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Campinas
2019
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2019
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ABSTRACT: Business activity has always been directly linked to corporate entities, since these
are legal entities that are composed of one or more individuals, such as EIRELI's and LTDA's,
exercising entrepreneurship and moving the wheel of the country's economy. When the partners
of a certain company practice acts that abuse the legal limits of patrimonial protection, our civil
legislation foresaw the hypothesis of removal of such separation, for which society and partners
jointly responsible for their debts. However, although the institute aimed at protecting creditors,
the legal text itself opened margins for inconsistent interpretations depending on the specific
case.
Keywords: Legal Entitie. Associate. Creditors. Disregard of Legal Personality. Bankruptcy.
Legal Personality. Patrimony.
5
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 6
2. INSTITUTO DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA................................................................................................... 7
2.1. A personalidade jurídica da sociedade empresária ...................................................... 7
2.2. A desconsideração da personalidade jurídica .............................................................. 8
2.2.1. A Teoria Maior ....................................................................................................... 10
2.2.2. A Teoria Menor ...................................................................................................... 14
3. ALTERAÇÃO DO ARTIGO 50 DO CÓDIGO CIVIL PELA MEDIDA PROVISÓRIA
Nº 811 DE 2019 E SEU APRIMORAMENTO DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL ......... 17
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 21
6
1. INTRODUÇÃO
Contudo, tal procedimento necessita que sejam obedecidos todos os requisitos legais,
além dos princípios fundamentais do contraditório e da ampla defesa, tendo em vista que a
quebra da separação patrimonial, por muitas vezes, poderá gerar o encerramento definitivo das
atividades societárias.
Como se não bastasse, muito embora tal procedimento já encontrar respaldo legal em
nosso Código Civil e Código de Defesa do Consumidor, sempre houve uma cerca “lacuna
conceitual” do que se entendia como atos fraudulentos que fossem suficientes para ensejar a
desconsideração.
Tal segurança é primordial para todo e qualquer empreendedor que deseja se lançar
dentro do mercado, afinal, se toda pessoa que abrisse sua própria empresa/negócio estivesse
sobre o risco iminente de seu patrimônio pessoal ser afetado, em decorrência do insucesso da
atividade empresária, certamente haveria um fatal desestimulo ao empreendedorismo no nosso
País.
Porém, não é apenas com a simples criação da pessoa jurídica para que a separação
patrimonial já passe a vigorar de imediato. De acordo com nosso Código Civil de 2002, em
especial seus artigos 45, 985 a sociedade empresária só passará a constar com a proteção
conferida pela separação patrimonial entre sócios e sociedade após a devida inscrição da
empresa e de seus atos constitutivos perante a Junta Comercial competente, na qual
permanecerá vinculada.1
Mas não apenas isso, no ato do registro na Junta Comercial, os sócios devem se atentar
à todas as exigências legais para que o registro se efetive de maneira concreta, de forma que a
pessoa jurídica passe à gozar das devidas proteções legais, nos exatos termos do artigo 1.150
do Código Civil.2
1
PLANALTO, Lei nº 10.406/02. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm >.
Acesso em 15/05/2019.
2
PLANALTO, Lei nº 10.406/02. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm >.
Acesso em 15/05/2019.
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Desta forma, é imperioso que os sócios se atentem em cumprir todos os requisitos legais,
administrativos e documentais, pois, caso não o façam, sua sociedade será considerada como
irregular perante o Estado e, para todos os efeitos legais, será considerada como uma sociedade
não personificada em comum, no qual não existe distinção entre o patrimônio dos sócios e da
empresa, conforme previsão expressa do artigo 986 do Código Civil.3
3
PLANALTO, Lei nº 10.406/02. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm >.
Acesso em 15/05/2019.
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Tal insucesso não pode ser utilizado como pretexto para justificar a quebra da separação
patrimonial entre empresa e sócio, afinal, se assim fosse, toda a atividade empresária dentro do
nosso País restaria fatalmente desestimulada e comprometida.
