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30/10/2020 Lev Vygotsky – Wikipédia, a enciclopédia livre

Lev Vygotsky
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lev Semionovitch Vigotski (em russo Лев


Семёнович Выготский, transliteração: Lev Lev Vygotsky
Лев Выготский
Semyonovich Vygotskij, sendo o sobrenome também
transliterado como Vigotski, Vygotski ou Vygotsky;
Orsha, 17 de novembro de 1896 — Moscou, 11 de
junho de 1934),[1] foi um psicólogo, proponente da
psicologia cultural-histórica.[2]

Pensador importante em sua área e época, foi


pioneiro no conceito de que o desenvolvimento
intelectual das crianças ocorre em função das
interações sociais e condições de vida. Veio a ser
descoberto pelos meios acadêmicos ocidentais muitos
anos após a sua morte, que ocorreu em 1934, por
tuberculose, aos 37 anos.[3]

Suas principais influências eram Baruch Spinoza,


Wilhelm von Humboldt, Aleksandr Potebnia, Alfred
Adler, Kurt Koffka, Kurt Lewin, Max Wertheimer,
Wolfgang Köhler, Kurt Goldstein, Karl Marx e Jean
Piaget. Pessoas que foram influenciadas por Vigotski
Nome Lev Semenovitch Vygotsky
foram o Círculo Vygotsky, Evald Ilienkov e Urie completo
Bronfenbrenner.
Nascimento 17 de novembro de 1896
Orsha, Império Russo
(atual Bielorrússia)

Índice Morte 11 de junho de 1934 (37 anos)


Moscou, União Soviética
Biografia Nacionalidade russo e soviético
A influência socialista e irrupção da sua Cônjuge Roza Noevna Vygodskaia
proposição teórica (nascida Smekhova)

A linguagem, a aprendizagem e os instrumentos Alma mater Universidade Imperial de Moscou


(1917, inacabado)
psicológicos Universidade Popular de
Instrumentos simbólicos Shaniavskii da Cidade de Moscou
Linguagem Ocupação psicólogo
Aprendizagem Ideias Psicologia cultural-histórica,
Relação com a teoria de Piaget notáveis zona de desenvolvimento proximal,
comunicação intrapessoal
Ver também Orientado(s) Alexander Luria, Alexei Leontiev
Referências Instituições Universidade Estatal de Moscovo
Obras Campo(s) psicologia, paidologia, defectologia
Primárias e crítica literária

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Português
Inglês
Sobre Vygotsky
Português
Inglês
Ligações externas

Biografia
Filho de uma próspera família judia, formou-se em Direito pela
Universidade de Moscou em 1918. Durante o seu período acadêmico
estudou simultaneamente Literatura e História na Universidade
Popular de Shanyavskii.[4]

No ano de seu bacharelado em Direito (1918), retornou para Gomel,


onde antes lecionava. Seis anos mais tarde, em 1924, aos 28 anos de
idade, desposou Roza Smekhova, com quem teve duas filhas. Ainda
em Gomel, ministrou um curso de Psicologia no "Instituto de
Algumas áreas do cérebro humano
Treinamento de Professores" onde implantou um laboratório de
envolvidas no processamento da
Psicologia. Sua formação em psicanálise foi omitida por conta das
linguagem: Área de Broca (Azul),
perseguições de Stalin, que considerava as teorias de Sigmund Freud
Área de Wernicke (Verde), Giro
(1856-1939) uma ideologia burguesa. Ainda em 1918 ele fundou uma supramarginal (Amarelo), Giro
editora e publicou uma revista literária. angular (Laranja), Córtex auditivo
primário (Rosa).
Apesar de sua formação em Direito, destacou-se em sua época por
suas críticas literárias e análises do significado histórico e
psicológico das obras de Arte, trabalhos que posteriormente foram incorporados no livro "Psicologia da
Arte", escrito entre 1924 e 1926, incluindo naturalmente a tese de doutorado sobre Psicologia da Arte,
que defendeu em 1925.[5] O seu interesse pela Psicologia levou-o a uma leitura crítica de toda produção
teórica de sua época, nomeadamente as teorias da "Gestalt", da Psicanálise e o "Behaviorismo", além das
ideias iniciais do epistemólogo e psicólogo suíço Jean Piaget. As obras desses autores são citadas e
comentadas em seus diversos trabalhos, tendo escrito prefácios para algumas das suas traduções ao
idioma russo.

