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Atualizado em Janeiro/2006

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ÍNDICE

ÍNDICE

1. CONHECENDO A MÁQUINA............................................................................pg 01
1.1 Castelos de Introdução e de saída.........................................................................pg 02
1.1.1 Estrutura
1.1.2 Puxador
1.1.3 Acumulador Jota
1.1.4 Tensor Manual e Manual/Pneumático
1.1.5 Compensador Angular (balança)
1.1.6 Rolete com freio pneumático
1.1.7 Guiador de Tecidos KF-2020
1.2 Umidificador tipo “WEKO”.................................................................................pg 02
1.3 Rama Guiadora......................................................................................................pg 02
1.4 Unidade de encolhimento......................................................................................pg 03
1.5 Tipos de coletores de pó.........................................................................................pg 03
1.6 Calandra com Palmer............................................................................................pg 04
1.7 Cilindros refrigerados...........................................................................................pg 04

2. LUBRIFICAÇÃO..................................................................................................pg 05
2.1 Plano de lubrificação.............................................................................................pg 05
2.2 Fuso de comando da largura da pista..................................................................pg 06
2.3 Rolamentos.............................................................................................................pg 06
2.4 Tabela de lubrificação...........................................................................................pg 07
2.5 Endereço do fabricante.........................................................................................pg 08

3. PREPARAÇÃO DA MÁQUINA.........................................................................pg 09
3.1 Descrição do equipamento....................................................................................pg 09
3.2 Detalhe de ajuste da operação..............................................................................pg 10
3.3 Tensão no manchão de borracha..........................................................................pg 10
3.4 Rolos de pressão.....................................................................................................pg 11
3.5 Pressão de vapor no cilindro aquecido do manchão e da secagem....................pg 12
3.6 Retifica do manchão de borracha.........................................................................pg 12
3.7 Perigo de enrolar, enfardar e dobrar tecidos encolhidos...................................pg 13
3.8 Enfardamento.........................................................................................................pg 13

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ÍNDICE

4. MODO DE OPERAÇÃO......................................................................................pg 14
4.1 Controle de operação.............................................................................................pg 14
4.2 Modo de operação..................................................................................................pg 15
4.2.1 Referencia de segurança para operação da máquina
4.3 Posta em marcha (Start-up)..................................................................................pg 15
4.4 Acumulador “Jota”………....................................................................................pg 15
4.5 Castelo de entrada..................................................................................................pg 16
4.6 Eficiência dos guiadores pneumáticos..................................................................pg 16
4.7 Vaporizador............................................................................................................pg 16
4.8 Pinças metálicas.....................................................................................................pg 16
4.9 Controle dos freios.................................................................................................pg 16
4.10. Pressão de vapor.................................................................................................pg 16
4.11. Quebraduras e ourelas viradas..........................................................................pg 16
4.12. Costuras de má qualidade..................................................................................pg 16
4.13. Água de resfriamento.........................................................................................pg 16
4.14. Parada da máquina.............................................................................................pg 16
4.15. Carga de tecido no pallet....................................................................................pg 17
4.16. Manuseando os artigos.......................................................................................pg 17
4.17. Retirada de amostras..........................................................................................pg 17
4.18. Encolhimento.......................................................................................................pg 17
4.19. Painel de controle................................................................................................pg 17

5. PRINCIPAIS PONTOS DE CONTROLE..........................................................pg 18


5.1 Queda de energias..................................................................................................pg 18
5.2 Limpeza da borracha.............................................................................................pg 18
5.3 Estiramento da borracha......................................................................................pg 18
5.4 Volta à produção após retífica..............................................................................pg 18

6. CONSELHOS PRÁTICOS...................................................................................pg 19
6.1 Causas de defeito no tecido...................................................................................pg 19

7. LIMPEZA...............................................................................................................pg 22
7.1 Generalidades.........................................................................................................pg 22
7.2 Limpeza semanal, mensal e anual........................................................................pg 22
7.3 Cilindros, partes cromadas e aço fino..................................................................pg 23
7.4 Cilindros revestidos e emborrachados.................................................................pg 23
7.5 Cilindros espremedores do foulard......................................................................pg 23
7.6 Motores elétricos....................................................................................................pg 23
7.7 Dutos de saída de ar (Exaustão)...........................................................................pg 24

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CONHECENDO A MÁQUINA

1. MÁQUINA PARA PRÉ-ENCOLHIMENTO MODELO “SMT-25”

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CONHECENDO A MÁQUINA

1.1 CASTELOS DE INTRODUÇÃO E DE SAÍDA

Rolete
com Freio
Puxador

Tensor manual e
manual/pneumático

1.2. UMIDIFICADOR TIPO “WEKO”


Consultar manual do fabricante.

1.3. RAMA GUIADORA

Tempo por finalidade guiar o tecido até a parte mais importante da máquina, a manta de
borracha, quando o tecido passa através da rama, temos a largura requerida.

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CONHECENDO A MÁQUINA

1.4.UNIDADE DE ENCOLHIMENTO

Sanforização: É o pré-encolhimento do tecido através de compressão das tramas entre


uma manta de borracha e um cilindro aquecido, compactando os fios, evitando assim um
encolhimento posterior.

1.5. TIPOS DE COLETORES DE PÓ FORNECIDOS COM


A UNIDADE DE ENCOLHIMENTO TEXIMA

Coletor de pó Exas - HT 75 Coletor de pó BM 75


Motor 7,5 cv Motor 7,5 cv
Entrada 10" Entrada 10"
Depósito 400 l Depósito 150 l
Peso 135 kg Peso 185 kg
Vazão 6200 m /h Vazão 6000 m /h
Velocidade 45 m/s Velocidade 45 m/s
Pressão 190 mm. C.a. Pressão 170 mm. C.a.
Dimensões 1,00 x 1,80 x 2,40 Dimensões 1,00 x 0,80 x 3,00

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CONHECENDO A MÁQUINA

1.6. CALANDRA DE FELTRO COM PALMER ∅ 2500mm.

Cilindro principal

Feltro de poliéster
Cilindros de saída

O Palmer de secagem é uma unidade que seca o tecido. O Palmer é um cilindro aquecido
de grande diâmetro que é envolvido por um feltro de poliéster, cuja função é conduzir o
tecido pelo cilindro sem nenhuma tensão. Os cilindros de saída fazem a secagem do feltro.

