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Apresentação da disciplina:
Olá a todos!
Sejam bem-vindos!
Antes de iniciarmos nossos trabalhos, você terá uma visão geral do nosso programa.
A disciplina de Teorias da Administração, na grade curricular do Curso, visa
sensibilizar o futuro profissional para a importância da Administração de Recursos
Humanos diante do atual cenário de mudanças constantes e velozes.
Objetivo da Disciplina
• Fornecer conhecimentos básicos de Administração através da fundamentação
teórica que proporcione compreensão e análise dos conceitos, importância e
aplicações nas organizações;
• Contribuir para o desenvolvimento das habilidades necessárias ao profissional
da área de Recursos Humanos, para que este possa executar de forma eficient
as funções administrativas e operacionais da Administração de Recursos
Humanos;
• Analisar cenários futuros e abordagens contemporâneas de Administração;
• Diagnosticar e solucionar demandas e contingências nas organizações,
envolvendo os conteúdos abordados.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - Conceitos Básicos e Abordagem Clássica
• Organizações - Componentes, Ambiente, Cultura
• Eficiência e Eficácia
• Administração Científica
• Teoria Clássica
UNIDADE II - Abordagem Humanística
• TRH- Experiência de Hawtorne
• Fatores motivacionais e Higiênicos
• Hierarquia das necessidades de Maslow
• Teoria X e Teoria Y
UNIDADE III - Abordagem Organizacional
• Teoria Burocrática
• Teoria Sistêmica
• Teoria da contingência
• Ambiente Interno e Ambiente externo.
UNIDADE IV - Processo Administrativo
• Planejamento
• Organização
• Direção: Comunicação, tomada de decisão, poder e autoridade.
• Controle e coordenação.
Metodologia:
Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão desenvolvidos por meio
das Tele-Aulas de forma expositiva e interativa (chat – tira dúvidas em tempo real),
Aula Atividade por Chat para aprofundamento e reflexão e Web Aulas que estarão
disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento,
reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão também
realizadas atividades de acompanhamento tutorial, participação em Fórum,
atividades práticas e estudos independentes (auto estudo) além do Material do
Impresso por disciplina.
Avaliação Prevista:
Web Aula 1
Administração: Conceito e importância1
Orientações:
Caro Aluno,
OLÁ!
Esta é a nossa primeira webaula. Por esse motivo, vamos usá-
la para aprofundar o conhecimento sobre importância da
administração, fundamentos, princípios e história.
Conclusão
Este exercício tem como objetivo mostrar a contribuição desses dois autores para a administração.
Parabéns a todos que chegaram até aqui!
Boa sorte e sucesso na carreira e no curso!!!
Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 7.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 457p.
LACOMBE, F.; HEILBORN, G. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
434p.
Web Aula 2
Abordagem Humanística
A Tarefa
Dando sequência à contextualização teórica, vamos aprofundar o conhecimento sobre a Abordagem
Humanística.
Leia o texto abaixo:
RELACÕES HUMANAS
FILOSOFIA DAS RELACÕES HUMANAS
Um dos fundadores da escola humana da filosofia da administração foi Elton Mayo.
O "Experimento de Hawtnorne" é o estudo mais citado para investigar o complexo da natureza
humana no trabalho. O propósito inicial do experimento era verificar o efeito da iluminação no
trabalhador e em seu trabalho. Grupos de funcionários foram selecionados para tal estudo. Estes
funcionários sentiram-se motivados e, consequentemente, a produtividade aumentou. O "Estudo de
Hawtnorne" foi um marco na teoria comportamental humana. As conclusões mais importantes foram:
1. Determinação do nível de produção por normas sociais e integração do indivíduo ao grupo.
2. Os indivíduos não agem isoladamente, mas seguem o grupo.
3. As recompensas e sanções impostas pelo grupo determinam o comportamento do indivíduo.
4. O reconhecimento da existência de grupos informais bem estruturados.
5. As relações humanas constituem as interações entre pessoas e grupos.
6. A importância do conteúdo do cargo no moral do indivíduo.
Processo
1 - Após realizar a webaula 1 e fazer a leitura do texto da webaula 2, observe o quadro abaixo.
