Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
Pág.
Apresentação 02
Conceito / Objetivos / Características / Requisitos necessários 03
Benefícios do Programa 04
Vantagens do Programa / Estrutura / Serviços oferecidos 05
Onde Treinar? / Esteira x Rua - Diferenças 06
Esteira – Vantagens e desvantagens 07
Rua – Vantagens e desvantagens 08
O que levar para a Rua? 09
De olho na Temperatura Ideal 10
Respeitando seu Corpo / Tipo Físico 11
Taxa de Gordura / Músculos 12
Anatomia do Corredor / Principais Músculos 13
Anatomia do Corredor / Principais Ossos / Principais Tendões 14
Biomecânica da Corrida / Passada / Consciência Corporal 15
Tipos de pés 17
Tipos de pisadas 18
Erros mais comuns / Identificando os erros 19
Postura 20
Educativos / Os Exercícios 21
Benefícios do Treino Educativo 24
O que dá para melhorar 25
Treinamento / Os 7 princípios do treinamento 26
Parâmetros Fisiológicos de treino 27
Tipos de treino (Rua e Esteira) 29
Planejamento de Treinos 32
Semana de Treino 33
Preparação Indicada 34
Intensidade e Percepção do Esforço / Escala de Borg 35
Como medir sua Frequência Cardíaca 36
Tipos de Frequência Cardíaca 37
Limitações na Avaliação do esforço através da FC 38
Valores da FC no treino 39
Calcular a Zona Alvo de Treinamento 40
Estrutura das aulas / Aquecimento e Alongamento 41
Alimentação, treino e descanso 43
Evitando Lesões / Lesões mais comuns 45
Preparação Muscular / Destreinamento 48
Pense antes de parar / Uma injeção de ânimo 49
7 Pecados capitais da corrida 50
Anexos 51
Referências Bibliográficas
APRESENTAÇÃO
A corrida de rua é uma das modalidades do atletismo que mais vem crescendo
e hoje é o esporte que mais vem atraindo adeptos em todo o mundo.
Atualmente existem milhares de corredores, profissionais ou amadores, de
ambos os sexos e diferentes idades. Esses corredores participam de provas dentro e
fora de seu país, em diferentes distâncias, como as provas de 5 km, 10 km, 21 km
(meia maratona) e 42km (maratona), sendo essas as mais comuns.
Os objetivos da corrida variam de pessoa para pessoa, uns correm por prazer,
uns por saúde, uns por superação e outros por competição.
Apesar de ser uma prática saudável e muito recomendada, participar de uma
corrida de rua requer uma preparação especial e não só calçar um tênis qualquer e
sair correndo pelas ruas.
O Y Running veio para auxiliar essas pessoas que queiram participar de provas
ou das aulas, com atividades dinâmicas e bem dirigidas, visando sempre levar o
melhor ao corredor.
2
CONCEITO
O Y Running é um programa de treinamento de corrida, desenvolvido e oferecido
pela ACM desde 2007.
As aulas podem ser Indoor (esteiras) ou Outdoor (ruas, praças, parques), sempre
com orientação de um profissional, para associados com idade acima de 15 anos.
OBJETIVOS
Proporcionar um treinamento dirigido à pessoas que queiram começar a correr,
pessoas que queiram melhorar a técnica de corrida e pessoas que
simplesmente queiram ter uma Qualidade de Vida melhor.
Desenvolvimento e manutenção do Condicionamento Físico geral.
Fortalecimento da marca.
Divulgação e parcerias.
CARACTERÍSTICAS
As aulas terão duração de 60 à 90 minutos, cada unidade deverá propor a
atividade dentro de suas possibilidades, mas o ideal é ter duas ou três aulas por
semana.
As aulas deverão ser divididas da seguinte forma:
REQUESITOS NECESSÁRIOS
Ser associado da ACM.
Ficha cadastral (anexo)
Termo de Responsabilidade e Anamnese (anexo)
Exame Médico em dia.
Avaliação Física em dia
3
BENEFÍCIOS DO PROGRAMA
O programa Y Running, através da caminhada ou da corrida, promove mudanças
e traz benefícios a todos os praticantes, como podemos ver abaixo:
4
VANTAGENS DO PROGRAMA
O Programa Y Running dispõe de planilhas de treinamento para Rua e para
Esteiras, que atendem os diversos tipos de praticantes, não havendo distinção de
condição física.
Treinamentos e atualizações periódicas, fazem com que os profissionais se
tornem excelentes no atendimento técnico e social durante as aulas e provas.
ESTRUTURA
A ACM São Paulo disponibiliza uma tenda para atendimento do grupo em provas
externas
SERVIÇOS OFERECIDOS
Programa de treinamento (aulas/treinos)
Planilhas de treinamento (modelo padrão)
Alimentação: água, frutas, isotônico, etc... (a combinar/patrocínio)
Facilidade de inscrição em provas
Suporte durante as provas
5
ONDE TREINAR? ESTEIRA x RUA
O programa Y Running proporciona aos associados a possibilidade de
treinamentos Indoor (esteiras) e Outdoor (ruas, praças, parques).
Cada local de treinamento possui diferentes características, vantagens e
desvantagens, mas o objetivo entre os treinamentos é o mesmo, como podemos ver a
seguir:
DIFERENÇAS
ESTEIRA RUA
Centro de gravidade: fica estático, levando a Centro de gravidade: as pernas criam forças
perna para trás. Para manter a estabilidade o propulsivas que aceleram o centro e o movem
corredor move a perna de apoio para frente do para frente. O centro de gravidade é deslocado a
centro de gravidade cada passada, enquanto a perna esta indo para
frente para impulsionar o centro novamente.
