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SISTEMA DE SEPARAÇÃO EM TRÊS FASES COM AQUECIMENTO

TRIDECANTER DCT 10.000

MO Português

MANUAL DO

OPERADOR

OPERAÇÃO

SERVIÇO

MANUTENÇÃO
Folha de Dados do Tridecanter

Especificação Modelo DCT


DC 10.000

Ano de fabricação: 2010

1. Estrutura
Material tampa Aço inox (AISI 304)
Material carcaça/suporte Aço carbono (ASTM A36) com pintura de resina
epóxi
Comprimento 4.078 mm
Largura 1.300 mm
Altura 1.537 mm
Peso 5.500 kg
Peso dinâmico 13.500 kg
Diâmetro tubulação para alimentação 3.1/2”
Diâmetro externo tubulação para saída de água
Diâmetro externo tubulação para saída de óleo 3.1/2”
2. Tambor
Material Aço inox (AISI 304)
Rotação máxima 2.500 RPM
Comprimento 1.980 mm
Diâmetro 550 mm
3. Motor
Potência instalada 50 CV
Número de pólos 04
Tensão 220/380/440 V
Freqüência 60 Hz
Partida Inversor de freqüência
4. Acionamentos
Alimentação de força 3 x 380 V/ 60 Hz
Caixa de engrenagens Planetária – 2 estágios
Força G máxima 1.900G
Modelo redutor Epicicloidal

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Sumário

1 Condições de garantia ................................................................................................


................................ ............................................................. 7

2 Instruções de segurança ................................................................................................


................................ .......................................................... 8

2.1 Operando
ando o equipamento ................................................................................................
...................................................... 8

2.2 Manutenção do equipamento ................................................................................................


............................................... 9

2.3 Instalação elétrica ................................................................................................


................................ ................................................................ 10

2.4 Local de instalação ................................................................................................


................................ ............................................................... 11

3 Descrições técnicas ................................................................................................


................................ .................................................................12

3.1 Tambor-rosca ................................................................................................................................


................................ ....................................... 12

3.2 Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas ........................................................


................................ 12

3.3 Transmissão ................................................................................................................................


................................ ......................................... 13

4 Orientações para instalação ................................................................................................


...................................................14

4.1 Transporte ................................................................................................................................


................................ ............................................ 14

4.2 Descarga ................................................................................................................................


................................ .............................................. 14

4.3 Procedimentos de instalação ................................................................................................


............................................... 14
4.3.1 Base da máquina ................................................................................................
................................ ............................................................. 14
4.3.2 Interligações hidráulicas ................................................................................................
.................................................. 15
4.3.3 Espaço necessário para manutenção ................................................................
.............................................................. 16
4.3.4 Instalações elétricas ................................................................................................
........................................................ 17
4.3.5 Instalações de demais equipamentos do sistema (opcional) ..........................................................
................................ 18

5 Princípio de operação do Tridecanter .....................................................................................................19

5.1 Fluxograma da operação ................................................................................................


..................................................... 19

6 Procedimentos de Partida ................................................................................................


......................................................21

6.1 Antes da partida................................


................................................................................................
................................................................... 21

6.2 Partida do Tridecanter ................................................................................................


......................................................... 21

7 Recomendações especiais ................................................................................................


......................................................23

8 Procedimento de higienização ................................................................................................


................................................24

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8.1 Higienização ................................................................................................................................
................................ ......................................... 24
8.1.1 Importância da higienização ................................................................................................
............................................ 25

8.2 Recomendações de tubulação para higienização correta ...................................................................


................................ 25

8.3 Higienização intensa ................................................................................................


................................ ............................................................ 28

9 Operações de rotina ................................................................................................


................................ ...............................................................29

9.1 Manutenção ordinária ................................................................................................


......................................................... 29
9.1.1 Tambor-rosca................................................................................................
................................ ................................................................... 29
9.1.2 Transmissão ................................................................................................
................................ ..................................................................... 29

9.2 Lubrificação ................................................................................................................................


................................ .......................................... 30
9.2.1 Rolamentos principais ................................................................................................
..................................................... 30
9.2.2 Redutor epicicloidal ................................................................................................
......................................................... 31
9.2.3 Rolamento da rosca ................................................................................................
......................................................... 32
9.2.4 Rolamento
lamento do mancal ................................................................................................
...................................................... 32
9.2.4.1 Mancal 01 ................................................................................................
................................ ............................................................... 32
9.2.4.2 Mancal 02 ................................................................................................
................................ ............................................................... 32
9.2.5 Demais considerações
onsiderações sobre lubrificação ................................................................
....................................................... 33

10 Regulagem dos parâmetros de operação................................................................


................................................................34

11 Anomalias de funcionamento ................................................................................................


.................................................36

11.1 Tambor bloqueado quando acionado manualmente................................................................


manualmente ........................................... 36

11.2 Conjunto tambor-rosca


rosca entupido ................................................................................................
......................................... 36

11.3 Máquina com vibrações ................................................................................................


....................................................... 36

11.4 Ruído
uído nas peças de transmissão ................................................................................................
.......................................... 37

11.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente demorado ... 37

11.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal .................................................................


................................ 37

11.7 Partida demasiadamente brusca ................................................................................................


......................................... 37

11.8 O sedimento sólido não separa


sepa ................................................................................................
............................................ 38

12 Sensores ................................................................................................................................
................................ .................................................39

13 Montagens ................................................................................................................................
................................ .............................................40

13.4 Motor e proteções................................................................................................


................................ ................................................................ 43

13.5 Estrutura e descarga do produto ................................................................................................


......................................... 44

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13.6 Polias ................................................................................................................................
................................ .................................................... 45

13.7 Mancais ................................................................................................................................


................................ ................................................ 46

13.8 Tambor ................................................................................................................................


................................ ................................................. 47

13.9 Rosca ................................................................................................................................


................................ .................................................... 48

13.10 Caixa redutora ................................................................................................


................................ ................................................................. 49

14 Manutenção ................................................................................................................................
................................ ...........................................50

15 Demais considerações ................................................................................................


................................ ............................................................58

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1 Condições de garantia

A máquina e suas partes mecânicas que, por ventura, apresentarem defeitos de fabricação, são
cobertas por garantia. Caso seja constatado o não comprimento do programa de lubrificação contido
nesse manual, a FAST está isenta de qualquer custo que possa incidir em troca de peças, mão-de-
obra, deslocamento e despesas de viagens com técnicos.

