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DISCIPLINA: Técnicas

Retrospectivas

Prof. Me. Clayton França Carili


19:00 – 21:30

QUARTA-FEIRAS

Prof. Me. Clayton França Carili


Afinal de contas O QUE SÃO
AS TÉCNICAS
RETROSPECTIVAS....
NÚMERO DE
ATIVIDADE
SEMANAS DATA H/A CONTEÚDO
CLASSE
COM AULA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: ementa, objetivos, conteúdo programático, bibliografia,
Aula
avaliação
1 24/02 3 expositiva;
O que são as Técnicas Retrospectivas
Chamada;
Conceitos: cultura, bem cultura, patrimônio cultural, etc.
Definições diversas com relação a preservação do patrimônio cultural Aula
2 03/03 3 AT1- APRESENTAÇÃO DOS BENS CULTURAIS DE UBERLÂNDIA E ANÁLISE DAS FICHAS DE expositiva;
INVENTÁRIOS DOS BENS Chamada
Aula
Conhecer quais são as formas de Proteção dos bens culturais- Inventário, Tombamento,
3 10/03 3 expositiva;
Plano Diretor, Leis de uso e Ocupação do Solo, Direito de Transferência de Construir.
Chamada
Legislação referente a preservação dos bens culturais, O Decreto Lei de 1930 e a legislação Aula
4 17/03 3 municipal referente a preservação dos bens na cidade de Uberlândia expositiva;
Conhecer as Técnicas Construtivas no Brasil - Estruturas Chamada
Aula
expositiva;
Conhecer as Técnicas Construtivas no Brasil – Vedações
Chamada;
5 24/03 3 AT 2: Desenvolvimento de Atividades de Técnicas Construtivas – Atividades a serem
Leitura de
definidas
textos
posteriores
Conhecer as Técnicas Construtivas no Brasil- Vãos e piso
AT 2: Desenvolvimento de Atividades de Técnicas Construtivas – Atividades a serem Aula avaliativa;
6 31/03 3
definidas Chamada;

Conhecer as Técnicas Construtivas no Brasil – Telhado e forro


Aula
AT 2: Desenvolvimento de Atividades de Técnicas Construtivas – Atividades a serem
7 07/04 3 expositiva;
definidas
Chamada;
8 14/04 3 APLICAÇÃO DA PROVA BIMESTRAL – 1ª BIMESTRAL
21/04 FERIADO
Vista de prova
Aula avaliativa;
9 28/04 3 AT3 – SEMINÁRIOS TEXTOS DIVERSOS RELACIONADOS COM A IMPORTÂNCIA DA
Chamada;
PRESERVAÇÃO DOS BENS CULTURAIS

20/04 Políticas Públicas em Prol da Preservação dos Bens culturais em Minas Gerais Aula avaliativa;
10 3
desenvolvidas pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Cultural de Minas Gerais Chamada;

ICMS PATRIMÔNICO CULTURAL em Minas Gerais e sua importância Plano de Aula avaliativa;
11 05/05 3
Inventário dos Bens culturais do IEPHA/MG Chamada;

Metodologia de Dossiê de Tombamento - Entender o que é o dossiê e sua Aula prática


12 12/05 3
importância em prol da preservação dos bens culturais Chamada;

Conhecer as Cartas Patrimoniais e suas implicações na preservação dos bens culturais Aula prática
13 19/05 3
– AT4 – Seminários Cartas e suas implicações no desenvolvimento dos projetos Chamada;

Conhecer as Cartas Patrimoniais e suas implicações na preservação dos bens culturais Aula avaliativa;
14 26/05 3
– AT5 – Seminários Cartas e suas implicações no desenvolvimento dos projetos Chamada;

15 02/06 3 Patologia das Construções – Metodologia e Análise Chamada;


AT4 – Seminário – Analise e apresentação de estudo de caso de Dossiês de Aula prática;
16 09/06 3
Tombamento Chamada;
17 16/06 3 APLICAÇÃO DA PROVA BIMESTRAL – 2ª BIMESTRAL

18 23/06 3 Vista de Prova e assessoria Ateliê de Projeto


Aula avaliativa;
19 30/06 3 Assessoria Ateliê de Projeto
Chamada;
20 07/07 3 Encerramento do semestre
ATIVIDADES DESCRIÇÃO DATAS VALOR