Tendo vivido a Revolução Russa de 1917, bem como estudado as obras de Karl Marx e Friedrich Engels, a
partir das proposições teóricas do materialismo histórico propôs a reorganização da Psicologia,
antevendo a tendência de unificação das Ciências Humanas no que denominou como "psicologia
cultural-histórica".

Entre os seus trabalhos de campo incluem-se: às populações camponesas isoladas de seu país, fazendo
testes neuropsicológicos entre as aldeias nômades do Uzbequistão e do Quirguistão (Ásia Central), antes
e depois do realinhamento cultural e sócio-econômico da revolução socialista, que incluía alfabetização,
cursos rápidos de novas tecnologias, organização de brigadas, fazendas coletivas e outros, como descreve
Alexander Luria em seu ensaio sobre diferenças culturais e o pensamento[6].

A experiência vivida na formação de professores levou-o ao estudo dos distúrbios de aprendizagem e de


linguagem, das diversas formas de deficiências congênitas e adquiridas, a exemplo da afasia.
Complementando a sua formação para estudo da etiologia de tais distúrbios, graduou-se em Medicina
retomando o curso iniciado e substituído por Direito em Moscou e retomado e concluído em Kharkov. O
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seu interesse em Medicina estava associado à manutenção do grupo de pesquisa (troika) de


neuropsicologia com Alexander Luria e Alexei Nikolaievich Leontiev. As suas principais contribuições à
defectologia estão reunidas no livro "Psicologia Pedagógica".

Graças a uma conferência proferida no "II Congresso de Psicologia" em Lenigrado, foi convidado a
trabalhar no Instituto de Psicologia de Moscou. Seu interesse simultâneo pelas funções mentais
superiores, cultura, linguagem e processos orgânicos cerebrais pesquisados por neurofisiologistas russos
com quem conviveu, especialmente Luria e Leotiev, em diversas contribuições no "Instituto de
Deficiências de Moscou", na direção do departamento de Educação (especial) do Narkompros, entre
outros institutos, além das publicações sobre o tema, encontram-se reunidos em "A Formação Social da
Mente", onde aborda os problemas da gênese dos processos psicológicos tipicamente humanos,
analisando-os desde a infância à luz do seu contexto histórico-cultural.

Após sua morte, suas ideias foram repudiadas pelo governo soviético. No entanto, seus alunos as
preservaram para a posteridade.[4]

A influência socialista e irrupção da sua proposição teórica


Vygotsky é o grande fundador da escola soviética de psicologia histórico-cultural. Era necessária, na
época, a construção de uma ponte que ligasse a psicologia "natural", mais quantitativa, à psicologia
"mental", mais subjetiva. Retornou a Moscou em 1924, envolvido em vários projetos.

Apesar da vida curta, foi autor duma obra muito importante, junto com Alexander Luria e Alexei
Leontiev – responsáveis pela disseminação dos textos de Vygotsky, muitos deles destruídos com a
ascensão de Stálin ao Kremlin. Devido à censura soviética, seus trabalhos ganharam dimensão há pouco
tempo, inclusive dentro da Rússia. No Ocidente, a primeira tradução de um livro seu, Pensamento e
Linguagem, foi lançada em 1962 nos Estados Unidos.

