Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fenômenos de Transporte II
Trocadores de Calor
1. Introdução
Segundo a definição de Cengel (2011, p 630) Os trocadores de calor,
diferentemente das câmaras de mistura, permitem que dois fluídos com temperaturas
diferentes troquem calor sem se misturarem. Tendo assim, passagens separadas para cada
um dos dois fluxos, mas ainda com uma superfície de troca de calor sob a forma de placas
ou tubos. Eles possuem várias funções como aquecer, resfriar, condensar, evaporar,
ferver, esterilizar, pasteurizar, destilar, entre outras, possuindo assim vários tipos e
construções (tubular, placa, aletado, e regenerativo).
Fonte: https://www.awpengenharia.com.br/inspecao-trocador-calor
Fonte: Sadik Kakaç and Hongtan Liu (2002). Heat Exchangers: Selection, Rating and Thermal Design 3nd Edition.
Nesse tipo de permutador, a transferência de calor ocorre por via das placas
metálicas, que em decorrência da alta pressão presentes nas mesmas, a troca de calor entre
os fluidos é bastante intensificada, aumentando sua eficiência, podendo ser melhor
visualizado na figura 4:
Figura 4 – Trocador de calor tipo placas expandido
Fonte:https://www.alfalaval.com/microsites/gphe/tools/how-gphes-work/
Fonte: http://inproheat.com/product/heat-exchangers/spiral
Os trocadores de calor em espiral são usados desde da década de 30, quando eles
foram desenvolvidos na Suécia para recuperação de energia térmica em fábricas de
celulose. Sua aplicação está intimamente ligada ao aquecimento/resfriamento de fluidos
viscosos e no tratamento mineral, onde o teor de sólido no fluido chega a até 50%.
Seu funcionamento ocorre devido ao par de superfícies planas, que são espiraladas
de modo que se é formado dois canais em fluxo de contracorrente, favorecendo a
transferência de calor entre o fluido que se deve ser aquecido/resfriado e o fluido
refrigerante ou a alta temperatura.
Fonte: https://www.m-technique.co.jp/e/html/shouhin/sub_categoly/m_coil.html
3. Integração Energética
Com a intenção de reduzir o desperdício de energia e maximizar a eficiência dos
sistemas, visando a sustentabilidade de forma geral, o método da integração energética
consiste no aproveitamento do calor residual presente na transferência de energia térmica
entre fluidos, comumente ocorridas em trocadores de calor. Esse método é de extrema
importância para o desenvolvimento industrial de um país, pois ele visa melhorar o
potencial térmico dos sistemas industriais e, por conseguinte, ocasiona a melhora da
relação entre o custo operacional e custo fixo, em busca de um ponto ótimo, em que o
gasto para manutenção anual da estrutura do processo é mínimo.
Fonte: http://www.csb.gov/assets/1/7/tesoro_anacortes_2014-may-01.pdf
4. Referências Bibliográficas
ALBERTO, L.; SOUSA, N. G.; PFEIFER, A. A. Estudo da integração energética de
processos químicos utilizando simuladores computacionais. Fortaleza: XXI Congresso
Brasileiro de Engenharia Química, 2016.
Sadik Kakaç and Hongtan Liu (2002). Heat Exchangers: Selection, Rating and Thermal
Design 3nd Edition.
Saunders, E. A. (1988). Heat Exchanges: Selection, Design and Construction. New York:
Longman Scientific and Technical.
U.S. Chemical Safety and Hazard Investigation Board: Catastrophic Rupture of Heat
Exachanger(Seven Fatalities) Tesoro Anarcortes Refinery. Washington, 2014.
Disponível em: http://www.csb.gov/assets/1/7/tesoro_anacortes_2014-may-01.pdf