O equipamento possui sistema de segurança eletrônico e mecânico, que devem estar funcionando
em perfeito estado para a operação segura do equipamento. O não cumprimento da mesma defere
defer
na perda da garantia.

As partes elétricas, passada a fase de teste, não possuem garantia. Durante o período de garantia, as
operações de desmontagem ou substituição de partes devem ser efetuadas na presença de algum
técnico da empresa FAST, sob pena de perda
p da garantia.

A operação com fluídos de natureza diferente da especificada neste manual, devem ser previamente
submetidas ao setor técnico da FAST. Ao mesmo cabe dar o parecer a respeito da idoneidade da
máquina para as novas condições de trabalho, com ou sem modificações. Eventuais danos na
máquina conseqüentes de uso não aprovado e diferente do original estão isentos de garantia.

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2 Instruções de segurança

Leia este material e o manual elétrico antes de tentar instalar ou operar os equipamentos e observe
todas as recomendações.

A NÃO OBSERVÂNCIA DESTAS INSTRUÇÕES PODERÁ CAUSAR LESÕES


GRAVES OU DANOS MATERIAIS.

Somente pessoal treinado e autorizado poderá operar,


limpar ou fazer manutenções nos equipamentos da FAST;

Não opere os equipamentos sem a proteção devida;

2.1 Operando o equipamento

Não tente usar os equipamentos para nenhuma aplicação ou


material de processo diferentes dos indicados na
documentação presente ou ainda no acordo comercial sem
antes consultar a FAST;

• Nunca opere o equipamento com vazões e demais especificações superiores às citadas na folha de
dados;

• Os equipamentos fornecidos não devem ser usados para separar meios de processos inflamáveis,
tóxicos, corrosivos ou radiativos sem prévia autorização da FAST;

• Nunca acionar
onar as bombas sem antes verificar se todas as válvulas estão abertas;

• Não opere o decanter se o nível de vibração exceder 24 mm/s (RMS);

• Manter o local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema ou provocar
acidentes, tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc;

• Nunca tente dar partida no decanter com material de processo endurecido dentro do tambor;

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• Não opere o decanter se o tambor, motor ou estrutura de suporte apresente rachaduras, cavidades,
furos ou sulcos;

• Observe sempre os procedimentos de operação recomendados nesta documentação. Não introduza


novos procedimentos sem autorização prévia da FAST;

• Não opere nenhum equipamento até a sua instalação seja concluída;

• Deve-se
se tomar cuidado para qualquer derramamento acidental
acidental de líquidos quentes, corrosivos ou
agressivos não atinja as pessoas abaixo dos equipamentos;

• Não toque nas fases sólidas sendo descarregadas do decanter, pois pedaços sólidos expulsos em alta
velocidade poderão causar lesões;

• Se um motor parar de funcionar,


onar, desligue imediatamente a força do sistema;

• Não tente operar um motor que foi superaquecido devido às freqüentes partidas e paradas. Deixe
esfriar os motores até a temperatura ambiente antes de cada nova partida;

• Não ligar nenhum motor se a bobina do mesmo foi molhada.

Em caso de emergência interromper todos os movimentos


da máquina acionando o botão de emergência presente no
painel de controle!

2.2 Manutenção do equipamento

A manutenção deverá seguir os procedimentos descritos


nessa documentação, sendo realizada apenas por pessoal
treinado e com os devidos equipamentos de proteção. Não
utilize novos procedimentos sem autorização prévia da
FAST;

Antes de iniciar a manutenção verifique se todos os


equipamentos encontram-se
se desligados. P
Para maior
segurança desligue a chave geral.

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• Não use ferramentas diferentes das recomendadas pela FAST para montagem e desmontagem dos
equipamentos;

• Observe todos os programas e procedimentos de lubrificação dos equipamentos. Utilize apenas


lubrificantes recomendados pela FAST;

• Verifique periodicamente – pelo menos uma vez ao mês – se há parafusos soltos na estrutura de
fundação e suporte, tampas, aberturas e conexões de tubos;

• Esteja sempre atento as entradas e saídas do equipamento para evitar entupimento,


entupiment incidente que
pode provocar a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma;

• Não tente a desmontagem até os equipamentos tenham parado completamente (principalmente o


decanter) e a força tenha sido desligada;

• Não troque as peças entre os rotores do decanter,


decanter, pois as peças específicas são balanceadas em cada
unidade.

• Troque as peças com desgastes ou danificadas exclusivamente por peças originais da FAST;

Esteja sempre atento a ruídos diferentes do normal, em caso


de dúvida entre em contato com os técnicos da FAST.

2.3 Instalação elétrica

• Instale e ligue à terra todos os equipamentos de acordo com os requisitos da Autoridade Elétrica
Local;

• Certifique-se
se de que a tensão e a freqüência estejam de acordo com as placas dos motores e dos
outros equipamentoss elétricos;

• Desenergize todos os equipamentos antes de ligar e desligar os equipamentos de teste;

• O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando desta
forma problemas com os componentes elétricos;

• Não deixe caboss elétricos sobre o chão;

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2.4 Local de instalação

• A área de trabalho ao redor do equipamento deverá ser de fácil acesso;

• Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca e
do tambor para as operações de manutenção.

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3 Descrições técnicas

3.1 Tambor-rosca

A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal. Ambos giram no mesmo sentido,
mas com velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por arraste, o avanço axial
do produto sólido.

No percurso cilíndrico os sólidos sedimentam e completam a sua formação; no percurso


tronco-cônico concentram--se,
se, drenando o liquido e saem da maquina no fim do percurso.

3.2 Dispositivos
ispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas

O líquido a ser clarificado entra na máquina através


através de um tubo horizontal coaxial ao eixo
principal da mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito da força
centrífuga.

O tubo de alimentação tem curso axial no interior do tambor.

As duas saídas das fases separadas (sólido e liquido) estão


stão nas extremidades opostas do
tambor; a saída do sólido na extremidade tronco-cônica
tronco cônica e a saída do liquido clarificado na
extremidade cilíndrica.

O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-cônica


tronco do
mesmo, e é jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no interior da
armação da máquina. Neste estão parafusadas duas chapas, as quais tem a finalidade de
raspar o produto,, permitindo que o produto se solte das paredes da câmara.