1.7. CILINDROS REFRIGERADOS.

Cilindros refrigerados acionados com diâmetro de ∅ 800mm.

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PLANO DE LUBRIFICAÇÃO

2. LUBRIFICAÇÃO

Chamamos a sua atenção para a importância de uma


Lubrificação criteriosa das máquinas Texima.

Principalmente nas zonas de alta temperatura os lubrificantes não são


apenas meios auxiliares, mas sim componentes imprescindíveis da
máquina.

A aplicação correta de lubrificantes adequados, escolhidos e


determinado por técnicos do ramo, permite que seja alcançada
Atenção uma maior produção bem como eliminar a possibilidade de quebras e
suas conseqüências.

A observância da prescrição de lubrificação e seguindo as instruções de


uso são condições básicas para a "Concessão da Garantia".

Os lubrificantes indicados são com base em nossas experiências e resultados ao


longo dos anos, adequados para períodos extremamente longos de trabalhos.

Em caso de eventuais dificuldades para a aquisição dos mesmos, recomendamos


Atenção que sejam aplicados produtos tecnicamente equivalentes afim de que sejam
evitados maiores riscos.

A quantidade e a período de lubrificação é muito importante, excesso de


lubrificante é antieconômico podendo prejudicar os artigos ou pior pode acontecer
a escassez de lubrificante ocasionando o desgaste dos componentes das
correntes e dos trilhos podendo provocar até a quebra do conjunto.

2.1 PLANO DE LUBRIFICAÇÃO

A lubrificação deve ser feita, exclusivamente, com os produtos indicados no


Plano de lubrificação assim como periodicidade, recomendações e pontos a
serem lubrificados.

Os dados fornecidos são orientativos.


É imprescindível o ajuste às diferentes condições de trabalho, tais como:
velocidade, temperatura, agentes agressivos e ao tipo de tecido.

Quando da aplicação de lubrificantes inadequados, deve-se contar com a


formação prematura de resíduos, menores períodos de lubrificação, maior
consumo e desgaste acentuado de todo o conjunto.
Lubrificante de baixa qualidade é prejuízo com certeza

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PLANO DE LUBRIFICAÇÃO

2.2 FUSO DE COMANDO DA LARGURA DA PISTA


Aplicar o lubrificante indicado, sempre após a limpeza, sobre toda a superfície do
fuso, acionando-o totalmente, diversas vezes.

2.3 ROLAMENTOS
Os rolamentos, assim que limpos, devem ser imediatamente lubrificados.
A quantidade de graxa deve corresponder às especificações do fabricante do
rolamento.
De maneira geral, recomenda-se aplicar 1/3 do espaço livre do rolamento,
compreendido entre os anéis interno e externo.

Os rolamentos, principalmente os blindados, devem, de acordo com as


condições de trabalho às quais estão submetidos, serem desmontados e
lubrificados após um período de 1 a 2 anos de trabalho.

Para informação sobre lubrificação de outros redutores consultar manual do


respectivo fabricante (em anexo)

A longevidade da Instalação, a durabilidade dos componentes e o bom


desempenho da máquina depende de uma correta e criteriosa lubrificação.

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PLANO DE LUBRIFICAÇÃO

2.4 TABELA DE LUBRIFICAÇÃO

Demais dúvidas concernentes à lubrificação deverão ser esclarecidas pelo


Departamento Técnico das empresas KLÜBER e TRIBOTÉCNICA ou através de
seus Escritórios Regionais e/ou Representantes, inclusive no exterior.

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PLANO DE LUBRIFICAÇÃO

2.5 ENDEREÇO DO FABRICANTE

KLÜBER LUBRICATION Lubrificantes Especiais Ltda. & CIA.


Endereço do Fabricante

FABRICA E ESCRITÓRIO CENTRAL Rua São Paulo, 345 -


Distrito Industrial de Alphaville
06465-902 - Barueri - SP
Telefone: (11) 7295-5511 - Fax (11) 421-5150
www.klueber.com

ESCRITÓRIOS REGIONAIS
Blumenau / SC: (47) 323-3844
Recife / PE: (81) 325-0539 / 326-1509
Rio de Janeiro / RJ (21) 248-0138 / 284-9554

REPRESENTANTES
Belo Horizonte / MG: (31) 441-4327 / 441-9243
Curitiba / PR: (41) 242-6898
Goiânia / GO: (62) 233-9300
Porto Alegre / RS: (51) 338-1618
Salvador / BA: (71) 359-3656

TRIBOTÉCNIA LUBRIFICANTES DE CORRENTES


Rua Arthur Alves Bandeira, 200 - Jd. Margarida
- CEP.: 06730-000
Vargem Grande Paulista - SP - Brasil
Tel.: (5511) 4158.1700 - Fax.: (5511) 4158.3813
email: vendas@tribotec.com.br
site: www.tribotec.com.br

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PREPARAÇÃO DA MÁQUINA

3. PREPARAÇÃO DA MÁQUINA

3.1. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO


O equipamento consiste de barras de tensão, guias de tecidos, rolos de controle,
borrifadores, um endireitador manual de inclinação, cilindro aquecido, alargador, unidade
de encolhimento por compressão com manchão de borracha e uma unidade de secagem
com manta de feltro.