Ritmo: constante, ditado pela esteira. Ritmo: oscila de acordo com a inclinação das
ruas e o cansaço do corredor.
Consumo de oxigênio: menor do que correr na Consumo de oxigênio: até 10% maior do que na
rua no mesmo ritmo. esteira, graças à resistência do ar e o maior
trabalho muscular.
Apoio: o tempo que a perna de apoio fica no Apoio: o pé de apoio desloca-se mais rápido do
chão é maior do que na rua. chão.
6
ESTEIRA
VANTAGENS
• É uma boa opção para quem não pode ou não quer correr na rua.
DESVANTAGENS
• Não dá para simular corrida em declive e nem totalmente plano porque todas
têm uma leve inclinação para facilitar o funcionamento do motor.
7
RUA
VANTAGENS
• A resistência do vento de cerca de 16Km/h representa um esforço de até 10%
para o corredor.
• O vento que o corredor sente no rosto quando corre na rua, ajuda a regular a
temperatura corporal. Correndo em ambientes fechados, essa temperatura
pode subir demais, elevando a frequência cardíaca e prejudicando o rendimento
do treino.
DESVANTAGENS
• Pode ser perigoso, por motivos variados. (lesões, assaltos, trânsito)
8
O QUE LEVAR PARA A RUA?
Correr na rua não é tão fácil como parece, devemos nos preocupar com vários
aspectos durante o treinamento, da segurança ao tipo de calçado.
Vejamos abaixo alguns itens necessários para que a corrida de rua seja
prazerosa e não algo problemático;
Tênis: hoje em dia existem vários tipos de calçados voltados para a prática de
corrida de rua, nem sempre o tênis mais caro é o melhor. O ideal é fazer um
teste de pisada comprar um calçado adequado para o tipo de pisada.
Meia: uma boa meia pode salvar seus pés de bolhas durante a corrida. Ela deve
ser sem costura e de material que permita a evaporação do suor.
Bonés: acessório fundamental, protege o rosto dos raios solares e evita que o
suor escorra pelo rosto, indispensável para pessoas sem cabelo.
Vaselina sólida: ajuda a prevenir assaduras, deve ser aplicada nas regiões de
maior atrito, como coxas, mamilos e axilas.
9
DE OLHO NA TEMPERATURA IDEAL
Conciliar o bom desempenho da corrida com a temperatura do ambiente não é
nada fácil, principalmente em um país como o Brasil.
Enquanto o corpo humano trabalha para manter o equilíbrio fisiológico de suas
funções vitais, o calor e o frio tendem a desestabilizar o organismo.
Em uma corrida, a má combinação de temperatura e umidade, pode trazer
complicações aos corredores. Isso vale para qualquer tipo de prova ou treino.
O estresse térmico está diretamente relacionado à distâncias da corrida, ou
seja, quanto mais longa for a prova ou o treino, maior é a chance de sofrer com a
temperatura.
Em dias de calor, a hidratação deve ser feita corretamente, pois a perda de
líquidos é muito grande e as roupas devem ser confortáveis, que permitam a
evaporação do suor e que possa proteger os corredores dos raios solares.
Para correr em dias de frio, os corredores devem tomar alguns cuidados.
A sensação de garganta e boca secas se deve pela baixa temperatura do ar ao
primeiro contato com as vias nasais.
A vontade de beber no inverno é menor, mas a hidratação também é muito
importante e as roupas devem conservar a temperatura corporal.
10
RESPEITANDO SEU CORPO
Os aspectos do corpo humano variam de pessoa para pessoa, mas é a taxa de
gordura, a capacidade pulmonar, os tipos de fibras musculares, os objetivos do
corredor e fatores psicológicos que realmente influenciam na performance durante as
provas e treinos de corrida.
TIPO FÍSICO
O tipo corporal é determinado principalmente pelos ossos, músculos e reservas
de gordura, com base nesses componentes, são definidas três características físicas.
Mesomorfo: facilmente pode ganhar ou perder peso, quer seja massa muscular
magra ou gordura. Possui estrutura óssea ideal, tem ombros largos e a cintura
estreita, além de uma caixa torácica larga. Vai bem em provas curtas e longas.
11
TAXA DE GORDURA
O perfil do corredor de elite de provas longas é de baixíssima gordura corporal.
O corredor amador, naturalmente vai emagrecer, mas manterá a taxa de
gordura mais alta.
MÚSCULOS
A todo corredor é aconselhada a prática de musculação para fortalecer os
músculos que dão suporte às articulações mais exigidas durante a corrida, sobretudo
os joelhos e os tornozelos.
É importante também realizar um trabalho de fortalecimento para os músculos
que dão suporte ao movimento da corrida, como os Abdominais e Dorsais, para não
sobrecarregar a Coluna Vertebral.
É claro que é melhor ter Massa Magra do que Massa Gorda, mas músculos em
excesso podem atrapalhar o corredor.
12
ANATOMIA DO CORREDOR
PRINCIPAIS MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES
Grande Dorsal (10), Reto Abdominais (11), Oblíquos (12) e Ileopsoas:
desempenham importante papel para a estabilização da pelve e do tronco, para
o controle postural. Para que as pernas possam trabalhar com eficiência na
propulsão do corpo na corrida, a pelve e o tronco devem estar rígidos e bem
sustentados pela musculatura, ou haverá desperdício de força nos Membros
Inferiores.