O liquido clarificado
o sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais comandam o
nível de liquido dentro do tambor. A escolha da altura dos pentes e, consequentemente, do
nível de liquido
quido dentro do tambor, depende do tipo de produto a ser tratado e dos
resultados que se quer alcançar.

Obs.: Grandes diferenças entre números de rotação resultam em elevada umidade restante
em sólidos pastosos. Pequenas diferenças entre números de rotação resultam em pouca
umidade restante, mas em grande esforço do acionamento da rosca. Em caso de sólidos
cristalinos o resultado é inverso.
inverso

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Os pentes de regulagem devem ter a mesma numeração.

3.3 Transmissão

O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por uma


transmissão com correias.

Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor epicicloidal.

Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira a se obter a


melhor relação de velocidade entre tambor e rosca.

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4 Orientações para instalação

4.1 Transporte
A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário. Podem ser
providenciadas embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.

4.2 Descarga
Levantar a máquina com guindaste, através de cintas presas a ela. Aconselha-se
Aconselha conferir as
condições, a qualidade da máquina
m após recebê-la do transportador.

4.3 Procedimentos de instalação


Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado o peso
dinâmico da máquina, conforme desenhos no final do documento presente.

4.3.1 Base da máquina


A máquina poderá
rá ser instalada em base de concreto ou plataforma construída em Viga I ou H, desde
que esta estrutura de apoio suporte o peso dinâmico e absorva as vibrações da máquina. São
fornecidos suportes específicos anti-vibratórios,
anti vibratórios, com furos para ancoragem. O nivelamento
niv da
máquina é extremamente importante, portanto, a máquina não poderá operar desnivelada.

Figura 1 – Instalação da tridecanter em plataforma metálica, nivelada e fixada.

A fixação da máquina é feita por parafusos sobre chapas, que acompanham o equipamento, para ser
soldada em estrutura metálica ou espera chumbada no concreto.

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4.3.2 Interligações hidráulicas
A interligação entre a bomba de alimentação (preferencialmente do tipo helicoidal) e o Tridecanter
Centrífugo é feita através
avés de tubo flexível.

Figura 2 – Tubulação de alimentação da máquina com mangote flexível e resistente à elevada temperatura.

A saída da água e a do óleo, conforme fotos abaixo, pelos tubos de descarga, devem operar livres,
sem conexões como joelhos ou curvas de 90°, para evitar a sua permanência na máquina. Essas
tubulações também devem contemplar chaminés para alivio de pressão e gases.

Verificar para que as tubulações hidráulicas não estejam soldadas às saídas do equipamento.
equipamento O mais
adequado é que sejam
m ligadas por magote flexível e, no caso das partes líquidas,
líquidas resistente à alta
temperatura.

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Figura 3 – Instalação de tubulação hidráulica para clarificado e óleo com mangote flexível e resistente à altas
alt
temperaturas.

Figura 4 – Saída de sólido livre, não fixada na máquina.

Os furos de drenagem devem também ter descarga livre ou eventualmente em tubulações verticais
(comprimento máximo até o piso).

4.3.3 Espaço necessário para manutenção

Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca e
do tambor para as operações de manutenção, conforme mostram os desenhos em anexo.
anexo

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Também se sugere que instale uma monovia com dois metros acima da máquina, com a finalidade de
auxiliar a desmontagem da máquina. Caso não seja possível a instalação da monovia, o cliente
deverá prever espaço para acesso de guincho ou guindaste.

4.3.4 Instalações elétricas

O quadro de comando deve


eve ser instalado em local protegido
protegido de umidade e poeira, evitando desta
forma problemas com os componentes elétricos do mesmo.

Figura 5 – Quadro de comando da Tridecanter com seus componentes elétricos.

Atenção: antes de fazer qualquer ligação elétrica, verificar se a chave geral está desligada (OFF).
Fazer as ligações elétricas entre o quadro e os vários motores, de acordo com o tipo de motor
instalado (220/380/440/660V) e a voltagem de rede.

Verificar se o sentido
ido de rotação do motor está de acordo com a indicação gravada na máquina e a
proximidade dos sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol,
caracol conforme mostra
figura abaixo.

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Figura 6 – Sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol.

4.3.5 Instalações de demais equipamentos do sistema (opcional)

Tanque de aquecimento:

a. Verificar as ligações do controlador PT 100, para que atinja a temperatura de 95°C, e desta
forma, acionar a bomba
bomb de alimentação (bomba do tipo helicoidal).

b. Verificar o intertravamento da bomba de alimentação com o quadro de comando, e se a


mesma está modulando conforme corrente do motor do Tridecanter Fast.

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5 Princípio de operação do Tridecanter

5.1 Fluxograma da operação

O lodo deverá ser reservado em um tanque com agitação e posteriormente bombeado para o tanque
de aquecimento. Após o aquecimento, este produto é bombeado para o tridecanter centrífugo
(DCT). O tridecanter apresenta elevada eficiência na redução da umidade do produto, onde a
disposição do produto desaguado se torna mais viável técnica e economicamente, e a obtenção de
um óleo de alta qualidade, adequado para venda. O clarificado do tridecanter deverá retornar para o
tanque de equalização e passar novamente
no pelo tratamento pressuposto.

O funcionamento do tridecanter é caracterizado pela ação da força centrífuga, onde em determinada


força G, separa fases de densidades diferentes.

A separação sólido-líquido1--líquido
líquido 2 acontece no interior de um tambor rotativo
r com formato
cilíndrico tronco-cônica,
cônica, em cuja superfície se deposita a fase sólida, mais pesada, que é
descarregada de maneira continua pela rosca interna.

O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca, no qual é
descarregado.
carregado. Este, por sua vez, gira com número de rotações um pouco inferior do que o tambor.
Com o efeito da força centrífuga, as partículas sólidas vão se acumulando na parede do tambor, as
quais são transportadas em direção à extremidade mais estreita. No
No extremo do tambor os sólidos
são centrifugados para a calha de retenção. As partículas líquidas correm por entre as espirais da
rosca em direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida purificada e clarificada sai por via
de pentes sem exercício
io de pressão.

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Figura 7 - Fluxograma do sistema de separação três fases FAST

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6 Procedimentos de Partida

Para não danificar peças do equipamento, o tridecanter é


transportado calçado e com as correias soltas. Antes de
realizar o start-up
up do equipamento, o operador deverá
proceder à retirada dos calços e regulagem das correias.

