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Destruição Criadora / Inovadora

- Teorias Econômicas:
Existe um “certo” consenso de que o início da teoria econômica, de forma estruturada, foi em
1776, com a obra de Adam Smith, A riqueza das nações.

A partir do Século XVI, observamos o nascimento da primeira escola econômica: o


MERCANTILISMO. O mercantilismo foi um regime de nacionalismo econômico. Fazia da riqueza
o principal fim do Estado. Assinalou, na história econômica da humanidade, o início da
evolução dos Estados modernos e das novas concepções sobre os fatos econômicos,
notadamente sobre a riqueza. (GASTALDI, 2005, P 27)

- Smith e a Divisão do trabalho (1776)

A primeira destruição inovadora, quebrando antigos padrões e implementando uma nova


organização do trabalho

- Capitalismo e Inovação

Interligados. Schumpeter alertava para a maneira como produtos e métodos


capitalistas inovadores estão sempre e impiedosamente tomando o lugar dos
antigos. Para forjar o novo, o capitalista destrói o velho e, com ele, os valores
antigos que davam segurança às pessoas. O capitalismo se assemelha a um rolo
compressor. “No que tem de pior, o capitalismo reduz as relações humanas a
grosseiros cálculos pessoais de custo e benefício. Coloca os valores materiais
acima dos espirituais, danifica o meio ambiente e mobiliza os aspectos mais
sórdidos da natureza humana”, diz McCraw. Em meio à perplexidade geral, talvez
fosse o caso de investigar se o capitalismo atual não se dedica somente à
destruição pela destruição, sem criação e sem criatividade. Schumpeter estaria
muito atarefado hoje.” "O processo de destruição criadora", escreveu Schumpeter em
letras maiúsculas, "é o fato essencial do capitalismo"

Os resultados desse processo de destruição criadora devem ser avaliados ao longo do tempo e
não a partir de um único período de tempo.

Um sistema que utiliza plenamente sua capacidade num determinado momento pode revelar-
se inferior a outro que nunca utiliza plenamente sua capacidade, mas que promove
desenvolvimento a longo prazo.

- Inovação x Empreendedor (Schumpeter)


A destruição criativa ou destruição criadora em economia é um conceito
popularizado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter em seu livro Capitalismo,
Socialismo e Democracia (1942), ganhando força no contexto da ascensão do
neoliberalismo e do neoconservadorismo.
Inovações surgem e roubam clientes de produtos já estabelecidos até o ponto
de substituí-los completamente.
Afirma Schumpeter [3]:  “Historicamente, o primeiro Kondratieff [4] coberto por
nossa análise, significa a revolução industrial, incluindo o prolongado processo de
absorção. Nós o datamos dos anos oitenta do século XVIII até 1842. O segundo cobre
o que chamamos de era da máquina a vapor e do aço. Vai de 1842 a 1897. E o
terceiro, O Kondratieff da eletricidade, da química e dos motores, nós o datamos de
1898 em diante. ”

A “máquina capitalista’’, outro famoso termo, defende que o processo capitalista


eleva sistematicamente o padrão de vida das massas, contudo não deve ser
considerado um estado natural da vida humana.

Schumpeter, de forma nobre, acreditava que o mundo só poderia beneficiar da


benses  do capitalismo, caso as pessoas entendessem como ele de fato funciona, e
não é à toa que dedicou toda sua vida não só o compreendendo, mas
principalmente explicando-o, assim como eu e você estamos buscando neste exato
momento.

- O modelo de destruição criativa de Aghion e Howitt


No trabalho de Aghion e Howitt, há competição perfeita por inovações, que renderiam ao
inovador bem sucedido o monopólio do bem intermediário da economia, destruindo o
monopólio do inovador anterior. O intervalo entre duas inovações é dado estocasticamente
por uma função do trabalho empregado no setor de inovação. Nesse modelo, é possível
sustentar uma taxa de crescimento sustentável, a exemplo de modelos de crescimento
endógeno.

- Perspectiva sobre competição.


A competição não deve ser estabelecida a partir de características em comum
entre as soluções.
Lidando com a Destruição Criativa.
Mas, então, sabendo que:

1) seu produto tem data de validade.


2) assassino dele pode vir de onde você menos espera.

Investindo em pesquisa e desenvolvimento, você pode ser a chave da mudança.

- Exemplos de empresas
Positiva: Apple, destruiu seus próprios produtos (Ipod) para lançar novos (Iphone)
Negativa: Kodak deixou de investir no projeto da câmera digital para focar em vender
mais filmes fotograficos

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