Contrato Didático PROVA BIMESTRAL


– 1ª BIM
14/04 20,0 pontos

1º Bimestre TRABALHOS DE VER TABELA AVALIAÇÃO


ACORDO COM A DE TRABALHOS 20,0 pontos
TABELA ABAIXO
SUB TOTAL 40,0 pontos

METODOLOGIA DE
AVALIAÇÃO
ATIVIDADES DESCRIÇÃO DATAS VALOR
PROVA BIMESTRAL
OBS.: AT = Atividade de Trabalho. – 2ª BIM
16/06 20,0 pontos
Essas atividades poderão sofrer TRABALHOS DE VER TABELA AVALIAÇÃO
alterações. ACORDO COM A DE TRABALHOS 20,0 pontos
2º Bimestre TABELA ABAIXO
DESAFIO 29 a 30 de junho
ACADÊMICO
20,0 pontos
SEMESTRAL
DAS
SUB TOTAL 60,0 pontos
NOTA TOTAL 100,0 pontos
Contrato Didático
DATAS ATIVIDADE AVALIADA- ATIVIDADES DE PROJETO VALOR

AP 1: Leituras Projetuais – Estudo de Caso 10,0


AP 2: Apresentação do Levantamento do Bem Cultural e temas
10,0
afins ao programa solicitado

METODOLOGIA DE Avaliação de trabalhos – 1ª BIMESTRAL 20,0

AVALIAÇÃO DATAS ATIVIDADE AVALIADA- ATIVIDADES DE PROJETO VALOR


AP 3- Estudo Preliminar:
APRESENTAÇÃO DO PROJETO COM AS SEGUINTES DEFINIÇÕES:
Conceito, partido definido para o anexo a ser proposto, qual será a
OBS.: AP = Atividade de Projeto. ocupação do bem cultural, o que ficará no anexo (setorização)
5,0
Essas atividades poderão sofrer croquis da proposta com possível volume e implantação
TRABALHO INDIVIDUAL
alterações. AP 4 - Estudo Preliminar Final
10,0 - ANTEPROJETO 15,0
5,0 ASSESSORIA AP3 3 AP4
Avaliação de trabalhos – 2ª BIMESTRAL 20,0
DATAS ATIVIDADE AVALIADA- ATIVIDADES DE PROJETO VALOR

Contrato 03/03 AT 1: Bens Culturais dee Uberlândia

AT 2: Desenvolvimento de Atividades de Técnicas Construtivas


5,0

24/03 – 07/04 5,0


– Atividades a serem definidas
AT 3: Seminários Temas Diversos Relacionados coma
28/04 10,0
Preservação do Patrimônio

Didático Avaliação de trabalhos – 1ª BIMESTRAL 20,0

METODOLOGIA DE DATAS ATIVIDADE AVALIADA- ATIVIDADES DE PROJETO VALOR

AVALIAÇÃO 19/05 e 26/05


AT 4: Seminários de Cartas Patrimoniais
5,0

AT 5: Seminário Estudos de Caso de Bens Culturais Tombados –


09/06 análise de dossiês de tombamento 15,0

OBS.: AP = Atividade de Projeto. Avaliação de trabalhos – 2ª BIMESTRAL 20,0


Essas atividades poderão sofrer
alterações. A avaliação de trabalhos poderá sofrer alterações como alguma fase que
o professor achar compatível durante o processo de desenvolvimento da
disciplina sendo acrescentado solicitações e ou mesmo alterações do
valor das atividades porém o valor de 20,0 pontos em cada semestre com
relação a estas atividades não é alterada. Caso haja alguma alteração
referente a solicitação de outras atividades os alunos serão avisado a
tempo hábil para a execução das atividades e a pontuação final como
ficará.
Contrato Didático
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

FREQUÊNCIA: haverá diário, o aluno deverá obter 75% das atividades presenciais a serem controladas
através de chamadas via sistema, realizada pela professora. A chamada será realizada duas vezes na aula
com print do professor na primeira chamada e nominalmente na segunda chamada.

AVALIAÇÃO: Várias atividades práticas serão realizadas ao longo do semestre, conforme quadro
explicativo acima. As vistas de nota das Provas serão realizadas de acordo com as datas apresentadas no
cronograma e no quadro acima (Metodologia de avaliação).

A média para aprovação é de 70% sendo que a nota final não existe arredondamento.