O encolhimento do tecido, por compressão, é obtido pela contração do manchão de


borracha, após este ser comprimido e alongado entre o rolo de pressão e o tambor. É esta
contração que produz o encolhimento do tecido. Se colocassem, por exemplo, marcas no
manchão de borracha e no tambor, no ponto de compressão do manchão, entre o rolo de
pressão e o tambor, notar-seia que a marca feita no tambor, seja avançado ligeiramente
além da marca feita no manchão, tão logo que o manchão tivesse deixado o ponto de
compressão, e o tambor continuasse a avançar a medida que o manchão fosse se
contraindo. Assim aderindo ao manchão, o tecido recebe o encolhimento.

Há, portanto, um contínuo deslizamento do tambor contra o manchão e o tecido. A caixa


de engrenagens dos rolos de controle, existentes na extremidade de entrada do
equipamento, em geral é ajustada em torno de zero. O da caixa de engrenagens de
mudança da máquina de secagem com manta de feltro, é ajustada no valor desejado em
que o tecido deverá encolher.

Com o equipamento de encolhimento do tipo sem engrenagens, o reostato de controle ou


o mecanismo de transmissão de velocidade variável do rolo de alimentação é ajustado
próximo a posição central, a fim de se obter uma tensão moderada na urdidura do tecido.
O controle de encolhimento da máquina de secagem é ajustado de modo que o tecido
encolha o valor desejado de acordo com a indicação de encolhimento.

A máquina de secagem com Manta de Feltro, além de secar é usada apenas como
controle de encolhimento. NENHUM ENCOLHIMENTO É OBTIDO NESTA
PARTE. Ela retira o excesso de encolhimento que sempre é produzido até certo ponto
pela máquina de encolhimento. O rolo de entrada e a manta de feltro são ajustados em
cerca de 1/2"de distancia do tambor. A máquina de secagem é ajustada para retirar o
excesso de encolhimento, mas conservando a tolerância de 1% para encolhimento do
tecido, quando lavado.

Após o tecido passar pela máquina de encolhimento, testes de lavagens é novamente


realizado para determinar o encolhimento potencial de lavagem. O encolhimento não
pode estar acima de 1%, tanto na urdidura como na trama, depois de pronto o tecido.

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PREPARAÇÃO DA MÁQUINA

3.2. DETALHES DE AJUSTE E OPERAÇÃO


A Linha de Encolhimento requer um tempo de preparação para poder ser operada. É
necessário que o cilindro de aço na zona de encolhimento esteja suficientemente quente a
ponto de evaporar rapidamente uma gota d’água, quando lançada sobre ele. Toda vez que
ligar a máquina, colocar em funcionamento primeiramente a unidade de encolhimento e a
unidade de secagem do Palmer. A máquina estará sem tecido. A manta de borracha deve
ser esticada sempre que a máquina for ligada e relaxada sempre que precisar ser
resfriada.

As máquinas tipo manchão de borracha NÃO DEVE JAMAIS ESTAR EM


MOVIMENTO SEM ÁGUA ESCORRENDO CONTRA AS SUPERFíCIES E NA
LATERAL DO MANCHÃO, EXCETO DURANTE SUA RETIFICAÇÃO.

A água de resfriamento precisa de muita atenção, pois a manta pode ser danificada ou sua
vida útil pode ser reduzida se não houver um resfriamento adequado, tanto do lado
interno como do lado externo da borracha. Toda vez que a máquina for ligada, a água de
resfriamento deve ser aberta até a manta de borracha estiver suficientemente fria por
ocasião da parada da máquina.

Deve ser tomado cuidado criterioso ao passar o tecido tanto na unidade de encolhimento
quanto na unidade de secagem do Palmer. Essas operações devem ser feitas na
velocidade mais baixa da máquina e com atenção redobrada.

Não acumule tecido demais tanto na unidade de encolhimento quanto na unidade de


secagem do Palmer, poderá ocorrer marcas em ambos que a correção se torne
irremediável.

Ao iniciar a máquina com tecido, ajuste o vapor do vaporizador a pressão da manta de


borracha levando em consideração a espessura da manta, isto é, manta nova requer
menos pressão da manta de menor espessura. Caso ocorra ondas no tecido, diminua a
sanforização no painel de controle.

3.3. TENSÃO NO MANCHÃO DE BORRACHA:


A tensão no manchão é obtida por meio de volantes individuais existentes em cada lado
do rolo de tensão.

Para o operador inexperiente, segue abaixo uma idéia geral de como proceder para obter
a tensão preliminar, que poderá requerer possivelmente alguma modificação depois da
máquina entrar em operação.

Quando um novo manchão é instalado na máquina, quando ainda frouxa a parte que fica
atrás da máquina entre o rolo de tensão e o rolo inferior deve ser esticada para ficar com
superfície em linha reta, com uma tábua ou régua de borda reta pesada, poderá ser
verificada tal proximidade do centro do manchão.

São feitas 2 marcas separadas de 30cm entre si. Colocadas as marcas, o manchão deve
ser retirado por meio dos volantes suspendendo-se os rolos uniformemente em ambos os
lados, até que a separação entre as marcas seja aproximadamente 30cm.

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PREPARAÇÃO DA MÁQUINA

A máquina deve ser rodada então até o manchão completar algumas voltas, a fim de
igualar a tensão. A distancia entre as marcas deve ser conferida novamente. Talvez seja
necessário reduzir ou aumentar um pouco a tensão, mas, uma vez que a máquina esteja
funcionando satisfatoriamente, a tensão não deverá ser alterada a menos que seja
necessário. Obtida a tensão adequada e a máquina em produção, o volante de tensão em
um lado do rolo correspondente é girado ligeiramente para cima e para baixo (aprox. 1/2
volta), para guiar ou oscilar o manchão de um lado para outro do tambor. O manchão
deve mover para o lado baixo do rolo (há caso de mover em direção contrária durante
primeiras horas de operação). O emprego de um guia largo e ajustável ou rolos de trava
colocados perpendicularmente do manchão impedirá que o mesmo se desloque demais
para um lado ou outro. Os rolos guias devem ser espaçados e mais largos em cerca de
5cm do manchão. O manchão deve correr livre ou tocar muito levemente nestes rolos.
Este movimento do manchão é realizado com uma ligeira volta (cerca de 1/2 volta, já
mencionado). É IMPORTANTE INCLINAR OS ROLOS DE GUIA LIGEIRAMENTE
PARA CIMA A FIM DE QUE O MANCHÃO INDO COM MUITA FORÇA CONTRA
O ROLO-GUIA TENHA UMA TENDÊNCIA A SE AFASTAR. Se os rolamentos de
guia fossem inclinados para baixo, a tendência do manchão seria a de pular por cima ou
para fora do guia, o que poderia danificar a superfície do manchão devido aos pinos de
lubrificação existentes nestes rolos-guia.