6.1 Antes da partida

Lembre-se que
ue o sistema FAST poderá oferecer uma bomba de reserva, portanto, em sua maioria
apenas uma das bombas estará em funcionamento.
funcionamento

1. Verificar se as seguintes válvulas estão abertas:


• Válvula da bomba de alimentação do tanque de aquecimento; Caso o tanque
tanqu seja
alimentado por gravidade, verificar as válvulas e tubulação de alimentação.

• Válvula da bomba de alimentação do tridecanter;

• Válvulas solenóides de vapor estão operando corretamente (abrindo e fechando


conforme necessidade);

• Verificar se todas as entradas e saídas do tridecanter (inclusive de gases) estão livres.

2. Verificar a voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem à voltagem da


rede de alimentação;
3. O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
4. As correias de transmissão estão bem esticadas;
5. O microdisjuntor do dispositivo mecânico de segurança está na posição correta;
6. O rotor tambor-rosca
rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando com a mão as
correias de transmissão entre o motor e o tambor ou dando uma curta partida no
n motor
principal.
7. Verificar se o tridecanter está higienizado e sem material no seu interior;

6.2 Partida do Tridecanter

1. Abastecer o tanque de aquecimento com produto;


2. Ligar o sistema de aquecimento no automático;
3. Verificar nível de produto dentro do tanque dee aquecimento. Priorizar para que este tanque
esteja sempre no nível máximo;
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4. Processar apenas após o produto ter aquecido durante um tempo de 40 a 60 minutos na
temperatura de 95⁰C;
C;
5. Ligar o tridecanter e esperar atingir a rotação nominal;
6. Monitorar vibração
o no tridecanter.. Em caso de alta vibração ou desarmar por erro de sobre-
sobre
corrente no motor do tridecanter,, fazer limpeza novamente no equipamento;
7. Acionar a bomba de alimentação de produto;
8. Verificar água de saída do tridecanter. Caso a saída de sólidos esteja
teja excessiva (maior do que
o limite estabelecido no contrato de venda), monitorar os parâmetros: temperatura do
produto,, tempo de cozimento do produto e vazão da bomba de alimentação;
9. Durante toda a operação, cuidar os pontos de controle: abastecimento de
d produto no
tanque de aquecimento, visualizar clarificação da água de saída do tridecanter e monitorar
mudanças de vibração e ruído;
10. Final de operação: fazer limpeza automática no tridecanter,, sempre com água quente (60 a
90⁰C),
C), com uma vazão equivalente ao que estava operando anteriormente com produto.
Após, bater emergência, desligando assim todo o sistema.

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7 Recomendações especiais

• O sólido centrifugado que sai da máquina pode ser descarregado por gravidade diretamente em
uma caçamba, esteira ou transportador de rosca.
• É absolutamente necessário evitar o entupimento da descarga com produto desidratado;
incidente que provocaria a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma.
mesma
• A água deve ser descarregada por gravidade, diretamente ou por tubulação livre
l até o tanque
coletor.
• A alimentação do líquido a ser tratado não deve ter variações quantitativas ou qualitativas para
evitar falhas de separação e/ou eventuais anomalias funcionais ou de processo.
• Manter local de trabalho limpo e sem materiais que possam
possam vir a danificar o sistema, tais como
barras de ferro, parafusos, madeiras, etc;
• Se for constatado falta de lubrificação e/ou manejo inadequado, todos os equipamentos da FAST
perdem a sua garantia;
• A temperatura do produto aquecido deverá sempre estar em torno de 92 a 95⁰C;
95
• O tempo de cozimento de produto não deverá ser menor que 40 minutos e não deverá exceder a
duas horas;
• Recomenda-se
se sempre que a alimentação dos equipamentos FAST seja efetuada por meio de
motobombas;
• A concentração de sólidos na entrada
ent do tridecanter não deverá exceder ao limite exposto na
folha de dados;
• Evitar deixar produto no tanque de aquecimento. Não processar produto “velho”, proveniente
de um dia anterior de trabalho;
• Evitar aquecer, resfriar e reaquecer o produto;
• É importante
nte conservar o nível do tanque de aquecimento no máximo;
• Deixar saída de água clarificada do tridecanter sempre livre;
• Não obstruir saída de gases (ar quente) do tridecanter;
• Efetuar a higienização do tridecanter a cada parada ou a cada 20 horas de operação.
operação

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8 Procedimento de higienização

A higienização deverá ser realizada diariamente após o


término das operações do dia. Não efetuar esse processo
poderá criar problemas durante a próxima partida do
equipamento (excessiva absorção de potência no motor
principal).

8.1 Higienização

Quando o processo de alimentação do fluído é interrompido, para as operações normais de parada


da máquina ou para intervenções de emergência, é necessário efetuar a higienização da máquina.
Todo o processo de higienização é comandado pelo CLP.

A máquina pode estar em funcionamento ou parada, o processo automático de higienização ocorrerá


normalmente.

Proceder da seguinte forma:

1. Com o tridecanter em funcionamento, passe a manopla da bomba de alimentação para a


posição desligada.
2. Encher o tanque pulmão com água ou fechar o registro de produto e abrir o de água, caso o
ponto de água limpa estiver antes da bomba. Á água deve ser quente, com temperatura do
processo de limpeza (95ºC). Caso a empresa não possua água quente, deverá efetuar a
limpeza com 1% de NaOH.
3. A rosca, moega ou caçamba de sólido, caso seja instalada abaixo do tridecanter,
tridecanter deverá estar
sem produto.
4. Virar a manopla para o modo higienização. A máquina entrará em processo de limpeza,
contando tempo para executar a desaceleração, entrando em ciclos de higienização. Valores
são programados via IHM. O processo de higienização terminará quando a máquina executar
exe
todos os ciclos. Ao final desse passo a bomba de alimentação é desligada juntamente com
tridecanter.
5. Para a nova partida, a manopla de higienização deverá volta à posição desligada.
6. Liga-se o tridecanter..

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7. Antes de qualquer partida a válvula de desvio
desvio deverá estar na posição de desvio para
clarificado, para que toda água que fica represada dentro do tridecanter seja drenada no
processo de partida. A mesma deve ficar na posição do fluxo do produto apenas quando o
tridecanter estiver com a manopla do painel
pa virado para produção.
8. A máquina jamais poderá ser parada sem que seja feito antes o processo de higienização.

8.1.1 Importância da higienização

• Desobstrução dos tuchos por incrustações de resíduos.


