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Aula de filosofia!

Semana 03
• Assuntos centrais da aula:

• Dualismo, Idealismo e Racionalismo


• O novo método, a essência na matemática
• Francis Bacon e a teoria dos ídolos
• Materialismo X Idealismo
Revisão e problematização
Vimos na aula da semana 02 a importância do filósofo René Descartes. A
hipótese dele é curiosa, pois, conforme suas ideias, nós, seres humanos, apenas
podemos atingir algum grau de certeza e de verdade se nos centrarmos em nós
mesmos, mas não de qualquer modo. O conhecimento verdadeiro (epistéme) só é
alcançado por meio da dúvida radical, a qual faz com que duvidemos de tudo
aquilo que alguma vez nos enganou.
Com isso, Descartes percebe que tudo que ele conhecera até então podia
ser colocado em dúvida, apenas um pensamento não poderia ser questionado: a
certeza de seu próprio pensamento, ou seja, o fato de que duvidando e
questionando, alguma coisa deveria existir. PENSO, LOGO EXISTO! Ufa, eu existo!
Ok! Mas que tipo de existência eu sou? Eu tenho um corpo? Seria eu apenas
pensamento? Será que talvez eu esteja preso dentro de um sonho e não saiba, e a
única coisa que existe é meu próprio pensamento? Será que eu poderia ser um
programa de computador que, na realidade, não possui corpo nem matéria,
apenas algo que pensa conscientemente?
Essas são algumas questões que podemos colocar a partir da hipótese de
Descartes, e muitos filmes exploraram essa temática. A princípio, quando
Descartes afirma que o COGITO, ele está desconsiderando toda a realidade
material e afirmando a existência apenas de si mesmo enquanto ser pensante.
Idealismo – o mundo só existe por causa do pensamento
Como foi dito antes, Descartes é um dos fundadores da ciência moderna, e
isso pode soar bem estranho. Como um cientista afirma que tudo o que existe é
apenas a existência enquanto pensamento? Como pode um cientistas duvidar da
realidade material/física?
Ora, como você deve imaginar, Descartes terá que dar uma solução para
esse problema. A isso ele responderá com uma nova forma de dualismo, chamado de
dualismo mente e corpo. O fato é que Descartes irá explicar e comprovar o
funcionamento do mundo físico pelo pensamento, pela mente, pela razão, e isso lhe
dará o nome de IDEALISTA, pois a verdade e fundamento das coisas está na IDEIA.
Para Descartes, o mundo deve ser dividido entre duas realidades
completamente diferentes e separadas, a realidade do pensamento e a realidade
física. Nós, seres humanos, portanto, temos dois tipos de substâncias, a mente e o
corpo que, apesar de coexistirem, são distintos. A nossa mente (Descartes dava o
nome de alma para isso que hoje entendemos como mente) controla nosso corpo e
apenas por meio dela podemos conhecer de verdade sobre o funcionamento do
coração, sobre o movimento dos astros, sobre a circulação sanguínea, sobre máquinas
tecnológicas ou sobre a visão.
Descartes investigará tudo isso, mas, aqui, vamos falar de sua teoria
idealista, que é a base da sua ciência.
Dualismo mente e corpo
MENTE
“ (...) compreendi (...) que eu era (Res cogitans) – coisa
uma substância cuja essência ou
natureza consistem apenas em pensante: ativa, racional,
pensar, e que, para ser, não tem é o EU ou a consciência
necessidade de nenhum lugar do sujeito.
nem depender de coisa material
alguma. De modo que esse eu,
isto é, a alma pela qual sou o que
sou, é inteiramente distinta do
corpo, sendo inclusive mais fácil
de conhecer do que ele, e, ainda CORPO
que ele não existisse, ela não (Res extensa) – coisa
deixaria de ser tudo o que é.” extensa: passiva e
(Descartes, Discurso do método,
p. 70) passional, dada aos
sentidos, são as coisas
corpóreas ou materiais.
Teria a nossa mente uma existência
independente do nosso corpo?

