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INTRODUÇÃO
distinto dos outros significativos de sua vida (Biasoli-Alves, 1995), ao mesmo tempo
em que assimila e transforma os padrões, valores e normas do grupo social em que
ela está inserida.
Mesmo com tantos meios, têm sido em vão todo esforço e dedicação de
muitos educadores, tendo em vista grande porcentagem de educandos que
apresentam dificuldades na aprendizagem. Nota-se que o acompanhamento da
família vem sendo cobrado cada dia mais pelos educadores pois, por meio desse
acompanhamento pode haver melhoria no rendimento escolar de alunos que
possuem dificuldades de aprendizagem.
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CAPITULO I
1 - O PSICOPEDAGOGO E A FAMÍLIA
Vale lembrar o que diz Bossa (1994, p. 74), sobre o diagnóstico: o diagnóstico
é um processo contínuo, onde a intervenção do psicopedagogo inicia, segundo
vimos afirmando, numa atitude investigadora, até a intervenção. É preciso observar
que esta atitude investigadora, de fato, prossegue durante todo o trabalho, na
própria intervenção, com o objetivo de observação ou acompanhamento da evolução
do sujeito.
devem ser voltados a esses alunos. A educação vem sofrendo avanços a cada ano,
e é ela a responsável por grande parte da formação do ser humano.
Assim, pode-se inferir que para essa área de estudo do conhecimento, o uso
de jogos ou brincadeiras educativos devem estabelecer uma prática pedagógica
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bem elaborada, para que possam realmente ativar o potencial da criança e, assim
diagnosticar frustrações, desejos e prazeres em Porto (2007), analisa a
psicopedagogia no âmbito institucional, cuja atuação preventiva está voltada
especialmente para a instituição educacional. Relata ainda a psicopedagogia
institucional ocupa-se das áreas relacionadas ao planejamento educacional e ao
assessoramento pedagógico, colaborando, portanto, com planos educacionais e
sanitários, e, sobretudo, no auxilio ao resgate da aprendizagem na instituição.
Com o estudo, pudemos perceber que a escola tem muito ainda o que fazer
para ajudar seus alunos. Alguns exemplos são métodos inadequados de ensino,
falta de percepção, por parte da escola, do nível de maturidade da criança,
professores que não dominam determinados assuntos, superlotação das classes,
dificultando a atenção do professor para todos os alunos.
CAPITULO II
A maioria dos estudos aponta que a criança que vive com a privação paterna
(em decorrência do divórcio ou decorrente de interações infreqüentes entre pai e
filho mesmo morando na mesma casa), pode ter problemas no desenvolvimento,
podendo ser considerado um fator de risco (Black & cols., 1999; Marshall & cols.,
2001).
Apesar de a família ser apontada como uma das variáveis responsáveis pelo
fracasso escolar do aluno (Carvalho, 2000), a sua contribuição para o
desenvolvimento e aprendizagem humana é inegável. Um dos seus papéis
principais é a socialização da criança, isto é, sua inclusão no mundo cultural
mediante o ensino da língua materna, dos símbolos e regras de convivência em
grupo, englobando a educação geral e parte da formal, em colaboração com a
escola. Neste contexto, os recursos psicológicos, sociais, econômicos e culturais
dos pais são aspectos essenciais para a promoção do desenvolvimento humano
(Christenson & Anderson, 2002; Marques, 2002).
Já, no âmbito familiar, a mãe considera tal atividade apenas como mais uma
tarefa doméstica de supervisão e cuidados dispensados aos filhos. Neste caso, o
objetivo da cópia passa a ser a obtenção de um desempenho sem erro por parte do
filho, devendo ser executada com um maior grau de precisão e economia de tempo.
São sinais indicativos de que algo não vai bem no aprender ou no ensinar.
São comportamentos, atitudes, modalidades de lidar com os objetos de
conhecimento e de se posicionar nas situações de aprendizagem que não
favorecem a alegria de aprender, a autoria de pensamento, o sucesso acadêmico.
E uma das grandes preocupações que tenho é com o fato de, na maioria das
vezes, não serem buscadas as verdadeiras causas que geraram e mantêm os
sintomas. De muitas vezes não ser incluída nos diagnósticos e nas intervenções a
visão analítica e sistêmica das situações. Enfim, de não se abrir espaços de
pensamento acerca dos motivos pelos quais uma criança, por exemplo, está
desatenta, dispersa. “No mundo da lua”, como costumam falar muitos professores e
pais. No Distrito Federal, por exemplo, cursos variados estão disponíveis na rede
pública de ensino. São também programados momentos semanais de formação
continuada nas escolas em que os professores atuam. Eles lecionam em um turno e
no outro realizam diferentes atividades. Entre elas, as mencionadas. Exemplo que
deveria ser seguido por todas as unidades da Federação. Entretanto, na formação
continuada deveriam ser incluídos espaços objetivos e subjetivos que permitam
trabalhar questões psicopedagógicos essenciais para a qualificação do fazer
pedagógico. O caráter subjetivo da aprendizagem, muitas vezes esquecido, é tão
importante quanto à didática, os métodos, as técnicas.
deixando com que o educando permaneça com dificuldades por parte da família.
