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AP 513 Gestao Estrategica 26062017 Modulo 1
AP 513 Gestao Estrategica 26062017 Modulo 1
Estratégica com
Foco em
Resultados
MÓDULO 1
Sumário
Apresentação 3
1 Contextualização Histórica 6
Glossário 28
Atividades 29
Referências 30
Atividades 35
3 Visão Organizacional 37
4 Planejamento Estratégico 41
5 Planejamento Tático 44
6 Planejamento Operacional 45
Atividades 48
Referências 49
Gabarito 51
2
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Este curso possui carga horária total de 50 horas e foi organizado em 3 módulos,
totalizando em 7 unidades, conforme a tabela a seguir.
3
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
Bons estudos!
4
UNIDADE 1 | ANÁLISE DE
CENÁRIO: O QUE É E COMO
FAZER
5
Unidade 1 | Análise de Cenário: O Que É e Como
Fazer
1 Contextualização Histórica
6
A existência de mudanças e de incertezas não é nova – nova é a
PERÍODOS DA GLOBALIZAÇÃO
Data Período Caracterização
1450-1850 Primeira fase Expansionismo mercantilista
1850-1950 Segunda fase Industrial-imperialista-colonialista
Pós-1989 Globalização recente Cibernética-tecnológica-associativa
7
A alta velocidade proporcionada pelo uso das novas tecnologias de comunicação e
informações e transformações dos processos produtivos num mundo globalizado
trouxe aspectos singulares à realidade contemporânea. O processo produtivo, em sua
história, passou por ciclos como o extrativismo, a produção agrícola, a industrialização,
o aumento da produção de serviços e avança, cada vez mais, à desmaterialização. Isso
significa que, atualmente, as organizações estão cada vez mais deixando de ser um
local de produção de “coisas” para ser um lugar de produção de “conhecimento” – onde
são desenvolvidos os projetos, determinados os padrões de execução, realizados os
negócios. Essa dimensão quase material da informação, associada às novas maneiras
de lidar com o conhecimento e às novas formas de interação social, tem produzido
reflexos intensos em todas as áreas da vida humana.
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No entanto, muitas organizações ainda não estão sendo administradas com vistas a
atender a essas mudanças, que exigem um gerenciamento mais flexível e dinâmico para
atender às novas oportunidades demandadas por clientes cada vez mais exigentes.
Muitas ainda estão engessadas de acordo com teorias clássicas (Taylor, 1903; Weber,
1909; Fayol, 1916) e neoclássicas (Newman e Drucker, 1954) da administração. Voltadas
para produzirem e se adaptarem na realidade das décadas de 1900 a 1970, foram
desenhadas e desmembradas em departamentos, cargos e funções e voltadas para
atender, por meio da produção e distribuição de bens e serviços, a um mercado onde
as mudanças ainda poderiam ser gerenciadas de forma estanque e lenta.
Para Chiavenato (1987, p. 59), o ambiente representa todo o universo que envolve
externamente uma empresa. O ambiente é a própria sociedade maior, constituída de
outras empresas, organizações, grupos sociais etc. As empresas não vivem no vácuo,
isoladas e totalmente autossuficientes, mas funcionam dentro de um contexto, do qual
dependem para sobreviver e crescer. É do ambiente que as empresas obtêm os recursos
e informações necessários para sua subsistência e funcionamento, e é no ambiente
que colocam os resultados de suas operações. Na medida em que o ambiente sofre
mudanças, todo o quadro habitual das operações das empresas é tremendamente
influenciado por elas, pois as condições ambientais externas às empresas contribuem
fortemente para o que sucede dentro delas.
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• Como identificar o que afeta, especificamente, uma
cc organização?
10
Quem não gostaria de saber qual o futuro da telefonia em 2030? Ou da aviação? Como
serão oferecidos os serviços de saúde e de educação? Como serão feitas as transações
financeiras? Que mudanças ocorrerão em determinada atividade econômica/ sistema de
algum setor específico no Brasil? Ainda será pela alternativa atual ou será parcialmente
substituído por outros meios mais eficazes? O que os concorrentes estarão oferecendo
nos próximos anos? A organização estará oferecendo serviços atuais e de qualidade?