13
ANATOMIA DO CORREDOR
PRINCIPAIS OSSOS
Patela (17) : responsável pela estabilização dos joelhos.
Tíbia (18), Fíbula (19) e Fêmur (24) : responsáveis pelo apoio do aparelho
locomotor e do esqueleto no solo, responsável pela transmissão de força.
Calcâneo (20) : primeiro osso a receber o impacto quando o pé chega ao solo,
exerce a força de reação ao toque.
Tarso (21) e Metatarso (22) : também chamados de médio-apoio, são os
responsáveis pelo apoio da planta dos pés no solo e colaboram para a fase
propulsora.
Falanges/Dedos (23) : na fase chamada pré-balanço, os dedos são os
responsáveis pela propulsão.
PRINCIPAIS TENDÕES
Tendões são espessas “cordas” de tecido fibroso que ligam os músculos aos
ossos.
Transmitem e pontecializam a força da contração muscular, que por sua vez
movimenta a articulação.
Tendão do Calcâneo/Aquiles (7) : é usado na transição da força da panturrilha
para o pé, impulsiona o atleta.
Tibial Posterior (13) : assim como os tendões localizados na parte posterior da
perna, esse tendão tem função acessória na propulsão do atleta.
Fibular (14) : tendão estabilizador do movimento.
Patelar (15) : responsável pela transferência de força das coxas para as pernas,
propulsão para frente.
Trato Iliotibial (16) : transferência de força do quadril para as pernas,
responsável pela arrancada na corrida.
14
BIOMECÂNICA DA CORRIDA
A corrida é descrita como um movimento cíclico das fases de contato com o solo
e oscilação sucessivamente
A força vertical desse movimento será absorvida pelos pés, pernas, coxas, pelve
e coluna, essa força representa:
2 vezes o peso corporal no trote.
4 vezes o peso corporal nas corridas de velocidade.
A base da corrida encontra-se sobre os pés, que além de absorver a maior parte
do impacto, dão equilíbrio dinâmico ao resto do corpo e o impulsiona à frente.
É difícil para o corredor perceber sozinho o erro técnico da passada, fique atento
aos principais sinais:
Dores localizadas.
Desgaste irregular na sola dos calçados.
15
16
TIPOS DE PÉS E PISADAS
A maneira como os pés tocam no chão, do calcanhar aos dedos é o que
diferencia os três tipos básicos de pés e pisadas.
17
TIPOS DE PISADAS
18
ERROS MAIS COMUNS
Atacar o solo com toques dos pés chapados no chão, diminuindo a capacidade
de amortecimento das articulações.
Tocar o colo nas pontas dos pés, o que pode levar a uma lesão no músculo tibial
anterior.
Toque forte com os calcanhares, o que aumenta o impacto e desacelera a
corrida.
Pouca flexão dos joelhos, o que diminui a amplitude das passadas, fazendo com
que a mesma distância necessite de mais passadas para ser vencida e aumente
o impacto repetitivo sobre as articulações.
Falta de coordenação entre braços e pernas, lembrando que os braços devem
sempre estar a favor da movimentação, na amplitude e angulação correta para
favorecer o deslocamento a frente e ajudar na economia de energia e eficiência
dos movimentos.
Falta de fortalecimento da região do core, afinal o centro do corpo é o que rege
todos os movimentos e um centro fraco com certeza vai prejudicar toda a
corrida pela falta de estabilização central.
IDENTIFICANDO OS ERROS
Antes de decretar que o aluno está “correndo errado”, é importante saber
identificar se o “erro” está, de fato, prejudicando seu rendimento. Isso porque existem
erros que devem ser corrigidos e também as características individuais de cada atleta.
O erro só deve ser considerado como tal se causar algum tipo de problema ao
corredor. Alguns corredores desenvolvem uma forma bem peculiar em sua corrida, que
aos olhos de outras pessoas pode ser considerado como erros, mas para ele é
extremamente natural.
19
POSTURA
Melhorar a postura ajuda a diminuir as dores na região da cintura escapular, que
é afetada pela freqüente descarga de estresse e complementa os movimentos das
pernas durante a corrida, proporcionando equilíbrio ao corpo.
É muito comum as pessoas andarem com os ombros curvados, fechando o
peito. Esse movimento dos ombros para dentro pode causar dores nas articulações e
na região do trapézio.
Na hora de correr, o atleta deve movimentar os braços para frente e nunca para
o lado. Os cotovelos devem estar sempre perto do tronco e os ombros devem fazer um
movimento amplo com o braço, de forma que as mãos fiquem no campo de visão do
corredor.
Os braços e antebraços devem formar um ângulo igual ou próximo de 90 graus.
Uma dica é traçar uma linha vertical imaginária no meio do corpo, chamada de eixo
longitudinal.
O movimento do braço deve ser paralelo a este eixo e nunca ultrapassar a linha
em direção ao outro lado.
Em determinados momentos, o atleta pode esticar os braços e movimentá-los,
soltando-os para aliviar a tensão da região do trapézio.
20
EDUCATIVOS
Eles ajudam a melhorar a coordenação, a postura, a eficiência e a economia de
energia na execução de seus movimentos na corrida.
Você já deve ter ouvido que a corrida faz parte de sua vida desde quando você é
uma criança. Contudo, algumas manias e erros da infância podem continuar com você
na hora de dar suas passadas quando adulto, e isso pode prejudicar suas metas. É aí
que entram os exercícios educativos.
