Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ARAPIRACA
2020
Beatriz Nobre dos Santos
Arapiraca
2020
Beatriz Nobre dos Santos
Banca Examinadora
ABSTRACT: This study aims to identify the role of the Physical Education professional in
the prevention of Obesity. A methodology used to support a research was a literature review
in the Scielo database. They were used to search for the descriptors: physical education;
history of physical education; obesity and physical education. Conclude that Physical
Education professionals are very important for our society and that different activities
performed, show a positive tendency to fight obesity.
1 INTRODUÇÃO
Nos tempos atuais as práticas regulares de exercícios físicos livres em praças públicas,
academia da saúde, academias fechadas, em clube de lazer, em hotéis, navios entre outros
lugares, são cada vez mais conhecidas e reconhecidas na qualidade e expectativa de vida,
saúde e bem-estar, além da satisfação pessoal e os benefícios que os exercícios físicos podem
proporcionar aos seres humanos, independentemente da idade e sexo.
Nesse contexto, a prova dessa prática orientada em academias, ou seja, em
estabelecimentos com atividades de esporte ou físicas aparece como várias escolhas para uma
parte da população. Logo, lugares como esses, são mais comuns ultimamente, seja nas
modalidades de musculação, aulas coreografadas, dança, Body System, Pilates e outros,
especialmente, nos centros urbanos.
1
Acadêmica da Faculdade de Ensino Regional Alternativa (FERA). E-mail: beaatrizramoos@gmail.com
2
Mestre em Saúde e Sociedade. Professor da Faculdade Fera. E-mail: douglashenrique2102@hotmail.com
4
Saba (1994), ainda contribui afirmando que, metade das pessoas que começam a
“malhar”, embora estejam conscientes da importância da atividade física, vai desistir após os
seis primeiros meses.
O estudo, se justifica por revelar que, quando o Profissional de Educação Física, se
utiliza dos exercícios corporais ele (a) estar ao mesmo tempo contribuindo para os aspectos da
qualidade de vida, saúde, psicológico, emocional, físico, social e afetivo das pessoas.
O estudo se justifica ainda, sobre a importância do espaço físico nas academias como
um ambiente fundamental, onde os alunos possam se exercitar, jogar, correr, pular, subir,
descer, nadar, musculação, enfim se desenvolvam e aprendam a socializar-se uns com os
outros. Contudo, esse espaço deve ser, democrático, acessível, que acolha e garanta o acesso a
todas as pessoas.
Para Oliveira e Silva (2005), a busca por melhor qualidade de vida tem crescido de
forma considerável, esse fato deve-se à influência dos meios de comunicação que divulgam a
importância da prática de exercícios físicos. Logo, a procura por academias de ginástica para
se ter o acompanhamento de um profissional de Educação Física aponta para uma melhor
performance, além da aparência física, que atualmente é cada vez mais frequente.
Do mesmo modo, o exercício físico seja em academias ou nos estabelecimentos
similares beneficiam para melhor qualidade de vida do ser humano, tais exercícios podem se
tornarem fontes de lazer e recreação, pois adequam a boa forma, aparência física, fisiológicos
e psicológico.
Portanto, a pesquisa tem como um dos objetivos apresentar alguns conceitos sobre a
importância da Educação Física, o espaço físico, os exercícios de musculação, com o foco de
que a educação física se importa com a saúde, o bem-estar e com o estudo do corpo humano e
suas características no contexto atual.
Outro objetivo é investigar a trajetória histórica da história da educação física no
Brasil, suas normas regulamentadoras e o código de ética desse profissional e promover a
cultura da cooperação, da solidariedade, a autoestima. Além de promover a interação entre
professor, aluno/cliente, academia e sociedade.
Sendo assim, tal estudo, compreende a importância do profissional de Educação Física
seja em academias ou fora dela, focando o envelhecimento saudável além do papel principal
do profissional nos exercícios em geral, isto é, seja na musculação, perda de peso, estética, na
prevenção de doenças, ou na redução do estresse e ansiedade em meio a outros.
2 EMBASAMENTOS TEÓRICOS
Ao iniciar este estudo, tentaremos destacar alguns pontos relevantes sobre as normas e
regulamentos sobre academias e estabelecimentos similares bem como, as questões éticas do
profissional de educação física, e assim aportaremos quais processos e circunstâncias que
levaram à educação física na atualidade vista como algo fundamental para a saúde humana.
Nesse contexto e considerando a Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que
aprova Norma Regulamentadora das ações de Vigilância Sanitária em academias de ginástica
e similares conforme o Art. 9, que ressalva, é vedado ao profissional provisionado assumir a
responsabilidade técnica por estabelecimento abrangido por esta Norma Regulamentadora.
No Art. 10, diz respeito quando houver a prestação de outros serviços de saúde ou de
interesse á saúde oferecido de forma complementar e realizados no âmbito da academiaserá
exigido profissional devidamente habilitado e inscrito em seu respectivo Conselho
Profissional.
Sendo assim, ressalta-se o § 1º onde esclarece que são admitidas como atividades
5
1990, e pela Lei n. º 8.142, de 28 de dezembro de 1990, considerando o artigo 10ª que
reafirma a necessidade de consolidar o Sistema Único de Saúde, com todos os seus princípios
e objetivos sobre a “importância da ação interdisciplinar no âmbito da saúde e o
reconhecimento da imprescindibilidade das ações realizadas pelos diferentes profissionais de
nível superior constitui um avanço no que tange à concepção de saúde e a à integralidade da
atenção” e assim resolve reconhecer como profissionais de saúde de nível superior as
seguintes categorias:
Assistentes Sociais, Biólogos, Profissionais de Educação Física, Enfermeiros,
Farmacêuticos, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos, Médicos, Médicos Veterinários,
Nutricionistas, Odontólogos, Psicólogos, Terapeutas Ocupacionais.