Caso sim, poderíamos simplesmente existir como pensamento, ou, quem


sabe, clonar a mente de alguém? Talvez armazená-la em um pendrive e
reproduzí-la no computador? E os animais, não tendo eles mente, seriam
apenas corpos mecânicos na natureza, sem existência?
Racionalismo
Idealismo Descartes era um racionalista convicto.
Recomendava que desconfiássemos das
Descartes concluiu que o percepções sensoriais, responsabilizando-as
pensamento (ou consciência) pelos frequentes erros do conhecimento
é algo mais certo que humano. Dizia que o verdadeiro conhecimento
das coisas externas devia ser conseguido
qualquer corpo, pois ele
através do trabalho lógico da mente. Nesse
considerava a matéria ". Essa sentido, considerava que, no passado, dentre
é uma concepção idealista, todos os indivíduos que buscaram a verdade
tanto em termos ontológicos nas ciências, "só os matemáticos puderam
como epistemológicos, pois encontrar algumas demonstrações, isto é,
prioriza o ser pensante em algumas razões certas e evidentes" (Descartes,
contraposição à matéria, Discurso do método, p. 39). Descartes atribuía,
bem como a atividade do portanto, grande valor à matemática como
sujeito pensante em relação instrumento de compreensão da realidade. Ele
próprio foi um grande matemático, sendo
ao objeto pensado.
considerado um dos criadores da geometria
analítica, sistema que tornou possível a
determinação de um ponto em um plano
mediante duas linhas perpendiculares fixadas
graficamente (as coordenadas cartesianas).
Dualismo mente e corpo
“(...) Ela [a alma racional] não pode de • Glândula pineal – é a parte
maneira alguma ser obtida do poder da do cérebro que, segundo
matéria, (...) mas que deve necessariamente Descartes, ligaria a alma
ser criada; e que não basta ser alojada no
corpo humano, como um piloto em seu navio, racional ao corpo mecânico
senão talvez para mover seus membros, mas
que é necessário que esteja junta e unida mais • Através da conexão do
intimamente com ele para ter, também, dualismo corpo e alma,
sentimentos e apetites semelhantes aos Descartes afirma que surge
nossos, e assim compor um verdadeiro os sentimentos, as paixões,
homem. (...) pois não são nem
A nossa [alma] é de uma natureza totalmente racionais nem
inteiramente independente do corpo e, somente físicos.
portanto, que não está de modo algum sujeita
a morrer com ele; e, como não vemos
nenhuma outra causa que a destrua, somos • A alma é eterna! Assim,
assim naturalmente levados a julgar que ela é Descartes fundamenta
imortal.” “racionalmente” o dogma
(Descartes, Discurso do método, p. 98-99) cristão da eternidade da
alma.
Glândula pineal – local onde a alma se aloja no corpo físico e
por meio de onde ela se relaciona com o mundo.
Filme Matrix (1999) –
Lana Wachowski, Lilly Wachowski

Seria nosso corpo uma ilusão?