A água usada para refrigerar o manchão é removida pelos dois rolos espremedores de
água antes do manchão chegar ao rolo de pressão. Depois que a água for removida, o
manchão e o tecido passam em torno de rolo de pressão onde o tecido é encolhido, ao
tempo que o manchão, comprimido se retrai sobre o cilindro. O ajuste destes dois rolos
espremedores de água é muito importante. Eles devem ficar paralelos ao cilindro e entre
si, sendo ajustados de forma a comprimir suficientemente o manchão para remover a
água de sua superfície. O rolo externo espremedor de água deve ser solto sempre que a
máquina estiver parada por algum período de tempo. Não se deve usar determinada
pressão nestes dois rolos.

3.4. ROLOS DE PRESSÃO


A pressão no rolo contra o manchão deve ser suficiente para comprimir ou afinar o
manchão em cerca de 5mm a 6mm para ajuste inicial. O rolo de pressão é facilmente
ajustável e para o encolhimento médio de tecidos leves, não há necessidade de varia-lo
muito. Mas para altos encolhimentos, a pressão deve ser aumentada conforme a
necessidade a fim de que o tecido não forme curvatura entre a máquina de encolhimento
e a máquina de secagem.

É importante que o purgador de vapor no cilindro da máquina de encolhimento funcione


sem interrupção. Se o purgador não funcionar corretamente, o cilindro se esfriará fazendo
com que o tecido FIQUE EXTREMAMENTE ESTICADO ENTRE O ROLO DE
CONTROLE E A MÁQUINA DE ENCOLHIMENTO, ou tornar-se frouxo entre esta
máquina e a manta de feltro. O tecido ficará também distorcido na trama e tenderá a
aderir ao manchão de borracha quando o mesmo deixar o manchão e o cilindro. Para
corrigir provisoriamente esta situação, abre-se ligeiramente a válvula auxiliar do
purgador de vapor, a fim de permitir que um pequeno fluxo, mas constante de
condensação de vapor escape no cilindro.

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PREPARAÇÃO DA MÁQUINA

Qualquer defeito no purgador de vapor deve ser sanado o mais breve possível.
INSUFICIÊNCIA DE ÁGUA NO MANCHÃO fará também com que o tecido se torne
retirado entre os rolos de controle e a unidade do manchão, tornando-se solto entre esta
unidade e a unidade com manta de feltro.

É IMPORTATNE QUE os canos perfurados de resfriamento do manchão estejam sempre


limpos. Os orifícios devem ser examinados durante a passagem de água sendo abertos os
que estiverem entupidos, portanto a superfície do manchão deve sr molhada por igual.
Qualquer parte do manchão que permanecer seca causará uma ligeira distorção na trama
do tecido.

Quando a máquina é parada por qualquer período de tempo, o cilindro deve ser esfriado
com água, ou seja, introduzindo-se à máquina no interior do cilindro. As máquinas
equipadas com o chuveiro borrifador de esfriamento eliminam a necessidade de
introdução de água. É IMPORTANTE QUE A VÁLVULA DE VAPOR VEDE SEM
DEIXAR ESCAPAR DE MODO QUE O CILINDRO NÃO SE AQUEÇA QUANDO A
MÁQUINA ESTIVER PARADA. O purgador de vapor e a válvula auxiliar deve também
ser examinadas para que o vapor não volte para dentro do cilindro. A superfície do
manchão poderá ser consideravelmente danificada se deixada em contato com o cilindro
aquecido por um período maior.

3.5. PRESSÃO DE VAPOR NO CILINDRO AQUECIDO DO MANCHÃO E DA


SECAGEM

O cilindro de aquecimento de tecidos é geralmente aquecido por meio de 352 a 1.760


kg/cm2 (5 a 25 psi) de vapor. O cilindro do manchão normalmente é operado entre 704 a
4.223 kg/cm2 (10 a 60 psi) de pressão de vapor, dependendo da velocidade de produção;
e o tambor da máquina de secagem com manta de feltro entre 4.223 a 5.631 kg/cm2 (60 a
80 psi) de pressão, dependendo da capacidade de secagem e da velocidade da produção.

3.6. RETIFICAÇÃO DO MANCHÃO DE BORRACHA

A velocidade do rolo-esmeril é de 1.524 m/min. e requer um motor de 10 a 20 HP de


3450 RPM, com correia em ' V" e polias correspondentes. O motor deve ficar
permanentemente instalado no piso ao lado da máquina. Antes de retificar o manchão,
sua superfície externa deverá ser total e perfeitamente esfregada sendo da mais alta
importância remover quaisquer rebarbas de borrachas existentes no lado interno e
quaisquer partículas que possam aderir ao rolo de pressão, a fim de que não se produzam
cavidades em sua superfície (ver artigo que trata da aplicação de talco pulverizado na
parte interna do manchão). Antes de iniciar a retificação, é indispensável espalhar talco
pulverizado sobre a superfície do manchão, quando seco, de modo a eliminar a
viscosidade de sua superfície, após ter sido inteiramente esfregada e limpa com sabão ou
pó abrasivo de limpeza. Se a viscosidade não for eliminada, ela se aglutinará no rolo-
esmeril, impedindo o prosseguimento da retificação até que se limpe ou se substitua o
rolo-esmeril, após a limpeza, raspagem e secagem da superfície do manchão, sobre a
mesma ser espalhado talco pulverizado. Durante a retificação os lados internos e externos
do manchão não devem receber água. O lado interno do manchão deverá ser também
coberto com pó de talco antes do início da retificação.
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PREPARAÇÃO DA MÁQUINA

