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Publicado em 18.10.

2019
21.08.2020

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▪ A Wiz, companhia do setor de seguros, entregou resultados que,
apesar de impactados negativamente por conta da pandemia,
demonstraram resiliência e robustez, como já esperávamos
considerando o seu setor de atuação.

▪ A maior parte do efeito negativo ocorreu por conta do fechamento


das agências bancárias, que representam uma parte significativa do
faturamento da empresa, que detém exclusividade para negociação
de seguros através da estrutura da Caixa.

▪ No 2T20, a Wiz teve uma Receita Bruta de R$ 169,4 milhões (- 8,3%


vs. 2T19), com perdas principalmente no Bancassurance (venda de
produtos de seguros nos canais bancários). O lado bom foi que ela
continuou diminuindo a dependência dessa linha de negócios, que
atualmente está no meio de um imbróglio referente à renovação do
contrato com a Caixa (a vencer em fevereiro de 2021).

▪ Também vale destacar a Wiz BPO, linha de negócios recente, iniciada


em 2019, que já representa 13,5% do faturamento bruto.

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▪ A Receita Líquida ficou em R$ 149,5 milhões (- 9,3% vs. 2T19) e o
EBITDA teve queda de 9,9% no período, ficando em R$ 81,2 milhões,
com uma excelente Margem EBITDA de 54,3%. A empresa viu uma
queda maior no Lucro Líquido (- 37% vs. 2T19), que totalizou R$ 34
milhões, mas a maior parte foi por efeito contábil referente a um
teste de impairment. O Lucro Líquido Ajustado teve queda de 14,3%,
com Margem Líquida de 33,4%.

▪ Recentemente, a Wiz anunciou uma diminuição no Payout. Antes, a


companhia distribuía praticamente todo o lucro em proventos.
Agora, diminuiu para 50%, para ter mais segurança para lidar com a
crise, assim como para investir em novas linhas de negócio.

▪ Seguimos gostando da Wiz e, apesar de reconhecermos os riscos de


perda do contrato com a Caixa, julgamos que a empresa tem ótimas
vantagens neste processo. Considerando os diferentes cenários,
ainda há assimetria positiva. Em um valuation através do Dividend
Discount Model, já considerando a possibilidade de perda do
contrato e com premissas conservadoras, chegamos a um preço
justo de R$ 14,13, quase 40% acima do preço atual.

▪ Por isso, a Wiz permanece em nossa carteira recomendada com o


preço-teto de R$ 12,00. Para os assinantes que se dispuserem a
lidar com uma volatilidade acima da média, vemos a empresa
como uma ótima oportunidade no momento.

▪ A OdontoPrev, empresa com mais de 30 anos de experiência no


setor de saúde, é a companhia líder em planos odontológicos na
América Latina. Negociada na bolsa desde 2006, ela vem entregando
resultados espetaculares desde então, com um crescimento anual
médio na casa de 20% em suas principais linhas de resultado.

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▪ Um dos motivos para isso são as vantagens competitivas relevantes
que a empresa possui. Até mesmo por sua dedicação exclusiva aos
planos odontológicos, ela consegue se beneficiar de ganhos de
eficiência em relação a concorrentes mais diversificados.

▪ Assim, a companhia tem um tíquete médio maior do que a média da


concorrência, com menor índice combinado e menor sinistralidade,
o que se traduz em um maior Retorno sobre o Patrimônio Líquido.
Tudo isso tendo um número de beneficiários mais de três vezes
superior em relação ao segundo colocado do setor.

▪ Outra vantagem competitiva é o acesso exclusivo a 48% das agências


e 52% dos clientes bancários do país, através de parcerias com o
Bradesco (acionista majoritário da empresa) e o Banco do Brasil.
Apesar de não ter um dos maiores Dividend Yields da bolsa, a
companhia tem um Yield on Cost estimado de 4% para 2021 que,
para uma empresa em crescimento, é muito respeitável.

▪ A companhia ainda apresenta um valuation que julgamos atrativo.


Negociada a 22,3 vezes o seu lucro esperado para 2021, a empresa
encontra-se com múltiplos bem inferiores à média dos últimos 10
anos. No modelo de Gordon, chegamos a um preço justo de R$
15,78 para a empresa, representando um bom upside pela frente.

▪ Tendo em vista o valuation atrativo, o histórico de rentabilidade e


o setor da empresa, que tem uma tendência secular bastante
positiva, abrimos recomendação para as ações da OdontoPrev,
com uma participação inicial de 2,5% e preço-teto de R$ 14,20.
Para viabilizar a entrada deste ativo, reduzimos a participação em
Unipar em 2,5%, que passa agora para 12,5% na carteira.

