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Temas:
Nascimento da Sociologia
Os principais teóricos
Diversidade
Movimentos sociais
Direitos humanos
Participação política
Questão 2
A igualdade, a universalidade e o caráter natural dos direitos humanos ganharam uma expressão
política direta pela primeira vez na Declaração da Independência americana de 1776 e na Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão de 1789. Embora se referisse aos “antigos direitos e liberdades”
estabelecidos pela lei inglesa e derivados da história inglesa, a Bill of Rights inglesa de 1689 não declarava a
igualdade, a universalidade ou o caráter natural dos direitos. Os direitos são humanos não apenas por se
oporem a direitos divinos ou de animais, mas por serem os direitos de humanos em relação uns aos outros.
(Adaptado de Lynn Hunt, A invenção dos direitos humanos: uma história. São Paulo: Companhia das Letras,
2009, p. 19.)
Assinale a alternativa correta:
a) A prática jurídica da igualdade foi expressa na Declaração de Independência dos EUA e assegurada
nos países independentes do continente americano após 1776;
b) A lei inglesa, ao referir-se aos antigos direitos, preservava a hierarquia, os privilégios exclusivos da
nobreza sobre a propriedade e os castigos corporais como procedimento jurídico;
c) No contexto da Revolução Francesa, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão significou o
fim do Antigo Regime, ainda que tenham sido mantidos os direitos tradicionais da nobreza;
d) Os direitos do homem, por serem direitos dos humanos em relação uns aos outros, significam que
não pode haver privilégios, nem direitos divinos, mas devem prevalecer os princípios da igualdade e
universalidade dos direitos entre os humanos.
(Enem 2011) – Questão 3
A dança é um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em
danças que representam as tradições e a cultura de várias regiões do país. Estão ligadas aos aspectos
religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se
pelas músicas animadas (com letras simples e populares), figurinos e cenários representativos.
(SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Educação Física. São
Paulo: 2009 (adaptado)).
Os amigos são um dos principais indicadores de bem-estar na vida social das pessoas. Da mesma
forma que em outras áreas, a internet também inovou as maneiras de vivenciar a amizade. Da leitura do
infográfico, depreendem-se dois tipos de amizade virtual, a simétrica e a assimétrica, ambas com seus
prós e contras. Enquanto a primeira se baseia na relação de reciprocidade, a segunda:
Questão - 5
A despeito de suas diversas configurações – liberal, socialista, radical, pós-moderna etc., são
bandeiras comuns às diversas agendas feministas:
A vida política não acontece apenas dentro do esquema ortodoxo dos partidos políticos, da
votação e da representação em organismos legislativos e governamentais. O que geralmente
ocorre é que alguns grupos percebem que esse esquema impossibilita a concretização de seus
objetivos ou ideais, ou mesmo os bloqueia efetivamente. [...] Às vezes, a mudança política e social só
pode ser realizada recorrendo-se a formas não ortodoxas de ação política. (GIDDENS, A. Sociologia. 4.
ed. Tradução Sandra Regina Netz. Porto Alegre : Artmed, 2008.)
Há um tipo comum de atividade política não ortodoxa, que busca promover um interesse comum
ou assegurar uma meta comum através de ações fora das esferas institucionais, que se chama de
a) interação social.
b) mobilidade lateral.
c) movimento social.
d) princípio preventivo.
e) movimento de acomodação urbana.
(Unicentro 2011) – Questão 7:
Os novos movimentos sociais são diferentes das ações coletivas de antes, por eles politizarem a
esfera privada e tornarem públicas as problemáticas das minorias sociais. Assim, dentre esses
movimentos, destacam-se aqueles que
a) envolvem negros, indígenas, sem-terra e sem-teto.
b) determinam a opinião pública sobre as questões ecológicas.
c) produzem discussões locais e regionais, não abarcando questões globais.
d) se desenvolvem a partir do controle do Estado e dos partidos políticos.
e) realizam pressão política, apoiando contestação da política econômica, e lutam por melhores
salários.
Questão – 8:
A “Lei dos Três Estados” de Auguste Comte e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento
positivista deve imperar entre os homens. Sobre a “Lei do Três Estados” formulada por Comte, é correto
afirmar que:
a) Auguste Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano
desenvolvem-se na seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a
metafísica.
b) na “Lei dos Três Estados” a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado
teológico. O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo.
c) o estado teológico, segundo está formulada na “Lei dos Três Estados”, não tem o poder de
tornar a sociedade mais coesa e nenhum papel na fundamentação da vida moral.
d) o estado positivista apresenta-se na “Lei dos Três Estados” como o momento em que a
observação prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos
observáveis.
e) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado
metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem.
Questão - 9
Tropicália
Sobre a cabeça os aviões
Sob os meus pés os caminhões
Aponta contra os chapadões
Meu nariz
Eu organizo o movimento
Eu oriento o carnaval
Eu inauguro o monumento no planalto central do país
(...)