OS PRAZOS: para entrega dos trabalhos ou apresentação de seminários, os alunos deverão cumprir os
prazos estipulados pela professora. Caso não haja cumprimento desses prazos, o trabalho será avaliado
em 50% do valor

PLÁGIO: trabalhos iguais, característicos de cópias, serão devidamente anulados e os responsáveis serão
encaminhados à coordenação do curso para as devidas providências.
Contrato Didático
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

A FORMA DE COMUNICAÇÃO da professora com os alunos será através da platafora da Uniessa. Serão
postados todos os materiais teóricos, vídeos, aulas de apoio, orientações das aulas práticas, exercícios a
serem ministrados durante as aulas e a realização de quaisquer observações e/ou informações necessárias
à turma na plataforma. Será de total reponsabilidade do aluno o acesso a essas formas de comunicação.

O PLANO DE ENSINO/CRONOGRAMA será disponibilizado da plataforma da Uniessa e poderá sofrer


alterações a critério do professor ou conforme a necessidade dos alunos.
PATRIMÔNIO
Um bem ou o conjunto de bens próprios ou
adquiridos a qualquer título, que passam
de geração em geração.

IDENTIDADE
Conjunto de características próprias com
as quais se podem diferenciar
sujeitos/grupos
Você consegue dizer com certeza se são cidades
diferentes?
E essas, são cidades diferentes?
E essas, são cidades diferentes?
O patrimônio cultural

É O QUE GERA A
IDENTIDADE DE UM POVO
Afinal, o que é
patrimônio cultural?
São considerados “PATRIMÔNIO CULTURAL”:
- OS MONUMENTOS: obras arquitetônicas, esculturas ou
pinturas monumentais, objetos ou estruturas arqueológicas,
inscrições, grutas e conjuntos de valor universal excepcional
do ponto de vista da história, da arte ou da ciência,

- OS CONJUNTOS: grupos de construções isoladas ou


reunidas, que, por sua arquitetura, unidade ou
integração à paisagem, têm um valor universal
excepcional do ponto de vista da história, da arte ou
da ciência,
São considerados “PATRIMÔNIO CULTURAL”:
-OS SÍTIOS: obras do homem ou obras conjugadas do
homem e da natureza assim como áreas, incluindo os
sítios arqueológicos, de valor universal excepcional do
ponto de vista histórico, estético, etnológico ou
antropológico.

Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e


Natural – UNESCO, 1972
“Patrimônio é tudo o que criamos, valorizamos e queremos preservar: são os monumentos
e as obras de arte, e também as festas, músicas e danças, os folguedos e as comidas, os
saberes, fazeres e falares. Tudo em fim que produzimos com as mãos, as ideias e a
fantasia.”
Cecília Londres Fonseca

Círio de Nossa Senhora de Feira de Caruaru Arte Kusiwa – pintura corporal e arte gráfica Ofício dos mestres de
Nazaré (CELEBRAÇÃO) (LUGAR) Wajapi (FORMA DE EXPRESSÃO) capoeira (SABER)

Ponte Hercílio Luz


Acervo da Casa de Santos Dumont (DOCUMENTO / OBJETO) (OBRA – INFRA-ESTRUTURA URBANA)
“Patrimônio é tudo o que criamos, valorizamos e queremos preservar: são os monumentos
e as obras de arte, e também as festas, músicas e danças, os folguedos e as comidas, os
saberes, fazeres e falares. Tudo em fim que produzimos com as mãos, as ideias e a
fantasia.”
Cecília Londres Fonseca

Casa Natal de Victor Meirelles Vista Parcial da Cidade de Nossa Senhora do Inscrição rupestre – Ilha do
(EDIFICAÇÃO) Desterro Victor Meirelles (OBRA / BEM MÓVEL) Campeche (ARQUEOLOGIA)

São Francisco do Sul Testo Alto e Rio da Luz


(CONJUNTO URBANO) (CONJUNTOS RURAIS / PAISAGEM)
PATRIMÔNIO
CULTURAL
Art. 216 . Constituem patrimônio cultural
brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à
identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:]