Os dispositivos de suporte para montagem do rolo-esmeril devem ficar rigidamente


instalados e montados na armação da máquina, a fim de que o rolo possa ser instalado
horizontalmente de maneira precisa, em linha com o rolo de pressão. O Rolo-Esmeril é
ajustado de forma a ficar absolutamente paralelo ao rolo de pressão. Para retificar o
Manchão, torna-se necessário afastar o rolo de pressão do cilindro e leva-lo ao encontro
ao rolo-esmeril, utilizando-se o mesmo volante de parafusos de ajuste por meio dos quais
aplica pressão contra o manchão de borracha.. A velocidade do manchão deverá ser de
aproximadamente 5 m/min ou menos.Durante a retificação deverá ser removida uma
quantidade de borracha para renovar a superfície.

Terminada a retificação, deixa-se que o rolo-esmeril funcione em contato muito leve


durante cerca de 15 min, sem avanço adicional do manchão contra o rolo. Este leve
contato, via de regra, produz um acabamento macio e bastante satisfatório na superfície
do manchão.

3.7. PERIGO DE ENROLAR, ENFARDAR E DOBRAR OS TECIDOS ENCOLHIDOS


POR COMPRESSÃO.

É aconselhável omitir a operação de enrolar no equipamento por compressão, bem como


o dobramento e enrolamento, pois se constata que estas operações esticam muito os
tecidos já encolhidos. Devem ser feitas verificações periódicas do encolhimento potencial
de lavagem em todos os tecidos que estejam sujeitos a qualquer tratamento que tenda a
causar alongamento, depois de encolhido por compressão. A titulo de verificação, é
conveniente realizar também testes de lavagem em quaisquer ou em todos os tecidos que
tenhas sido embaladas e depositadas por algum tempo, visto que as condições de
umidade afetam o encolhimento potencial de lavagens de alguns tecidos. Se os testes de
verificação mostrarem que o tecido alongou-se além dos limites permitidos pela
tolerância, tal tecido deverá ser repassado no equipamento antes de ser despachado,
sendo que os lotes futuros deverão ser encolhidos com uma margem de excesso
equivalente ao alongamento verificado. Muito embora os tecidos sejam superencolhidos
para compensar o alongamento, o seu encolhimento potencial de lavagem deverá ser
verificado para determinar se a margem de encolhimento em excesso compensou ou não
o alongamento causado pelas referidas operações.

3.8. ENFARDAMENTO:

O enfardamento tem sido a causa de muita reclamação. A tremenda pressão aplicada


nesta operação faz com que os tecidos encolhidos se alonguem tanto no comprimento
como na largura. Por isso, recomenda-se que os tecidos sejam despachados em caixas de
papelão ou de madeira. Entretanto se o cliente insistir no enfardamento, a pressão
aplicada deverá ser apenas o necessário para tornar o fardo suficientemente firme para o
despacho, além do que devem colocar tábuas ou papelão bem forte nas partes superior e
inferior de cada fardo para que as cintas não comprimam os tecidos.

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OPERAÇÃO DA MÁQUINA

4. MODO DE OPERAÇAO

Nota:
Os técnicos da Texima S/A Ind. de Maquinas são responsáveis pela posta em marcha
“start up” inicial. Antes do “start-up” inicial deve ser assegurado que todas as medidas de
segurança foram tomadas. Os dispositivos de proteção e outras precauções de segurança
não devem ser removidas ou encobertas.

4.1. CONTROLE DE OPERAÇÃO

Acionar o interruptor geral dentro do painel elétrico e comprovar que a tensão de


alimentação está dentro das normas.

Todos os cabos para fornecimento de energia elétrica estão conectados ao


interruptor geral dentro do painel elétrico. Se o interruptor estiver na posição
“OFF” (desligado) significa que toda a máquina está completamente sem energia.
Chave comutadora Para o “start-up” da máquina, o interruptor geral precisa estar ligado.
(Interruptor Geral) Desligue o interruptor geral se precisar efetuar qualquer tipo de trabalho de
manutenção na máquina e se necessário travar o interruptor com cadeado para que
ninguém possa ligar a máquina por engano.

Nota: Os cabos de energia elétrica conectados ao interruptor geral dentro do painel


elétrico continuam carregando alta voltagem mesmo quando o conector geral está
desligado “OFF”, sendo necessário também travar as portas dos painéis.

Todas as funções e parâmetros da máquina estão indicados na interface e


podem ser manuseadas pelo operador através do CLP.

Interface do CLP. (ilustrativo)

O botão de parada de emergência desliga o controlo e todos os drives da máquina


imediatamente. A máquina está equipada com diversos botões de parada de
emergência para que situações de perigo e risco possam ser evitadas.
Quando acionado, o botão de parada de emergência permanece pressionado até o
operador o desbloquear girando a cabeça do botão. A máquina não funcionará logo
após o desbloqueio de uma emergência. (vide manual de software)
Botão de parada Nota: o botão de parada de emergência é usado somente para “emergência” e não
de emergência para desligar a máquina.

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OPERAÇÃO

4.2. MODO DE OPERAÇÃO


O seguinte capítulo descreve algumas advertências de segurança para o operador.

4.2.1. REFERENCIAS DE SEGURANÇA PARA OPERAÇÃO DA


MÁQUINA
O seguinte capítulo refere-se a importantes regulamento de segurança. Leia-o e
considere também as referências de perigo descritas no manual de operação.

USO DA MÁQUINA
Nota:
A correta operação da máquina em concordância com os dados no manual de
operação protege o operador de situações perigosas. Qualquer outro uso da
Atenção máquina além dos descritos é de responsabilidade do comprador.