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Informações coletadas no dia 20.08.2020 / Fonte: Suno Analítica (https://www.sunoresearch.com.br/acoes/wizs3/)

A Wiz é uma companhia que atua no setor de seguros. Como temos


ressaltado desde o 1T20, esse setor é um dos que julgamos resilientes e
com menor suscetibilidade a crises macroeconômicas como a que estamos
vivendo. Porém, isso não quer dizer que os efeitos negativos não ocorram.

Para uma companhia como a Wiz, que deriva boa parte de suas receitas
das vendas em agências bancárias, o fechamento delas em decorrência da
quarentena causou algumas perdas. Além disso, é possível que nos
próximos meses tenhamos um aumento da inadimplência ou simplesmente
menor retenção, pela perda de poder de consumo da população.

Mesmo assim, comparado a outros setores que tiveram seus negócios


totalmente paralisados pela crise, as perdas sofridas pelas seguradoras
vêm sendo muito menores e a expectativa de recuperação dos resultados
pós-crise segue positiva.

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Falando especificamente da Wiz, cujo contrato com a Caixa, sua principal
parceira de negócios, expira em 2021 e que se vê envolvida em um
imbróglio referente à renovação desde 2018, continuamos vendo
movimentos interessantes e positivos de diversificação da receita.

A movimentação mais recente se deu no início de agosto, com o anúncio


da aquisição de 40% da CMG, corretora de seguros do banco BMG.

O valor total da transação ficou em R$ 89,8 milhões: R$ 44,8 milhões a


serem pagos nos próximos 6 meses e R$ 45 milhões a serem pagos em 3
parcelas até 2024, a depender de metas a serem atingidas pelo negócio.
A Wiz pode ter, ainda, o direito de comprar outros 9% da CMG em 2024.

Vemos essa notícia com bons olhos. O BMG é um banco tradicional, com
mais de 90 anos de história e 4,5 milhões de clientes ativos. O contrato
abre um novo espaço de atuação e serve para diversificar ainda mais a
receita da Wiz, que vem se tornando cada vez menos dependente da Caixa.

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A Wiz atingiu uma Receita Bruta de R$ 169,4 milhões no 2T20, uma queda
de 8,3% em relação ao 2T19. A Receita Líquida foi de R$ 149,5 milhões
(- 9,3% vs. 2T19). Em termos absolutos, a maior perda veio na operação de
Bancassurance (venda de produtos de seguros nos canais bancários), que é
ligada às agências da Caixa e, portanto, onde já se esperava uma perda
maior, cuja Receita foi R$ 13 milhões menor do que no 2T19.

Algo interessante foi que a companhia continuou a tendência de aumento


na participação de outras linhas de negócio na sua Receita Bruta Total em
relação ao bancassurance, diminuindo também a sua dependência do
contrato com a Caixa. Essa operação, que já chegou a representar mais
90% da Receita em 2015, ficou abaixo de 70% no 1º semestre de 2020.

Fonte: Wiz RI / elaboração Suno Research

Como dissemos, essa é a operação em que a Wiz negocia seguros através


da rede de agências da Caixa e a principal fonte de receitas da companhia.

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O contrato entre a Wiz e a Caixa vai até fevereiro de 2021 e a Caixa fará um
processo competitivo para definir qual empresa seguirá realizando esse
trabalho em suas agências após essa data.

A incerteza referente à renovação tem servido como uma âncora no preço


das ações da Wiz. Desde o anúncio da Caixa, sobre a realização do processo
de concorrência ao final do contrato atual, a ação não voltou mais ao
patamar acima de R$ 20,00, no qual chegou a negociar anteriormente.

No 2T20, a Receita Bruta do Bancassurance foi de R$ 116,6 milhões (- 10%


vs. 2T19). Abaixo, temos uma divisão da Receita por produto.

Os impactos negativos mais relevantes ocorreram no segmento


Prestamista (R$ 11,1 milhões a menos ou - 24,5% em relação ao 2T19),
referente aos seguros que garantem a quitação de dívidas ou de planos de
financiamento em casos de morte ou invalidez, e na Previdência (- 29%).

O principal segmento, de Seguros de Vida, também foi impactado com uma


queda de 6,8% na comparação com o 2T19.

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Um dos motivos que fazem com que o setor de seguros seja tão resiliente é
o nível de recorrência de sua receita, já que muitos dos contratos são
renovados periodicamente e envolvem o pagamento de parcelas mensais.
No segmento de Seguros de Vida, por exemplo, a receita de novas vendas
caiu 40,3% no 2T20 em relação ao 2T19, mas a queda total na receita
obtida foi muito menor, por conta dos contratos vigentes.