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De suma importância na tomada de decisões estratégicas, a projeção e prospecção
de cenários também nos auxilia na determinação da visão e das metas da empresa,
instigando processos de aprendizagem organizacional, principalmente onde a
cultura organizacional e decisória predominante é baseada na repetição de hábitos e
experiências anteriores (“sempre fizemos assim...”) ou simplesmente no senso comum.
Nas definições acima, podemos observar que a análise de cenário é muito mais do que
uma “fotografia” da situação atual. Ela parte do atual, com o estudo das forças que
interferem no ambiente e no negócio, em direção ao virtual, ou seja, para possibilidades
de futuro.
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A palavra virtual vem do latim medieval virtualis, derivado por sua
vez de virtus, força, potência. Na filosofia escolástica, é virtual o
que existe em potência e não em ato. O virtual tende a atualizar-
se, sem ter passado no entanto à concretização efetiva ou formal.
A árvore está virtualmente presente na semente. Em termos
rigorosamente filosóficos, o virtual não se opõe ao real, mas ao
atual: virtualidade e atualidade são apenas duas maneiras de ser
diferentes (LÉVY, 1996).
13
hh
A análise de cenário compõe a primeira fase do Planejamento
Estratégico de uma organização. Uma análise de cenário pode,
inclusive, indicar para a necessidade de mudança da missão, dos
objetivos ou do negócio de uma organização.
• Análise de projetos
• Apoio à decisão
• Educação e mudança
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3 Técnicas para Elaboração de Análise de Cenário
a) A Abordagem Projetiva
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• Análise e Projeção de Série Temporal: Média móvel; Amortecimento
Exponencial; Método de Box e Jenkins; X-11; Projeção de tendências.
b) A Abordagem Prospectiva
A prospecção de cenários pode ser feita nos níveis macro (cenários mundiais, nacionais
ou regionais), intermediário ou setorial (cenários de indústrias – negócios, segmentos
ou ambiente de negócios específicos) ou micro (cenários focalizados em decisões ou
questões estratégicas). As ferramentas prospectivas ou qualitativas em geral utilizam
o consenso. Abaixo estão relacionadas as técnicas ou métodos mais conhecidos:
a) O Método Delphi
Criado nos EUA na década de 1950, por Dalkey e um grupo de colaboradores para a
resolução de problemas de alta complexidade, o método Delphi tem sido utilizado
no assessoramento de tomada de decisão em pesquisas que envolvem situações de
futuro, ou para coletar grande quantidade de informações a custos relativamente
baixos.
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O Delphi toma por base a consulta e o consenso de determinado
número de especialistas com a finalidade de resolver um
problema complexo em tempo reduzido. De simples aplicação,
baseia-se em um questionário (ou série de questionários)
interativo, cujas respostas transitam em diversas etapas pelo
grupo de especialistas ou peritos selecionados, mantendo-se o
anonimato nas respostas. A cada rodada de respostas os dados
são analisados e tabulados e, novamente, circulam pelos
especialistas. Esse feedback permite a troca de opiniões e de
visões de futuro que podem ser alteradas a cada etapa com a
finalidade de integrar as opiniões divergentes. Trata-se,
portanto, de uma ferramenta que busca o consenso prospectivo.
• Aplicação do Delphi
Os elementos a serem analisados podem variar de uma pesquisa para outra, de acordo
com o nível do cenário a ser prospectado e os objetivos a que se propõe. O processo da
estimativa de grupo se inicia a partir da formulação de um problema, desdobrado em
um questionário, que é enviado a um determinado grupo de especialistas selecionados.
Esses especialistas estimam, de forma anônima, um conjunto de eventos, datas, custos,
parâmetros ou tendências da área em questão. Após compilação e análise estatística
dos dados (mediana dos dados e a amplitude semi-interquartil de cada estimativa)
desenha-se um novo questionário, que é reenviado ao mesmo grupo para que possam
revisar suas primeiras estimativas.
hh
Caso o consenso não seja atingido, solicita-se aos especialistas
cujas opiniões apresentaram grandes diferenças (fora do espaço
interquartil) para que argumentem suas posições. Após análise,
avaliação e compilação final das informações, estas são
apresentadas aos participantes (inclusive com dados estatísticos)
para a promoção de um consenso definitivo.