I - as formas de expressão;
I I . - os modos de criar, fazer e viver;
I I I . - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
I V . - as obras, objetos, documentos, edificações e demais
espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V
- os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico,
paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico
e científico.
PATRIMÔNIO CULTURAL é o conjunto de manifestações,

realizações e representações de um povo, de uma comunidade. Ele está


presente em todos os lugares e atividades: nas ruas, em nossas casas, em
nossas danças e músicas, nas artes, nos museus e escolas, igrejas e praças.
Nos nossos modos de fazer, criar e trabalhar. Nos livros que escrevemos, na
poesia que declamamos, nas brincadeiras que organizamos, nos cultos que
professamos. Ele faz parte de nosso cotidiano e estabelece as identidades
que determinam os valores que defendemos. É ele que nos faz ser o que
somos. Quanto mais o país cresce e se educa, mais cresce e se diversifica o
patrimônio cultural. O patrimônio cultural de cada comunidade é importante
na formação da identidade de todos nós, brasileiros.

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional


O conceito de Patrimônio INICIALMENTE ERA VISTO ISOLADO, foi evoluindo para
conjuntos e hoje podemos afirmar que não existe isolado. Só existe em relação a
alguma coisa.

ARTIGO 1º - A noção de monumento histórico compreende a criação


arquitetônica isolada, bem como o sítio urbano ou rural que dá testemunho
de uma civilização particular, de uma evolução significativa ou de um
acontecimento histórico. Estende-se não só às grandes criações, mas também às
obras modestas, que tenham adquirido, com o tempo, uma significação cultural.
Carta de Veneza (1964)
De acordo com Choay
O sentido original da palavra é do latim monumentum, que
por sua vez deriva de monere (“advertir” , “ lembrar”), aquilo
que traz à lembrança as coisas. ( CHOAY, 2001, p.18)

Tem como função MANTER E PRESERVAR A IDENTIDADE DE


UM COMUNIDADE ÉTNICA OU RELIGIOSA, NACIONAL,
TRIBAL OU FAMILIAR
Choay descreve:
O monumento assegura, acalma, tranquiliza, conjurando o
ser do tempo. Ele constitui uma garantia das origens e dissipa
a inquietação gerada pela incerteza dos começos. Desafia á
entropia, à ação dissolvente que o tempo exerce sobre todas
as coisas naturais a artificiais, ele tenta combater a augústia
da morte e da aniquilação . ( CHOAY, 2001, p.18)
.Podemos dizer que PATRIMÔNIO é o conjunto de
bens materiais e/ou imateriais que contam a
história de um povo e sua relação com o meio
ambiente. É o legado que herdamos do passado e
que transmitimos a gerações futuras.
BEM CULTURAL
É o produto do processo cultural Proporciona ao ser humano o
conhecimento de si mesmo e do ambiente que o cerca.

PATRIMÔNIO CULTURAL
É a soma dos bens culturais portadores de valores que podem ser
legados às gerações futuras.

VALORES CULTURAL DE UM BEM


Capacidade de estimulo da memória das pessoas historicamente
vinculadas à comunidade.Contribui para garantir a identidade cultural.

Fonte: IEPHA/MG - 1999


BENS IMÓVEIS
PATRIMÔNIO
BENS MATERIAIS
MATERIAL BENS MÓVEIS

BENS PAISAGISTICOS
FESTAS

SABERES
PATRIMÔNIO
IMATERIAL CELEBRAÇÕES

FORMAS DE EXPRESSÃO

LUGARES
Bens Tombados - Exemplos
Araguari

Paisagísticos
Conjunto da Usina do Piçarrão
Bens Tombados - Exemplos
Araguari

Móveis
Escultura em madeira – “Anjo”
Jorlando Spotto

Decreto n° 39/01 de abril de 2000


Bens Tombados - Exemplos
Araguari

Integrados
Obras do Artista – Padre Otto Munier

Pintura
Mural

Decreto n° 013 de 22 de março de 2002


Igreja de Nossa Senhora Aparecida – Araguari/MG
Igreja de Nossa Senhora Aparecida – Araguari/MG
Obras do Artista – Padre
Otto Munier
Bem móvel

Óleo Sobre tela - Madona


Detalhes da Madona
Coleção de Livros do Antigo
Colégio Regina Pacis

Decreto n° 013 de 22 de março de 2002


Câmara Municipal de Araguari
Conjunto arquitetônico e Paisagístico da da Estrada de
Ferro Goiás