• Remoção da camada de produto na parede do tambor, evitando desbalanceamento por esse
fim.
• Evita possível obstrução no tambor por acúmulo de produto.
• Melhora as condições de partida da máquina, evitando picos de correntes e possíveis
desarmes.
• Aumenta a vida útil da máquina, evitando esforços mecânicos.

NOTA: Todos os parâmetros de higienização são pré-programados,


pré programados, tendo a possibilidade de alterá-
alterá
los, caso seja necessário.

Esta operação é necessária para evitar a permanência e a posterior fermentação do produto no


tambor, provocando mau cheiro, e para evitar que as partes móveis fiquem presas às partes fixas da
máquina.

Atenção: Não efetuar esse processo, criaria problemas na próxima partida (excessiva absorção de
potência no motor principal).

8.2 Recomendações de tubulação para higienização correta

Para o correto funcionamento do tridecanter,, é fundamental efetuar o processo de higienização.


Para isto, segue fotos abaixo para orientação da correta instalação de tubulação para atender o
sistema de higienização.

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Figura 8 – Tridecanter em base padrão em concreto e instalação de tubulação para desvio de fluxo de água no
óleo.

Figura 9 – Vista lateral do tridecanter,, caixa de óleo e clarificado e base em concreto.

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Figura 10 – Caixa coletora de óleo e de clarificado.

Figura 11 – Detalhamento da caixa coletora de óleo e de clarificado.

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Figura 12 – Detalhamento das chaminés da caixa coletora de óleo e de clarificado.

Figura 13 – Detalhamento de válvulas da caixa coletora de clarificado e de óleo.

8.3 Higienização intensa

Ao necessitar uma higienização mais profunda, antes de interromper a operação por tempo
prolongado
gado ou prevenir contaminação, deve-se
deve se desmontar o caracol, e remover o produto
encontrado no interior do tambor higienizando o caracol e o tambor com um produto apropriado.
apropriado

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9 Operações de rotina

9.1 Manutenção ordinária

Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis, é indicado


indicad que se sigam
rigorosamente as operações de manutenção com periodicidade mínima especificadas na tabela
abaixo:

Tabela 1 - Periodicidade de manutenção

ITEM PARA VERIFICAÇÃO PERIODICIDADE


Lubrificar rolamentos principais Mensalmente e substituí-lo
lo por completo anualmente, conforme item
9.2.1
Lubrificar rolamento da rosca A cada 72 horas ou duas vezes na semana, conforme item 9.2.3
Lubrificar mancal A cada 72 horas ou duas vezes na semana, conforme item 9.2.4
Lubrificar bombas Conforme indicação do fabricante
Óleo das engrenagens Verificar mensalmente e fazer troca a cada dois meses.
Arruela de alumínio Verificar anualmente, se necessário fazer troca.
Reapertar parafusos e roscas Verificar semestralmente, se necessário fazer ajustes ou trocas
Amortecedores de vibração Verificar semestralmente, se necessário fazer troca
Rachaduras e pontos de corrosão Verificar semestralmente.
Saída de sólidos Verificar mensalmente se há desgaste

9.1.1 Tambor-rosca

• Efetuar lavagens periódicas e sempre depois das paradas da máquina;


• Acompanhar a máquina durante as operações, intervindo imediatamente se aparecem
anomalias;
• Manter o interior do equipamento cuidadosamente limpo e os furos de drenagem livres.

9.1.2 Transmissão

• Controlar se há desgaste
esgaste das correias de transmissão e substituí-las
substituí las quando necessário;
• Controlar a tensão das correias e fazer regulagem quando necessário.

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9.2 Lubrificação

Os lubrificantes devem ser mantidos em lugar fresco e seco (15 a 20⁰C).


20⁰C). Os recipientes devem ser
bem fechados para evitar contaminação desses lubrificantes pela poeira e umidade.

O manejo de lubrificações não aceitável irá invalidar a garantia da


FAST em relação a danos resultantes do uso incorreto.
incorreto

Se for trocado um tipo de graxa por outro, será necessário desmontar


todos os rolamentos e remover a graxa usada, lavando os próprios
rolamentos com gasolina ou um detergente similar. Outras peças
podem ser limpas eliminando a graxa usada. Após ter montado
novamente as peças limpas do rolamento, o novo tipo de graxa pode
ser aplicado.

A lubrificação dos mancais do decanter pode ser feita com o sistema


em funcionamento. Já para a lubrificação do caracol do decanter
deve parar o equipamento.
deve-se

9.2.1 Rolamentos principais

Lubrificar sempre os rolamentos principais quando o decanter estiver funcionando e, de preferência,


antes de parar o mesmo por períodos prolongados. Isto irá garantir a melhor distribuição da graxa, o
que, por sua vez, oferece condições ideais de lubrificação e máxima proteção contra a contaminação
c
dos rolamentos.

Usando maiores quantidades que as recomendadas,


haverá um excesso de graxa e, portanto, problemas de
temperaturas elevadas nos rolamentos ou até falhas nos
rolamentos.

• Se o equipamento for retirado de serviço por um certo período,


período, lubrifique os rolamentos dos
mancais com o dobro da quantidade de graxa indicada acima antes de parar o equipamento.
Com o equipamento parado, lubrifique novamente os mancais e o rolamento da rosca (até
visualizar graxa de boa qualidade no retorno).

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9.2.2 Redutor epicicloidal
O redutor epicicloidal trabalha com óleo líquido, portanto, efetuar a lubrificação mensalmente e
substituí-lo
lo semestralmente. O volume da caixa redutora é de aproximadamente 7,15L. Para realizar
as lubrificações seguir o procedimento indicado abaixo.
• Óleo aconselhado: FAST Oil 680 (fornecido pela FAST).
NOTA: A cada duas trocas de óleo, substituir os reparos do redutor.

Procedimento para verificação de nível:

Seguir os seguintes passos:


1. Remover a proteção do redutor;
2. Retirar o bujão (indicado na figura acima com o número 01);
3. Verificar o nível do óleo semanalmente girando o tambor e verificar se o óleo atingiu a parte
inferior do furo do bujão, ou seja, até que a marca de nível máximo de 95% indicada no
redutor (vide figura acima),
acim esteja na vertical.
4. Ter o cuidado de manter o óleo sempre no nível indicado no redutor, onde o nível mínimo é
de 80% e o máximo 95%, para que não ocorram danos ao equipamento. Caso seja
necessário, efetuar o preenchimento até a marca indicada.