COMPARAÇÃO ENTRE A TEORIA CLÁSSICA E A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
TEORIA CLÁSSICA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Trata a organização como máquina Trata a organização como grupos de pessoas;
Enfatiza as tarefas ou a tecnologia Enfatiza as pessoas
Inspirada em sistemas de engenharia Inspirada em sistema de psicologia
Autoridade centralizada Delegação de autoridade
Linhas claras de autoridade Autonomia dos empregados
Especialização e competência técnica Confiança e abertura
Acentuada divisão do trabalho Ênfase nas relações entre as pessoas
Confiança nas regras e nos regulamentos Confiança nas pessoas
Clara separação entre linha e staff Dinâmica grupal e interpessoal
Fala-se agora em:
• Motivação;
• Liderança;
• Comunicação;
• Organização informal;
• Dinâmica de grupo, etc
MOTIVAÇÃO HUMANA
• A motivação procura explicar por que as pessoas se comportam.
• O ser humano é motivado, não por estímulos econômicos e salariais, mas por recompensas
sociais, simbólicas e não materiais.
1. TEORIA DE CAMPO DE LEWIN
Kurt Lewin elaborou a teoria de campo que se baseia no seguinte: Perfil
O comportamento humano não depende somente do passado, ou do futuro, mas do Personalizar
campo dinâmico atual e presente.
Campo dinâmico é o espaço de vida
que contém a pessoa e o seu Renato de Araújo
ambiente psicológico. Santos
Para Lewin, toda necessidade cria um estado de tensão no indivíduo, uma ead00632135
predisposição à ação.
2. NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
Mensagens
• A TRH constatou a existência das necessidades humanas básicas. Caixa de entrada
• Necessidades ou motivos são forças conscientes ou inconscientes que levam o Nova mensagem
indivíduo a um determinado comportamento.
• A motivação refere-se ao comportamento que é causado por necessidade Nenhuma
mensagem nova.
dentro do indivíduo e que é dirigido em direção aos objetivos que podem
satisfazer essas necessidades.
• O ser humano é considerado um animal dotado de necessidades. Atalhos
• Satisfeita uma necessidade, surge outra em seu lugar, e, assim por diante,
contínua e infinitamente.
• Ao longo de sua vida, o homem evolui por três níveis ou estágios de
Motivação: à medida que cresce e amadurece, vai ultrapassando os estágios Parte superior do
mais baixos e desenvolvendo necessidades de níveis mais elevados. formulário
a) Necessidades Fisiológicas: ead00632135
• São as necessidades primárias, vitais ou vegetativas, relacionadas com a
sobrevivência do indivíduo. São inatas e instintivas.
• Exige satisfação periódica e cíclica.
• São as de alimentação, sono, atividade física, satisfação sexual, abrigo, bcfdda386980d4
proteção contra os perigos.
b) Necessidades Psicológicas
• São necessidades secundárias e exclusivas do homem.
• São aprendidas e adquiridas no decorrer da vida e representam um padrão
Parte inferior do
mais elevado e complexo de necessidades.
formulário
As necessidades psicológicas são:
• Necessidade de segurança íntima: leva o indivíduo à autodefesa, procura de
proteção contra o perigo, ameaça ou privação.
• Necessidade de participação: aprovação social, reconhecimento do grupo, de
dar e receber amizade.
• Necessidade de autoconfiança: refere-se à maneira pela qual cada pessoa se
vê e se avalia, ao autorrespeito e à consideração que tem para consigo
mesmo.
• Necessidade de afeição: é a necessidade de dar e receber afeto, amor e
carinho.
c) Necessidades de Autorrealização
• São as necessidades mais elevadas e decorrem da educação e da cultura da
pessoa.
• É o impulso de realizar o próprio potencial de estar em contínuo
autodesenvolvimento.
3. CICLO MOTIVACIONAL
• O ciclo motivacional começa com o surgimento de uma necessidade.
• Toda vez que surge uma necessidade, esta rompe o estado de equilíbrio do
organismo, causando um estado de tensão, insatisfação, desconforto e
desequilíbrio.