Como temos ressaltado nos acompanhamentos de resultados recentes, a


Wiz BPO é um dos segmentos mais promissores da empresa e que vem
demonstrando empenho da gestão em encontrar novas linhas de negócios
para a companhia.

Desde o seu início, em 2019, a empresa vem reportando um crescimento


expressivo em suas receitas oriundas da Wiz BPO, que hoje já é o segundo
segmento de maior expressão na formação da receita, perdendo apenas
para o Bancassurance.

A Wiz BPO oferece serviços de gestão de operações em pós-venda para


produtos financeiros e de seguros, através da prestação de serviços de
back office, atividades de gestão de documentos e terceirização de mão de
obra especializada. O principal cliente é a Caixa, mas não é o único. A Wiz
vem conseguindo expandir a sua base de clientes, que já conta com
seguradoras como Argo, Berkley, Tokio Marine e Newe.

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Vemos espaço para mais crescimento futuro nessa linha de operações, já
que há uma tendência natural de cada vez mais companhias buscarem
terceirizar a gestão de back office para otimizar a estrutura de custos e
direcionar o foco e capital em seus negócios principais

Mesmo em um período desafiador, este segmento mais uma vez entregou


um crescimento de receita, totalizando R$ 22,9 milhões no 2T20 (+ 7,7% vs.
2T19), representando 13,5% do mix de receitas no trimestre. A Wiz segue
focada na expansão da representatividade de receitas dessa operação em
seus números consolidados. Conforme novos clientes entrem na base da
companhia, a receita deve ser incrementada gradualmente.

É a operação responsável por comercializar produtos de consórcio da Caixa


Seguros através de parceiros terceirizados. Além disso, são oferecidos
seguros atrelados aos consórcios e crédito na modalidade Home Equity
(imóvel como garantia).

Nesta operação, a Wiz se dedica a prospectar e capacitar os parceiros que


se dedicam às vendas dos produtos, em um modelo B2B2C (Business to
Business to Consumer). A operação teve, no 2T20, um resultado em linha
com o do 2T19, atingindo R$ 15 milhões (+ 0,9%) no período. No fim do
2T20, a Wiz anunciou uma parceria com a uConecte (especializada em
crédito pessoal) para oferecer crédito consignado através da Wiz Parceiros.

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Nos próximos trimestres poderemos avaliar o efeito desse novo produto no
resultado da operação.

É a linha de atuação no segmento B2B (Business to Business), onde os


produtos são ofertados para clientes Pessoa Jurídica. A Receita nessa linha
foi de R$ 10,1 milhões (- 14,5% vs. 2T19), sendo que uma boa parte da
queda foi no segmento de Garantia, que caiu 33,1% (R$ 2,2 milhões a
menos) em relação ao 2T19, principalmente pela redução no crédito
concedido pela Caixa para o Minha Casa Minha Vida.

Como havíamos destacado no 1T20, a Wiz começou o Wiz Corporate


Partners, iniciativa que busca trabalhar com clientes PJ mais complexos,
através de seguros desenhados sob medida. No 2T20, a linha contribuiu
com R$ 1,2 milhão de receitas para a Wiz Corporate.

A Wiz detém 40% da Inter Seguros, empresa responsável por comercializar


seguros do Banco Inter, com contrato exclusivo de exploração até 2069. Os
lucros da Inter entram no resultado da Wiz como equivalência patrimonial,
de acordo com a participação que a empresa detém no negócio.

Desde o início da parceria, esse negócio tem tido um grande crescimento.


A base de clientes segurados aumentou 247%, ultrapassando 120 mil.

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A Receita Líquida subiu 45% na comparação com o 2T19, ficando em R$ 7,1
milhões. O EBITDA totalizou R$ 5,2 milhões (+ 59,1%) com Margem EBITDA
de 77,3% (+ 6,9 p.p.). Por fim, o lucro da Inter Seguros foi de R$ 4,4 milhões
(+ 62,2%) com Margem Líquida de 65,1% (+ 6,9 p.p.) sendo que, desse
montante, R$ 1,7 milhão é referente à participação da Wiz.

Vemos com ótimos olhos essa parceria, pois o Banco Inter vem tendo um
enorme crescimento e, assim, as perspectivas também são positivas para
a venda de seguros dentro de sua estrutura. A evolução nesse primeiro
ano de operação já foi bastante significativa. Para os próximos anos,
esperamos ainda mais crescimento neste negócio.

A Wiz B2U é responsável por complementar as outras linhas de negócio,


com iniciativas de call center e digitais. A Wiz B2U teve uma Receita de R$
3 milhões no 2T20 (35,2% menor do que no 2T19).