CUIDADO AO PASSAR O TECIDO


• O material a ser introduzido na máquina pode ser perigoso para o operador;
• Nunca toque em cilindros e roletes em movimento;
Atenção • Nunca faça ajustes mecânicos na máquina enquanto houver partes em
movimento.
• Nunca remova os dispositivos de segurança;

4.3. POSTA EM MARCHA (START-UP)

Depois de examinar todos os procedimentos de segurança, a máquina


pode ser inicializada seguindo o seguinte processo:

Ligue o interruptor geral no painel elétrico.


Chave comutadora
(Interruptor Geral)

Após ligar a interface o logotipo “Texima” aparecerá na tela.


Todos os ajustes de válvulas, velocidade, correção de valores e
temperatura estarão disponíveis na interface. (vide manual de software).

4.4. ACUMULAR “JOTA”

Entrada e saída do tecido com acumulador Jota para operação sem paradas, não somente
por causa da produção mas também para preservar o nível de qualidade do tecido.

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OPERAÇÃO

4.5. CASTELO DE ENTRADA


Esteja certo, que quando se colocar o cavalete na frente da máquina para se iniciar o
processo, o tecido esteja na linha de centro da máquina, pois os guiadores pneumáticos
foram instalados também para esta linha de centro.

4.6. EFICIENCIA DOS GUIADORES PNEUMÁTICOS


Os guiadores servem para manter o alinhamento do tecido ao longo da máquina e no
enrolamento. Verifique constantemente o funcionamento dos mesmos, e informe ao
Supervisor caso haja alguma irregularidade. Um guiador com mau funcionamento pode
puxar todo o tecido para um só lado da máquina, gerando quebraduras que não mais
serão consertadas.

4.7. VAPORIZADOR
Verifique se não ocorre condensação nesse ponto.

4.8. PINÇAS METÁLICAS


Não podem de forma alguma entrar na borracha sob risco de corta-la irremediavelmente.

4.9. CONTROLE DOS FREIOS


Controlar os freios do sistema pneumático de forma a manter a tensão constante, tanto
durante o desenrolamento do tecido nos cavaletes quanto no momento que for acumular
tecido para a troca do rolo. Siga a tabela de regulagens que acompanha esse manual para
isso.

4.10. PRESSÃO DE VAPOR


A pressão de vapor da manta de borracha deverá ser de 2,5 Kgs.

4.11. QUEBRADURAS E OURELAS VIRADAS


As quebraduras e ourelas viradas não devem entrar na manta de borracha sob risco de
não mais serem consertadas. Mantenha o tecido aberto sempre e acompanhe a passagem
junto a borracha nos pontos onde podem ocorrer quebraduras ou ourelas viradas.

4.12. COSTURAS DE MÁ QUALIDADE


As costuras de má qualidade são provocadoras de quebraduras e outros defeitos. Observe
a passagem das mesmas ao longo da máquina.

4.13. ÁGUA DE RESFRIAMENTO


Observe sempre as condições dos chuveiros tanto do lado de fora, como do lado de
dentro da manta. Não devem existir entupimentos que comprometam ao resfriamento da
manta. Acione a manutenção através de Solicitação de Serviço para os reparos
necessários.

4.14. PARADA DA MÁQUINA


A parada da máquina só poderá ocorrer sem tecido na região de encolhimento. Paradas
com cilindros aquecidos causam danos e diminui a vida útil da borracha.

19
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

4.15. CARGA DE TECIDO NO PALLET


Não coloque tecido demais no mesmo pallet , pois o peso irá marcar a parte inferior desse
tecido gerando quebraduras e desclassificação. Use sempre uma folha plástica sobre o
pallet de forma a proteger o tecido contra os vãos formados pelas madeiras do pallet.

4.16. MANUSEANDO OS ARTIGOS


Artigos semelhantes com números diferentes devem ser colocados em pallets diferentes.
Por exemplo: o artigo 6220 não deve ser misturado no mesmo pallet com o artigo 6225 .
Artigos iguais com acabamentos diferentes também precisam ser sempre separados em
pallets , exemplo: 6065 MS (meio sanforizado) com 6065 AS (sanforizado).
Atenção para as trocas de artigos nos cavaletes, pois artigos diferentes exigem regulagens
de máquina também diferentes.

4.17. RETIRADA DE AMOSTRAS


A retirada de amostras deve ser feita levando sempre em conta o aproveitamento total do
tecido. Isto significa que ao tirar as amostras para testes deve faze-lo evitando todo
desperdício.
Corte as amostras sempre junto as costuras ( 50 cm da costura ). Cuidado para não esticar
as amostras para que não deformem e conseqüentemente os resultados.
Cada cor de mais ou menos 300 metros deve ter amostras retiradas. Caso a partida seja de
1000 metros ou mais, duas amostras deverão ser retiradas do mesmo pallet.

4.18. ENCOLHIMENTO
Os tecidos não devem encolher além do quer for indicado na tabela, pois distorcem os
padrões de qualidade e podem levar a reprocessos.

4.19. PAINEL DE CONTROLE


O painel de controle indica em seu display a velocidade e o % (percentual) de
encolhimento que a máquina está trabalhando, sempre que a tecla encolhimento for
apertada. A tecla vaporizador nos informa qual a diferença de estiramento positivo ou
não entre o vaporizador e a borracha de encolhimento. A tecla dobradeira também nos
indica essa diferença de mais ou menos esticado. As teclas de encolhimento + e - são
utilizadas para controlar o encolhimento do tecido.

20
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

5. PRINCIPAIS PONTOS DE CONTROLE

5.1. QUEDA DE ENERGIA


Caso ocorra queda de energia com a máquina em operação, corte o tecido da
borracha e gire a manivela que movimenta a engrenagem do cilindro de aço.
Mantenha a água aberta para resfriar e também abra o condensado do cilindro.
No momento que a temperatura permitir a parada do cilindro, deixe de acionar a
manivela.

