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Direitos não são universais nem absolutos; eles não pertencem aos
homens abstratos, mas a pessoas determinadas em sociedades concretas com a
sua “infinita modificação” de circunstâncias, tradição e prerrogativa legal.
Os direitos das declarações, sob o disfarce da universalidade e da
abstração, celebram e entronizam o poder de um homem concreto, muito concreto:
o indivíduo possessivo individual, o homem burguês branco orientado ao mercado
cujo direito à propriedade é transformado no fundamento de todos os demais direitos
e embasa o poder econômico do capital e o poder político da classe capitalista.