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EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Prof. Aguinis de Cassia Lacerda


de Araujo Mendonça MsC.
A Educação Física Escolar

Ao vivenciar as práticas corporais


como fenômeno cultural, é possível
contribuir para formar homens
capazes de serem sujeitos na
construção de uma sociedade, uma
vez que a prática dos esportes, das
lutas e das danças é, também, uma
forma de se apropriar do mundo e não
A escola sempre reflete os conflitos e
contradições presentes na sociedade, o que
permite que sejam compreendidos os interesses
dominantes que articulam a organização, a
administração e a definição de meios e fins na
estrutura escolar, além de possibilitar que
sejam situados os compromissos políticos
pedagógicos do dia-a-dia.
A EDUCAÇÃO FÍSICA E A
INTEGRAÇÃO INTERDISCIPLINAR


A segmentação do saber é considerada um dos
maiores problemas educacionais.


Os conteúdos são divididos por disciplinas, o
que torna muito difícil para o educando
relacionar os saberes, compreendendo-os
como segmentos de um todo.


A Educação Física, também pode contribuir
com outras áreas em um processo
multidisciplinar. Prof. Aguinis de Cassia Lacerda
de Araujo Mendonça MsC.
DESENVOLVENDO A

IDENTIDADE
No século XX, a Educação Física Escolar no
Brasil sofreu influências de correntes
filosóficas, tendências políticas, científicas
e pedagógicas.

Até a década de 50, a educação física foi
influenciada pela área médica (higienismo),
pelos militares ou acompanhou mudanças no
próprio pensamento pedagógico.

Na década de 60, com a introdução do
Método Desportivo Generalizado, começou a
haver uma certa confusão entre a educação
física e esporte. Prof. Aguinis de Cassia Lacerda
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DESENVOLVENDO
A IDENTIDADE

Na década de 70, o governo militar investiu na
educação física principalmente com o objetivo
de formar um exército composto por jovens
sadios e fortes.


Foi criado o modelo piramidal, onde a
educação física seria a base “celeiro de novos
talentos”.


Como o Brasil não se tornou uma potencia
olímpica conforme
Prof. se pretendia,
Aguinis de Cassia Lacerda esse modelo
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DESENVOLVENDO A
IDENTIDADE

Na década de 80, a EFE estava voltada mais
para os alunos de 6a a 8a série,
direcionando, para a pré-escola e para os
alunos de 1a a 4a série.


O objetivo era o desenvolvimento
psicomotor do aluno.


Os Parâmetros Curriculares Nacionais nos
apresentam quatro tendências pedagógicas:
psicomotora, construtivista, crítica e
desenvolvimentista.
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DESENVOLVENDO A IDENTIDADE

Psicomotora: a EF está envolvida com o
desenvolvimento da criança, com os processos
cognitivos, afetivos e psicomotores, buscando
garantir a formação integral do aluno.

Os conteúdos incluem meios para reabilitação,
readaptação e integração que valoriza a
aquisição do esquema motor, da lateralidade e
da coordenação viso-motora.

Porém, abandona completamente os conteúdos
específicos dessa disciplina, como se o esporte,
a dança, a ginástica
Prof. fossem inapropriados
Aguinis de Cassia Lacerda para
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Desenvolvendo a
identidade

Construtivista: a intenção dessa tendência é a
construção do conhecimento a partir das
interações da pessoa com o mundo .

Para cada criança a construção do
conhecimento exige uma elaboração, uma ação
sobre o mundo.

A proposta teve o mérito de considerar o
conhecimento que a criança já possui e alerta
o professor sobre a participação dos alunos na
solução dos problemas.
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IDENTIDADE

Crítica: passou a questionar as atitudes


alienantes da educação física na escola;
Sugere que os conteúdos selecionados para a
aula devem proporcionar uma melhor leitura
da realidade pelos alunos;
Possibilita a inserção transformadora nessa
realidade.