Ficando claro que falta de acompanhamento dos pais ainda é um dos motivos pelos
quais despertou curiosidade em muitos educadores em pesquisar quais os reais
problemas que têm levado os alunos a demonstrarem dificuldades na sua
aprendizagem.
CAPITULO III
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3 - A ESCOLA E A FAMÍLIA
A escola onde fiz a minha entrevista é Escola Municipal Menino Feliz. CNPJ:
02.194.897/ooo1-67 a Diretora se chama Laura da Fonseca Queiroz, os alunos que
frequenta a instituição são 90 alunos e sua criação foi no ano de 25/09/1979. Foi
uma entrevista produtiva, a participação desta entrevista foi com cinco professores,
onde logo abaixo será tratado de SUJEITO nº 1, 2, 3, 4, e 5.
A relação escola família é uma via de mão dupla, pois o que está em jogo é a
formação dos sujeitos, ou seja, os filhos dos pais que são os mais interessados no
processo de formação dos mesmos.
É possível pensar numa integração dos pais com a escola, pois a mesma sem
a ajuda da família corre o risco de não conseguir sozinha estabelecer meios para
que os alunos sejam autônomos em relação ao hábito de estudar, seja em casa ou,
no ambiente escolar. Nesse sentido, fica claro que a função da família e a função da
escola se complementam na construção de um ser humano mais participativo e mais
consciente.
A família é o primeiro suporte vital que temos nos primeiros anos de vida, é
nela que temos que nos apoiar e consequentemente teremos que apoiar, pois cada
elemento da família (seja ela grande ou pequena) necessita do nosso apoio, da
nossa companhia, do nosso carinho, da nossa sabedoria, da nossa alegria, das
nossas palavras de conforto, resumindo, é na família que está todo o equilíbrio que o
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Em relação à primeira questão, que trata sobre a não participação dos pais
contribui para as dificuldades do aluno na aprendizagem. O SUJEITO nº 1 deixou
bem claro que a família que não participa do processo de ensino aprendizagem, a
criança torna-se insegura vendo que ninguém se interessa por ela, e assim torna-se
difícil descobrir quais são as dificuldades, quais são seus conhecimentos, e
também porque nesse processo o professor passa a conhecer melhor a criança.
Segundo o SUJEITO nº 2, fala que a presença dos pais na vida escolar dos seus
filhos favorece bastante seu desenvolvimento escolar, com isso as crianças se
sentem importantes, sentindo-se importantes, despertará a curiosidade em aprender
cada vez mais. Portanto é importante que os pais acompanhem a vida escolar dos
seus filhos.
A escola oferece no início de cada ano letivo uma palestra para apresentar
aos pais a Escola de seus filhos e deles mesmos, e posteriormente organiza e
convidá-los a participar das oficinas de emoções que surge durante o ano letivo. Na
escola as oficinas acontecem a cada trinta dias, uma vez por mês.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta escola alvo do estudo tenta criar estratégias para lidar com adversidade,
criando interesse e expetativas nos alunos, motivação, respeitando as diferentes
capacidades de aprendizagem de cada um. Isto acontece ao nível das várias aulas
que acontecem fora do horário escolar, em que os professores também eles fora do
seu horário escolar, predispõem-se em dar aulas extras a todos os alunos motivados
e empenhados em aprender e consolidar toda a matéria que foi dada em aulas
anteriores, e aperfeiçoar o método de estudo em todas as disciplinas. Tudo isto, com
a finalidade de ajudar os alunos a adquirirem interesse e proveito de tudo o que se
passa no meio escolar, respeitando as suas diferentes capacidades de
aprendizagem.
Pois se entende que não basta conseguir que a criança somente passe de
ano, é preciso que ela consiga se interagir com o mundo na finalidade de alcançar
seus objetivos de vida. Para que isto aconteça, compete aos professores
estabelecerem com os alunos uma relação afetiva sólida, buscando soluções para
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DESSEN, M. A., & LEWIS, C. (1998). Como estudar a família e o pai. Cadernos
de Psicologia e Educação Paidéia, 8, 105-119.
Guille, L. (2004). Men who btter and their children: an integrated review.
Agression and Violent Behavior, 9, 129-163.
ANEXO
3. É necessário trazer, o mais rápido possível, a família não participante, para dentro
da escola?
4. Nestes últimos anos, como está a participação da família na escola. Tem atendido
a expectativa do profissional?
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8. Que tipo de projetos têm sido criados e executados junto à família para sanar as
dificuldades de aprendizagem?