• Esse estado leva o indivíduo a um comportamento ou ação capaz de
descarregar a tensão ou de livrá-lo do desconforto e do desequilíbrio.
• Satisfeita a necessidade, o organismo volta ao equilíbrio, caso contrário, ela
pode ser frustrada.
• Outras vezes a necessidade não é satisfeita nem frustrada, mas transferida ou
compensada, ou seja, quando o motivo de uma promoção para um cargo
superior é contornado por um bom aumento de salário ou por uma nova sala
de trabalho.
LIBERAL - total liberdade do grupo para tomada de decisões; o líder apenas participa quando é
solicitado.
Liberal:
pouco
respeito em
relação ao
líder e forte
individualis
mo
agressivo
DEMOCRÁTICA - caracterizada pela figura do líder como orientador do grupo. As decisões são
discutidas pelo grupo com a presença do líder.
Democrática
: líder e
subordinado
s
desenvolve
m uma
comunicaçã
o franca,
espontânea
e cordial. Há
um sentido
de
responsabili
dade
mútua.
DINÂMICA DE GRUPO
Introdução
Olá a todos!
Você está sendo convidado a realizar uma reflexão sobre a área de Recursos Humanos.
A Tarefa
1 - Leia o texto abaixo para acompanhar a evolução da área de Recursos Humanos.
RECURSOS HUMANOS NA HISTÓRIA DAS ORGANIZAÇÕES
Considerando o avanço ocorrido no tradicional departamento de pessoal da década de 1950, passando
pela divisão de relações industriais na década de 1960 à recente área de recursos humanos,
observam-se significativas mudanças destes paradigmas que apontam para uma nova fase de gestão
de pessoas.
Por conseguinte, a gestão de pessoas surge na atualidade como o núcleo vital e estratégico para
assegurar o funcionamento do organismo empresarial, uma vez que a principal tarefa relacionada a ela
é exatamente a de cuidar do valioso patrimônio intelectual das organizações, ou seja, as pessoas.
Ao longo de toda história da humanidade sucedem-se os desdobramentos da atividade laboral do ser
humano. A partir da Revolução Industrial é que surge o conceito atual de trabalho.
Na era da industrialização clássica, a organização era vista, basicamente, como uma estrutura formal,
constituída de órgãos, cargos e tarefas. O trabalho era rotineiro, com pequeno grau de envolvimento
dos operários. A cultura organizacional predominante era voltada para o passado e para conservação
das tradições e valores. As pessoas eram consideradas recursos de produção, juntamente com outros
recursos organizacionais. Dentro dessa concepção, a administração das pessoas recebia a
denominação de Relações Industriais.
A teoria clássica foi substituída pela teoria neoclássica da administração e o modelo burocrático foi
redimensionado pela teoria estruturalista. A teoria das Relações Humanas foi substituída pela
Comportamental. Ao longo do período, surge a teoria da Contingência. A visão sistêmica e
multidisciplinar e o relativismo tomam conta da teoria administrativa.
A escola neoclássica deu ênfase à prática da administração e ao processo administrativo que envolvia
planejar, organizar, dirigir e controlar, tendo em vista os objetivos almejados. Em decorrência,
surgiu a chamada administração por objetivos, que visava a organização racional das atividades
humanas.
Assim, as organizações passaram a ser vistas como sistemas sociais abertos. A cultura organizacional
deixou de privilegiar as tradições, cedendo lugar à inovação. A concepção das Relações Industriais foi
substituída pela nova maneira de administrar as pessoas, a qual recebeu o nome de Administração de
Recursos Humanos.
Na década de 90 começou a era da informação, que está em vigor até hoje. O capital financeiro
deixou de ser o recurso mais importante, cedendo lugar ao conhecimento.
Nestas circunstâncias, a antiga Administração de Recursos Humanos cedeu lugar a uma nova
abordagem: Gestão de Pessoas.
A gestão de pessoas, no contexto atual, considera as pessoas o principal ativo da organização. Daí a
necessidade de tornar as organizações mais conscientes e atentas a seus funcionários.
Processo
2 - Agora, leia o texto abaixo e reflita sobre as exigências do mercado nos dias de hoje e sobre o seu
papel neste processo.