Como o próprio nome sugere, esses exercícios servem para educar o corredor,
isto é, são capazes, através do olhar clínico do treinador, de detectar possíveis falhas
de postura, desequilíbrios e vícios no qual os corredores que apenas praticam a
atividade acabam desenvolvendo.
Com esses exercícios, os corredores ganham em força, em melhora de postura,
melhora de performance e ainda podem sentir a diminuição de algumas dores.
OS EXERCÍCIOS
Skkiping Baixo/ para a frente : Elevação alternada dos joelhos até a altura dos
quadris, correndo no lugar ou em deslocamento.
Skkiping Alto/ para a frente: Elevação alternada dos joelhos até altura do
abdome, coordenando com os braços, correndo no lugar ou em deslocamento.
Efeito: fortalece os músculos da coxa e trabalha e extensão e impulsão da
perna. Trabalha a elevação da perna em 90º.
21
OS EXERCÍCIOS
Kickout: Movimento ritmado com as pernas estendidas tocando a ponto dos pés
no solo de forma alternada ao movimento dos braços ( que permanecem em um
ângulo de 90º.
22
OS EXERCÍCIOS
23
BENEFÍCIOS DO TREINO EDUCATIVO
Melhorar a condição aeróbica do atleta: os exercícios são feitos em alta
intensidade, em um espaço ou intervalo de tempo pequeno (50 m ou cerca de
um minuto), e seguidos de um período de descanso ativo, o que gera um alto
estímulo ao coração e ajudam a elevar o limiar aeróbico.
24
O QUE PODEMOS MELHORAR
25
TREINAMENTO
Os sete princípios do Treinamento: O conhecimento científico sobre a prática
esportiva aponta para sete princípios que regem todo o tipo de treinamento e que o
torna mais fácil, eficiente e seguro.
26
PARAMETROS FISIOLOGICOS DE TREINO
FREQUENCIA CARDÍACA (basal, máxima, reserva, recuperação), mais detalhes
na página 37 do manual.
VO2 máx: volume máximo de oxigênio que o corpo consegue absorver nos
pulmões e usar na produção de energia durante um minuto.
27
PARAMETROS FISIOLOGICOS DE TREINO
LIMIAR ANAERÓBIO (L2): a partir desta freqüência cardíaca, o organismo precisa
de mais energia, demandando maior quantidade de açúcar.
O resultado metabólico dessa queima de açúcar é maior quantidade de
ácido lático, tornando a produção maior do que a capacidade de remoção do
corpo pelo oxigênio.
Por isso, o atleta não consegue permanecer tanto tempo nesse nível de
atividade, o acúmulo de ácido lático provoca dores e fadiga muscular.
Quanto mais energia o corpo precisar, maior será a queima de açúcar e
maior a produção de ácido lático, portanto cresce o déficit de oxigênio, daí
o anaeróbio (sem O2)
Até L1: o organismo não produz ou produz pouco ácido lático, que é removido na
respiração celular.
Acima de L2: o organismo produz mais ácido lático do que é capaz de remover.
28
TIPOS DE TREINOS (Rua e Esteira)
Para um bom treinamento de corrida, é necessário um planejamento com
metas a serem atingidas e formação de uma base. O corredor deve passar por
sucessivas fases de treino para ter condições sólidas de expandir seus limites e
conquistar seus objetivos. Para tanto, é preciso conhecer os diferentes exercícios.
A medida que vai se familiarizando com os quilômetros, o atleta incorpora e
executa cada regra, técnica e orientação de treinamento, como se fosse algo rotineiro.
OS TREINOS DE VOLUME
São mais longos, feitos em baixa intensidade (até 75% da FC Max.) e com longa
duração. As adaptações do volume sobre o organismo referem-se principalmente ao
aumento de resistência aeróbia, perda de peso, adaptação do sistema músculo-
esquelético com ênfase no trabalho de fibras musculares do tipo lento/ tipo 1 /
vermelhas (as fibras usadas em provas de longa duração).
29
TIPOS DE TREINOS
Resultados do treino de volume:
OS TREINOS DE INTENSIDADE
São os treinos de força, nos quais o corredor reduz as distâncias e aumenta a
velocidade da corrida. Ajudam a desenvolver o limiar anaeróbio, que é o ponto em que
o metabolismo passa a usar o oxigênio de maneira pouco eficiente.Quanto mais
“longe” estiver o limiar anaeróbio do corredor, mais tempo ele consegue manter um
bom ritmo de corrida sem entrar em fadiga.
Intervalado: são os treinos que alternam corrida em ritmo muito forte, com caminhada
ou trote leve. O corredor força o ritmo durante alguns minutos ou metros e interrompe
o ciclo para diminuir a freqüência cardíaca, evitando assim ultrapassar o limiar
anaeróbio e sobrecarregar o corpo.É um trabalho de potência que visa estimular o
desenvolvimento das enzimas musculares.
Farteleks: são treinos contínuos que alteram o ritmo, entre muito forte (limiar
anaeróbio) e leve (limiar aeróbio), em intervalos de tempo ou distâncias. Por exemplo,
o atleta corre durante três minutos a 90% de sua FC Max alternando com dois minutos
a 60% da FC Max.
Tempo Run ou Trainings (ritmo): são treinos em que a pessoa se acostuma ao ritmo
em que vai correr uma determinada prova. Eles são divididos em blocos com
diferentes intensidades para que o corredor sinta os efeitos das várias fases de uma
determinada distância de prova.