Os seus primeiros estudos foram voltados para a psicologia da arte. Extremamente culto, tinha entre
seus amigos o grande cineasta Sergei Eisenstein, admirador de seu trabalho. Suas proposições para
análise da obra de arte fazem um contraponto com a teoria psicanalítica e estudos da mitologia (fábulas),
linguística e poética dos formalistas russos (1915-1920), sendo considerado pioneiro no que se refere ao
moderno estudo da arte literária. É possível que as restrições à suas obras, pelo governo stalinista
estejam associadas à censura da psicanálise naquele país, a exemplo da perseguição e fechamento, em
1926, da clínica psicanalítica para crianças de Sabina Spielrein (1885-1942), uma psicanalista formada
por C. G. Jung.

Para Rego 2007 a proibição da edição das suas obras na União Soviética, entre 1936 e 1956, iniciou-se
com a identificação deste como idealista, a partir das suas críticas à utilização das teorias de Pavlov
quanto às potencialidades de condicionamento ambiental. Vygotskiy, apesar de concordar com a ideia da
plasticidade do homem face a cultura, argumentava com a cúpula do regime estalinista sobre a
capacidade humana de criar seu ambiente dando origem a novas formas de consciência e (ou)
organização. Somente com o fim da censura do totalitário regime stalinista que começou a ser
redescoberto iniciando-se pela publicação de seu clássico Pensamento e linguagem.

O contexto em que viveu Vygotsky ajuda a explicar o rumo que seu trabalho iria tomar. As suas ideias
foram desenvolvidas na União Soviética criada pela Revolução Russa de 1917 e refletem o desejo de
reescrever a psicologia, com base no materialismo marxista. O projeto ambicioso e a constante ameaça
da morte (a tuberculose manifestou-se desde os 19 anos de idade e foi responsável por sua morte
prematura) deram ao seu trabalho, abrangente e profundo caráter de urgência.

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Hoje sabemos quanto foi fundamental para o desenvolvimento da psicologia, em especial na União
Soviética, o diálogo que esse pensador estabeleceu com a teoria marxista da sociedade. As concepções de
Engels sobre o trabalho humano e uso de instrumentos como os meios pelos quais o homem transforma
a natureza, transformando a si mesmo numa perspectiva da evolução das espécies. Somada às
contribuições de Karl Marx sobre as influências das mudanças históricas da sociedade e da vida material
na consciência e comportamento humano que são retomados e utilizados na compreensão de um dos
principais problemas propostos por Wilhelm Wundt (1832-1920) para a psicologia: o estudo da
consciência incluindo a percepção de estímulos e os comportamentos complexos descritos na sua
Psicologia dos povos (Volkerpsychologie).

É a partir do conceito marxista de ideologia que faz uma de suas principais críticas às proposições de
Wundt para o estudo da linguagem, mitologia, arte, religião, costumes e leis, que para ele é o estudo da
ideologia e não do psiquismo social – ou capacidade de vida social do ser humano, esse animal político
(zoon politicon) da proposição aristotélica citada por Marx. Para Vygostky, porém, não se pode reduzir
esse estudo à gênese das ideologias a partir da economia política (o que foi entendido como críticas ao
marxismo) nem propor uma oposição entre o social e individual, como se fazia para diferenciar a
psicologia das demais ciências sociais. A psique é sempre efetivamente social e efetivamente construída.
A oposição social × individual deve ser substituída por individual e coletiva, entendendo por coletivo as
contribuições do indivíduo à coletividade (histórica, cultural, institucional), como pode ser visto na
história da arte, o seu caráter intersubjetivo (interpessoal), entendendo a psicologia social como
psicologia diferencial, cuja meta é identificar as diferenças individuais em indivíduos particulares,
concordando com Biékhtieriev quanto a reflexologia do indivíduo particular e a reflexologia coletiva,
onde obtêm-se os produtos sociais da atividade correlata de tais indivíduos.[7]

Tais proposições e problemas foram desenvolvidos a partir de proposta metodológica própria e


aplicações práticas, na análise interpretação das obras de arte e na educação e reabilitação de danos
neurológicos, por Vygotsky, ao contrário dos demais teóricos de sua época, na demonstração de como a
cultura torna-se parte da natureza humana de cada pessoa através das funções psicológicas que
simultaneamente são resultado da atividade cerebral. Segundo ele, esse método de estudo era
denominado psicologia cultural-histórica ou instrumental.[6]