NOTA 1: Se for necessário injetar mais 500 mL de lubrificante, entrar em contato com a assistência
técnica da FAST.
NOTA 2: Ter muito cuidado na vedação do bujão, caso ocorra falha na vedação poderá ocorrer a
quebra do redutor.

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9.2.3 Rolamento da rosca
Na lubrificação do rolamento da rosca deve-se
deve se observar a saída da graxa no lado oposto da ponteira.

• Quantidade de graxa indicada: De 50 a 120 gramas;


• Graxa aconselhada: FAST Grease (fornecido pela FAST);
• Lubrificação: A cada 72 horas de operação.
operação

9.2.4 Rolamento do mancal

Deve ser evitada a introdução de uma excessiva quantidade de graxa que provocaria a saída da
mesma através das aberturas da sede de trabalho, seja com a máquina parada, seja especialmente
com a máquina operando, com sujeira generalizada nas partes adjacentes e nas correias de
transmissão, com perigo de patinagem. A introdução da graxa no vão dos rolamentos é efetuada
através de bomba manual de pistão que faz parte do fornecimento da máquina.

9.2.4.1 Mancal 01

• Quantidade de graxa indicada:


indicada De 40 a 50 gramas;
• Graxa aconselhada:
lhada: FAST Grease (fornecida pela FAST);
• Lubrificação: A cada 72 horas de operação.
operação

9.2.4.2 Mancal 02
• Quantidade de graxa indicada:
indicada De 30 a 40 gramas;
• Graxa aconselhada: FAST Grease (fornecida pela FAST);
• Lubrificação: A cada 72 horas de operação.
operação

Tempo de
Ponto de lubrificação Quantidade de graxa Lubrificante
operação
FAST
01 – Mancal 01 72 horas 40 a 50 gramas
Grease
FAST
02 – Mancal 02 72 horas 30 a 40 gramas
Grease
03 – Rolamento da 50 a 120 gramas FAST
72 horas
rosca (ou até visualizar saída de graxa limpa) Grease

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NOTA: Antes da montagem do rolamento, lavar o protetivo com um solvente volátil para melhorar a
adesividade da graxa.

9.2.5 Demais considerações sobre lubrificação

• Lubrificar o rolamento interno do decanter semanalmente. Injetar graxa até visualização de


graxa limpa pelo fundo de retorno (lado oposto ao da engraxadeira)
• Verificar nível da caixa planetária toda a semana, mantendo o óleo entre o nível máximo e
mínimo, como foi orientado no treinamento da FAST.
• Trocar arruela de alumínio quando danificada.
• Passar veda-rosca
rosca na tampa do botijão ou ainda LOCTITE 515 com ativador T 7471.
• A lubrificação das bombas deverá ser mantida as especificações conforme norma do
fabricante.
• Em caso de vazamento, consultar manutenção ou o Departamento de Assistência Técnica da
FAST.

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10 Regulagem dos parâmetros de operação

Na separação líquido-sólido,
sólido, a otimização da operação de cada produto e o relativo processo deve
ser executado procurando um compromisso entre:

• Baixo conteúdo de substância sólida no clarificado – fase líquida (alta captura de sedimento);
• Baixo conteúdo de líquido no sólido centrifugado (alta concentração
concentração de sólidos).

Tais exigências de processo podem ser influenciadas seja pelos parâmetros operativos da máquina,
seja pelos parâmetros do processo, como indicado na tabela.

A possibilidade de separação líquido-sólido


líquido sólido é também condicionada pela formação
forma da camada sólida
no espaço entre tambor e rosca. Para vários produtos e algumas operações com substâncias sólidas,
mas granulometricamente muito finas, é possível ter dificuldade na formação desta camada. Se isto
acontecer é preciso intervir, substituindo
substituindo durante um curto período de funcionamento inicial da
máquina, o produto alimentando por outro, se possível do mesmo tipo, de maior granulometria.

Geralmente, a camada que assim se forma no interior do tambor se torna consistente e estável
mesmo após as operações de lavagem da máquina.

Juntamente com o Tridecanter Centrífugo é fornecida uma série de pentes, os quais possibilitam a
variação do nível de líquido dentro do tambor. Essa regulagem depende do tipo do produto a ser
tratado e dos resultados que se
s quer alcançar.

Para variar a velocidade do tambor e a velocidade diferencial


di tambor-rosca,
rosca, consulte a Assistência
Técnica da FAST.

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VELOCIDADE VELOCIDADE COMPRIMENTO ALTURA DO VAZÃO DE TEMPERATURA
DO TAMBOR DIFERENCIAL DO TUBO PENTE ALIMENTAÇÃO DO PRODUTO
TAMBOR
TAMBOR-ROSCA ALIMENTADO

Para aumentar a captura


dos sólidos AUMENTAR DIMINUIR AUMENTAR DIMINUIR DIMINUIR AUMENTAR
(clarificado melhor)

Para aumentar a
concentração de massa AUMENTAR DIMINUIR DIMINUIR AUMENTAR AUMENTAR AUMENTAR
seca na torta
(torta mais seca)

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11 Anomalias de funcionamento

Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema operativo de controle e de
pesquisa das causas e consequentemente das soluções ao se verificar alguma anomalia.

11.1 Tambor
mbor bloqueado quando acionado manualmente

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos principais travados: substituir os rolamentos por peças originais;


• Existência de incrustações entre carcaça e tambor: lavar e drenar o interior da máquina.

11.2 Conjunto tambor-rosca


rosca entupido

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Vazão excessiva na alimentação;


• Baixa velocidade diferencial entre tambor-rosca;
tambor
• Excessivo teor de substâncias sólidas no fluído de alimentação;
• Correias frouxas.

Executar as seguintes operações:


operaçõe

• Injetar água quente no tambor, pelo tubo de alimentação;


• Retirar as correias;
• Movimentar manualmente a polia, segurando o redutor;
• Verificar através dos furos de descarga do desidratado se a rosca está livre;
• Se a rosca estiver livre, dar uma volta pela polia;
• Ligar e desligar 2-3
3 vezes brevemente o motor principal;
• Verificar se a rosca descarrega os sólidos presentes no tambor;
• Caso não seja possível liberar a rosca manualmente, desmontá-la,
desmontá la, pedindo caso necessário à
intervenção da Assistência
Assist Técnica FAST.

Atenção: não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo


dispositivo de segurança e forçando o eixo de
entrada no redutor. Isto poderá prejudicar seriamente o redutor.