Treinos de limiar: são treinos para definir e desenvolver o limiar anaeróbio do
indivíduo. O objetivo é “empurrar” o limiar para que a freqüência cardíaca possa ser
mais elevada sem que haja produção de ácido lático. A pessoa corre próxima de seu
limiar para estimular o corpo a trabalhar em freqüência cardíaca elevada.
30
TIPOS DE TREINOS
Resultados do treino de intensidade:
31
PLANEJAMENTO DE TREINOS
Periodização é o nome que se dá à divisão do programa de treinamento por
etapas: macrociclo, mesociclo e microciclo.
O macrociclo é a etapa mais longa e engloba todo o treinamento, focado em um
objetivo principal, pode ser de três meses, seis meses, um ano ou até quatro anos.
Cada período é dividido ainda em mesociclos, que são grupos de três a quatro
semanas de treino e cada semana é um microcilco.
32
SEMANA DE TREINO
Uma semana de treino de corrida deve ser composta de três a quatro treinos
com volumes e intensidades que variam de acordo com o objetivo.
10 Km 20 à 30 KM 30 à 40 Km 15 à 20 Km
21 Km 30 à 40 Km 45 à 55 Km 15 à 25 Km
(meia-maratona)
42 Km 40 à 60 Km 65 à 75 Km 20 à 30 Km
(maratona)
33
PREPARAÇÃO INDICADA
PARA QUEM FAZ PROVAS DE 10 KM
Iniciante e Intermediário Avançado
Dia da semana Tipo de treino Volume Intensidade Volume Intensidade
34
INTENSIDADE E PERCEPÇÃO DE ESFORÇO
A intensidade da corrida é medida em faixas percentuais da freqüência cardíaca
máxima:
35
COMO MEDIR SUA FREQUENCIA CARDÍACA
A Frequência Cardíaca é um bom auxiliar para a prescrição e controle de
treinamentos.
Com a sua utilização é possível determinar a zona de treino em que cada atleta
se encontra, ajudando-nos a regular a intensidade do esforço realizado e anda e
controlar o nível de recuperação durante os intervalos e após finalizar a sua atividade.
Assim, como forma de controle de treino, entender e saber utilizar a frequência
cardíaca pode assumir uma grande importância no processo de treino.
A frequência cardíaca é um indicador do trabalho cardíaco, geralmente expresso
como número de batimentos cardíacos por minuto (bpm).
Pode-se vigiar os valores em repouso, recuperação ou após esforços máximos e
pode ser usada para diversos fins.
Pode ser medida por relógios frequencimetros, ou pode ser calculada sem
nenhum equipamento especial, através da colocação dos seus dedos em
determinados pontos corporais.
Método Eletrônico: com a utilização de um relógio frequencímetro. Se
ultrapassar de 85% poderá estar entrando numa faixa muito estressante
para o sistema cardiovascular e consumindo menos gordura, se esse for o
objetivo. E se estiver abaixo do mínimo, 60%, estará adquirindo pouco
benefício do exercício aeróbio.
36
TIPOS DE FREQUENCIA CARDÍACA
37
LIMITAÇÕES NA AVALIAÇÃO DO ESFORÇO ATRAVÉS DAS FC
38
VALORES DA FC NO TREINO
Apesar das limitações que a frequência cardíaca possui enquanto método de
controle de intensidade, essa poderá ser utilizada como método de excelência nas
sessões de treino, ou como forma de regular o esforço durante as provas.
Existem assim valores de referência que poderão ser utilizados na definição de
intensidade de treino.
39
CALCULAR A ZONA ALVO DE TREINAMENTO
A Freqüência Cardíaca Máxima (FCM) não depende apenas da idade, mas
também do sexo e o tipo de exercício.
Segundo McARDLE e col., 1997. “a capacidade aeróbia melhorará se o exercício
for de intensidade suficiente para fazer aumentar a Frequência Cardíaca até pelo
menos 70% da FCM. Apesar dos indivíduos pensarem que quanto mais intenso for o
exercício, melhor será para aprimorar o condicionamento, a idéia é falsa, pois há um
limiar onde o indivíduo não obterá ganhos adicionais.
Por isso estabelece-se uma Zona Alvo de Treinamento, com valores mínimos e
máximos para melhor aproveitamento tanto cardíaco como no Condicionamento Físico
geral, de acordo com a idade do indivíduo.
Freqüência Cardíaca Máxima (FCM – Jones e col, 1965) = 210 – (0,65 x idade)
40
ESTRUTURA DAS AULAS
AQUECIMENTO E ALONGAMENTO
Fazer o alongamento antes e depois do treinamento torna os músculos mais
rígidos e traz dois importantes benefícios para o corredor.
41
42
ALIMENTAÇÃO, TREINO E DESCANSO
Esse tripé é essencial para o sucesso do treinamento, quem consegue entender as
sensações do corpo, busca o equilíbrio perfeito entre as três variáveis. Para correr, o corpo
precisa de energia e a energia vem da alimentação e do descanso.
Após o treino, é natural a fome aumentar, afinal o organismo gastou parte das fontes
disponíveis de energia e isso precisa ser reposto.
Depois de tudo isso, o corpo pede o descanso, nesse período é que o organismo
incorpora os ganhos do condicionamento e da capacidade aeróbia.
CARBOIDRATO É FUNDAMENTAL
Antes de usar a gordura (lipídio) como fonte principal de energia, o organismo utiliza a
glicose (carboidrato) disponível no corpo. Como as moléculas de gordura são bem maiores
que as de carboidrato, elas precisam de mais tempo para serem quebradas e jogadas na
corrente sanguínea.
