo, o /m.../, ocorre uma maior distribuição de energia sonora
no trato vocal, já que o ar sonorizado será dirigido para as cavidades oral e nasal.
Aplicações Clínicas:
Orienta emitir o som /n/, com os dentes travados e a língua ocupando toda a cavidade da boca;
passa-se para o segundo andar na passagem de /n/ a /m/.
O paciente deve afastar os dentes, a língua abaixada na cavidade da boca, porém com os
lábios unidos; e finalmente, o terceiro andar é a projeção de uma vogal encadeada ao som /m/,
com a abertura da boca e a emissão de uma vogal selecionada, de forma encadeada e
projetada no espaço.
Considerações gerais: os pacientes podem sentir ardor durante a produção do som nasal, por
fazê-lo com constrição de trato vocal, o que pode ser percebido auditivamente pelo terapeuta.
Outras abordagens pode ser associadas como a técnica do bocejo ou exercícios cervicais
sonorizados, para posteriormente voltarmos a esse trabalho, quando houver melhores
condições de dinâmica miofuncional.
Outras sensações referidas pelos pacientes são coceira na boca, nos lábios, no nariz, no
palato, sensação de vibração ou até mesmo de dor de cabeça. Depois esses sintomas
desaparecem.
Aplicações clínicas:
Ao emitir um /s.../ sustentado pode-se trabalhar a direção do fluxo aéreo para o ambiente, o
tempo máximo de emissão, o apoio respiratório e o controle da intensidade, tudo isto sem
solicitar a fonte glótica.
• Quando a laringe apresenta um padrão de fonação hipertensa, os fricativos surdos são sons
de apoio é especialmente indicado nos quadros de ataques bruscos persistentes e nas
situações de pós-operatório imediato de lesões laríngeas, em que o uso da fonte glótica ainda
deve ser evitado ou restrito.
• Exercícios de passagem de sonoridade: ao emitir um som surdo /s ... z/ inicia o uso da fonte
glótica na fonte friccionai, em seguida, a emissão dos sons fricativos sonoros com as vogais
/s ... z ... a/.
Caso se emita uma cadeia de sons com uma consoante fricativa sonora e uma vogal, em
pequenas sílabas repetidas, por exemplo /za ... za ... za ... za ... /, para se garantir a harmonia
da fonação ao nível da produção do som laríngeo.
Também pode ser alternados os sons fricativos sonoros numa emissão /v vzj vzj vzj/, a fim de
treinar controle de ar, sonoridade e modificação nos articuladores.
Para a variação de intensidade com esses sons: Inicialmente com os surdos e depois com os
sonoros, procurando que o paciente compreenda o mecanismo de construção de intensidade a
partir da coluna da resistência de ar infraglótica e não da compressão glótica.
Solicita-se que o paciente realize curtas emissões de /sss ... /, com diferentes níveis de pressão
de ar: fraco, moderado e forte.
Descrição:
Pode-se orientar as duas variações: vibração de língua rrr.... ou tini...., que auxilia no disparo da
vibração da língua, e vibração de lábios — brrr....
Essa técnica visa normalizar a fonação, com o objetivo de mobilizar da mucosa das pregas
vocais e proporcionar o equilíbrio entre as forças aerodinâmica da respiração e mioelástica da
laringe, promovendo a coordenação pneumofonoarticulatóría.
a vibração continuada da língua, sem esforço, pode-se perceber, ao nível da laringe, a intensa
vibração reflexa de todo o esqueleto cartilaginoso.
A vibração dos lábios tem efeito laríngeo e auditivo semelhante ao obtido com a técnica de
vibração de língua, no entanto o primeiro trabalha com a musculatura extrínseca da laringe.
Orientar como deve ser feita a vibração de lábios é mais fácil do que vibração de língua.
Aplicações clínicas:
Para reduzir a tensão laríngea e promover o equilíbrio da qualidade vocal nos casos de disfonia
hipercinética. Nos casos de disfonia hipocinética de natureza funcional ou orgânica (como nas
paralisias de prega vocal).
Também pode ser indicada para exercício de "aquecimento vocal", reduzindo a viscosidade e
aumentando a flexibilidade da mucosa, de modo semelhante ao que ocorre com a
hidratoterapia.