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DESENVOLVENDO A IDENTIDADE

Desenvolvimentista: busca nos processos de


aprendizagem e desenvolvimento uma
fundamentação para a EFE.
O modelo se relaciona com o conceito de
habilidade motora, pois é por meio dela que
as pessoas se adaptam aos problemas do
cotidiano.
A EFE deve proporcionar ao aluno condições
para que seu comportamento motor seja
desenvolvido pela interação entre o aumento
da variação eProf. Aguinis
a decomplexidade
Cassia Lacerda dos
de Araujo Mendonça MsC.
EDUCAÇÃO FÍSICA SEM
DISTINÇÃO

Um dos princípios que norteiam os Parâmetros
Curriculares Nacionais para a área de
Educação Física é o da Inclusão.

Objetiva a inserção de todos os alunos na
cultura corporal de movimento, por meio da
reflexão e da participação concreta e afetiva.

Explorando o aspecto social e participativo,
procura-se fazer com que o aluno se integre
cada vez mais, independentemente de sua
capacidade física ou técnica.
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A inclusão diz respeito à aceitação e
participação de todos no contexto social e está
voltado principalmente às pessoas com
deficiências, físicas ou mentais.

Para que esse princípio passe a vigorar na
sociedade, a escola deve ser a primeira a
adotá-lo.

Disposição, boa vontade e determinação para
quebrar conceitos antigos são alguns requisitos
necessários para os professores tornarem sua
classe inclusiva. Prof. Aguinis de Cassia Lacerda
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Esse princípio traz um grande benefício
para todos os alunos, mesmo para os que
não tem deficiências.

Muitos se descobrem capazes de praticar
atos solidários e cooperativos, aumentando
sua tolerância e compreensão em relação
aos outros.

O que é muito importante, ainda mais na
nossa sociedade, altamente competitiva.
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Devemos nos preocupar também com os alunos
que tenham uma deficiência orgânica e técnica.

O número obesos são enorme, e a exclusão nas
aulas de educação física se torna evidente se as
atividades são competitivas.

É preciso criar nos nossos alunos o gosto pelo
trabalho solidário e cooperativo.

Com atividades em que possam demonstrar o
conhecimento aprendido em outras aulas ou em
outras situações fora da escola e auxiliar seus
colegas com ou sem deficiência.
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AVALIAÇÃO NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA

Num passado não muito distante, era
avaliação era estritamente tecnicista e o
professor analisava somente o resultado da
ação.

Eram tempos em que o esporte dominava as
aulas e o objetivo de todo professor era
somente criar novos atletas.

A individualidade do aluno e seu histórico
motor eram esquecidos.
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de Araujo Mendonça MsC.
AVALIAÇÃO NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA

Um exemplo clássico dessa época era a prova
de circuito.

O pior era quando o professor havia sido
atleta ou trabalhava como treinador, pois a
cobrança na avaliação era ainda maior.

O fato é que, no seu dia-a-dia, um erro podia
pôr a perder um campeonato e ele acabava
transpondo essa pressão para as seus alunos.

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AVALIAÇÃO NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA

No método tradiconal, não eram observado a
participação, a conduta, o empenho e, o
desenvolvimento dos alunos ao longo do tempo.

Atualmente, em algumas escolas, a avaliação é
contínua e diária.

Para isso o professor precisa ter controle
total de sua turma e estar sempre atento a
todos os alunos, em vários aspectos.

Outro ponto a ser observado é a capacidade
socioafetiva.
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de Araujo Mendonça MsC.
AVALIAÇÃO NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA

Tratar sobre avaliação não é tão simples
assim.

Toda discussão a respeito é sempre muito
acirrada.

Quando falamos em mudar a avaliação,
devemos lembrar que ela está prevista nas
normas internas da escolas e as alterações
devem ser bem estudadas.

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Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN)
Os PCNs relativos a Educação Física,
referem-se aos blocos de conteúdos a serem
ministrados que são:
a) esportes, jogos, lutas e ginástica;
b) atividades rítmicas e expressivas;
c) conhecimento sobre o corpo;
CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DE
CONTEÚDOS E CULTURA
CORPORAL

RELEVÂNCIA SOCIAL;

CARACTERÍSTICAS DOS ALUNOS;

CARACTERÍSTICAS DA PRÓPRIA ÁREA.


CULTURA CORPORAL: jogos, esportes, lutas,
ginásticas, atividades rítmicas e expressivas,
conhecimentos sobre o corpo

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