Itapetinga /BA
Julho /2011
Introdução
A pêra (Pyrus communis) é atualmente a terceira fruta de clima temperado mais
consumida no Brasil, após a maçã e o pêssego, pois estas podem ser consumidas tanto
em natura como industrializadas: em calda, secas, em vinhos finos ou em sucos.
Nos últimos anos, os consumidores estão mais preocupados quanto à escolha dos
alimentos. Como as frutas e hortaliças são fundamentais na dieta alimentar, o consumo
desse tipo de alimento tem sido incrementado. Em supermercados, quitandas e sacolões
é cada vez mais comum encontrar frutas e verduras já lavadas, higienizadas e
embaladas, prontas para o consumo. Trata-se de produtos minimamente processados,
que aliam conveniência e praticidade, conquistando a preferência do consumidor.
O processamento mínimo consiste em submeter hortaliças e frutos a uma ou
mais alterações físicas, como lavagem, descascamento, fatiamento e corte, e em alguns
casos a tratamentos químicos, tornando-os prontos para o consumo ou preparo. Após
serem processados, os produtos devem apresentar atributos de qualidade, mantendo o
máximo de suas características nutritivas e sensoriais, como o frescor, aroma, cor e
sabor (MORETI, 1999).
Segundo Oliveira et al. (2003), esta técnica visa basicamente estender a vida útil
dos alimentos, o que depende de uma série de fatores, como escolha da matéria-prima,
cuidados de higiene, cuidados nas etapas do processo, principalmente, na lavagem e
descascamento e preparo final.
Existem três métodos principais de descascamento da fruta, são eles: manual,
físico e químico.
No processo de descascamento químico, as frutas são submetidas a uma solução
de lixívia, de concentração e temperaturas variáveis. O tempo de tratamento também
varia de acordo com o tipo de fruta. A lixívia age sobre as camadas inferiores da pele
permitindo a sua separação.
Geralmente emprega-se uma solução de NaOH (hidróxido de sódio) para o
descascamento das frutas. O NaOH é utilizado geralmente com 95% de pureza. Outros
graus de pureza podem ser empregados desde que seja feita a sua correção, a
concentração empregada deve ser de 1 a 2,0%, podendo ser, no máximo, 20% mais forte
para frutas verdes e mais fracas para as frutas maduras ou variedades dificilmente
descascáveis por lixiviação. A aplicação é sempre feita a quente – próximo ou no ponto
de ebulição (SASAKI, 2005).
Objetivo
Observar a eficiência do descascamento químico em frutas.
Materiais
Vegetais (pêra);
Balão volumétrico;
Hidróxido de sódio;
Ácido cítrico;
Água destilada;
Becker de 1000 ml;
Garra;
Chapa aquecedora;
Bandeja;
Fogão industrial a gás;
Luvas descartáveis.
Metodologia
Resultados e Discussão
Conclusão