O carboidrato é queimado antes da gordura porque ele pode ser oxidado sem a
presença de oxigênio, situação que ocorre no início do exercício. Além disso, o carboidrato já
está presente no musculo para ser prontamente utilizado. Já a gordura, precisa ser mobilizada
nos estoques (tecido adiposo), transportada para o músculo, entrar no músculo para então ser
oxidada. Daí o uso do carboidrato no primeiro momento.
Na corrida, o organismo demora cerca de meia hora para fazer a quebra da molécula
de gordura e jogá-la na circulação. Enquanto isso, o corpo usa o carboidrato como fonte
principal de energia.
43
Para que as moléculas de gordura sejam quebradas e usadas como energia, é
necessária a presença de carboidrato no organismo. Caso contrário, a gordura irá se
associar às proteínas para realizar a quebra, ocasionando perda de massa magra. Por
isso é essencial consumir carboidratos antes, durante e depois da atividade.
Também é importante fracionar as calorias do dia, em no mínimo três refeições
e três lanches e não ficar mais de três horas sem comer nada.
O saldo da necessidade calórica diária deve ser dividido entre os três grandes
grupos de alimentos:
15% à 20% das calorias devem vir das proteínas
55% à 60% dos carboidratos
20% à 25% das gorduras.
DESCANSO NECESSÁRIO
44
EVITANDO LESÕES
As lesões são freqüentes, por mais leve que seja o treino. Felizmente é possível
preveni-las, basta investir um pouco do tempo em exercícios de alongamento e
fortalecimento da musculatura.
É claro que nem toda sensação dolorosa é sinônimo de lesão.
A dor pós esforço é fisiológica, devido ao acúmulo de substâncias como ácido
lático, ureia e creatina, produzidas pelo metabolismo do músculo durante o exercício.
Nesses casos, o músculo é levado ao limite e ocorrem lesões microscópicas. Quando
se recupera, o músculo aumenta de diâmetro, o que gera maior força muscular.
A grande dúvida é saber quando as dores musculares deixam de ser um aspecto
natural da corrida para se tornarem lesões. A característica principal da dor muscular é
que ela é geral, atingindo o músculo inteiro. Se a dor for localizada, é aconselhável
procurar um médico especialista, pois pode ter ocorrida uma lesão.
45
EVITANDO LESÕES
4. Lesões por sobrecarga: Estas lesões são mais frequentes entre os corredores.
Elas podem ocorrer por falta de alongamento, calçado inadequado, treino
excessivo, falta de descanso, posturas erradas e repetitivas. As mais comuns
são:
Tendinites no Tendão Calcâneo (Aquiles): São causadas por excesso de esforço, por
contato do tendão com o tênis e por muitos estiramentos no tendão. Podemos evitar
este tipo de tendinite, alongando corretamente e usando calçados adequados, que
absorvam o impacto da corrida, apresentado bom amortecimento, que tenha boa
estabilidade e bom acabamento, evitando o atrito contra o tendão. Esta lesão deixa o
tendão inflamado, degenerado e com micro ruptura. Diante de qualquer dor, procure
um médico e só recomece os exercícios com acompanhamento de um professor e de
um fisioterapeuta. Se for constatada a tendinite, o ideal é deixar de correr por uns dias,
assim que desaparecer a dor, substitua a corrida por outro exercício aeróbio (sem
impacto no tendão) como a natação ou a bicicleta e alongamentos, por uns dias.
Provavelmente o médico irá receitar compressas de gelo e antiinflamatório.
Fraturas por Stress: acontecem por causa de esgotamento muscular excessivo e falta
de absorção de impactos acumulativos. Usar um calçado adequado, ou seja, com bom
amortecimento e o descanso apropriado podem evitar este tipo de lesão. As fraturas
de stress são fissuras microscópicas dos ossos, causadas por uma soma de
quantidade de stress que não foi curada. Diagnosticada a fratura, você terá que parar
de correr por algumas semanas, substituindo a corrida por outra atividade aeróbia
como a natação ou o ciclismo e quando voltar a correr, iniciar em terreno macio ou
grama.
Periostite Tibial (Canelite): são mais frequentes em atletas que correm em terrenos
duros e acidentados, utilizando calçados duros. É causada por uma excessiva vibração
do Periósteo que cobre a Tíbia, ocorrendo uma inflamação do mesmo. Isto causa muita
dor. Evite sapatilhas com solado duro. Use calçado estável e com bom amortecimento.
Se esta lesão ocorrer, não corra antes de sarar completamente. Você poderá usar
compressas de gelo ou quentes, mas somente com a indicação de um médico ou
fisioterapeuta.
46
EVITANDO LESÕES
Fascite plantar - Inflamação da fáscia plantar (tecido que une o calcanhar aos
dedos e serve para proteger os ossos do pé) que gera dores na sola.
Causas: aumento exagerado no volume ou intensidade de treinos; uso de tênis gastos
ou com pouco amortecimento; excesso de peso; pés chatos ou com pronação e
supinação excessiva.
47
PREPARAÇÃO MUSCULAR
É segunda atividade complementar à corrida, após o alongamento. A
musculação ajuda a prevenir lesões nos corredores ao fortalecer os músculos, porque,
ao ganhar massa muscular, o esportista fica com os ligamentos e cartilagens mais
protegidos, menos dispostos a entorses e rupturas.
