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Sempre é salutar aliviar o organismo da sobrecarga alimentar. A energia normalmente consumida para
realizar a digestão de alimentos cozidos, desintegrados e industrializados poderá ser melhor aproveitada
na pronta limpeza do organismo e na regeneração das células. Os alimentos vegetais vivos e crus,
ofertados pela mãe natureza (frutas, folhas, raízes, brotos e sementes) são certamente os alimentos que
exigem o menor trabalho digestivo. O motivo? Eles já trazem em sua composição, as enzimas específicas
para digeri-los.
Além disso, são dotados de extraordinárias propriedades despoluidoras, ou seja, depurativas. Sua riqueza
em fibras e água vitalizada, assegura uma verdadeira "faxina" no tubo digestivo, levando embora, junto
com as fezes e demais formas de excreção, uma grande quantidade de toxinas e resíduos.
Graças ao elevado teor (principalmente nos alimentos da cultura orgânica) de vitaminas, sais minerais,
oligoelementos, enzimas e substâncias biologicamente ativas de todo tipo, os vegetais vivos e crus
fornecem aos órgãos de eliminação, os elementos de que necessitam para funcionar plena e perfeitamente.
Além disso, quando consumidos crus e frescos, fornecem ao corpo uma água plena de vitalidade.
No livro "Você sabe se desintoxicar" (Dr. Soleil - Ed. Paulus), os alimentos estão classificados em quatro
categorias, de acordo com o seu grau de VITALIDADE.
Este conceito foi criado pelo Dr. Edmond Bordeaux-Szekely e pode ser de grande ajuda para nos orientar
nas escolhas alimentares:
É a base ideal da alimentação, usando um ponto de vista qualitativo. São os germes, germinados e os
brotos dos grãos, dos cereais, das leguminosas, das ervas e das hortaliças.
Os alimentos biogênicos contêm toda a informação genética para tais plantas iniciarem seu crescimento.
São extremamente ricos em substâncias nobres à saúde como as enzimas, vitaminas, sais minerais,
oligoelementos, aminoácidos, hormônios vegetais, estimulantes biológicos, etc.
Ao ingerirmos esse tipo de alimento cru e fresco, imediatamente ocorrerá um reforço na digestão,
assimilação nutricional e vitalização das células. Tanto na regeneração como na construção de células e
sistemas saudáveis.
São a base ideal da nossa alimentação do ponto de vista quantitativo. São as frutas, raízes, hortaliças,
leguminosas, nozes (sementes oleaginosas), os bagos, grãos e cereais que já estão maduros e são
consumidos em perfeito estado, crus ou deixados de molho.
Os alimentos que geram a vida, e os alimentos que ativam a vida são considerados ALIMENTOS VIVOS.
Foram previstos pela natureza para assegurar a vida e o bem estar do ser humano. Seu consumo traz
vitalidade e saúde em qualquer idade.
São os alimentos que predominam na alimentação moderna. São todos os alimentos cuja força vital foi
destruída pelos processos físicos ou químicos de refino, conservação ou preparo.
Os alimentos biocídicos foram inventados pelo homem para sua própria perda. Ganham em praticidade,
perdem em qualidade. Ganham em prazer, perdem em capacidade nutricional. São os chamados
"alimentos vazios".
Falamos do açúcar, principalmente o refinado, sal, chá preto, café, chocolate, bebidas alcoólicas, frituras,
alimentos industrializados e aditivados, margarina e óleos refinados.
Envenenam pouco a pouco as células com as substâncias nocivas que contêm. É preciso saber que,
mesmo em pequenas doses, qualquer produto químico adicionado aos alimentos é tóxico.
RESUMINDO
Alimentos que acordam a vida = elevada energia vital: são os alimentos vegetais vivos e crus usados na
prática da Alimentação Desintoxicante. São fáceis de digerir e apoiam os mecanismos de desintoxicação
do corpo.
» Biogênicos (geram vida)
» Bioativos (ativam a vida)
Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para alimentação
natural, bem-estar e qualidade de vida.
Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações e citada a autora e fonte.
Fonte: www.docelimao.com.br