11.3 Máquina com vibrações

Prováveis causas – possíveis soluções:

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• Uma vibração limitada acontece normalmente durante as fases de partida e parada, em
função da velocidade crítica: nenhuma providência;
• Desgaste dos rolamentos do tambor e da rosca: identificar os rolamentos gastos e substituí-
substituí
los por outros originais;
• Desbalanceamento das partes rotativas, por causa de:
o Fundações inadequadas: corrigir e reforçar as estruturas;
o Perda de elasticidade ou quebra dos isoladores de vibração de borracha: substituí-
substituí
los;
o Limpeza imperfeita do interior do rotor: limpar novamente;
o Montagem errada, peças do rotor danificadas, desgaste e furos na rosca: verificar
qual parte da máquina foi montada
montada errada e fazer as correções. Caso
C contrário,
consultar a Assistência Técnica FAST.

11.4 Ruído nas peças de transmissão

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos:
amentos: substituí-los
substituí por peças originais;
• Redutor: desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de resíduos metálicos no
óleo lubrificante. Consultar a Assistência Técnica FAST;
• Correias gastas ou afrouxadas: controlar
contr a tensão ou substituí-las.

11.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente


demorado

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Baixa tensão na rede elétrica de alimentação ou voltagem nominal da rede inferior a do


motor: conferir as voltagens e corrigir os defeitos;
• Motor com defeito: consertá-lo
consertá ou substituí-lo.

11.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Sujeira ou entupimento parcial entre o tambor e a carcaça: lavar e drenar o interior da


carcaça.

ida demasiadamente brusca


11.7 Partida

Prováveis causas – possíveis soluções:


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• Parâmetros do inversor desprogramados ⇒ Reprogramar valores corretos no inversor.

11.8 O sedimento sólido não separa

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Pente de regulagem não adequado: substituir por outro com o diâmetro conveniente;
• Rosca gasta: verificar a folga radial tambor-rosca
tambor rosca (folga normal 1,3mm) consultar a
Assistência Técnica FAST;
• Não há formação de camada sólida no interior do tambor no espaço entre este e a rosca: agir
nas variáveis
ariáveis do tambor e da rosca e na camada do líquido no interior do tambor. Consultar a
Assistência Técnica FAST.

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12 Sensores

A máquina é monitorada eletronicamente estabelecendo o fluxo da alimentação em relação à


corrente do motor principal, estabelecendo,
estabelecendo assim, o melhor rendimento possível da máquina para
cada produto a ser processado, evitando sobrecarga do sistema.

A monitoração da rotação (RPM) pelos sensores 01 e 02 permite que o comando da máquina


desarme se houver sobrecarga, acusando variação máxima
máxi do diferencial de RPM.
RPM

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13 Montagens

13.1 Substituição dos tubos de regulagem

Desmontagem:

• Retire a tampa de proteção da máquina;


• Desenrosca-se
se a porca do tubo pescador (4);
(4
• Remova o tubo pescador (5).
(5
Montagem:

• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas proceda à montagem em ordem inversa.
• Todos os tubos de regulagem devem ser todos do mesmo comprimento.

13.2 Substituição dos pentes de regulagem

Desmontagem:

• Retire a tampa de proteção da máquina;


• Retirar o parafuso Allen (8);
• Retire os pentes de regulagem (3).
(3

Montagem:

• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas, proceda à montagem em ordem inversa.
• Todos os pentess de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro menor.

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ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 01 MONT. PONTEIRA DO LÍQUIDO
02 01 ANEL DE FIXAÇÃO PENTES SAÍDA CLARIFICADO
03 04 PENTE DE SAÍDA DO CLARIFICADO
04 04 PORCA DO TUBO PESCADOR
05 04 TUBO PESCADOR
06 02 TAMPÃO DA PONTEIRA DO LÍQUIDO
07 08 PARAF. ALLEN INOX
08 16 PARAF. ALLEN ESCAREADO
09 02 GRAXEIRA
10 01 ANEL O’RING

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13.3 Tubo de alimentação

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 PARAFUSO SEXTAVADO
02 01 ESCAMA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
03 04 PARAFUSO SEXTAVADO
04 04 PARAFUSO SEXTAVADO
05 01 TUBO DE ALIMENTAÇÃO
06 01 PARAFUSO SEXTAVADO
07 01 ARRUELA PRESSÃO
08 01 ARRUELA DO REDUTOR
09 06 PARAFUSO SEXTAVADO
10 01 CHAPA DO SENSOR
11 06 PARAFUSO ALLEN
12 01 FIXADOR PINO DE SEGURANÇA
13 01 PINO DE SEGURANÇA
14 06 PARAFUSO ALLEN
15 01 BASE PINO DE SEGURANÇA
16 06 PARAFUSO ALLEN
17 01 POLIA DO REDUTOR
18 01 SUPORTE DA POLIA DO REDUTOR
19 02 ROLAMENTO
20 01 SUPORTE FIXAÇÃO POLIA REDUTOR
21 06 PARAFUSO ALLEN
22 01 POLIA DO TAMBOR
23 02 RETENTOR EM VITON E MOLA EM INOX
24 01 PISTA DO RETENTOR
25 01 CHAPA DO SENSOR
26 06 PARAFUSO SEXTAVADO

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13.4 Motor e proteções

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 PARAFUSO SEXTAVADO
02 01 MOTOR
03 04 PARAFUSO SEXTAVADO
04 01 SUPORTE DO MOTOR
05 08 PARAFUSO SEXTAVADO
06 08 ARRUELA CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
07 01 CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
08 02 CORREIA
09 01 SUPORTE DAS POLIAS DO MOTOR
10 01 POLIA DO MOTOR REDUTOR
11 01 POLIA DO MOTOR TAMBOR
12 06 PARAFUSO ALLEN
13 16 PARAFUSO SEXTAVADO
14 02 CHAPA INSPEÇÃO DAS POLIAS
15 05 PARAFUSO SEXTAVADO
16 04 PARAFUSO SEXTAVADO
17 01 PROTEÇÃO DAS POLIAS
18 08 PARAFUSO SEXTAVADO
19 01 CARCAÇA DO SÓLIDO
20 14 PARAFUSO SEXTAVADO
21 01 TAMPA DO TAMBOR
22 06 PARAFUSO SEXTAVADO
23 01 CARCAÇA DO LÍQUIDO