A principal fonte de receitas da Wiz B2U é a de seguros Auto. Com a


quarentena, várias pessoas adiaram a contratação ou renovação desse tipo
de seguro (algo também visto em outras empresas do segmento) e isso
influenciou negativamente o resultado da Wiz B2U no 2T20. A Wiz Conseg
(iniciou em 2019) é a operação em parceria com a Barigui Corretora de
Seguros, com o propósito ser a maior empresa de distribuição de seguros e
produtos financeiros no segmento Auto fora do ambiente bancário.

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O Grupo Barigui, no qual a Wiz Conseg atua de forma exclusiva, é um dos
maiores distribuidores de veículos multimarcas do país e o maior
revendedor de seminovos do sul do Brasil, com mais de 60 concessionárias.
No 2T20, a receita com a Wiz Conseg foi de R$ 1,4 milhão.

O EBITDA da Wiz ficou em R$ 81,2 milhões, queda de 9,9% frente ao 2T19,


afetado majoritariamente pela queda na Receita explicada acima. A
Margem EBITDA foi de 54,3%, praticamente em linha com o 2T19 (- 0,4
p.p.). Veja a evolução desses indicadores nos últimos nove trimestres.

Fonte: Wiz RI / elaboração Suno Research

Por fim, o Lucro Líquido ficou em R$ 34 milhões (- 37% vs. 2T19). A maior
parte da queda pode ser atribuída a um efeito não recorrente de um teste
de impairment negativo decorrente de ágio registrado na aquisição da
GR1D Finance, totalizando R$ 12,1 milhões.

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Lembrando que o teste de impairment é realizado periodicamente pelas
empresas e representa uma análise e revisão sobre a recuperação dos
valores registrados no imobilizado e no intangível.

Mesmo com a queda, o ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) da Wiz


nos últimos 12 meses ficou em 72%, reforçando uma das características
que mais gostamos no setor de seguro: a capacidade de rentabilizar sem
grandes investimentos em imobilizado ou retenção de lucros.

O Lucro Líquido Ajustado, descontando efeitos não recorrentes, foi de


R$ 50,8 milhões no 2T20, uma queda de 14,3% na comparação com o
mesmo período do ano anterior, com uma Margem Líquida de 33,4%.

A geração de caixa operacional foi de R$ 53,9 milhões (- 16,3% vs. 2T19).


Apesar da queda, por conta principalmente dos aspectos negativos
relacionados à perda de receita na pandemia, julgamos positivo que a
companhia continue gerando caixa em uma taxa expressiva mesmo diante
de um cenário mais desafiador.

Um dos motivos que nos fizeram adicionar a Wiz à nossa carteira foi o seu
sólido histórico de distribuição de dividendos, tendo mantido um Payout
próximo a 100% desde a sua abertura de capital.

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Recentemente, a companhia anunciou que diminuiria o Payout para 50%,
tanto para poder utilizar o capital retido na tentativa de adicionar novas
linhas de negócio quanto para ter mais segurança frente ao momento atual
e às incertezas quanto à renovação com a Caixa.

Por mais que isso seja negativo no curto prazo, não vemos como uma
medida ruim da empresa, especialmente por ela já ter demonstrado a
capacidade de expandir seus negócios nos últimos meses. No futuro, a
expectativa é que ela volte a entregar dividendos robustos aos acionistas.

A distribuição mais recente foi anunciada em março, de R$ 0,33 por ação, e


atualmente o Dividend Yield referente aos últimos 12 meses está em 6,5%,
um patamar muito positivo.

Desde o seu IPO, em 2015, a Wiz era uma das queridinhas da bolsa de
valores brasileira. Isso se dava por conta dos seus sólidos resultados, altas
margens e distribuição recorrente de dividendos.

Na prática, a empresa não perdeu essas características, mas o receio


decorrente da possível perda do contrato com a Caixa, principal fonte de
receitas da empresa, fez com que ela mudasse de patamar e virasse quase
uma “renegada”, com as ações tendo caído mais de 70% em relação ao
topo no pior momento.

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A nossa posição sempre foi mais cautelosa. Da mesma forma que
não nos deixamos levar pelo excesso de otimismo das empresas
que prometem um crescimento acelerado e sem fim, também
somos cuidadosos para não tomar um possível cenário negativo
como indicação de desastre absoluto.

O que temos visto desde o anúncio de que a Caixa realizaria um processo


de concorrência para a negociação de seguros na sua estrutura é que a Wiz
se tornou uma empresa mais diversificada e robusta, adicionando novas
linhas de negócio em pouco tempo, algumas já bem relevantes em seu
resultado, diminuindo a sua dependência da Caixa.