Conjunto Paisagístico e Arquitetônico da Antiga Estrada de Ferro


Goiás-Araguari – MG
Década de 1940
Conjunto arquitetônico e Paisagístico da da Estrada de Ferro Goiás
Conjunto arquitetônico e Paisagístico da da Estrada de
Ferro Goiás
Patrimônio Cultural Imaterial
Patrimônio Cultural Imaterial

Livro do registro dos saberes

A produção artesanal do queijo de leite cru nas regiões do Ofício das Baianas de Acarajé
Serro e das serras da Canastra e do Salitre em Minas Gerais
representa até hoje uma alternativa bem sucedida de
conservação e aproveitamento da produção leiteira regional,
em áreas cuja geografia limita o escoamento dessa produção
Patrimônio Cultural Imaterial

Livro dos registro do saberes

O Modo de Fazer Renda Irlandesa, tendo como referência este O Ofício de Sineiro tem importância fundamental na produção
ofício em Divina Pastora, no Estado de Sergipe, este ofício é e reprodução dos toques que caracterizam e diferenciam
relacionado ao universo feminino e vinculado, originalmente, à territórios e comunidades, contribuindo para a permanência da
aristocracia. prática de tocar sino nas cidades mineiras como uma forma de
comunicação e identidade.
Patrimônio Cultural Imaterial
Livro do registro das Celebrações

Complexo Cultural do Bumba meu boi do Maranhão Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis
Patrimônio Cultural Imaterial

Livro do registro das formas de expressão

Maracatu Nação Roda de Capoeira


Patrimônio Cultural Imaterial

Livro do registro das formas de expressão

Teatro de Bonecos Popular do Nordeste Tambor de Crioula do Maranhão


Patrimônio Cultural Imaterial
Livro do registro dos Lugares

Feira de Caruaru Tava, Lugar de Referência para o Povo Guarani


Patrimônio Cultural Ruinas
São Miguel das Missões
Patrimônio Mundial Cultural e Natural
Brasília (DF)
Centro Histórico de Diamantina (MG)
Centro Histórico de Goiás (GO)
Centro Histórico de Ouro Preto (MG)
Centro Histórico de Olinda (PE)
Centro Histórico de São Luís (MA)
Centro Histórico de Salvador (BA)
Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal (MT/MS)
Complexo de Conservação da Amazônia Central (AM)
Costa do Descobrimento: Reservas da Mata Atlântica (BA/ES)
Ilhas Atlânticas: Fernando de Noronha e Atol das Rocas (PE/RN)
Missões Jesuítas Guaranis - no Brasil, ruínas de São Miguel das Missões (RS)
Parque Nacional Serra da Capivara (PI)
Parque Nacional do Iguaçu (PR)
Praça São Francisco, na cidade de São Cristóvão (SE)
Reservas da Mata Atlântica (PR/SP)
Reservas do Cerrado: Parques Nacionais da Chapada dos Veadeiros e das Emas (GO)
Rio de Janeiro, paisagens cariocas entre a montanha e o mar
Santuário de Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas (MG)
Patrimônio Mundial Cultural e Natural
Brasília
Patrimônio Mundial Cultural e Natural

Centro Histórico de
Goiás

Prof. Clayton França Carili


Patrimônio Mundial Cultural e Natural

Centro Histórico
de São Luís

Prof. Clayton França Carili


Patrimônio Mundial Cultural e Natural

Centro Histórico
de Ouro Preto

Prof. Clayton França Carili


Patrimônio Mundial Cultural e Natural

Complexo de Áreas
Protegidas
do Pantanal (MT/MS)

Prof. Clayton França Carili


Patrimônio Mundial Cultural e Natural

Costa do Descobrimento:
Reservas da Mata
Atlântica (BA/ES)

Prof. Clayton França Carili


Patrimônio Mundial Cultural e Natural

Parque Nacional
Serra da Capivara (PI)

Prof. Clayton França Carili


Patrimônio Mundial Cultural e Natural

Praça São Francisco,


na cidade de
São Cristóvão (SE)

Prof. Clayton França Carili


Patrimônio Mundial Cultural e Natural

Rio de Janeiro,
paisagens
cariocas entre a
montanha e o mar

Prof. Clayton França Carili


Patrimônio Mundial Cultural e Natural

Centro
Histórico de
Diamantina (MG)

Prof. Clayton França Carili


Patrimônio Mundial Cultural e Natural

Santuário de Bom Jesus


de
Matosinhos, em
Congonhas (MG)