Por outro lado, a defectologia, com sua análise das diversas causas das deficiências mentais e sensoriais,
a especial contribuição que trouxe com a noção de sistema funcional para localização cerebral das
atividades no sistema nervoso, revelam seu interesse na neurociência e continuidade da obra de Ivan
Petrovich Pavlov (1849-1929), prêmio Nobel (1904) de neurofisiologia, com o início da teoria dos
reflexos condicionados, inibições e atividade nervosa superior. O que a escola de Vygotsky dera
continuidade. Alexander Luria, em um artigo sobre seu mestre e amigo Vygotsky, referindo-se ao
interesse comum de ambos pela neurologia e ao curso que realizavam na faculdade de medicina, lamenta
perder o amigo nesse caminho de médico que o tempo não lhe permitira trilhar.[8] Vygotsky morreu de
tuberculose antes de completar 38 anos, deixando uma extensa e complexa obra, contudo inacabada,
especialmente quanto aos aspectos neuropsicológicos, incluindo a produção conjunta com Alexander
Luria.

A linguagem, a aprendizagem e os instrumentos


psicológicos

Instrumentos simbólicos

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Para Vygotsky, os signos, a linguagem simbólica desenvolvida pela espécie humana, têm um papel
similar ao dos instrumentos, pois tanto os instrumentos de trabalho quanto os signos são construções da
mente humana, que estabelecem uma relação de mediação entre o homem e sua realidade. Por esta
similaridade, Vygotsky denominava os signos de instrumentos simbólicos, com especial atenção à
linguagem, que para ele configurava-se num sistema simbólico fundamental em todos os grupos
humanos e elaborado no curso da evolução da espécie e de sua história social.

Um de seus derradeiros trabalhos, História do desenvolvimento das funções nervosas superiores, 1960,
estuda os remanescentes de antigas formas de comportamento que o homem moderno conservou,
incluindo-as no sistema de outras formas (superiores) de comportamento.

Linguagem

A linguagem é uma espécie de ferramenta (sendo que, aqui, ferramenta é entendida como uma
construção social), capaz de transformar decisivamente os rumos de nossa atividade, e a organização das
funções psicológicas superiores (memória, atenção, pensamento). Assim, o indivíduo, ao apropriar-se da
linguagem da cultura em que está inserido, altera qualitativamente seu modo de pensar, de perceber o
mundo, de memorizá-lo, etc. Por isso, a linguagem tem um ponto central na teoria de Vygotsky, uma vez
que, sem ela, o desenvolvimento propriamente humano não ocorreria.

Para Vygotsky, no desenvolvimento infantil, a capacidade de utilização de instrumentos ou inteligência


prática tem uma origem anterior à capacidade de falar, e foram tratados por ele como processos
separados e simultâneos. No seu livro "A formação social da mente" (p.11 ed. 2008) observa-se que,
apesar da possibilidade de estes sistemas operarem independentemente na criança pequena, no adulto
eles mantêm uma unidade dialética, e se constituem como uma verdadeira essência do comportamento
humano complexo. O autor atribui à atividade simbólica uma função organizadora específica: "que
invade o processo de uso do instrumento e produz formas fundamentalmente novas de comportamento"
(Vygotsky, 1999 op.cit.).

As suas pesquisas sobre aprendizagem tiveram maior enfoque na Pedagogia. Os processos de


desenvolvimento despertaram-lhe a atenção, e sempre procurou o aparecimento de novas formas de
organização psicológica, ao invés de reduzir a estrutura de aprendizagem a elementos constitutivos.

Na área educacional, a influência de Vygotsky também vem crescendo cada vez mais, dando origem a
experiências mais diversas. Não existe um método Vygotsky. Como Piaget, o psicólogo bielorrusso é mais
uma fonte de inspiração do que um guia para os pedagogos.