Com um músculo mais forte, o corredor economiza o tempo de contato com o
solo, o que resulta em uma maior velocidade com menor gasto de energia para a
realização do movimento.
DESTREINAMENTO
Algumas características dos treinos devem ser respeitadas para que não haja
perda no condicionamento cardiovascular já adquirido. A intensidade do exercício é a
principal delas. O que mantem o VO2 máx do corredor são os treinos longos, mas o
que garante seu limiar aeróbio são os treinos de intensidade.
Dessa forma, para manter o condicionamento físico obtido em meses de
treinamento e não diminuir o limiar aeróbio, o corredor deverá priorizar os treinos de
intensidade, podendo diminuir a frequência (número de vezes por semana) e a
duração dos treinos (quantidade de horas treinadas). O que deve ser essencialmente
mantido é a intensidade.
48
PENSE ANTES DE PARAR
O preço do princípio da reversibilidade (pág. 26) é alto. Algumas alterações
metabólicas constatadas em quem para de correr, que acontecem de forma conjunta e
contínua, são:
49
7 PECADOS CAPITAIS DA CORRIDA
1. Fugir dos exames: o principal erro é começar de qualquer jeito. O sedentário que
começa e mesmo quem estava parado e volta a correr, deve passar pelos
mesmos procedimentos.
2. Não variar o treino: o ganho de condicionamento é resultado da adaptação do
corpo ao estresse imposto. Par que exista uma evolução, é preciso uma
contínua carga de estresse e estímulo. Sem variação não há evolução.
3. Não encarar os pontos fracos: é humana a preferencia por atividades nas quais
as pessoas se sentem mais confortáveis. Por isso não são raros corredores que
não fazem treinos de velocidade porque não se saem bem neles.
4. Não ter um objetivo: sem um objetivo, o entusiasmo para treinar e competir
acaba enfraquecendo.
5. Treinar e competir excessivamente: a virtude está no meio: tudo o que é em
excesso dura pouco. Treinar muito, sem respeitar os descansos necessários para
a recuperação do corpo, pode trazer lesões, overtraining, queda de rendimento e
desmotivação.
6. Insistir em correr lesionado: pequenas lesões fazem parte da vida de quem quer
superar limites. O problema é não trata-las corretamente ou voltar aos treinos
antes que estejam curadas. O risco de agravar o quadro ou torna-lo crônico.
7. Largar muito forte: tanto faz se é uma prova ou um treino importante. Quem
começa em um ritmo muito forte está arriscado a ficar com os músculos tão
cheios de ácido lático que não chegará ao final.
50
ANEXOS
51
FICHA CADASTRAL
Nome: ____________________________________________ Matrícula: ______________
Data de nascimento: ____/____/______ Idade: ________ Sexo: ( -- ) Masc. ( - ) Fem.
Endereço: ______________________________________________________ n _________
Complemento: ______________ Bairro: _________________ CEP: __________________
Cidade: ____________________ Estado: ______________ Nacionalidade: ____________
Fone Residencial: ( ) _____________________ Celular: (-----) _____________________
E-mail: ____________________________________________________________________
RG: ________________________________ CPF: __________________________________
Outros contatos (nome/fone): ________________________________________________
Convênio Médico: __________________________________________________________
Número de matrícula: _________________ Tipo de Plano: ______________________
Já realizou algum trabalho voluntário? ________ Onde? _______________________
52
ANAMNESE
Objetivos: ( ) Lazer/recreação ( ) Redução de peso ( ) Recomendação médica
Ganho de massa muscular ( ) Condicionamento físico ( ) Outro motivo (especificar)
SIM NÃO
Está em dieta? ( ) ( )
Utiliza algum tipo de suplemento ( ) ( )
Qual?________________________________________________________________
Para?________________________________________________________________
Tem problemas de Pressão Arterial? ( ) ( )
( ) Alta ( ) Baixa
Tem varizes? ( ) ( )
Tem diabetes? ( ) ( )
Utiliza algum remédio frequentemente?
Qual?________________________________________________________________
Para?________________________________________________________________
Já desmaiou? ( ) ( )
Motivo do desmaio: ___________________________________________________
Já teve crise convulsiva? ( ) ( )
Fuma? ( ) ( )
Bebe álcool regularmente? ( ) ( )
Tem problemas com colesterol? ( ) ( )
Tem algum problema cardiovascular? ( ) ( )
Qual?________________________________________________________________
Sente dores no peito? ( ) ( )
Sente dores nas costas? ( ) ( )
Já sofreu fratura ou entorse grave? ( ) ( )
Onde e quando?_______________________________________________________
Corre regularmente? ( ) ( )
Pratica Atividades Físicas regularmente? ( ) ( )
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Declaro, para devidos fins, que estou ciente da importância das informações verdadeiras acima,
assumindo inteira responsabilidade sobre minha condição física e saúde para a participação do programa
YRUNNING, e me responsabilizo pelos possíveis riscos inerentes à prática das atividades propostas, eximindo
expressamente a Associação Cristã de Moços de São Paulo da responsabilidade de qualquer acontecimento
nefasto, que possa resultar em danos físicos à minha pessoa. Estando legalmente apto para assinar esta
declaração, o faço de livre e espontânea vontade. Firmo o presente.
______________________________________ __________________________________
Assinatura do Participante Assinatura do responsável no caso de menores de 18 anos
53
LISTA DE PRESENÇA EM PROVAS
PROVA: ___________________________________________________________________
DATA: ________________________ LOCAL: _____________________________________
DISTÂNCIAS: _______________________________________________________________
UNIDADES: ________________________________________________________________
NOME IDADE F.E. DIST. N.I. T.L. T.O. C.G. C.F.E. C.S.