5.2. LIMPEZA DA BORRACHA


Uma vez por dia, preferencialmente no 1º turno, deverá ser feita uma lavagem na
borracha para remoção de coloração deixada pelos tecidos e resíduos de produtos
químicos. Para isso use uma solução de sabão em pó.
Pelo lado do Palmer e NUNCA PELO LADO DA RAMINHA, lave a manta de
borracha usando uma escova de nylon ou um pedaço de tecido alvejado. Os
cilindros espremedores de água deverão estar abertos durante essa lavagem, que
após 10 minutos será suficiente. Pelo lado interno, jogue um pouco da solução de
sabão e deixe a máquina rodando mais 10 minutos, com a água dos chuveiros
aberta.
Nunca use solventes na borracha, ou produtos que contenham cloro.
Seja extremamente cuidadoso com as mãos e dedos para evitar que possam ser
puxados pela borracha contra roletes em movimento.
Escovas ou outros objetos sólidos podem danificar permanentemente a borracha,
caso caiam entre ela e o cilindro de aço.
Durante as paradas por tempo indeterminado cubra a unidade de encolhimento
para evitar que qualquer coisa caia sobre ela.

5.3. ESTIRAMENTO DA BORRACHA


O estiramento da manta de borracha só deve ser feito após as retíficas e por
pessoal de manutenção ou chefe de produção. Duas marcas devem ser feitas em
ambas laterais da manta com 12" (30cm) entre elas, quando da manta relaxada.
Aumente a tensão igualmente em ambos os lados até que chegue em 12.1/4" (31
cm).
Ponha a máquina em operação dando 4 a 5 voltas na manta. Pare a máquina e
meça entre as marcas. Repita o procedimento até que a marca de 12.1/4” (31 cm)
permaneça. Espessuras de 51 mm na borracha ou menos, requerem 8 mm ou %"
de estiramento.

5.4. VOLTA À PRODUÇÃO APÓS RETÍFICA


É necessário sempre que houver uma retífica na borracha, a confirmação dos
índices de encolhimento por parte do laboratório de testes, pois borracha
retificada proporciona encolhimentos mais altos. Portanto confirme esses índices
antes de dar seqüência na produção.

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CONSELHOS PRÁTICOS

6. CONSELHOS PRÁTICOS

6.1. CAUSAS DE DEFEITO NO TECIDO

MARCAS NO TECIDO

Causa 1 SOLUÇÃO
Manchão inadequadamente retificado, ou Ver instruções para retificação do manchão, adquirir uma
manta de feltro grossa ou com manta de feltro com superfície de acabamento fino.
acabamento áspero.
Causa 2 SOLUÇÃO
Resíduos de goma ou fiapos aderidos ao Removê-los com auxílio de uma raspadeira de latão.
cilindro do manchão.

Causa 3 SOLUÇÃO
Partículas de detergente sintético ou do Removê-los com auxílio de uma raspadeira de latão.
sabão abrasivo aderidas no cilindro do
manchão, que não saem com água.

DOBRAS PARALELAS À TRAMA

Causa SOLUÇÃO
Tecido demasiadamente solto e frouxo Aumentar a tensão da urdidura do tecido, mudando as
entre os rolos de controle, ou rolo de engrenagens de mudança do rolo de controle para ganho, ou ajustar o reostato do ro
alimentação e a unidade do manchão. da velocidade variável, a fim de originar maior tensão na
urdidura do tecido.

ONDULAÇÃO NA URDIDURA DO TECIDO

Causa 1 SOLUÇÃO
Tecido impermeável Tentar solucionar usando um pouco de vapor na caixa de
Borrifação. Não resolvendo, necessário tratar o tecido com
uma solução umectante para tornar absorvente o tecido. NÃO
SE APLICA VAPOR EM TECIDOS FORTEMENTE
ENGOMADOS.

Causa 2 SOLUÇÃO
Demasiadamente frouxo o manchão. Tentar dar maior tensão no manchão.

TECIDO FROUXO ENTRE OS ROLOS DE CONTROLE OU ROLO ALlMENTADOR E A UNIDADE DE


MANCHÃO DE BORRACHA
Causa 1 SOLUÇÃO
Ajuste das engrenagens do rolo de Regular as engrenagens de mudança para menor
controle reguladas para encolher encolhimento, de forma a obter maior tensão. No caso de
demasiado. máquina sem engrenagens, ajustar o reostato ou a transmissão
de velocidade variável, para obter maior tensão do tecido.

Causa 2 SOLUÇÃO
Borrifação de água demasiada no tecido. Tentar menos quantidade de água.

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CONSELHOS PRÁTICOS

TECIDO EXCESSIVAMENTE TENSO ENTRE OS ROLOS DE CONTROLE. OU ENTRE O ROLO


ALlMENTADOR E A UNIDADE DO MANCHÃO
Causa 1 SOLUÇÃO
Cilindro frio (purgador de vapor Sanar defeito do purgador. Para correção provisória, abrir um
trabalhando incorretamente) pouco a válvula auxiliar a fim de permitir o escapamento de
um pequeno e constante fluxo de vapor do cilindro, até que o
purgador seja reparado.

Causa 2 SOLUÇÃO
Fluxo de água insuficiente sobre o Aumentar fluxo de água proveniente do cano perfurado.
manchão de borracha. Orifícios obstruidos devem ser limpos e o manchão deve ser
molhado uniformemente.

Causa 3 SOLUÇÃO
Goma aderida a face do manchão. Remover toda a goma, lavando-se o manchão com sabão
comum ou abrasivo em pó. Se a goma não sair, então será
necessário retificar o manchão.

TECIDO FROUXO ENTRE A UNIDADE DE ENCOLHIMENTO E SECAGEM

Causa 1 SOLUÇÃO
Borrifação excessiva de água no tecido Reduzir pressão de água no borrifador, ou aumentar a
distancia do bico de jato de água do borrifador.

Causa 2 SOLUÇÃO
Pressão de vapor insuficiente no cilindro Aumentar gradativamente a quantidade de vapor até que o
do encolhimento. tecido passe corretamente.