O método Delphi é bastante interativo, pois combina votação e feedback para convergir
as opiniões dos participantes. Pode ser desenvolvido da forma convencional, por meio
de questionários como forma de obter a informação, ou em tempo real, quando a
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equipe coordenadora é substituída por um computador programado para realizar a
compilação dos resultados do grupo. Elimina-se, dessa forma, o tempo dispensado em
resumir e analisar estatisticamente cada etapa do processo.
Além de ser um método que pode ser associado a outras ferramentas como matrizes
de incertezas e outras ferramentas de grupo interativo, conforme sugerido por Godet
(1993), o método Delphi oferece as seguintes vantagens:
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2. Poder de barganha dos clientes-chave. É o poder resultante da dependência da
organização pelos seus clientes e consumidores mais importantes, que aumentam
seu poder de negociação. Envolve também aspectos como perfil e características
dos consumidores e sua influência sobre o comportamento do negócio.
hh
Com relação ao microambiente, deve-se analisar:
• requerimento de capital;
19
• aspectos da economia mundial (incluindo a concorrência);
• investidores potenciais;
• sistemas ecológicos;
• força de trabalho;
Tendências e
Políticas
Economia
Mundial
Indústria
Fornecedores
Fatores
Demográficos
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O negócio e o grupo estratégico – tanto da organização como dos grupos concorrentes
que atuam na mesma região – devem ser analisados com relação às seguintes dimensões
estratégicas:
• estratégias de marketing;
• as condições financeiras;
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Este esquema apresenta a interação das 5 Forças de Porter.
Produtos
Compradores
substitutos
Chave
de outras
indústrias
Forças competitivas Forças competitivas
que podem captar poder de barganha
seus atuais cliente de clientes
Rivalidade entre
Competidores
22
c) Análise SWOT
23
• Instalações obsoletas ou mal utilizadas
24
• Outras oportunidades competitivas
• Entrada de outros fornecedores com custos mais baixos ou com o mesmo custo,
mas com facilidades adicionais ou com serviços de melhor qualidade
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Com essas informações já disponíveis, podemos elaboração uma matriz para facilitar a
análise. Forças e fraquezas referem-se ao ambiente interno à organização (possíveis
de serem controlados e alterados), enquanto oportunidades e ameaças dizem respeito
ao ambiente externo à organização (fora do controle da organização), conforme pode
ser observado no quadro.
Vantagens em relação às
Strenghts (Pontos organizações concorrentes
Fortes/ Forças) (tecnologia, know-how, baixos
INFORMAÇÕES custos, pessoal etc.)
INTERNAS Desvantagens da organização em
Weaknesses (Pontos relação às concorrentes (tecnologia,
Fracos/ Fraquezas) know-how, baixos custos, pessoal
etc.)
Aspectos favoráveis do ambiente
Opportunities
com potencial tornarem-se
(Oportunidades)
INFORMAÇÕES vantagem competitiva.
EXTERNAS Aspectos desfavoráveis do ambiente
Threats (Ameaças) que podem comprometer as
vantagens competitivas.
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Concluindo
Cabe alertar que a análise de cenário é uma atividade que deve ser realizada
em grupo por se tratar de uma atividade de geração de ideias e de consenso
e que pode requerer, para sua condução, a mediação de especialistas em
ferramentas de análise de cenário ou de especialistas em coordenação de
grupos operativos.
27
Glossário
28
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Prospectar sobre o futuro é
uma atividade inerente à administração, pois de modo geral
as decisões tomam por base informações do passado e do
presente para serem implementadas no futuro.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
29
Referências
ALBRECHT, Karl. Serviços com Qualidade: a vantagem competitiva. São Paulo: Makron
Books, 1992.
DA SILVA, Márcio José. Qual é a fórmula do sucesso para se prever o futuro? Trabalho
de conclusão de curso de graduação em Administração de Empresas - Instituto de
Ensino Superior Cenecista. Unaí – MG, 2000.
30
_____. A estratégia em ação: Balanced Scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
LOCKE, E. A.; BRYAN, J. F. The Effects of Goal Setting, Rule LEarning, and Knowledge
of Score on Performance. American Journal of Psychology, n. 79, p. 451-457, 1966.
WALLACE, Thomas F. Como Conquistar Clientes e Mantê-los para Sempre. São Paulo:
Harbra, 1996.