O monumento não tem porta
A entrada é uma rua antiga, estreita e torta
E no joelho uma criança, sorridente, feia e morta
Estende a mão (Disponível em www.caetanoveloso.com.br)
“A legislação penal do fim do século XIX determinava: a ociosidade era considerada ‘crime’ e,
como tal, punida. Reconhecida e legitimada abertamente, a prática da repressão aos desempregados e
subempregados – os pobres – ficava clara no discurso dos responsáveis pela segurança pública e pela
ordem nas cidades. O controle social dessas camadas deveria ser realizado de forma rígida. Sidney
Chalhoub afirma que os legisladores brasileiros utilizam o termo ‘classes perigosas’ como sinônimo de
‘classes pobres’, e isso significa dizer que o fato de ser pobre o torna automaticamente perigoso à
sociedade [...]. A existência do crime, da vagabundagem e da ociosidade justificava o discurso de
exclusão e perseguição policial às camadas pobres e despossuídas”.
(PEDROSO, Regina Célia. Violência e cidadania no Brasil: 500 anos de exclusão. São Paulo: Ática,
2002. p. 24.)
O texto acima discute a configuração das classes sociais no Brasil, tomando como referência as
questões da cidadania e da violência. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto
afirmar que, no final do século XIX, no Brasil:
a) A ação dos poderes públicos no trato da questão social estava centrada na supressão dos
desníveis entre as classes sociais, condição básica para a emergência do Brasil industrializado.
b) A herança colonial da estrutura social brasileira conduzia o poder estatal a reconhecer como legítimas
as lutas das classes populares no questionamento da estrutura política oligárquica vigente.
c) O combate às “classes perigosas” obrigava os poderes públicos à implementação de políticas de
geração e distribuição de renda, reduzindo, assim, a influência do Partido Comunista Brasileiro junto aos
pobres.
d) O desemprego e a criminalidade referidos às classes populares eram vistos pelos poderes públicos,
menos como questão social e mais como questão de polícia, dentro de uma concepção restritiva de
cidadania.
e) A repressão policial restringia-se aos desempregados e subempregados, pois os trabalhadores
assalariados eram protegidos por uma legislação trabalhista que garantia, por exemplo, aposentadoria e
descanso remunerado.
A hibridez descreve a cultura de pessoas que mantêm suas conexões com a terra de seus
antepassados, relacionando-se com a cultura do local que habitam. Eles não anseiam retornar à sua
“pátria” ou recuperar qualquer identidade étnica “pura” ou absoluta; ainda assim, preservam traços de
outras culturas, tradições e histórias e resistem à assimilação. (CASHMORE, E. Dicionário de relações
étnicas e raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000 (adaptado)).
Contrapondo o fenômeno da hibridez à ideia de “pureza” cultural, observa-se que ele se manifesta
quando:
a) criações originais deixam de existir entre os grupos de artistas, que passam a copiar as
essências das obras uns dos outros.
b) civilizações se fecham a ponto de retomarem os seus próprios modelos culturais do passado,
antes abandonados.
c) populações demonstram menosprezo por seu patrimônio artístico, apropriando-se de produtos
culturais estrangeiros.
d) elementos culturais autênticos são descaracterizados e reintroduzidos com valores mais altos
em seus lugares de origem.
e) intercâmbios entre diferentes povos e campos de produção cultural passam a gerar novos
produtos e manifestações.
Questão 14
Sobre a relação indivíduo e sociedade definida pelos autores clássicos da Sociologia, é correto
afirmar que:
a) Karl Marx afirma que existem condicionamentos estruturais que levam o indivíduo, os grupos e
as classes para determinados caminhos, sendo impossível a reação e transformação de tais
condicionamentos.
b) Émile Durkheim afirma que a sociedade nem sempre prevalece sobre o indivíduo. As leis e
regras dependem dele e dão sentido de integração entre os membros da sociedade.
c) Max Weber tem como preocupação central compreender o indivíduo e suas ações. A sociedade
existe concretamente, mas não é algo externo e acima das pessoas. Trata-se do conjunto das ações dos
indivíduos relacionando-se reciprocamente.
d) Weber concorda com Durkheim quando afirma que as normas, os costumes e as regras sociais
não são algo externo ao indivíduo, mas estão internalizados e, com base no que traz dentro de si, ele
escolhe condutas e comportamentos, dependendo das situações que se lhe apresentam.
Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis
e independentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de
desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a estrutura
econômica da sociedade — fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política e jurídica,
e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social. (MARX, K. Prefácio à Crítica da
economia política. In: MARX, K.; ENGELS, F) Textos 3. São Paulo: Edições Sociais, 1977 (adaptado).
Para o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema capitalista faz com que:
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