Prof. Clayton França Carili


Vídeo

Patrimônio cultural: o que é, preservação e


importância para o turismo em Minas Gerais
https://www.youtube.com/watch?v=Ox79rTCTv1Y

Prof. Clayton França Carili


FORMAS DE ACAUTELAMENTO E PRESERVAÇÃO

 INVENTÁRIO

 TOMBAMENTO

 LEIS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

 SOLO CRIADO
A PRESERVAÇÃO DO BRASIL

1927
A PRESERVAÇÃO DO BRASIL

1936
Ministério da
Educação e
Cultura do
Rio
A PRESERVAÇÃO DO BRASIL

1936
Ministério da
Educação e
Cultura do
Rio
A PRESERVAÇÃO DO BRASIL

1940
Conjunto
arquitetônico
da Pampulha-
Belo
Horizonte
A PRESERVAÇÃO DO BRASIL

1940
Conjunto
arquitetônico
da Pampulha-
Belo
Horizonte
OURO PRETO
OURO PRETO

OURO PRETO
Declarada Monumento Nacional em 1933 e TOMBADA pelo Iphan em
OURO
1938 por seu conjunto arquitetônico e urbanístico, foi PRETO pela
declarada
Unesco como patrimônio mundial em 5 de setembro de 1980, sendo o
OURO PRETO
primeiro bem cultural brasileiro inscrito na Lista do Patrimônio Mundial.
A PRESERVAÇÃO DO BRASIL
 Constituição Federal – 1934/1937
A PRESERVAÇÃO DO BRASIL
 SPHAN/IPHAN –1936
A PRESERVAÇÃO DO BRASIL

 Constituição Federal – 1934/1937

 SPHAN/IPHAN –1936

 IEPHA/MG – 1971

 Lei Orgânica do município


A PRESERVAÇÃO DO BRASIL
 IEPHA/MG – 1971

 Lei Orgânica do município


A PRESERVAÇÃO DO BRASIL
 IEPHA/MG – 1971
INVENTÁRIO

O inventário, na seara patrimonial, é


instrumento de conhecimento de bens
culturais, seja de natureza material ou
imaterial, que subsidia as políticas de
preservação do patrimônio cultural; é
“levantamento minucioso e completo dos
bens culturais” (Unesco8, 19689).
INVENTÁRIO

• Primeiro passo das políticas de


preservação

• Temos que conhecer para preservar

• Radiografia dos bens culturais existente


INVENTÁRIO
https://www.uberlandia.mg.gov.br/prefeitura/secretari
as/cultura/patrimonio-historico/bens-inventariados/
INVENTÁRIO
INVENTÁRIO
INVENTÁRIO
INVENTÁRIO
TRABALHO DESENVOLVIDOS COM ALUNOS DO CURSO
DE ARQUITETURA

INVENTÁRIOS
2005/2006
Centro Universitário do Triângulo
10ª Reunião Anual de Ciência
____________________________________________________

Projeto de Inventariamento e Educação Patrimonial


dos Distritos de Araguari/MG
Centro Universitário do Triângulo
10ª Reunião Anual de Ciência
____________________________________________________

Objetivos do Projeto
-Inventariar os bens culturais dos distritos de Araguari com
sua devida catalogação e divulgação à população;

-Buscar através do inventário o início da política de


preservação e educação patrimonial nos distritos;

- Despertar na população local o interesse pelo seu


patrimônio e revelar a importância deste para a preservação
da memória e história de suas comunidades.
Centro Universitário do Triângulo
10ª Reunião Anual de Ciência
____________________________________________________

Quem Participa
- Equipe da Divisão de Patrimônio Histórico;

- Centro Universitário do Triângulo - Campus Uberlândia

- Escritório Modelo do curso de Arquitetura e Urbanismo;

- População local visitada.


Centro Universitário do Triângulo
10ª Reunião Anual de Ciência
____________________________________________________

O que é inventário?

