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LICENCIATURA EM LETRAS- PORTUGUÊS

ROSÃNGELA DOS SANTOS COSTA

Oficina de Formação para professores:


“A articulação de teorias do texto no ensino de leitura”.

SINOP
2020
ROSÃNGELA DOS SANTOS COSTA

Oficina de Formação para professores:


INTERDISCIPLINAR
INDIVIDUAL – PTI

Trabalho de projeto de oficina de formação para os


professores, apresentado como requisito parcial para a
obtenção de média bimestral na disciplina de atividades
interdisciplinares.

Orientador: Prof.a. Fabyanny de Fatima Ferreira dos Reis


Willy

SINOP
2020
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................4
PLANEJAMENTO DA OFICINA DE FORMAÇÃO.....................................................6
CONCLUSÃO............................................................................................................10
REFERENCIAS..........................................................................................................11
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Esta oficina de formação compreende o aprimoramento dos alunos


na leitura e produção de textos e especificamente direcionar os professores ao
estudo de diferentes aportes teórico-metodológicos, como a Linguística Textual,
Semântica e Semiótica, a fim de instrumentalizá-los para uma readequação de sua
prática, com vistas ao aprimoramento das aulas de leitura oferecidas por um grupo
de professores. Os professores participantes ministram disciplinas do currículo
escolar (língua portuguesa), podendo envolver outras disciplinas ao trabalhar a
compreensão, interpretação e produção de textos com os diferentes gêneros
textuais. O principal objetivo da oficina foi o de oferecer aos participantes um
referencial para o desenvolvimento de trabalho pedagógico com a leitura e a escrita,
na perspectiva de incentivo na leitura e interpretação de textos, associado à prática
de atividades e realização de projetos de trabalho. Promover a formação continuada
da equipe docente, retomando estudos sobre a avaliação formativa, concepção de
avaliação e seus vários procedimentos e instrumentos, visando à melhoria nas
aprendizagens dos alunos e consequentemente melhores desempenhos. Incentivar
os docentes a utilizarem os recursos tecnológicos de forma sistemática na prática
docente, mostrando aos alunos que estas ferramentas possuem uma aplicabilidade
maior do que eles sabem e conhecem.
Para atender à disponibilidade dos professores, foram criados dois turnos, em dias e
horários diferenciados. As ações a serem realizadas são integradas, pois
contaremos com o apoio da equipe docente, da família e dos profissionais, que
desenvolverá oficinas de produção e interpretação de textos, duas vezes por
semana, durante duas horas com os alunos. O professor da turma terá um papel
fundamental se envolvendo no projeto, de modo que na sua rotina, possa
acompanhar e identificar as conquistas e dificuldades ainda presentes.
O Projeto será composto pelas seguintes etapas: Organização das turmas para
atuação no projeto e definição do cronograma do desenvolvimento das oficinas,
desenvolvimento do Projeto e monitoramento e avaliação do projeto.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Os trabalhos teóricos da Linguística Textual têm considerado o "texto" como


uma unidade complexa, estruturada por elementos linguísticos e elementos
pragmáticos. A diversidade desses elementos tem tornado difícil a construção de um
modelo teórico que explique e descreva a "textualidade" em toda a sua
complexidade. Assim, os estudos têm procurado o melhor caminho teórico para
tratar os elementos complexos que compõem a tessitura textual: A Linguística
Textual trata o texto como um ato de comunicação unificado num complexo universo
de ações humanas. Por um lado, deve preservar a organização linear que é o
tratamento estritamente linguístico abordado no aspecto da coesão e, por outro lado,
deve considerar a organização reticulada ou tentacular, não-linear, portanto, dos
níveis de sentido e intenções que realizam a coerência no aspecto semântico e
funções pragmáticas. (Marcushi, 1983, p. 12-3. Grifo nosso). Dentro desse ramo
linguístico temos a semântica que pode ser dividida em  descritiva ou sincrônica – a
que estuda o sentido atual das palavras e em histórica ou diacrônica - a que estuda
as mudanças que as palavras sofreram no tempo e no espaço. sentidos. Em suma,
a coerência global de um texto para os participantes de um “jogo de atuação
comunicativa” decorre da possibilidade de construírem, para ele, determinado(s)
sentido(s). Desta forma, é preocupante demonstrar que o sentido não está no texto,
mas se constrói a partir dele, no curso da interação. Uma vez construído um - e não
o - sentido, adequado ao contexto (no sentido amplo aqui defendido) e à forma como
o texto se encontra linguisticamente construído, a manifestação verbal será
considerada coerente pelo leitor/ ouvinte (KOCH & TRAVAGLIA, 1989, 1990; KOCH,
1997). A Linguística Textual é o ramo da ciência linguística que tem dado o respaldo
necessário à reflexão sobre todas as questões aqui levantadas, o que evidencia as
importantes contribuições que seu estudo pode trazer ao aperfeiçoamento do ensino
de Língua Portuguesa na escola média. A intervenção da Semiótica - sobretudo a
fundada por Charles Sanders Peirce (1839-1914) - oferece ao aluno uma visão mais
abrangente dos signos e dos códigos, demonstrando-lhes a importância na
formulação do raciocínio e, por conseguinte, na sua expressão e comunicação
eficientes.
A ciência da semiótica permite otimizar a observação das relações entre
sensibilidade, reação e raciocínio, por meio de seu enfoque triádico, a partir do que
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torna-se possível acompanhar e compreender a evolução de um simples sinal ao