Além disso, consideramos que a Wiz tem claras vantagens no processo, por
conta das sinergias que ela já possui com a Caixa e do know how adquirido
ao longo do tempo em que atuam juntas.

Adicionalmente, não podemos descartar a possibilidade de que o contrato


atual, vigente até fevereiro de 2021, seja renovado mesmo que por um
tempo menor antes do processo ser aberto, tendo em vista que já estamos
próximos desta data e ainda sem muito detalhes sobre como o processo
será realizado.

Na próxima página, podemos ver a evolução do índice Preço / Lucro da


empresa desde o seu IPO.

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Fonte: Suno Research e Economatica

A partir de 2018, ano em que a Caixa fez o anúncio de que o contrato não
seria renovado automaticamente, a companhia, que negociava a um P/L
próximo de 20 vezes, sofreu forte desvalorização e nunca voltou àqueles
patamares. Hoje, negocia a um índice P/L de cerca de 8,5 vezes. Em nossa
visão, por mais que o risco da perda do contrato exista e não possa ser
descartado, o mercado está sendo muito pessimista com a Wiz.

Podemos tentar calcular o preço justo de Wiz através do Dividend Discount


Model (DDM). A dificuldade fica na estimativa do DPA (Dividendos por
Ação) da empresa para 2021, com a incerteza quanto à renovação com a
Caixa. Se o contrato com a Caixa fosse renovado, poderíamos estimar um
LPA (Lucro por Ação) para a Wiz de R$ 1,50, em linha com o de 2019.
Com o atual Payout de 50%, teríamos um DPA de R$ 0,75.

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Se o contrato não fosse renovado, poderíamos imaginar uma forte queda
nos resultados. Considerando uma queda de ⅔ no lucro, ele iria para
R$ 0,50, com DPA de R$ 0,25. Na verdade a queda dos lucros em nossos
modelos seria um pouco menor, mas preferimos estressar o cenário para
termos uma margem de segurança mais relevante. Estimando uma
probabilidade de 50% para cada caso, teríamos um DPA médio para 2021
de R$ 0,50. Calculamos o DDM com essas premissas:

▪ DPA Ano 1: R$ 0,50 (probabilidade de 50% de perda do contrato com a Caixa)


▪ Taxa de Desconto: 10%, para representar o risco maior do caso
▪ Crescimento anual de DPA até o ano 5: 8%
▪ Crescimento anual de DPA até o ano 10: 5%
▪ Crescimento na perpetuidade: 4%
▪ Payout: 50% até o ano 5, 75% do ano 6 em diante

Chegamos ao preço justo de R$ 14,13 para Wiz, ainda com uma margem
de alta de quase 40% em relação ao preço atual. Ressaltamos que julgamos
essas premissas consideravelmente pessimistas, por alguns motivos:

(i) Em nossa opinião, as chances de renovação com a Caixa são maiores do


que 50%, levando em conta a situação atual e as vantagens da Wiz no
processo. Mesmo que uma possível renovação envolva margens e
comissionamentos menores, ainda seria um negócio muito positivo para a
companhia. (ii) Achamos pouco provável que a Wiz fique tanto tempo com
um Payout depreciado. (iii) Mesmo no caso da perda do contrato, julgamos
que a Wiz ainda está em fase de crescimento e tem potencial de obter um
aumento mais expressivo em seus resultados ao longo dos próximos anos.

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Dessa forma, considerando tudo o que foi exposto, decidimos manter a
nossa recomendação em Wiz até o preço-teto de R$ 12,00.

Deixamos claro que esse é um caso mais arriscado, que envolve uma
possibilidade de perda do principal contrato da empresa, o que sem
dúvida traria graves repercussões negativas imediatas. Portanto, deve
ser alvo de uma volatilidade maior do que a média.

Mesmo assim, acreditamos que o momento atual ofereça uma assimetria


positiva de possíveis resultados e, portanto, que ainda faça sentido investir
em Wiz para aqueles que compreenderem a situação da empresa.

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Informações coletadas no dia 20.08.2020 / Fonte: Suno Analítica (https://www.sunoresearch.com.br/acoes/odpv3/)

A OdontoPrev é uma empresa que atua no setor de planos odontológicos,


com mais de 30 anos de experiência, tendo sido fundada em 1987 por
profissionais da área.

Atualmente, a companhia é líder em planos odontológicos na América


Latina e, com mais de 7 milhões de beneficiários, a maior operadora de
saúde do país em número de clientes, tendo 28,5% de participação de
mercado nessa métrica em seu segmento de atuação, mais que o triplo da
segunda colocada, liderando em todas as regiões do país.