Aprendizagem

As obras de Vygotsky incluem alguns conceitos que se tornaram incontornáveis na área do


desenvolvimento da aprendizagem. Um dos conceitos mais importantes é o da Zona de desenvolvimento
proximal, que se relaciona com a diferença entre o que a criança consegue realizar sozinha (nível de
desenvolvimento real) e aquilo que é capaz de aprender e fazer com a ajuda de uma pessoa mais
experiente (nível de desenvolvimento potencial), representado por um adulto, uma criança mais velha ou
com maior facilidade de aprendizado. A Zona de Desenvolvimento Proximal é, portanto, tudo o que a
criança pode adquirir em termos intelectuais quando lhe é dado o suporte educacional devido. Este
conceito será, posteriormente desenvolvido por Jerome Bruner, sendo hoje designado por etapa de
desenvolvimento.

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Outra contribuição vygotskiana de grande importância foi a relação que estabelece entre pensamento e
linguagem, desenvolvida no seu livro "Pensamento e Linguagem". Entre suas contribuições a esse tema
destaca-se a formação de conceitos, ao qual dedica dois capítulos do referido livro, e a compreensão das
funções mentais enquanto sistemas funcionais, sem localização específica no cérebro, órgão de grande
plasticidade e dinâmica, variando ao longo da história da humanidade e do desenvolvimento individual.
Esta concepção foi posteriormente bem-desenvolvida e bem-demonstrada do ponto de vista
neuropsicológico por seu discípulo e colaborador A. R. Luria.

Como bom marxista que domina os princípios da lógica e da dialética pós Hegel (1770-1831), o conceito
de síntese também pode ser encontrado largamente na sua obra. O autor define a síntese não apenas
como a soma ou a justaposição de dois ou mais elementos, e sim como a emergência de um produto
totalmente novo gerado a partir da interação entre elementos anteriores.

Vygotsky particulariza o processo de ensino e aprendizagem na expressão "obuchenie", uma expressão


própria da língua russa que coloca aquele que aprende e aquele que ensina numa relação interligada
(que deu vezo para a criação da teoria da Experiência da Aprendizagem Mediada - EAM). A ênfase em
situar quem aprende e aquele que ensina como partícipes de um mesmo processo corrobora outro
conceito-chave na teoria de Vygotsky, a mediação, como um pressuposto da relação eu-outro social. A
relação mediatizada não se dá necessariamente pelo outro corpóreo, mas pela possibilidade de interação
com signos, símbolos culturais e objetos. Um dos pressupostos básicos desse autor é que o ser humano
constitui-se enquanto tal na sua relação com o outro. Para Vygotsky, a aprendizagem relaciona-se ao
desenvolvimento desde o nascimento, sendo a principal causa para o desabrochar do desenvolvimento
do ser.

Relação com a teoria de Piaget


Alguns pesquisadores acharam semelhanças entre o pensamento teórico de Vygotsky e Piaget, porém o
próprio Vygotsky, que conheceu a teoria de Piaget não considerava que era semelhante à sua.[carece de
fontes?]

Vygotsky considera que a aprendizagem é o elemento fundamental e antecessor ao desenvolvimento e


destaca a importância das relações sociais, valorizando sempre a realização de tarefas coletivamente. Já
Piaget considera o contrário que o desenvolvimento é premissa para a aprendizagem, e esta vem para
incentivar o desenvolvimento, buscando visar a perspectiva biológica (individual). Por terem
pensamentos com princípios diversos não devem ser confundidos, ambos têm extrema importância e são
referências quando se fala em aprendizagem e desenvolvimento, mesmo tendo como método princípios
opostos.[9]

Ver também
Alexander Luria A Wikipédia tem o portal:
Deficiência mental
Portal de educação
Frank Laubach
Jean Piaget
Materialismo histórico
Neurociência
Neuropsicologia
Psicologia cultural-histórica
Psicologia social
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Reuven Feuerstein