Na concepção da lei, enfatiza-se a importância da necessidade de consolidar o Sistema
Único de Saúde, com todos os seus princípios e objetivos sobre a ação interdisciplinar no
âmbito da saúde e o reconhecimento das ações realizadas pelos diferentes profissionais,
caracterizando assim, que a multidisciplinaridade dos profissionais, elege a situação formativa
da referida lei.
É importante ressaltar algumas abordagens feitas por alguns autores relacionados com
a educação física nas academias e ambientes similares. Sabemos que as academias e o
profissional de educação física na atualidade, se preocupam não somente com o mundo
fitness, isto é, a estética, eles se importam também na qualidade de vida das pessoas e em seus
problemas de saúde do corpo e mente, se importam com as lesões, patologias cardíacas,
obesidade, os atletas, saúde na terceira idade entre outros aspectos.
Os exercícios físicos e ou de musculação, pode ser praticado por vários grupos de
pessoas, vai dos adolescentes aos idosos, pessoas que precisam de cuidados especiais, pessoas
com alguma deficiência física, atletas, competidores e para aqueles que estão se recuperando
de lesões e pós-operatório. Nesse grupo, pode ser incluído também as crianças, desde que
sejam liberados pelo médico.
Para Pereira (1996) as academias são hoje em dia empresas com fins lucrativos, além,
é claro, de terem a responsabilidade de ser um meio educativo, transformador de hábitos e
comportamentos. Portanto, cabe ao professor adequar-se a essa realidade empresarial
associada à educação. (PEREIRA, 1996).
A autora declara ainda que, a função do professor pode ir além de ministrar aulas. O
papel do professor é acompanhar o desenvolvimento dos alunos, incentivá- los, elogiá-los,
corrigi-los quando necessário, orientá-los, mostrar-se preocupado e interessado (PEREIRA,
1996).
Pereira (1996) ainda acrescenta que, “[...] quando você tem um cliente/aluno, na
verdade você tem um bem que deve ser administrado com eficiência para que seu valor não
seja dissipado [...]”.
Nesse aspecto, Saba (1994) afirma que, as aulas mal ministradas podem impedir a
manutenção e a aderência ao exercício físico. Esse pensamento é também afirmado por
Berger e McInman, que apresentam dados admitindo que os indivíduos que recebem pouca
atenção do corpo técnico tendem a desistir duas vezes mais, que os indivíduos que recebem
elevada atenção.
Araújo e Rocha (2007), afirma que a abordagem em equipe deve ser comum a toda a
assistência à saúde. Desse modo, é importante que se coligue e ponha em pratica a relação
entre outros profissionais de saúde conforme citam Scherer, Pires e Jean (2013) [...]
diferentemente do modelo biomédico tradicional, permitindo maior diversidade das ações e
7
que lhe receite dietas hipocalóricas, e outras porque, essas garantem uma perda de gordura
corporal.
Para Dâmaso et al., (2011), “a obesidade deixou de ser um problema de classe social e
tornou-se um problema nutricional presente em todas as classes sociais, sendo necessários
maiores diversidades de conhecimentos relacionados à obesidade”.
O sobrepeso e ou a obesidade origina-se a partir dos aspectos de exógena (fatores
externos) – o mais comum – e endógena (fatores internos). Os fatores de endógena, identifica
a doença básica que pode ser tratada, já a obesidade exógena aparece do desequilíbrio entre a
ingestão e o gasto calórico, devendo ser manejada com orientação alimentar, especialmente
mudanças de hábitos e otimização da atividade física”. (REYNOLDS et al., 2018).
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
BETTI, Mauro. Por uma teoria da prática. Motus Corporis: Revista de Divulgação Científica
do Mestrado e Doutorado em Educação Física, Rio de Janeiro, v. 3, n.12, p. 73-127, dez.
1996. Disponível em: http://citrus.uspnet.usp.br/eef/ephysis/wp-content/uploads/Betti-Mauro-
Por-uma-Teoria-da-Pr%C3%A1tica1.pdf. Acesso em: 21 abr. 2020.
BETTI, Mauro. Educação física como prática científica e prática pedagógica: reflexões à luz
da filosofia da ciência. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v.19,
n.3, p.183-97, jul./set. 2005. Disponível em:
http://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16594. Acesso em: 12 nov. 2019.
MARIATH, A. B. et al. Obesity and risk factors for the development of chronic non-
transmissible diseases among consumers in a foodservice unit. Cadernos da Saúde Pública,
Rio de Janeiro, v. 23, n. 4, p. 897-905, 2007. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/csp/v23n4/16.pdf. Acesso em: 08 abr. 2020.
PIAGET, Jean. Gênese das estruturas lógicas elementares. Trad. Álvaro Cabral. Rio de
Janeiro: Zahar, 1970. 356 p.
SABA, Fábio. Aderência à prática de exercício físico em academias. São Paulo: Manole,
2000.
SCHURT, A.; LIBERALI, R.; NAVARRO, F. Exercício contra resistência e sua eficácia no
tratamento da obesidade: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Obesidade,
Nutrição e Emagrecimento, v. 10, n. 59, p. 215-223, 2016. Disponível em:
http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/415/396. Acesso em: 24 mar. 2020.