Em 2006, ela abriu o seu capital na bolsa, onde é negociada no Novo


Mercado, o mais alto nível de governança corporativa. Desde então, tem
sido um dos destaques da bolsa, demonstrando grande capacidade de
crescimento em seus resultados, além de altas margens operacionais.

Abaixo, temos a atual composição acionária da empresa:

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Fonte: Suno Research e OdontoPrev RI

O Bradesco detém o controle acionário em uma parceria que se iniciou em


2009, quando a OdontoPrev firmou um acordo para integrar as suas
atividades com a da Bradesco Dental, de forma a obterem sinergias e maior
capacidade competitiva no segmento de atuação. Pouco mais de 44,5% das
ações estão em circulação e representam o free float da empresa. O que
nos chama a atenção na OdontoPrev é a sua qualidade operacional. Desde
o IPO até hoje, a companhia entregou um CAGR (Retorno Anual Médio
Composto) de 18,5% na sua Receita (veja no gráfico), uma taxa excelente.

Fonte: OdontoPrev RI / elaboração Suno Research

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Perceba que, nesse período, a empresa obteve aumento de receita em
todos os anos, um feito admirável. Nele, a companhia viu também um
CAGR similar no seu EBITDA (aproximação do Lucro Operacional) e ainda
maior no Lucro Líquido (na casa dos 24%), sem ter deixado de manter
ótimas margens nessas linhas (Margem EBITDA próxima de 25% e Margem
Líquida próxima de 17%), como podemos ver nas imagens a seguir.

Fonte: OdontoPrev RI / elaboração Suno Research

Fonte: OdontoPrev RI / elaboração Suno Research

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Outro fator que nos agrada na OdontoPrev é a sua eficiência. Abaixo,
temos uma comparação entre ela e os principais pares em relação a
alguns indicadores muito importantes neste segmento de atuação.

Fonte: OdontoPrev RI / elaboração Suno Research

Até mesmo pelo seu foco singular nos planos odontológicos, a OdontoPrev
se mostra mais eficiente do que os pares. A empresa opera com um tíquete
médio maior do que a maioria deles, com menor sinistralidade e melhor
índice combinado (esse é um dos indicadores mais importantes das
seguradoras e, quanto menor o número, mais rentável é a companhia).

Tudo isso se traduz em um ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) de


27,6%, que demonstra grande capacidade de obter rentabilidade a partir
do seu patrimônio e é consideravelmente maior do que a concorrência.

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Entre as vantagens competitivas que a OdontoPrev possui está o seu canal
de distribuição. Além da venda direta (presencial e online), das parcerias
com corretores independentes, contratos com lojas de departamento,
organizações médicas e planos de saúde, a companhia conta ainda com o
acesso a plataformas bancárias exclusivas do Bradesco e do Banco do
Brasil, esse último através de um contrato firmado em 2013, com duração
de 20 anos e prorrogável por mais 20.

Com isso, a OdontoPrev tem acesso exclusivo a 48% das agências e 52%
dos clientes bancários do país. Vale ressaltar também que a OdontoPrev
não possui nenhuma dívida, reforçando a solidez da empresa.

Normalmente, empresas de crescimento como a OdontoPrev não são


grandes pagadoras de dividendos, pois nessa fase é comum que a empresa
retenha uma parte maior dos lucros para reinvestir no negócio.

No entanto, por conta das características do seu negócio, a OdontoPrev


vem conseguindo manter ótimas taxas de crescimento mesmo com uma
distribuição robusta de dividendos, que tem sido de cerca de 70% do Lucro
nos últimos anos.

Desde o seu IPO, a companhia gerou R$ 3,2 bilhões de caixa operacional.


Desse total, R$ 2,3 bilhões foram distribuídos aos acionistas de alguma
forma, o que é muito positivo em nossa opinião.

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Hoje, a empresa negocia a um Dividend Yield de 3,13% considerando os
últimos 12 meses e um Yield on Cost de 4% para 2021. Por mais que esses
níveis estejam razoavelmente abaixo de outras empresas da nossa carteira,
eles vêm aliados a uma companhia com capacidade de crescimento ímpar,
o que pode render ótimos frutos para o investidor de longo prazo. Ou seja,
é um típico caso de “crescidendo” e pode render um Yield On Cost
bastante atrativo no futuro junto de crescimentos nas cotações.

Ao olharmos empresas de resultados consolidados que entregaram um alto


crescimento de lucros, como a OdontoPrev, nos últimos anos (CAGR Lucros
> 15%), vemos Yields bem menores, como B3 (2,39%), Equatorial (1,33%),
Localiza (0,76%), Magazine Luiza (0,25%) e Raia Drogasil (0,58%).

Em nossa visão, esses são os principais riscos referentes à OdontoPrev:

▪ Crescimento de players verticalizados, afetando a concorrência.