Causa 3 SOLUÇÃO
Pouca compressão do manchão contra rolo de Comprimir mais o manchão, até que o tecido corra sem formar a
pressão. umidade entre a borracha e a manta de feltro.

Causa 4 SOLUÇÃO
Encolhimento regulado demasiadamente Instalar manchão mais espesso.
acima da capacidade de encolher do
manchão, ou o manchão está
excessivamente fino devido as
retificações.
Causa 5 SOLUÇÃO
Água demasiada sobre o manchão Verificar se os rolos de remoção ou espremedores de água
estão corretamente ajustados e com pressão suficiente. A
pressão nos rolos não deve ser excessiva.

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CONSELHOS PRÁTICOS

PONTOS ENRUGADOS EM DIFERENTES PARTES DO TECIDO

Causa 1 SOLUÇÃO
Tensão insuficiente no manchão. Verificar tensão correta conforme instruções. Esticar
suficientemente o manchão para eliminar os enrugam_ntos.
Não deve ser esticado demasiadamente. Se a maior tensão
aplicada não anular os enrugamentos, voltar o manchão à
tensão original
Causa 2 SOLUÇÃO
Borrifação excessiva de água no tecido. Reduzir a água até eliminar os enrugamentos

Causa 3 SOLUÇÃO
Pressão do vapor no cilindro do manchão Reduzir a pressão do vapor, o suficiente para concordar com a
demasiadamente elevada em relação á velocidade.
velocidade da máquina em operação
Causa 4 SOLUÇÃO
Superfície irregular na parte interna e Remover da parte interna, os resíduos, partículas estranhas e
externa do manchão de borracha. retificar a superfície externa.

Causa 5 SOLUÇÃO
As calandras do Foulard não aplicam Verificar se há irregularidades na superfície das calandras
penetrantes ou goma uniformemente no
tecido
Causa 6 SOLUÇÃO
Fissuras na superfície do manchão Reparar devidamente as fissuras

BORBULHAS OU ONDULAÇÕES NAS OURELAS DE TECIDO AO SAIR DA MÁQUINA

Causa 1 SOLUÇÃO
Ourelas demasiadamente secas Examinar borrifadores de água para aplicação uniforme no
tecido, inclusive ourelas

Causa 2 SOLUÇÃO
Ourelas demasiadamente umedecidas Fazer com que a borrifação não ultrapasse a largura do tecido

Causa 3 SOLUÇÃO
A ourelas não estão totalmente secas ao Reduzir a velocidade da máquina para melhor secagem.
deixar a máquina de secagem.

DOBRAS NAS OURELAS

Causa 1 SOLUÇÃO
Muito pouca ou demasiada pressão do Aumentar ou diminuir suficientemente a pressão do rolo para
rolo de pressão contra o manchão eliminar as dobras. Não sendo eliminadas, aumentar a tensão
do tecido entre o rolo de controle ou o rolo alimentador e a
unidade do manchão.

Causa 2 SOLUÇÃO
Insuficiente envoltura do tecido em tomo Ajustar as barras de modo que o tecido envolva ambas na
das barras de tensão existentes nas quantidade máxima.
extremidades de saída do alargador.

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LIMPEZA

7. LIMPEZA

7.1 GENERALIDADE

O perfeito funcionamento da instalação assim como o bom resultado e


rendimento de todo o equipamento, depende da limpeza e da manutenção
da mesma regularmente.

A falta de limpeza e restos de materiais proveniente das próprias fibras dos


artigos tratados por exemplo: pó, pelugem e felpas podem levar
ocasionalmente ao perigo de incêndio.

7.2 LIMPEZA SEMANAL - MENSAL – ANUAL

Tirar toda a tensão elétrica da Instalação desconectando a chave geral do


painel elétrico.
Perigo
Os trabalhos de limpeza, serviços e controle devem ser realizadas por
pessoas
qualificadas e treinadas.
Não utilizar solventes não especificados.

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LIMPEZA

7.3 CILINDROS, PARTE CROMADAS E AÇO FINO

- Limpeza continua com pano seco ou estopa limpa


- Controle contínuo.

Agentes de limpeza: klubertop zw 01-006

Atenção Não utilizar hidrocarboneto cloro fluorado e nem clorado

7.4 CILINDROS REVESTIDOS E EMBORRACHADOS

- Cilindros espremedores do Foulard


- Limpeza semanal
- Controle semanal

7.5 CILINDROS ESPREMEDORES DO FOULARD

Limpeza constante - consulte manual do Foulard

Agentes de limpeza: detergentes adquirido no Comércio, por exemplo:


limpol, minerva, odd, Etc....

Usar água em abundância na lavagem e/ou troca de banho ver com mais
detalhes no manual do Foulard.

7.6. MOTORES ELÉTRICOS

Limpeza mensal

Quando a instalação trabalhar beneficiando muito tecido felpudo/ veludo e


artigos que produzam muito pó, limpar com maior freqüência.

- Desconectar os motores
Atenção - Filtrar a tensão elétrica
- Eliminar o pó, óleos/ graxas e sedimentos
- Desobstruir eventualmente as entradas de ar do
motor, comprovar depois da limpeza.

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LIMPEZA

7.7. DUTOS DE SAÍDA DE AR ( EXAUSTÃO)

Limpeza anual

• Desconectar ventiladores da saída de ar


• Assegurar que o interruptor do ventilador não seja acionado sem
autorização.
• Sistema de duto tem que estar frio.
• Desmontar todo o conjunto.
• Lavar com água e pressão preferencialmente com água quente e
detergente.
• Montar novamente o conjunto.
• A instalação está pronta para o serviço.
• Dependendo do artigo e do processo a limpeza terá que ser semestral.
• Caso houver acúmulo de pelugem, pó de fibra regenerada/naturais
limpar com maior freqüência.

Método de limpeza

Indicamos máquinas de lavar a pressão “karcher” ou


“Vap” com água quente e detergente.

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