E não é à toa, pois, nenhum empresário se sentiria estimulado em começar seu próprio
negócio e gerar mais empregos ao País se, no caso de seu insucesso decorrente do risco natural
da atividade, seu patrimônio pessoal fosse inteiramente atingido.
“Claro está que muitos empreendedores poderiam ficar desmotivados em se lançar a novos e
arriscados empreendimentos se pudessem perder todo o patrimônio pessoal caso o negócio não
prosperasse. Não se pode esquecer que fatores relativamente imprevisíveis, sobre os quais os
empresários não tem o menor controle, podem simplesmente sacrificar a empresa. A motivação
jurídica se traduz pela limitação das perdas, que não devem ultrapassar as relacionadas com os
recursos já aportados na atividade. Essa será a parte do prejuízo dos sócios da sociedade
empresária falida; a parte excedente será suportada pelos credores, muitos deles empresários e
também que exercem atividade de risco. A limitação das perdas, em outros termos, é fator
essencial para a disciplina da atividade econômica”.4
Contudo, existem os casos práticos em que o credor possui provas, ou ao menos indícios,
de que os sócios da sociedade devedora praticaram ou estão praticando atos que dificultam ou
impedem o recebimento do crédito devido, abusando da personalidade jurídica para se eximir
de sua responsabilidade.
Nestes casos, o Código Civil, em seu artigo 505, e o Código de Defesa do Consumidor,
em seu artigo 286, preveem o instituto da desconsideração da personalidade jurídica, que é
justamente o afastamento total da proteção patrimonial uma vez conferida à sociedade
4
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. 1. ed. em e-book baseada na 20. ed. impressa. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.
5
PLANALTO, Lei nº 10.406/02. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm >.
Acesso em 15/05/2019.
6
PLANALTO, Lei nº 8.078/90. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm >. Acesso
em 15/05/2019.
10
Ao final, após toda fase instrutória que o magistrado entender cabível para a apuração
da verdade dos fatos, chegando-se à conclusão de que se houve, ou não, abuso da personalidade
jurídica, é que então se decide pelo afastamento, ou não, da separação patrimonial da empresa
envolvida.
7
PLANALTO, Lei nº 10.406/02. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm >.
Acesso em 15/05/2019.
8
PLANALTO, Lei nº 13.105/15. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13105.htm >. Acesso em 15/05/2019.
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Não é à toa que é chamada de Teoria Maior, por justamente ser a teoria que é
majoritariamente adotada pelos Tribunais de todo País, pelo simples fato dos julgadores
compreenderem os danos e prejuízos que tal desconsideração traz tanto à pessoa jurídica,
quanto à seus sócios, sendo a última via possível, desde que devidamente constatados os atos
fraudulentos, conforme observamos abaixo:
9
TJRJ. AGRAVO DE INSTRUMENTO : AI 0059264-94.2010.8.19.0000. Relator: Teresa Castro Neves. DJ:
10/05/2011. JusBrasil, 2011. Disponível em: < https://tj-rj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/19218797/agravo-de-
instrumento-ai-592649420108190000-rj-0059264-9420108190000?ref=serp >. Acesso em 15/05/2019.
12
de abuso da personalidade jurídica com a finalidade de causar lesão a terceiros e/ou confusão
entre os bens da empresa e sócios.” (TJMG, 2013, on-line)10
10
TJMG. AGRAVO DE INSTRUMENTO : AI 10452070344703001. Relator: Bitencourt Marcondes. DJ:
06/06/2013. JusBrasil, 2013. Disponível em: < https://tj-mg.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/115774996/agravo-
de-instrumento-cv-ai-10452070344703001-mg?ref=serp >. Acesso em 15/05/2019.
11
TRT-3. AGRAVO DE PETIÇÃO : AP 00104425420165030099. Relator: Maria Laura Franco Lima de Faria.