31
UNIDADE 2 | MISSÃO, VISÃO E
OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS
32
Unidade 2 | Missão, Visão e Objetivos Organizacionais
33
hh
Saber o que fazemos, para que e para quem fazemos ajuda na
avaliação da pertinência das atividades que realizamos e
contribui para o direcionamento dos esforços e a escolha de
prioridades, e aumenta nossa autoestima, pois sabemos da
importância do nosso trabalho. Permite, além disso, verificar se
somos eficazes, se realmente realizamos o que temos que fazer,
se as cumprimos, diariamente; nossa razão de existir.
Algumas missões já incorporaram uma visão de futuro com vistas à continuidade de sua
existência, mesmo com a extinção do produto que fundamentou sua criação. É o caso
do Royal Dutch/Shell Group que, apesar de ser conhecido mundialmente por explorar
fontes de petróleo e fornecer combustíveis e lubrificantes, alterou sua missão para
poder sobreviver no futuro, com a substituição do petróleo como fonte de energia.
A missão do Royal Dutch/Shell Group obriga a que a organização expanda suas áreas de
atuação energética ao invés de se limitar a prospectar, explorar e distribuir petróleo.
Dessa forma, o grupo utiliza estratégias de inserção e expansão da comercialização de
energia elétrica, solar, geotermal e eólica (dos ventos), além da utilização energética do
hidrogênio e do gás, com investimentos substanciais em pesquisa e desenvolvimento.
34
2 Como Determinar a Missão da Empresa
b) Qual é o negócio
35
O SEST/SENAT possui a missão de:
• Para que fazemos: em busca de maior eficiência e eficácia dos serviços a serem
prestados à sociedade;
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Após essa análise, podemos constatar que a missão do SEST/SENAT apresenta os
pilares fundamentais que justificam a sua razão de existir, a sua importância social.
Ela também nos orienta sobre qual é e quem é seu público alvo, as atividades que são
realizadas e a quem compete realizá-las. Por isso, a análise e compreensão da missão
de uma organização é tão importante para nortear o nosso trabalho.
3 Visão Organizacional
“Se o homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe
será favorável” – Sêneca
É sempre importante termos sonhos e projetos que nos motivem a caminhar, a trilhar
novos caminhos e a empreender esforços para conquistar outros patamares (seja no
campo profissional ou pessoal). Podemos dizer que os sonhos alimentam a nossa alma,
a nossa vontade, e sua concretização sempre nos traz sentimentos de realização e
felicidade.
A redação da visão de uma organização deve sempre descrever uma situação futura,
ou seja, aonde se quer chegar. E, principalmente, deve ser realizável a médio ou longo
prazo – mas ser realizável e, é claro, ser atingida! Por isso, não deve ser tratada como um
lema a ser seguido, mas sim como um macro objetivo a ser alcançado pela organização.
37
Visão:
• Realizável.
hh
Cuidado: de nada servem palavras bonitas que mais parecem um
poema esotérico, mas que não conseguem expressar, com
simplicidade e clareza, exatamente aonde você quer chegar.
Apesar da necessidade de clareza e objetividade parecerem
óbvias, algumas visões acabam sendo descritas de forma tão
ampla, subjetiva e abstrata que se tornam quase inatingíveis.
A visão não é perene e nem pode ser, pois deve ser mudada cada vez que é realizada. Ela
realmente deve ser alcançada, a médio ou longo prazos. As melhores visões de futuro
são aquelas que se baseiam em cenários que contemplam várias possibilidades, pois
podem ser concretizadas mesmo com mudanças contingenciais. Mas a visão não deve
se restringir a metas financeiras numéricas, como por exemplo “ganhar X milhões de
reais até o ano Y, mas sim apresentar um estado, uma situação onde a empresa estará,
por exemplo, ampliar a atuação da unidade em X por cento do mercado local. Peter
Drucker nos alerta que os ganhos financeiros de qualquer organização são sempre
consequência de seus resultados alcançados, e não um fim em si mesmo.
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Lembre-se:
A partir da missão (já definida) e da visão de futuro da organização (que deve ser
construída por você), podem ser definidos os objetivos organizacionais e as alternativas
estratégicas que serão adotadas – estes sim, podendo conter metas numéricas.
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As estratégias adotadas (pois podem ser várias) ainda devem
Determinação dos
objetivos da organização
Análize ambiental,
Análise
oportunidades e
organizacional
ameaças
O que mudar ?
Por que mudar ?
Como mudar ?