Inventário é a catalogação e registro dos bens culturais


com interesse de preservação e\ou documentação, importantes
para a manutenção da história e memória das comunidades.
Centro Universitário do Triângulo
10ª Reunião Anual de Ciência
____________________________________________________

Metodologia Utilizada
- Visita ao Distrito com análise técnica de todos os edifícios;
- Reconhecimento dos edifícios que foram menos descaracterizados,
que preservaram suas características originais e nos quais foram
utilizadas importantes técnicas construtivas;
- Entrevistas com os proprietários ou responsáveis dos bens
selecionados;
- Fotografias dos bens e proprietários;
- Preenchimento de fichas técnicas;
- Formatação e apresentação do trabalho no Distrito.
Centro Universitário do Triângulo
10ª Reunião Anual de Ciência
____________________________________________________

Ficha Técnica
Centro Universitário do Triângulo
10ª Reunião Anual de Ciência
____________________________________________________

Distritos Inventariados:

1. Amanhece
Centro Universitário do Triângulo
10ª Reunião Anual de Ciência
____________________________________________________

Convite enviado para a comunidade do


Distrito
Centro Universitário do Triângulo
10ª Reunião Anual de Ciência
____________________________________________________

Apresentação dos resultados do Projeto de


Inventariamento para a comunidade local
Centro Universitário do Triângulo
10ª Reunião Anual de Ciência
____________________________________________________

2. Florestina
Centro Universitário do Triângulo
10ª Reunião Anual de Ciência
____________________________________________________

3. Piracaiba
Centro Universitário do Triângulo
10ª Reunião Anual de Ciência
____________________________________________________

Conclusão

O trabalho foi desenvolvido no período de setembro de


2005 a junho de 2006, tendo como principal objetivo o
inventariamento dos bens culturais dos Distritos de Araguari –
Amanhece, Florestina e Piracaiba.
A receptividade da comunidade com o trabalho foi
satisfatória e despertou o interesse pela preservação de seus bens
culturais.
Centro Universitário do Triângulo
10ª Reunião Anual de Ciência
____________________________________________________

Após o inventariamento dos Distritos concluiu-se:


• A maioria das construções foram descaracterizadas, com a
modificação das fachadas;
• O estilo que predomina nas construções é o estilo colonial;
• As casas em arquitetura vernacular, foram em sua maioria
demolidas.
Os bens ainda preservados resguardam a memória e a
identidade cultural dos distritos, sendo muito importante a
conservação e preservação.
Centro Universitário do Triângulo
10ª Reunião Anual de Ciência
____________________________________________________

Equipe responsável:
CARILI, Clayton França
ALVES, Ana Luiza Ferraz
BESSA, Elisângela Sousa
CUNHA, Juliana Queiroz Melo
MUNIZ, Daniel de Souza
OLIVEIRA, Liliane Silva
RESENDE, Leandro Duarte Gontijo.
TOMBAMENTO

O tombamento é um ato administrativo realizado pelo


Poder Público com o objetivo de preservar, por
intermédio da aplicação de legislação específica,
bens de valor histórico, cultural, arquitetônico,
ambiental e também de valor afetivo para a
população, impedindo que venham a ser destruídos
ou descaracterizados.
ALGUNS PONTOS FUNDAMENTAIS DO TOMBAMENTO

O que pode ser


tombado?
ALGUNS PONTOS FUNDAMENTAIS DO TOMBAMENTO

Quem pode efetuar


um tombamento?
TOMBAMENTO EM NÍVEL

 MUNICIPAL

 ESTADUAL

 FEDERAL
ALGUNS PONTOS FUNDAMENTAIS DO TOMBAMENTO

O ato do tombamento
é igual à
desapropriação?
ALGUNS PONTOS FUNDAMENTAIS DO TOMBAMENTO

Um bem tombado
pode ser alugado ou
vendido?
ALGUNS PONTOS FUNDAMENTAIS DO TOMBAMENTO

O Tombamento
preserva?
LEIS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

• Criação na cidade de área de diretrizes


especiais
• Diminuição do coeficiente de
aproveitamento e da taxa de ocupação
do lote
LEIS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
Município
de Pelotas-
Rio Grande
do Sul

https://sites.google
com/site/pcpelotas
2--aspectos-da-
historia-do-tracado
urbano-e-da-
arquitetura-de-
pelotas-
1/tipologias-e-
estilos-
arquitetonicos-
presentes-na-
paisagem-urbana
LEIS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
O zoneamento foi definido de acordo com o processo de

evolução urbana de Pelotas, cada ZPPC corresponde à implantação

dos primeiros loteamentos executados na cidade.