DJ: 11/07/2018. JusBrasil, 2018. Disponível em: < https://trt-
3.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/600454331/agravo-de-peticao-ap-104425420165030099-0010442-
5420165030099?ref=serp >. Acesso em 15/05/2019.
13
devida baixa na junta comercial e sem a regular liquidação dos ativos, por si sós, não ensejam
a desconsideração da personalidade jurídica, pois não se pode presumir o abuso da
personalidade jurídica da verificação dessas circunstâncias. 5. In casu, a Corte estadual
entendeu que a dissolução irregular da sociedade empresária devedora, sem regular processo
de liquidação, configuraria abuso da personalidade jurídica e que o patrimônio dos sócios seria
o único destino possível dos bens desaparecidos do ativo da sociedade, a configurar confusão
patrimonial. Assim, a desconsideração operada no acórdão recorrido não se coaduna com a
jurisprudência desta Corte, merecendo reforma. 6. Recurso especial parcialmente conhecido e,
nesta parte, provido.” (STJ, 2017, on-line)12
Certamente, seu maior índice de aplicabilidade se dá justamente por ser aplicável a todos
os procedimentos de cobrança previstos em nosso ordenamento jurídico cível brasileiro, desde
que demonstrados os seus requisitos ensejadores.
E é exatamente neste ponto que a antiga redação do artigo 50 do Código Civil pecava,
pois, muito embora classificar que o abuso da personalidade jurídica se dava com a ocorrência
de desvio de finalidade ou confusão patrimonial14, o dispositivo legal deixava de definir o que
seriam, de fato, desvio e confusão.
12
STJ. RECURSO ESPECIAL : RESP 1526287 SP 2013/0175505-2. Relator: Ministra Nancy Andrighi. DJ:
16/05/2017. JusBrasil, 2017. Disponível em: < https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/464676959/recurso-
especial-resp-1526287-sp-2013-0175505-2?ref=serp >. Acesso em 15/05/2019.
13
PLANALTO, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm >. Acesso em 15/05/2019.
14
PLANALTO, Lei nº 10.406/02. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm
>. Acesso em 15/05/2019.
14
Isso se dá pelo fato de que tal Teoria Menor, visando a proteção dos consumidores
hipossuficientes, adotou um procedimento de que o mero inadimplemento, obstrução ou
dificuldade no adimplemento e abuso de direito em face do consumidor, cometido pelo
fornecedor, já é motivação suficiente para que a personalidade jurídica seja devidamente
afastada e os sócios respondam solidariamente pelo débito em questão.
Ou seja, não é necessário que o consumidor que não recebe seu crédito de maneira
espontânea seja obrigado a instaurar incidente próprio para se apurar eventuais atos
fraudulentos cometidos pela sociedade empresária, conforme observa-se com a aplicação
prática de tal teoria pela nossa jurisprudência:
15
PLANALTO, Lei nº 8.078/90. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm >.
Acesso em 15/05/2019.
15
jurídica da recorrente, por aplicação da teoria menor, prevista no art. 28, § 5º, do CDC. 13.
Recurso especial parcialmente conhecido e, nesta parte, desprovido.” (STJ, 2018, on-line)16
16
STJ. RECURSO ESPECIAL : RESP 1735004 SP 2014/0025404-9. Relator: Ministra Nancy Andrighi. DJ:
26/06/2018. JusBrasil, 2018. Disponível em: < https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/595813582/recurso-
especial-resp-1735004-sp-2014-0025404-9?ref=serp >. Acesso em 15/05/2019.
17
TJSP. AGRAVO DE INSTRUMENTO : AI 21108197720178260000 SP 2110819-77.2017.8.26.0000.
Relator: Carlos Alberto Garbi. DJ: 26/09/2017. JusBrasil, 2017. Disponível em: < https://tj-
sp.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/505306729/21108197720178260000-sp-2110819-7720178260000?ref=serp
>. Acesso em 15/05/2019.