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Por fim, deve-se ressaltar que não basta traçar uma estratégia e implementá-la.
Na realidade, é crucial que se gerencie bem essa estratégia, de modo a cumprir os
objetivos traçados e a alcançar os resultados esperados. Para tanto, deve-se adotar um
sistema de gestão da estratégia, como o Balanced Scorecard (BSC), o Gerenciamento
pelas Diretrizes. (GPD) ou outro qualquer. Neste curso, como o objetivo não é o
aprofundamento de conhecimentos nesse tipo de sistema, nos ateremos ao BSC.
4 Planejamento Estratégico
Fica muito fácil redigir o planejamento estratégico de uma organização quando já se tem
definidas: a missão, a visão da organização (onde ela pretende estar no futuro), após
a análise de cenário e a análise organizacional (pontos fortes e fracos), determinados
os objetivos a serem alcançados (metas globais) e as estratégias a serem utilizadas.
O planejamento estratégico nos auxilia a determinar o como fazer para atingir os
objetivos e adotar as estratégias definidas. É o planejamento que irá delinear a ação
da organização.
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O planejamento estratégico também precisa ter uma visão de futuro, pois planejamos
e implementamos (colocamos os planos em ação) no presente para obter seus
resultados no futuro, em um ambiente que, provavelmente, já terá sofrido alterações
significativas.
Todo planejamento deve ser flexível, ou então estaria fadado ao insucesso diante do
primeiro imprevisto. Mas o planejamento estratégico tem como característica o fato
de ser planejado para ser flexível, apresentando uma pluralidade de opções estratégicas
(defensivas e ofensivas) e táticas (operacionalização de estratégias) que facilitem e
assessorem a tomada de decisões ao longo do tempo. Como o futuro é incerto e o
planejamento é de médio e longo prazo, estará sujeito a muitas variáveis internas e
externas. Ampliando as opções de movimento, poderemos garantir a obtenção dos
resultados esperados mesmo com a ocorrência de mudanças, pois estaremos mais
preparados para apresentarmos respostas assertivas sem perdermos nossos objetivos
de vista.
42
hh
O planejamento estratégico sempre reflete uma filosofia de
ação, que pode ser:
43
5 Planejamento Tático
hh
Assim, o planejamento tático envolve:
44
O planejamento tático deve descrever mais detalhadamente as atividades que serão
realizadas em cada área, contendo cronograma de eventos, previsão de recursos,
setores responsáveis, as políticas e diretrizes (guias genéricos de ação) setoriais a serem
seguidas, enfim, todo o detalhamento necessário à sua realização, acompanhamento
e verificação de resultados.
6 Planejamento Operacional
45
hh
A implementação de todos os planejamentos operacionais deve
garantir a execução do planejamento tático de cada área que,
por sua vez, devem garantir a implementação do planejamento
estratégico que, por sua vez, deve garantir o alcance dos
objetivos globais e da visão da organização.
Macro /
Institucional
Estratégico
Intermediário /
Departamental
Tático
Micro /
Setorial
Operacional
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Concluindo
Portanto, planeje! Planeje sua rotina, sua agenda, seus projetos, seu
trabalho, e incentive sua equipe a fazê-lo. Afinal, só quem planeja e
implementa habitualmente alcança resultados com eficácia e eficiência.
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Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A descrição da missão deve
conter dois pilares chaves de sua sustentação: o que fazemos
(qual nossa tarefa) e por que fazemos (nosso propósito).
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
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Referências
ALBRECHT, Karl. Serviços com Qualidade: a vantagem competitiva. São Paulo: Makron
Books, 1992.
DA SILVA, Márcio José. Qual é a fórmula do sucesso para se prever o futuro? Trabalho
de conclusão de curso de graduação em Administração de Empresas - Instituto de
Ensino Superior Cenecista. Unaí – MG, 2000.
49
_____. A estratégia em ação: Balanced Scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
LOCKE, E. A.; BRYAN, J. F. The Effects of Goal Setting, Rule LEarning, and Knowledge
of Score on Performance. American Journal of Psychology, n. 79, p. 451-457, 1966.
WALLACE, Thomas F. Como Conquistar Clientes e Mantê-los para Sempre. São Paulo:
Harbra, 1996.
50
Gabarito
Questão 1 Questão 2
Unidade 1 V F
Unidade 2 V F
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