▪ Setor sensível à economia, apesar de subpenetrado.
▪ Risco regulatório.
▪ Riscos inerentes à atividade e à dinâmica do setor de seguros.

Não temos dúvida de que a OdontoPrev é uma das empresas mais bem
geridas da bolsa brasileira, tendo entregado um grande crescimento em
seus resultados desde o IPO, em 2006, e operando com eficiência e
margens consideravelmente maiores do que as de seus concorrentes.

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Isso também tem se traduzido nos retornos da empresa na bolsa. Do IPO
até hoje, a OdontoPrev entregou um retorno de quase 700%, considerando
os dividendos reinvestidos, uma média de 16% ao ano.

Para 2021, a companhia negocia a um P/L de 22,3 vezes, o que representa


um bom desconto em relação às médias históricas. Para se ter ideia, nos
últimos 10 anos, a empresa negociou em um P/L médio de 27 vezes.

Fonte: Suno Research / Factset

Apenas para retornar a essa média, a empresa teria que negociar a R$


15,66, representando um potencial upside de quase 20%, algo muito
atrativo para uma empresa como a Odontoprev, que tem alta
rentabilidade, cresce gerando caixa e está em um segmento de baixo risco.

A OdontoPrev também tem um histórico sólido de distribuição de


dividendos e podemos estimar seu preço justo através do Dividend
Discount Model. Como taxa de desconto, consideraremos 10% nominais.

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Partindo da estimativa de DPA (Dividendos por Ação) para 2021, de R$
0,52, estimamos um crescimento anual de 10% durante 10 anos, seguido
de um crescimento de 6% na perpetuidade.

Este crescimento inicial se daria, de acordo com as nossas premissas, pelo


fato de a companhia estar atuando em um setor bastante subpenetrado e
que cresce bem acima do PIB.

Por ser um setor também bastante fragmentado, vemos espaço de a


empresa ganhar market share e seguir evoluindo seus números. Como
vimos anteriormente, de 2006 até 2019, a companhia cresceu 24% ao ano
em termos nominais. Acreditamos que ter um crescimento de 10% ao ano
até 2030 é algo realista para a empresa.

Julgamos que o setor de saúde é um dos mais promissores, que tende a


crescer acima do PIB e ganhar cada vez mais relevância com o
envelhecimento populacional que deve ocorrer nos próximos anos no
país e a própria subpenetração do setor, que ainda é relevante.

Com sua competitividade e gestão qualificada, a empresa ainda tem um


grande potencial de ganho de market share pela frente, o que pode
incrementar ainda mais este crescimento no futuro. Considerando essas
premissas, chegamos a um preço justo de R$ 15,78 para as ações ODPV3,
uma distância de cerca de 20,5% em relação aos preços atuais.

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Fonte: Suno Research

Se aplicarmos uma margem de segurança de 10%, o que acreditamos


que seja adequado pelo fato de se tratar de uma empresa de baixo risco
e elevado potencial de crescimento, chegamos a um preço-teto próximo
de R$ 14,20. Portanto, optamos por abrir recomendação para as ações
da OdontoPrev em nossa carteira Dividendos com um preço-teto de R$
14,20, um preço-alvo de R$ 15,78 e uma participação inicial de 2,5%.

Para permitir a entrada desta participação na carteira, optamos por reduzir


a participação de Unipar (atualmente em 15%) para 12,5%. Reforçamos
que os investidores não precisam vender suas ações da Unipar, pois esta é
uma movimentação interna na carteira realizada justamente para viabilizar
a entrada desta ótima empresa. Vale ressaltar que pretendemos elevar
essa exposição no futuro. Caso as cotações continuem caindo, certamente
elevaremos a posição em ODPV3.

Plantão de Dúvidas
Envie suas dúvidas referentes a este relatório. Elas serão respondidas em uma live especial! Acesse:
https://sunoresearch.typeform.com/to/o490bk