17
Porém, conforme já exposto, o texto inicial era muito amplo e não aprofundado no
momento de se definir o que seria desvio de finalidade e/ou confusão patrimonial, pecando em
sua forma conceitual.
O que, por sua vez, sempre causou inúmeras problemáticas no momento de se aplicar
tal artigo dentro de um caso concreto, pois, era o magistrado julgador da causa quem deveria,
em sua própria convicção, determinar se tal ato poderia ser considerado como desvio ou
confusão.
Tal fato certamente abria uma margem enorme para a existência de decisões
manifestamente divergentes, em situações práticas que muitas vezes se assemelhavam, gerando
uma séria insegurança jurídica e violação do princípio da previsibilidade das decisões judiciais.
18
PLANALTO, Medida Provisória nº 881/19. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/Mpv/mpv881.htm >. Acesso em 15/05/2019.
18
A alteração realizada foi de extrema importância, pois, foi categórica ao conceituar tanto
o desvio de finalidade, quanto a confusão patrimonial, que são elementos primordiais para o
deferimento da desconsideração e que com a antiga redação do artigo 50 era impossível se ter
uma certeza absoluta do que se enquadrava, ou não, dentro de tais conceitos. Senão vejamos a
redação antiga:
“Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade,
ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério
Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações
de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa
jurídica.”19
19
PLANALTO, Lei nº 10.406/02. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm
>. Acesso em 15/05/2019.
20
MARINONI, Luiz Guilherme. O precedente na dimensão da segurança jurídica. In: A força dos precedentes.
Estudos dos cursos de mestrado e doutorado em direito processual civil da UFPR. Coord. Luiz Guilherme
Marinoni. 2. ed. Salvador: Juspodivm, 2012, p. 560.
19
“Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade
ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público
quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e
determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores
ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. (Redação
dada pela Medida Provisória nº 881, de 2019)
§ 1º Para fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização dolosa da pessoa
jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza.
(Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)
§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios,
caracterizada por: (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)
I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-
versa; (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)
II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto o de valor
proporcionalmente insignificante; e (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)
III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial. (Incluído pela Medida
Provisória nº 881, de 2019)
§ 3º O disposto no caput e nos § 1º e § 2º também se aplica à extensão das obrigações de sócios
ou de administradores à pessoa jurídica. (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)
§ 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput
não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. (Incluído pela Medida
Provisória nº 881, de 2019)
§ 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original
da atividade econômica específica da pessoa jurídica. (Incluído pela Medida Provisória nº
881, de 2019)”21
21
PLANALTO, Medida Provisória nº 881/19. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/Mpv/mpv881.htm >. Acesso em 15/05/2019.
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Mas não apenas isso, a Medida Provisória ainda se atentou a acabar de uma vez com
todas a discussão sobre grupos econômicos de sociedades empresárias ocasionarem, ou não, a
desconsideração da personalidade jurídica.
Com a antiga redação, o conceito de grupo econômico sequer era mencionado no artigo
50, o que, em conjunto com a falta de conceituação adequada, abria margem para
fundamentações de pedidos de desconsideração da personalidade jurídica exclusivamente sobre
o pretexto de empresas estarem formando determinado grupo econômico.
22
PLANALTO, Medida Provisória nº 881/19. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/Mpv/mpv881.htm >. Acesso em 15/05/2019.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. 1. ed. em e-book baseada na 20. ed.
impressa. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.
MARINONI, Luiz Guilherme. O precedente na dimensão da segurança jurídica. In: A força
dos precedentes. Estudos dos cursos de mestrado e doutorado em direito processual civil da
UFPR. Coord. Luiz Guilherme Marinoni. 2. ed. Salvador: Juspodivm, 2012, p. 560.
PLANALTO, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em
15/05/2019.
PLANALTO, Lei nº 10.406/02. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acesso em 15/05/2019.
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