Ou quem sabe algo tal como uma máquina,
com a diferença de possuir consciência
(ego)?
Descartes - Mecanicismo
Para Descartes, as regras da natureza seriam as mesmas regras
da mecânica. A mecânica designa a teoria dos engenhos de
levantamento (alavanca, plano inclinado, polia, etc.) e de maneira mais
geral, uma parte matematizada da física desde a Antiguidade, que
considera somente figuras, grandezas e movimentos de corpos.
O corpo seria como uma máquina e por isso o coração, por
exemplo, poderia ser compreendido como uma bomba hidráulica que
poderia ser substituída assim como poderia numa máquina. Este tipo de
pensamento era inovador para sua época, já que a medicina ainda era
rudimentar. Além disso, as concepções religiosas de sua época
consideravam inadmissível tamanha intervenção em algo que faz parte
da natureza e foi criado por Deus.
Por isso, Descartes pode ser considerado um defensor do bem-
estar humano proporcionado pela tecnologia, com vistas ao
melhoramento da vida.
Rembrandt – “Lição de Anatomia do Dr. Tulp” (1632)
Rembrandt – “Lição de
Anatomia do Dr.
Johannes Deijman”
(1656)
A PROCURA POR UM MÉTODO,
A ESSÊNCIA NA MATEMÁTICA
Vimos que Descartes é um idealista Assim, Descartes começa a conceber
racionaliasta, isto é, valoriza ao papel da razão e que, se a matemática é um
do pensamento (res cogistans/eu) na busca do conhecimento perfeito e racional,
conhecimento. Mas também é um cientista e colocado por Deus em nossa mente, e
precisa explicar o movimento dos corpos se Deus criou o mundo, ele o fez tal
(mecânica). O que vai permitir que Descartes como um relojoeiro, criou o universo a
utilize sua teoria como fundamento de partir de leis matemáticas. Ou seja, é
compreensão do mundo físico serão duas porque o universo é uma grande
coisas: a ideia de Deus e a matemática. máquina criada por Deus a partir de
regras matemáticas que podemos
Segundo Descartes, após o cogito, a próxima conhecer com exatidão o mundo físico
certeza que temos é a ideia de Deus contida (res extensa). A matemática é o modo
em nossa alma. Não entraremos nos detalhes racional e confiável por meio do qual
do argumento cartesiano, porém, vale notar temos acesso a realidade. Caso a
que Deus representa a ideia de perfeição e de matemática não fosse essa essência,
conhecimento infinito contida em nós. Essa estaríamos isolados em nós mesmos,
perfeição se mostra real na matemática, que é sem a capacidade de conhecer o
exata. A matemática seria a expressão da mundo que nos cerca. Por fim, é ela que
verdade divina em nosso intelecto. funda o novo método de conhecimento
e permite a ciência.
O plano
cartesiano!

O Plano Cartesiano foi criado pelo


matemático René Descartes. Como ele
associava a geometria à álgebra, esta foi a
forma que ele criou para representar
graficamente expressões algébricas. A
sua utilização mais simples é a de
representarmos graficamente a localização
de pontos em um determinado plano.
MATHESIS UNIVERSALIS
Descartes acreditava em uma mathesis universalis, isto
é, na existência de uma matemática universal eu poderia
compreender todos os fenômenos da natureza.
A união entre a álgebra e a geometria e a construção
do plano cartesiano, é um exemplo de tentar explicar a
realidade de modo objetivo a partir das representações
matemáticas. Isso representa uma das pretensões modernas
de construir uma mathesis universalis, e explicar todos os
saberes a partir de um único método baseado nos
procedimentos presentes na matemática.
Você acha que o método matemático pode ser utilizado
por todas as outras ciências, desde a física até a sociologia e a
geografia, por exemplo?
Não foi apenas Descartes que procurou na matemática a refundação
do conhecimento. Na verdade, vários filósofos no renascimento e na
modernidade irão apostar nela como o carro chefe da nova investigação
científica. É o caso de Galileu Galilei.
Na tradição grega aristotélica, para entender uma coisa não era
preciso estudá-la experimentalmente. Bastava esforçar-se por compreender
como essa coisa existe e funciona e, depois, elaborar uma teoria sobre isso.
Assim, para grande parte dos pensadores antigos e medievais, observar as
coisas, agir sobre a natureza e pensar como matemático eram práticas
incompatíveis. Já Galileu — professor de matemática da Universidade de Pisa
— decidiu, de forma inovadora, aplicar a matemática ao estudo experimental
da natureza. Desse modo, alcançou grandes realizações.
Mas não é apenas por suas descobertas específicas que Galileu
merece especial destaque na história das ciências. Uma de suas mais
extraordinárias contribuições foi ter assumido uma nova postura de
investigação científica, cuja metodologia tinha como bases:

1) A observação paciente e minuciosa dos fenômenos naturais;


2) A realização de experimentações para comprovar uma tese;
3) a valorização da matemática como instrumento capaz de enunciar
as regularidades observadas nos fenômenos.
Galileu e a matemática como
linguagem do mundo
“A filosofia encontra-se escrita neste grande livro que
continuamente se abre perante nossos olhos (isto é, o
universo), que não se pode compreender antes de entender
a língua e conhecer os caracteres com os quais está escrito.
Ele está escrito em língua matemática, os caracteres são
triângulos, circunferências e outras figuras geométricas, sem
cujos meios é impossível entender humanamente as
palavras; sem eles, vagamos perdidos dentro de um obscuro
labirinto.”
(GALILEI, G. “O ensaiador”. Os pensadores. São Paulo: Abril
Cultural, 1978.)
Francis Bacon
(1561-1626)

“Último dos antigos,


primeiro dos
modernos.”
“Ministro da natureza,
arauto da ciência”
Francis Bacon
“A natureza não se domina,
senão obedecendo-lhe.”
Nascido em Londres, Francis Bacon (1561-1626) pertencia a uma
família de nobres. Depois de concluir seus estudos em Cambridge, iniciou,
em 1577, sua carreira política, através da qual conquistaria os mais
importantes postos do reino britânico. Bacon é considerado um dos
fundadores do método indutivo de investigação científica, e por isso seu
nome está entre aqueles que anteciparam o nascimento da ciência
moderna.
Atribui-se a ele a criação do lema "saber é poder", que revela sua
firme disposição de fazer dos conhecimentos científicos um instrumento
prático de controle da realidade. Essa concepção terá enorme influência
em correntes como o utilitarismo o positivismo. Preocupado com a
utilização dos conhecimento científicos na vida prática, Bacon manifestava
grande entusiasmo pelas conquistas técnicas que se difundiam em seu
tempo: a bússola, a pólvora e a imprensa. Revelava igualmente sua aversão
ao pensamento meramente abstrato, característico da escolástica
medieval.
Francis Bacon - Teoria dos
ídolos
Para Bacon, a ciência deveria valorizar a pesquisa
experimental, tendo em vista proporcionar resultados objetivos para o
ser humano. Mas, para isso, era necessário que os cientistas se
libertassem daquilo que dominava ídolos, isto é, falsas noções,
preconceitos e maus hábitos mentais. Em sua obra Novum organum, o
filósofo destaca quatro gêneros de ídolos que bloqueiam a mente
humana e prejudicam a ciência:

• Ídolos da tribo — as falsas noções provenientes das próprias


limitações da natureza da espécie humana;
• Ídolos da caverna — as falsas noções do ser humano como
indivíduo (alusão ao mito da caverna de Platão);
• Ídolos do mercado ou do foro — as falsas noções
provenientes da linguagem e da comunicação; e
• Ídolos do teatro — as falsas noções provenientes das concepções
filosóficas, científicas e culturais vigentes.
Os ídolos são como máscaras que
nos impedem de ver as coisas tais
como elas realmente são.
São preconceitos e crenças que
moldam nosso olhar e nos
prejudicam interpretar a natureza.
A neutralidade científica
Quando formula a crítica dos ídolos, Francis
Bacon quer fundar um conhecimento que seja neutro,
isto é, um conhecimento que não sofra influência de
Neutralidade
nossas particularidades e crenças pessoais. Ele está =
dizendo que, para ser cientista, o ser humano precisa
ter um conhecimento objetivo do mundo, e isso apenas Objetividade?
é possível se livrando das nossas pré-concepções e
limitações.
Imagine um “cientista” que seja racista, por
exemplo. Em suas investigações ele se deixa influenciar
por suas opiniões pessoais, de modo que seus
preconceitos reaparecem na formulação de suas
teorias. Ele então afirma que negros e indígenas são
biologicamente inferiores a outros seres humanos. Será
que essa afirmação pode ser chamada de científica, ou
seria apenas a opinião racista de um suposto cientista
fantasiada de “neutralidade”? Afinal, é nos limitando que
Pense na sua vida. Você acha que é possível podemos atingir um
nos livrarmos de todos os nossos “ídolos” e conhecimento neutro e
encontrarmos um conhecimento “neutro”? objetivo?
A REFLEXÃO POSTA POR BACON PARA ENTENDER O NOSSO COMPORTAMENTO FRENTE ÀS
FIGURAS PÚBLICAS BRASILEIRAS POR EXEMPLO: O QUE SÃO OS NOSSOS ÍDOLOS ATUAIS?
EM QUE ESPAÇO ELES ESTÃO?