Estas zonas buscam manter a integridade de áreas da cidade

com características históricas e culturais significativas para

identidade do local. Com o sistema de zoneamento efetiva-se a

preservação do edifício e do seu entorno na tentativa de manter a

harmonia da paisagem urbana.


Taxa de Ocupação - TA é a área em que poderá ser
edificada na projeção horizontal do lote a partir da definição
de índices em cada zona definida e a área do lote.
Coeficiente de Aproveitamento – CA é a área que
pode ser edificada a partir da relação da área do lote e
do índice determinado em cada zona permitindo assim
saber a área máxima em m2 que poderá ser construída
somando todos os pavimentos. O coeficiente de
aproveitamento está intrinsecamente liga com a
verticalização das áreas urbanas na cidade
Taxa de Ocupação - TA é a área em que poderá ser
edificada na projeção horizontal do lote a partir da
definição de índices em cada zona definida e a área do
lote.
SOLO CRIADO

• Transferência do direito de construir


• Zonas pré-estabelecidas nas cidades
• Auxilia para preservação dos bens
culturais e possibilita a preservação a
partir da especulação
SOLO CRIADO
SOLO CRIADO
SOLO CRIADO
SOLO CRIADO

Problemas: Local tem que ter uma dinâmica


imobiliário muito grande e já adensado
SOLO CRIADO

• Belo Horizonte é bem sucedido com


relação a utilização deste instrumento do
Estatuto da Cidade
AT1 - TRABALHO 1
2
INDIVIDUAL 3
4
5
6
7
AT 1: Bens Culturais de Uberlândia
8
9
5,0
10
11
10
12
• Postar na plataforma até o dia da aula
13
14
3 DE MARÇO DE 2021
15
16
17
18
18
TRABALHO INDIVIDUAL
18
AT1
19
20
21
22
23
24

25
AT1 - TRABALHO INDIVIDUAL
A partir da lista apresentada desenvolver uma apresentação com os
seguintes itens:

• Nome do Bem
• Local
• Implantação – Utilizar o google Earth
• Ano de tombamento
• O que é hoje o local
• Apresentar a ficha de inventário montando um Power point
explicativo com as principais informações
• Fotos internas e externas
• Não exceder o número de slides para a apresentação não
ficar muito grande
AT1 - TRABALHO INDIVIDUAL
Critérios da avaliação

• Didática

• Facilidade em explicar o que já foi estudado

• Power point bem montado com relação ao conteúdo e tópicos

• Entendimento tanto com relação aos elementos que compõem o


inventário assim como a apresentação do bem cultural tombado
AT1 - TRABALHO INDIVUDUAL
Pesquisar sites, inventário do município de Uberlândia e a cartilha de
educação patrimonial

https://www.uberlandia.mg.gov.br/prefeitura
/secretarias/cultura-e-turismo/patrimonio-
historico/bens-tombados-e-registrados/

http://docs.uberlandia.mg.gov.br/wp-
content/uploads/2020/12/Cartilha-2020.pdf

https://www.uberlandia.mg.gov.br/prefeit
ura/secretarias/cultura-e-
turismo/patrimonio-historico/bens-
inventariados/
NÚMERO DO BEM
CULTURAL A SER
DESENVOLVIDO O
ALUNO TRABALHO 1
Açucena Gontijo Silva 1 2
3
Adriana Guerreiro dos Reis Ângelo 2 4
Adriele Leopoldina Carneiro 3 5
Brenda Alves de Oliveira Lacerda 4 6
7
Carlos Henrique Costa Ferreira 5 8
Eunice Rodrigues da Silva 6 9
7 10
Fernando Alves Siqueira
11
Gabriela Borges De Souza Chaves 8 10
12
Gabriel William Tavares de Rodrigues 9 13
Hygor Coelho Lemes 10 14
Joyce Abadia Alves 11 15
16
Juslene Aparecida Rodrigues 12 17
Kelly Diane Crystine Santos Lopes 13 18
14 18
Lucas Vieira dos Santos

Murilo Campos Sousa 15 18


Nayara Abadia dos Santos Pereira 16
Poliana Vale de Lima 17 19
Rafaela Karolaine Moura Santos 18 20
Rafael Antonio Vilela Silva 19 21
22
Tarcilia Aparecida Rodrigues 20
23
Tiágo Augusto da Silva Reis 22
24
Victor Pereira Silva 23
Vinicius Salatiel Gervasio Bernardes 25 25

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