Descrição:
Os sons plosivos visam promover o fechamento das pregas vocais, tem como objetivo melhorar
a força de articulação e a clareza da emissão, reforçando a cavidade oral.
Aplicação Clínica:
Orientações para os pacientes: o que pode ser utilizado para reforço do controle glótico,
emitindo-se os sons repetidas vezes, ex.: /p p p p p p p p/.
Descrição:
O registro basal são as frequências mais graves de toda a tessitura vocal, que varia entre 10 a
70 Hz. A técnica de som basal auxilia na desativação do ajuste motor habitual do paciente,
propiciando uma adaptação miofuncional mais saudável.
Orientações para o paciente:
A emissão prolongada do som basal, sem esforço, deve ser feito após expiração de quase todo
ar dos pulmões, para não se criar uma elevada pressão subglótica. O som basal deve ser feito
continuamente, que é facilmente obtido, pois o fluxo de ar é mínimo.
Repete-se a emissão por cinco vezes e acrescenta-se a sílaba "la", de modo repetido, lá... lá...
lá... Alguns indivíduos tem facilidade na emissão desse som crepitante mais facilmente com a
cabeça para trás, quando o deslocamento da língua e da epiglote aproxima as estruturas da
laringe e ainda outros pacientes conseguem realizá-lo inicialmente apenas na inspiração, até
aprenderem sua emissão na expiração.
Aplicações Clínicas:
Nos casos de nódulos das pregas vocais, contribuindo para a reabsorção dos mesmos, por
distribuição das linhas de energia ao longo das pregas vocais, reduzindo o impacto na porção
anterior da glote.
Descrição:
Aplicações Clínicas:
Disfonia vestibular, constrição mediana, paralisia unilateral de prega vocal, edema de Reinke,
disfonias hipercinética, aquecimento vocal.
Nesse padrão, a laringe fica um pouco mais baixa e anteriorizada no pescoço (o chamado
movimento de báscula).
Descrição:
Aplicações Clínicas:
para os casos de fendas por paresias e paralisias das pregas vocais, buscando remover o
sintoma de afonia funcional psicogênica, além de algumas alterações da muda vocal.
Orientações para o paciente: O paciente deve produzir a vogal /i:/ prolongada, durante uma
inspiração bucal, ou mesmo um som inalatório por inspiração nasal.
Esse padrão promove que o ar inspiratório passa a ser parcialmente bloqueado, provocando
uma queda na pressão subglótica.
A competência glótica significa aposição suficiente das pregas vocais, alongamento das pregas
correspondente à frequência da voz e resistência glótica adequada para se contrapor à força
da coluna aérea pulmonar.
As principais técnicas são: fonação inspiratória, sussurro, ataques vocais, emissão em TMF,
escalas musicais, esforço / empuxo, deglutição incompleta, firmeza glótica, b prolongado, sniff
e sopro e som agudo.
O profissional deve ter ciência dos objetivos da terapia vocal e trabalhar os principais objetivos
que compreendem na conscientização da disfonia, nas orientações de saúde vocal, no treino
auditivo, no relaxamento muscular, nas abordagens terapêuticas, na psicodinâmica vocal e nas
noções de produção da voz.
Sugere-se que o fonoaudiólogo elenque todos os objetivos propostos, assim como as opções
de exercícios vocais e as orientações convenientes para cada objetivo.
O profissional pode eleger mais de um exercício vocal por objetivo, pois ao realizar a prova
terapêutica de cada exercício, alguns podem não melhorar a voz (prova terapêutica negativa)
ou manter a mesma alteração (prova terapêutica neutra).
Por essa razão, quando possível o fonoaudiólogo deve selecionar mais de um exercício vocal
para focando o mesmo objetivo.
O terapeuta pode estipular um período para essas avaliações. Nos casos de disfonias
funcionais ou organofuncionais sugere-se uma avaliação por mês ou quando o terapeuta
perceber alguma modificação na voz nesse período.
A ajuda psicológica também pode ser necessária, quando o fonoaudiólogo percebe que a
disfonia está relacionada com as alterações vocais.
Além disso, quando o sujeito tem alterações dentárias e oclusais também devem ser
encaminhado para um dentista especializado.
FONTE DE PESQUISA:
http://www.portaleducacao.com.br/ acesso 29/10/12 ás 17:30 min.