Teoria dos Ídolos para deixar o homem consciente das falsas noções que
congestionam sua mente. Portanto, podemos pensar sobre nossos ídolos atuais na
seguinte chave:

a) “Os ídolos da tribo estão fundados na própria natureza humana, na própria tribo
ou espécie humana. (…) O intelecto humano é semelhante a um espelho que
reflete desigualmente os raios das coisas e, dessa forma, as distorce e corrompe”.
Assim sendo, os ídolos da tribo referem-se às noções fundadas na tendência do
intelecto humano de misturar a própria natureza com a natureza das coisas que
observa. Por isso, ele não as conhece verdadeiramente.

b) “Os ídolos da caverna são os dos homens enquanto indivíduos. Pois cada um –
além das aberrações próprias da natureza humana em geral – tem uma caverna ou
uma cova que intercepta e corrompe a luz da natureza: seja devido à educação ou
conversação com os outros; seja pela leitura dos livros ou pela autoridade daqueles
que se respeitam e admiram (...)”. De acordo com essa ideia, os ídolos da caverna são
aqueles que derivam da pessoa que está fazendo a análise, da sua natureza singular,
formada pelas suas características mais fundamentais e também por hábitos
cultivados, pela educação que recebeu ou pelas pessoas com quem conviveu.
c) “Há também os ídolos provenientes, de certa forma, do intercurso e da associação
recíproca dos indivíduos do gênero humano entre si, a que chamamos de ídolos do foro
devido ao comércio e consórcio entre os homens. Com efeito, os homens se associam
graças ao discurso, e as palavras são cunhadas pelo vulgo. E as palavras, impostas de
maneira imprópria e inepta, bloqueiam espantosamente o intelecto”. Assim, os ídolos do
foro são aqueles formados a partir da linguagem, das palavras que, segundo Bacon, não
são dominadas pela razão humana, como acreditamos. As palavras exercem grande
impacto sobre a razão. Os ídolos que penetram no intelecto por meio das palavras podem
ser: aqueles que atribuem nomes a coisas inexistentes, fazendo parecer que são reais (ex.
Sorte), e também aqueles que atribuem nomes confusos e indeterminados a coisas que
existem, formados a partir de abstrações impróprias delas.

d) “Há, por fim, ídolos que migram para o espírito dos homens por meio das diversas
doutrinas filosóficas e também pelas regras viciosas da demonstração. São os ídolos do
teatro: por parecer que as filosofias adotadas ou inventadas são outras tantas fábulas,
produzidas e representadas, que figuram mundos fictícios e teatrais”. Os ídolos do teatro
são os derivados de doutrinas filosóficas e suas demonstrações que convencem o intelecto
de ideias que não podem ser validadas. Para Bacon, há três tipos de ídolos do teatro: Os
ídolos sofistas, os ídolos empíricos e os ídolos supersticiosos. Os primeiros são as
conclusões baseadas em experiências que não foram provadas; os segundos se referem às
conclusões tiradas de poucos experimentos sobre os quais se constroem sistemas
filosóficos; os terceiros são as conclusões formadas como um amálgama entre filosofia,
teologia e tradições.

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