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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

CAMPUS DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS AGRÁRIAS – CECA

Dinâmica

Cinética de um corpo
rígido: força e
aceleração

Professor Andersson Guimarães Oliveira

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DINÂMICA DAS MÁQUINAS

Nas aulas anteriores

• Cinemática de uma partícula


• Movimento retilíneo
• Movimento irregular
• Movimento curvilíneo
• Movimento curvilíneo – coordenadas cartesianas e polares
• Movimento relativo e translação de eixo
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Nesta aula

Cinética de um corpo rígido: força e aceleração


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Leis de Newton
1- Um corpo em repouso tende a permanecer em repouso, e um corpo em movimento uniforme tende a
permanecer em movimento uniforme, a não ser que seja submetido a uma força externa.

3- Para cada força ativa, existe uma força de reação de mesma magnitude e direção e em sentido
contrário.

2- Um ponto material submetido a uma força experimenta uma aceleração de mesma direção e sentido
dessa força com módulo proporcional à intensidade dessa força.

F=𝑚∙𝑎 𝑇 = 𝐼𝐺 ∙ 𝛼
TRANSLAÇÃO ROTAÇÃO

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Abordagem dos problemas da mecânica do ponto de vista da dinâmica

FORÇA PESO
Presente na
Onde há aceleração, há força ! exemplo estática e na
dinâmica

𝑃 =𝑚∙𝑔

Em muitas situações da mecânica existem forças que surgem apenas quando


há movimento. A força exercida pela gravidade é uma exceção.

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Abordagem dos problemas da mecânica do ponto de vista da dinâmica

𝑚 − 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
𝑭𝒅 = 𝒎 ∙ 𝒂 𝑎 − 𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜
Exemplo

Força peso

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Equações do Movimento Plano para um sistema de pontos materiais

Diagrama de Diagrama
Corpo Livre Cinemático
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F x  m(aG ) x M P   ym(aG ) x  x m(aG ) y  I G

F y  m(aG ) y
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Num experimento de dinâmica, uma caixa pesando 50kg se encontra em repouso num plano
Aplicação horizontal, para o qual o coeficiente de atrito cinético 𝜇𝑐 = 0,3. Um trator passa a puxar essa caixa.
Um célula de carga instalada no sistema de tração indica força de 400N. Verifique o que ocorrerá com
a velocidade dessa caixa após 3 segundos de movimento.

U2B - Célula de Carga para


Após o início do deslocamento, o que Tração/Compressão | HBM
pode ser feito para manter a caixa em
movimento com velocidade constante
após 3 segundos?

Ângulo do cabo com a horizontal:300


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Num experimento de dinâmica, uma caixa pesando 50kg se encontra em repouso num plano
Aplicação horizontal, para o qual o coeficiente de atrito cinético 𝜇𝑐 = 0,3. Um trator passa a puxar essa caixa.
Um célula de carga instalada no sistema de tração indica força de 400N. Verifique o que ocorrerá com
RESOLUÇÃO a velocidade dessa caixa após 3 segundos de movimento.

𝑇 − 𝐹𝑎𝑡 = 𝑚𝑎𝑥 400𝑐𝑜𝑠30 − 𝜇𝑐 𝑁 = 𝑚𝑎𝑥 𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡 U2B - Célula de Carga para


Tração/Compressão | HBM
𝑁 + 400𝑠𝑒𝑛30 − 𝑃 = 𝑚𝑎𝑦 𝑣 = 0 + 5,18 ∙ 3 = 15,54 𝑚/𝑠
𝑁 + 200 − 50 ∙ 9,81 = 0 (𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑎𝑦 = 0), logo 𝑁 = 290,5𝑁

400𝑐𝑜𝑠30 − 𝜇𝑐 𝑁 = 𝑚𝑎𝑥
Ângulo do cabo com a horizontal:300
400𝑐𝑜𝑠30 − 0,3 ∙ 290,5
𝑎𝑥 = = 5,18𝑚/𝑠 2
50
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Aplicação
O carro mostrado na figura tem uma massa de 2Mg e centro de
massa em G. Determine a aceleração se as rodas motrizes
traseiras sempre estão sob a ação do atrito e que as rodas dianteiras
estão livre dele. Negligencie a massa das rodas. O coeficiente de
atrito cinético da roda com a pista é de 0,25.

𝑇 =𝑚∙𝑎 m – massa
a – aceleração
𝐹𝑥 = 0 (𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑟 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙í𝑏𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑖𝑛â𝑚𝑖𝑐𝑜) T – tração

𝑚 ∙ 𝑎 − 𝐹𝑎𝑡 = 0𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙í𝑏𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑖𝑛â𝑚𝑖𝑐𝑜


𝐹𝑦 = 0 T
𝑚 ∙ 𝑎 = 𝐹𝑎𝑡 𝑚∙𝑎 =𝜇∙𝑁 𝑅𝐴 − 𝑃 + 𝑅𝐵 = 0
𝜇 ∙ 𝑅𝐵 𝑅𝐴 = 𝑃 − 𝑅𝐵
Onde, 𝑁 = 𝑅𝐵 𝑎=
𝑚 𝐹𝑎𝑡
𝑀𝐵 = 𝑃 ∙ 0,75 − 𝑅𝐴 ∙ 1,25 + 0,75 + 𝑇 ∙ 0,3 = 0

𝑅𝐵 = 11819,3𝑁 𝑃 ∙ 0,75 − (𝑃 − 𝑅𝐵 ) ∙ 1,25 + 0,75 + 𝜇𝑅𝐵 ∙ 0,3 = 0

0,25 ∙ 11819,3 𝑎 = 1,47𝑚/𝑠 2 19620 ∙ 0,75 − (19620 − 𝑅𝐵 ) ∙ 1,25 + 0,75 + 0,25𝑅𝐵 ∙ 0,3 = 0
𝑅𝐴 𝑅𝐵
𝑎=
2000 P
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Translação Curvilínea

Quando um corpo rígido se move em translação curvilínea, todos os seus pontos descrevem
trajetórias curvilíneas paralelas.
Para a análise é conveniente em muitos casos usar um sistema inercial com origem coincidente
com o centro de massa e eixos orientados nas direções tangencial e normal à trajetória.

 Fn  m(aG ) n
 Ft  m(aG )t
 MG  0
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Translação Curvilínea
Se a equação do momento MG=0 for substituída pela soma dos momentos em relação a um
ponto arbitrário B, será necessário levar em conta os momentos das componentes m(aG)t e
m(aG)n , em relação a este ponto.

Momentos das forças resultantes em relação a


um ponto que não seja o centro de massa

+  M B   (Mk)B  M B  e[m(aG )t ]  h[m(aG )n ]


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Translação Curvilínea
Se a equação do momento MG=0 for substituída pela soma dos momentos em relação a um ponto
arbitrário B, será necessário levar em conta os momentos das componentes m(aG)t e m(aG)n , em
relação a este ponto.

Momentos das forças resultantes em relação a


um ponto que não seja o centro de massa

+  M B   (Mk)B  M B  e[m(aG )t ]  h[m(aG )n ]


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Aplicação

A viga BD de 100 kg mostrada na figura é suportada por


duas barras que tem massa negligenciável. Determine a
força desenvolvida em cada barra no instante em que ϴ =
30o e ω = 6 rd/s.

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Aplicação 𝑃 = 100 ∙ 9,81 = 981𝑁

A viga BD de 100 kg mostrada na figura é suportada por


duas barras que tem massa negligenciável. Determine a
força desenvolvida em cada barra no instante em que ϴ =
30o e ω = 6 rd/s.

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