Referências
1. Yasnitsky, A. (2018). Vygotsky: An Intellectual Biography (https://www.routledge.com/Vygotsky-An-Int
ellectual-Biography/Yasnitsky/p/book/9781138806740). London and New York: Routledge BOOK
PREVIEW (http://individual.utoronto.ca/yasnitsky/texts/Yasnitsky_2018_Vygotsky_bookPreview.pdf)
2. Yasnitsky, A., van der Veer, R., & Ferrari, M. (Eds.) (2014). The Cambridge Handbook of Cultural-
Historical Psychology (http://www.cambridge.org/ca/academic/subjects/psychology/developmental-ps
ychology/cambridge-handbook-cultural-historical-psychology). Cambridge: Cambridge University
Press
3. IVIC, Ivan. Lev Semionovich Vygotsky. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Editora Massangana,
2010. 140p.
4. GALLAGHER, Christina (1999). Lev Semionovich Vygotsky. Disponível em:
<http://www.muskingum.edu/~psych/psycweb/history/vygotsky.htm Arquivado em (https://web.archiv
e.org/web/20150502095550/http://www.muskingum.edu/~psych/psycweb/history/vygotsky.htm#) 2 de
maio de 2015, no Wayback Machine.>. Acesso em: 24 jun. 2016.
5. FRÓIS, João Pedro. Lev Vygotsky's theory of aesthetic experience. Lisboa: Universidade de Lisboa,
2010. Disponível em:
<http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/6601/4/CAP_Fr%C3%B3is%20J%20%20_2010.pdf>
6. Vigotsky & al. 1988.
7. Vygostky 2001.
8. Vygotsky & al. 1988.
9. Bock, Ana Merces Bahia (2002). Psicologias. São Paulo: Saraiva

Obras

Primárias

Português
Vygotsky, Lev (1987), Pensamento e Linguagem, SP: Martins Fontes (tradução da versão resumida
norte-americana).
———; al. (1988), Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem, SP: Ícone/EDUSP.
——— (1997), Estudos sobre a História do Comportamento, Porto Alegre: Artmed.
——— (1999), Desenvolvimento Psicológico na Infância, SP: Martins.
——— (1999), Formação Social da Mente, SP: Martins Fontes.
——— (2001), Construção do Pensamento e da Linguagem, SP: Martins Fontes.
——— (2001), Psicologia da Arte, SP: Martins Fontes.
Psicologia Pedagógica. Porto Alegre, Artmed, 2003.
Psicologia Pedagógica. SP, WMF Martins Fontes, 2004.
Teoria e Método em Psicologia. SP, Martins Fontes, 2004.
Pensamento e Linguagem. SP, Martins Editora, 2008.
Imaginação e Criação na Infância. SP, Ática, 2009 (Tradução de Zoia Prestes e Elizabeth Tunes).
Sete aulas de L. S. Vigotski sobre fundamentos da pedologia. RJ, E-papers, 2018 (Tradução de Zoia
Prestes e Elizabeth Tunes).
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Inglês
Consciousness as a problem in the Psychology of Behavior, essay, 1925.
Educational Psychology, 1926.
Historical meaning of the crisis in Psychology, 1927.
The Fundamental Problems of Defectology, article 1929.
——— (1929), The Problem of the Cultural Development of the Child [O problema do
desenvolvimento cultural da criança] (essay) (em inglês).
Luria, AR; Vygotsky, Lev S (1930), Ape, Primitive Man, and Child: Essays in the History of Behaviour
[O macaco, o homem primitivo e a criança: ensaios na História do comportamento] (https://www.mar
xists.org/archive/vygotsky/works/1930/man/) (em inglês).
Vygotsky, Lev (1930), The Socialist alteration of Man [A alteração socialista do homem] (em inglês).
——— (1931), Paedology of the Adolescent [Pedologia do adolescente] (em inglês).
Play and its role in the Mental development of the Child, essay 1933.
Thinking and Speech, 1934.
Tool and symbol in child development, 1934.
Mind in Society: The Development of Higher Psychological Processes, 1978.
Thought and Language, 1986.
Vygotsky, Lev S (1987), The Collected Works [Trabalhos] (https://www.marxists.org/archive/vygotsk
y/collected-works.htm) (em inglês), Marxists.