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PRÓXIMOS DIVIDENDOS

Ticker Tipo Valor por ação Status Data ex Data de Pagamento

TAEE11 JCP R$ 0,17 Aprovado 18/08/2020 26/08/2020

TAEE11 Dividendos R$ 0,64 Aprovado 18/08/2020 26/08/2020

EGIE3 Dividendos R$ 0,83 Aprovado 13/08/2020 Indefinido

BBSE3 Dividendos R$ 0,87 Aprovado 10/08/2020 24/08/2020

PETR4 Dividendos R$ 0,000449 Aprovado 23/07/2020 15/12/2020

ENBR3 Dividendos R$ 0,194 Aprovado 02/01/2020 Até 30/12/2020

ENBR3 JCP R$ 0,39 Aprovado 02/01/2020 Até 30/12/2020

VIVT4 JCP R$ 0,16 Aprovado 01/03/2020 Até dezembro de 2021

VIVT4 JCP R$ 0,50 Aprovado 17/06/2019 31/12/2020

VIVT4 JCP R$ 0,29 Aprovado 17/04/2019 31/12/2020

VIVT4 JCP R$ 0,36 Aprovado 15/02/2019 31/12/2020

TIET11 JCP R$ 0,11 Aprovado 11/12/2019 A definir

CARTEIRA RECOMENDADA DIVIDENDOS

DY Preço de entrada
Ranking Suno Ticker Início Alocação Preço atual Preço-teto Recomendação Variação
esperado ajustado*

1 ENBR3 06/02/2017 10% R$ 17,31 5,2% R$ 25,00 R$ 12,35 Comprar 42,00%

2 EGIE3 12/03/2020 5% R$ 42,70 7,3% R$ 50,00 R$ 43,84 Comprar -2,60%

3 PETR4 16/01/2020 5% R$ 22,73 2,9% R$ 30,00 R$ 29,52 Comprar -23,00%

4 ITSA4 18/05/2017 10% R$ 9,67 4,7% R$ 12,00 R$ 6,50 Comprar 49,23%

5 ABCB4 09/11/2017 5% R$ 13,49 4,1% R$ 18,50 R$ 13,66 Comprar -1,24%

6 TAEE11 06/02/2017 10% R$ 28,65 8,4% R$ 35,00 R$ 16,38 Comprar 80,64%

7 ODPV3 21/08/2020 2,5% R$ 13,03 4,0% R$ 14,20 R$ 13,03 Comprar -

8 UNIP6 06/02/2017 12,5% R$ 30,09 0,4% R$ 35,00 R$ 3,16 Comprar 867,52%

9 VIVT4 30/08/2018 5% R$ 49,47 5,9% R$ 53,00 R$ 35,60 Comprar 47,41%

10 BBSE3 30/03/2017 10% R$ 26,48 7,0% R$ 33,75 R$ 22,21 Comprar 19,23%

11 TUPY3 08/02/2018 5% R$ 16,90 3,0% R$ 20,00 R$ 15,53 Comprar 8,82%

12 LEVE3 18/04/2019 5% R$ 17,24 2,7% R$ 21,00 R$ 21,05 Comprar -18,10%

13 WIZS3 06/02/2017 10% R$ 10,30 6,3% R$ 12,00 R$ 11,07 Comprar -6,96%

14 GRND3 31/05/2018 5% R$ 7,40 1,4% R$ 8,33 R$ 7,40 Comprar 2,07%

15 Renda Fixa 0%

* Informações atualizadas no dia 20.08.2020 às 17h50.


Para ver a carteira completa e atualizada, acesse: https://membros.sunoresearch.com.br/carteira-recomendada-dividendos/

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RECOMENDAÇÕES ENCERRADAS *

Ativo Início Preço de entrada** Final Preço de saída Desempenho

EZTC3 01/06/2017 R$ 17,82 07/09/2017 R$ 23,20 30,2%

IRBR3 07/08/2017 R$ 26,98 19/07/2018 R$ 53,67 98,9%

MPLU3 06/02/2017 R$ 30,67 18/08/2017 R$ 26,84 -12,5%

CGAS3 17/01/2019 R$ 64,97 19/07/2018 R$ 79,20 21,9%

TIET11 18/05/2017 R$ 10,43 05/03/2020 R$ 18,57 78%

WATCHLIST **

Ticker Empresa Setor Preço atual (R$) Preço para possível entrada*

ABEV3 Ambev Consumo não cíclico R$ 12,88 Abaixo de R$ 10,00

EZTC3 EZTec Construção Civil R$ 40,10 Abaixo de R$ 25,00

SAPR4 Sanepar Saneamento R$ 5,35 Abaixo de R$ 4,60

KLBN11 Klabin Materiais Básicos R$ 26,18 Abaixo de R$ 15,00

MRVE3 MRV Engenharia Construção Civil R$ 18,61 Abaixo de R$ 15,00

BRDT3 BR Distribuidora Dist. combustíveis R$ 21,77 Abaixo de R$ 15,50

PSSA3 Porto Seguro Seguros R$ 56,80 Abaixo de R$ 45,00

CCRO3 CCR Infraestrutura R$ 13,68 Abaixo de R$ 12,45

*Os preços indicados não representam uma obrigação de recomendação ou indicação de compra,
tendo em vista que as variáveis e as premissas podem ser modificadas.

Rentabilidade acumulada até julho de 2020. Fonte: Suno Research / Economatica

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