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13.5 Estrutura e descarga do produto

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 PARAFUSO SEXTAVADO
02 08 ARRUELA DO MANCAL
03 01 CONJUNTO TAMBOR
04 01 CARCAÇA DO LÍQUIDO
05 01 CARCAÇA DO SÓLIDO
06 01 ESTRUTURA

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13.6 Polias

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 PARAFUSO SEXTAVADO
02 01 ARRUELA DA CAIXA REDUTORA
03 06 PARAFUSO SEXTAVADO
04 01 CHAPA DO SENSOR
05 06 PARAFUSO ALLEN
06 01 FIXADOR PINO DE SEGURANÇA
07 06 PARAFUSO ALLEN
08 01 PINO DE SEGURANÇA
09 01 POLIA DO REDUTOR
10 06 PARAFUSO ALLEN
11 01 BASE PINO DE SEGURANÇA
12 01 SUPORTE DA POLIA DO REDUTOR
13 02 ROLAMENTO
14 01 ANEL ELÁSTICO
15 01 SUPORTE FIXAÇÃO POLIA REDUTOR
16 06 PARAFUSO SEXTAVADO
17 01 POLIA DO TAMBOR
18 02 RETENTOR
19 01 CHAPA DO SENSOR
20 06 PARAFUSO SEXTAVADO

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13.7 Mancais

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 03 PARAFUSO ALLEN
02 01 LABIRINTO DE RETENÇÃO
03 01 SEPARADOR DO MANCAL
04 06 PARAFUSO ALLEN
05 01 DISCO DE FIXAÇÃO
06 01 DISCO DE RETENÇÃO MANCAL LÍQUIDO
07 01 MANCAL DO LÍQUIDO
08 01 ROLAMENTO
09 01 LABIRINTO MANCAL DO LÍQUIDO
10 02 DISCO EXPULSOR DO MANCAL
11 01 TAMPA MANCAL DO LÍQUIDO
12 01 TAMPA MANCAL DO SÓLIDO
13 01 LABIRINTO MANCAL DO SÓLIDO
14 01 ROLAMENTO
15 01 MANCAL DO SÓLIDO
16 01 DISCO RETENÇÃO MANCAL SÓLIDO
17 01 TAMPA ENTRADA DO MANCAL
18 04 PARAFUSO SEXTAVADO

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13.8 Tambor

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 PARAFUSO ALLEN
02 01 ANEL SUPORTE DOS PENTES
03 01 PINO GUIA DO ANEL
04 12 PARAFUSO ESCAREADO
05 04 PENTES
06 16 PARAFUSO ALLEN
07 01 PONTEIRA DO LÍQUIDO
08 04 PINO GUIA DO TAMBOR
09 01 CILINDRO
10 01 CILINDRO MÓDULO
11 16 PARAFUSO ALLEN
12 01 CONE INICIAL
13 16 PARAFUSO ALLEN
14 01 CONE
15 12 PARAFUSO ALLEN
16 06 BUCHA SAÍDA DO SÓLIDO
17 04 PARAFUSO ALLEN
18 02 RASPADOR DE LODO
19 01 PINO GUIA DA CAIXA
20 01 CAIXA REDUTORA
21 12 PARAFUSO ALLEN

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13.9 Rosca

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 PARAFUSO ALLEN
02 04 X’ RING
03 01 SUPORTE DO X’ RING EXT. DO CARACOL
04 01 BUCHA DA PONTEIRA DO LÍQUIDO
05 02 ROLAMENTO
06 01 SUPORTE DO X’ RING INT. DO CARACOL
07 01 FIXADOR ROLAMENTO CARACOL
08 06 PARAFUSO ALLEN
09 01 CARACOL
10 06 PARAFUSO ALLEN
11 01 CUBO ENTALHADO

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13.10 Caixa redutora

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 06 PARAFUSO ALLEN
02 01 TAMPA DO SUPORTE DOS RETENTORES
03 01 RETENTOR EM VITON E MOLA EM INOX
04 01 SUPORTE DOS RETENTORES
05 02 RETENTOR EM VITON E MOLA EM INOX
06 01 ANEL ELÁSTICO
07 01 ROLAMENTO
08 01 PONTEIRA SAÍDA DO REDUTOR
09 01 EIXO ENTALHADO DO CARACOL
10 01 ANEL O’RING
11 01 ROLAMENTO
12 01 ANEL ELÁSTICO
13 02 ANEL ELÁSTICO
14 01 PLANETÁRIO
15 01 COROA
16 12 PARAFUSO ALLEN
17 01 COROA
18 01 PINHÃO DA CAIXA
19 01 ANEL ELÁSTICO
20 01 ROLAMENTO
21 01 ANEL ELÁSTICO
22 01 SEPARADOR DO ROLAMENTO
23 01 ANEL ELÁSTICO
24 01 ROLAMENTO
25 01 EIXO ENTRADA DO REDUTOR
26 01 CHAVETA EIXO DO REDUTOR
27 01 RETENTOR EM VITON E MOLA EM INOX
28 01 ROLAMENTO
29 04 PARAFUSO ALLEN
30 01 PONTEIRA ENTRADA DO REDUTOR

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14 Manutenção

1. Remover proteção do tambor:

2. Remover suporte dos sensores para evitar danos.

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3. Soltar os parafusos (01), subir a chapa do esticador do motor através do esticador (02) e
remover as correias.

4. Remover os parafusos dos mancais

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5. Remover o tambor com o suporte do tambor que acompanha o equipamento.

6. Desmontagem das polias e cubo de segurança.

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7. Desmontagem do mancal do sólido usando os dois sacadores M16 (05);

8. Desmontagem do mancal do líquido usando os sacadores M16 (07);

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9. Soltar os parafusos do caracol através do furo (01);
(01)

10. Montar o gabarito de montagem/desmontagem do caracol. Roscando o parafuso (03) pelo


furo do tampão no caracol. Desroscar a porca M20 (02) até remover o caracol da ponteira.

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11. Remover suporte (02) do rolamento.

12. Fixar o gabarito (01) e remover o rolamento (02) através dos dois parafusos M20.

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13. Montagem do rolamento
rolament usando o gabarito (02) e (03);

14. Remover motor com suporte esticador do motor e suporte do motor;

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15. Desmontar as polias do motor;

16. Desmontar suporte fixador das polias, usando sacador M27 (01);

17. Para montagem, proceder a ordem inversa.

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