PROCURA-SE: O ESPECIALISTA EM TUDO
O mercado de trabalho está mais apertado do
que nunca. Ao escutar os recrutadores das empresas e ler os anúncios de empregos, você poderia
concluir que os empregadores querem a pessoa impossível: "menos de 25 anos, cinco anos de
experiência em programação, com fortes habilidades gerenciais demonstradas, desejável experiência
em internet." As organizações não somente querem habilidades técnicas nos novos empregados, mas
também sabedoria em negócios e gerenciamento. As empresas estão procurando além do típico
especialista em ciência da computação e sistemas de informação. Elas querem mais estudantes com
habilidades em ciências humanas, finanças, marketing recursos humanos. Querem habilidades técnicas
também - tudo na mesma pessoa. Pessoas com fortes habilidades em comunicações e relacionamento
são especialmente valorizadas. Uma série de pesquisas de empregadores mostra uma tremenda
necessidade das chamadas habilidades "leves", ou seja, capacidade de escutar, sensibilidade, maneira
de escrever e de se expressar, capacidade de trabalhar em equipe. Em muitas empresas modernas, os
especialistas em sistemas de informação se reportam não somente à gerência dos sistemas de
informação, mas também às gerências dentro das unidades de negócio, como vendas, finanças ou
produção. Nesses casos, as habilidades em comunicação são indispensáveis.
Os especialistas em contratações concordam que as habilidades "leves" são ainda mais importantes
para uma carreira em sistemas de informação do que as habilidades técnicas. Pelo fato de a direção da
tecnologia e dos negócios mudarem tão rapidamente, o indivíduo deve ser capaz de dominar novas
tecnologias enquanto usa suas habilidades "leves" para ficar em contato com as necessidades da
empresa e da direção do mercado.
Muitos acreditam que a eficácia da empresa é aumentada quando um especialista em sistemas de
informação pode fazer estágios para conhecer melhor as operações da empresa, para ver onde a
tecnologia é aplicada, ou quando um técnico especialista tem experiência com sistemas de
informação. A combinação das duas experiências ajuda ambos os especialistas a ver formas de usar a
tecnologia da informação para melhorar o negócio. John Zarb, responsável pela área da tecnologia da
informação da Libbey, Inc., lê livros de filosofia empresarial e também publicações sobre tecnologia.
Ele recomenda que sua equipe participe de seminário da indústria, visite os locais onde operam seus
usuários e receba treinamento formal em oratória, escrita ou habilidades de comunicação interpessoal.
Fonte: LAUDON, Kenneth C. e LAUDON, Jane P. - Sistemas de Infomação -com internet: Rio de
Janeiro, LTC, 1999 p. 25.
Avaliação
A avaliação será feita no final da unidade e será composta por questões objetivas e dissertativas.
Conclusão
As organizações não somente querem habilidades técnicas nos novos empregados, mas também
sabedoria em negócios e gerenciamento. Elas querem mais estudantes com habilidades em ciências
humanas, finanças, marketing, recursos humanos. Espero que esta webaula possa ajudá-lo a pensar
como você irá desempenhar seu papel nesse processo.
Parabéns a todos que chegaram até aqui!
Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 7.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 457p.
LACOMBE, F.; HEILBORN, G. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003.
LAUDON, Kenneth C. e LAUDON, Jane P. - Sistemas de Infomação -com internet: Rio de Janeiro,
LTC, 1999.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
434p.
Para onde vai a TGA (Teoria Geral da Administração)?
Introdução
Olá a todos!
Caro Aluno,
A teoria Administrativa tem pouco mais de cem anos, mas já passou por grandes transformações.
Agora está enfrentando a forte turbulência da Era da Informação.
As mudanças e transformações passam a ser gradativamente mais rápidas e intensas . Elas são
diversas e alcançam patamares completamente diferentes do passado. O centro da sociedade
moderna é a Tecnologia da Informação.
A ERA DA INFORMAÇÃO: MUDANÇA E INCERTEZA
A Era da Informação surgiu na década de 1990, graças ao desenvolvimento tecnológico. Neste
momento, então, o capital financeiro cede o espaço para o capital intelectual, para o conhecimento.