Sobre Vygotsky

Português
PRESTES, Zoia Ribeiro. Quando não é quase a mesma coisa. Traduções de Lev Semionovitch
Vigotski no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2012.
TOASSA, Gisele. "Emoções e Vivências em Vigotski". Editora Papirus, 2008
Relação de artigos na base Scielo que citam Vigotski (http://www.vigotski.net/scielo.html), Vigotski
Brasil, consultado em 21 de novembro de 2011, cópia arquivada em 13 de fevereiro de 2012 (https://
web.archive.org/web/20120213080920/http://www.vigotski.net/scielo.html).
TOASSA, Gisele (Epub Aug 25, 2016), Nem tudo que reluz é Marx: críticas stalinistas a Vigotski no
âmbito da ciência soviética, SP: Psicol. USP [online] ISSN 0103-6564.
http://dx.doi.org/10.1590/0103-656420140138. Verifique data em: |ano= (ajuda).
BAQUERO, Ricardo (1998), Vygotsky e a aprendizagem escolar, Porto Alegre, RS: Artes Médicas.
LA TAILLE, Yves de; KOHL, Marta O; DANTAS, Heloísa, Piaget, Vigotsky, Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão.
OLIVEIRA, Marta Kohl de (1995), Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo
sóciohistórico 2ª ed. , São Paulo: Scipione.
——— (1988), «Pensar a Educação: Contribuições de Vygotsky», Piaget-Vygotsky: novas
contribuições para o debate, São Paulo: Ática, pp. 51–81.
REGO, Teresa Cristina (2007), Vygotsky – Uma Perspectiva Histórico-Cultural da Educação,
Petrópolis: Vozes.
VAN DER VEER, René; VALSINER, Jaan. Vygotsky: uma síntese. SP, Loyola, 2001 «Disponível no
Google Livros» (https://books.google.com.br/books?id=eTjmewWdpNAC&pg=PA455&lpg=PA455&d
q=K.+N+Kornilov&source=bl&ots=xM7ycIAsA8&sig=z_f4OVzXOetJa7CX5up-5l3zs9c&hl=pt-BR&sa

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lev_Vygotsky 8/11
30/10/2020 Lev Vygotsky – Wikipédia, a enciclopédia livre

=X&ei=hnyuVKTYGJPfgwTKxIGgBg&ved=0CFoQ6AEwCQ#v=onepage&q=K.%20N%20Kornilov&f=
false). books.google.com.br Acesso em Jan. 2015
YASNITSKY, A (2011), «O Vigotski que nós (não) conhecemos: os principais trabalhos de Vigotski e
a cronologia de sua composição» (http://www.psyanima.ru/journal/2011/4/2011n4a1/2011n4a1.2.pdf)
(PDF), RU, PsyAnima, Dubna Psychological Journal, 4 (4): 62–70, consultado em 19 de março de
2012.

Inglês
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Clark University Press.
Daniels, H. (ed.) (1996). An Introduction to Vygotsky, London: Routledge.
Daniels, H; Wertsch, J; Cole, M, eds. (2007), The Cambridge Companion to Vygotsky [O compêndio
Cambridge de Vygotsky] (https://www.amazon.com/dp/0521537878) (em inglês).
Kozulin, A (1990), Vygotsky's Psychology: A Biography of Ideas [A Psicologia de Vygotsky: uma
biografia de idéias] (em inglês), Cambridge, MA: Harvard University Press.
van der Veer, R; Valsiner, J (1991), Understanding Vygotsky. A quest for synthesis [Entendendo
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Veresov, NN (1999), Undiscovered Vygotsky: Études on the pre-history of cultural-historical
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consultado em 6 de junho de 2011, cópia arquivada em 6 de outubro de 2014 (https://web.archive.or
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———; Yasnitsky, A (2011), «Vygotsky in English: What Still Needs to Be Done» [Vygotsky em
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Ligações externas
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