F.E = faixa etária / DIST. = distância / N.I. = número de inscrição / T.L. = tempo líquido / T.O. = tempo oficial
C.G = classificação geral / C.F.E = classificação por faixa etária / C.S. = classificação por sexo
54
DESCRIÇÃO DOS TREINOS
Data: Dia da semana: Local: Horário
Tipo de treino Descrição do Tipo de piso Clima
treino
C F I R L T P A G C Co Ar T E L PN N C
*Tipo de treino: Contínuo, Fartlek, Intervalado, Regenerativo, Longo, Tempo Run, Progressivo.
*Tipo de piso: Asfalto, Grama, Calçada, Concreto, Areia, Trilha, Esteira.
*Clima: Limpo, Parcialmente Nublado, Nublado, Chuvoso.
*Percepção de Esforço: Muito Forte, Forte, Moderado, Leve, Muito Leve.
55
PLANILHA PARA 5Km
56
PLANILHA PARA 10Km
57
TREINAMENTO EM ESTEIRAS
ANEXOS
Referências
1. CARAZZATO, João Gilberto. Medicina esportiva: noções básicas para o ortopedista.Rev Bras Ortop,
Vol. 28., Nº 10, Outubro 1993.
2. POLITO, M.D.; FARINATTI, P.T.V. Respostas de frequência cardíaca, pressão arterial e duplo--
produto ao exercício contra-resistência: uma revisão da literatura.Revista Portuguesa de Ciências do
Desporto, 2003, vol. 3, nº 1 [79–91]
3. ↑ ROBERGS, R.A.; LANDWEHR, R.. The surprising history of the Hrmax = “220-age” equation. JEP.
2002; 5 (2): 1-10.
4. ↑ Nes, B. M., Janszky, I., Wisløff, U., Støylen, A. and Karlsen, T. (2012), Age-predicted maximal heart
rate in healthy subjects: The HUNT Fitness Study.Scandinavian Journal of Medicine & Science in
Sports. doi: 10.1111/j.1600-0838.2012.01445.x
5. FOX III, S.M.; NAUGHTON, J.P.; HASKELL, W.L. Physical activity and the prevention of coronary
heart disease. Ann Clin Res 1971;3:404-432.
8. RICARD, R; LEGER, L; MASSICOTTE, D. Validity of the “220-age formula” to predict maximal heart
rate. Med Sci Sports Exerc. 1990;22 Suppl 96:a575.
58
10. GRAETTINGER, W; SMITH, D; NEUTEL, J; MYERS, J; FROELICHER, V; WEBER, M.Relationship of
left ventricular structure to maximal heart rate during exercise.Chest. 1995;107(2):341-5.
11. FERNANDEZ, E. Fisiología del aparato cardiovascular: respuestas y adaptaciones al ejercicio. En:
Marqueta P, Ferrero A, editores. Fisiología del ejercicio aplicado al deporte. Aragón: Diputación
General de Aragón; 1998.
12. FERNHALL, B; MC CUBBIN, JA; PITETTI, KH; RINTALA, P; RIMMER, JH; MILLAR, AL; et al. Prediction
of maximal heart rate in individuals with mental retardation. Med Sci Sports Exerc. 2001;33(10):1655-
60.
13. TANAKA, H; MONAHAN, K.D.; SEALS, D.R.. Age-predicted maximal heart rate revisited. J. Of
American College of Cardiology, v.371, n.1, p.153-156,2001
14. MILLER, W; WALACE, J; EGGERT, K. Predicting max hr and the HR-VO2 relationship for exercise
prescription in obesity. Med Sci Sports Exerc. 1993;25(9):1077-81
15. GULATI, Martha; SHAW, Leslee J.; THISTED, Ronald A.; BLACK, Henry R.; MERZ, C. Noel Bairey;
ARNSDORF, Morton F.. Heart Rate Response to Exercise Stress Testing in Asymptomatic Women :
The St. James Women Take Heart Project. Circulation 2010, 122:130-137
16. BARBOSA, F.P.; OLIVEIRA, H.B.; FERNANDES P.R.; FERNANDES FILHO, J. Estudo comparativo de
equações de estimativa da frequência cardíaca máxima. Fitness & Performance Journal, v.3, n.2,
p.108-114, 2004.
17. MARINS, J. C. Bouzas; SILVA, C. Diniz da; BRAGA, M. de Oliveira; CERQUEIRA, M. Santos;
BANDEIRA, F. Costa. Frecuencia cardíaca máxima obtenida y predicha: estudio retrospectivo en
brasileños. Rev Andal Med Deporte. 2010;3(4):146-152.
18. KARVONEN, M; KENTALA, K; MUSTA, 0.:et al. The effect of training on heart rate. A longitudinal
study. Ann Med Exp Biol Fenn 35:307-315, 1957.
19. American College of Sports Medicine: American College of Sports Medicine Position Stand: the
recommended quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory
and muscular fitness, and flexibility in healthy adults. Med Sci Sports Exerc 30:975–991, 1998.
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2002/exec/limiaraerobico.htm
http://www.cdof.com.br/fisio1.htm
http://www.cdof.com.br/fisio1.htm
‘http://www.marchaecorrida.pt/frequenciacardiaca.html
http://maisequilibrio.com.br/as-lesoes-mais-comuns-dos-corredores-3-1-2-312.html
www.musculação.com
59