estatuto de signo e sua participação no engendramento do texto e da comunicação.
A ciência semiótica - em sua corrente norte-americana - explicita os mecanismos de
produção de textos, observando os signos que os constituem em três níveis: a) o
das qualidades, que tocam a sensibilidade e despertam a função cerebral; b) o
das relações, que provocam reações sensitivas deflagradoras de associações entre
experiências vividas e estratégias a desenvolver; c) o das generalizações, que
possibilitam a construção de leis gerais aplicáveis em situações análogas futuras.
A leitura precisa ser uma preocupação de todos os educadores, pois ler e
compreender o que se lê auxilia o aluno em todas as áreas, pois o trabalho com
a leitura não se limita à disciplina de Língua Portuguesa. Elas podem ser utilizadas
em todas as áreas para auxiliar a formação de leitores autônomos e críticos. Os
professores de Língua Portuguesa, além disso, também devem estar atentos às
mudanças em relação ao ensino da língua. A aula de português, como
tradicionalmente concebida, não existe mais. Ao invés de estudar Português, os
alunos vão aprender através do Português.
O Português deve ser usado como instrumento para se aprender história,
geografia, literatura, retórica, educação física, química, etc. Isso significa que os
alunos precisam saber, na leitura, produzir sentido “levando em conta os recursos
linguísticos presentes [no texto] e percebendo sua inter-relação” e, na escrita,
“saber escolher e usar os recursos linguísticos adequados aos propósitos da
interlocução” (COSTA, VAL, 1998, p.2).
Dentre as estratégias de leitura que professores podem ensinar está focar a
atenção dos alunos nas ideias principais; perguntar aos alunos questões sobre seu
entendimento para ajudá-lo a monitorar sua compreensão; relacionar o
conhecimento prévio dos alunos com nova informação; professores podem
questionar e designar feedback para ajudar os alunos a aplicarem técnicas e
estratégias de estudo apropriadas; podem treinar os alunos a usarem essas
estratégias e técnicas de maneira mais efetiva; utilizar reforços positivos verbais e
de escrita com os alunos que apresentam baixa compreensão; pode-se fazer
questões aos alunos para ajudar a reconhecer a contradição entre o que ele
realmente conhece e o que ele pensou conhecer, mas não conhece; além de
considerarem a variedade dos textos estruturados na preparação dos textos para
alunos e plano de aula. Como exemplo de um modelo de instrução que consiste em
4 etapas.
Na primeira ``O quê`` o professor informa os tipos de estratégia de leitura que
podem ser usadas. Na segunda etapa ´´Por quê´´ o professor diz ao aluno por que a
estratégia de compreensão é importante e como a aquisição pode ajudar a tornar-se
um leitor melhor. A terceira etapa ´´Como´´ envolve a instrução direta da estratégia.
Pode-se envolver explanação verbal, modelo ou pensar em voz alta. E a quarta
etapa ´´Quando´´ envolve a comunicação de quando a estratégia deve ser usada ou
não, e como evoluir e corrigir seu uso.
Portanto, com o auxílio da Semântica e da semiótica, o professor leva seu
aluno a ler, interpretar e, consequentemente, produzir textos com mais facilidade,
tornando-se um leitor/produtor de textos proficiente e reflexivo.
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Planejamento da Oficina de Formação


As práticas de leituras momentâneas, não são mais tão atraentes
para nossos alunos e os documentos oficiais apontam para a necessidade de
constituirmos leitores mais críticos e atuantes e assim sendo, quanto mais os livros e
estratégias cativantes estiverem presentes no dia a dia das nossas crianças, mais
rápido aflorarão as competências linguísticas, os desejos, o raciocínio, a
sensibilidade e o ler por prazer e esse é com certeza um grande desafio, motivar as
novas gerações a ler, interpretar e a participar melhor da sociedade em que vivem.
A oficina será baseada em etapas; 1ªEtapa será feito uma reunião entre a equipe
gestora, e o professor de cada turma desde ensino fundamental ao ensino médio,
afim de subsidiá-lo com informações acerca dos resultados apresentados por estas
turmas nas avaliações, bem como as dificuldades apresentadas, para planejamento
do trabalho e elaboração do cronograma anual, prevendo o desenvolvimento do
projeto. Realizaremos reunião com os docentes da escola, alunos e pais dos alunos
envolvidos, a fim de apresentarmos o projeto, detalhamento e desenvolvimento.
2ªEtapa – As oficinas serão desenvolvidas duas vezes por semana, por duas horas
em cada dia, totalizando 4 horas semanais de efetivo trabalho com cada turma, em
período contrário as aulas dos alunos. O professor conduzirá as oficinas, sendo que
em um dia desenvolverá atividades de leitura e interpretação de textos e no outro dia
desenvolverá atividades de produção de textos. As oficinas poderão acontecer na
sala de aula, no Laboratório de Ciência e Tecnologia e na Biblioteca, onde professor
e aluno utilizarão dos diversos recursos disponíveis nestes ambientes, como livros
didáticos, literários e internet.
Etapa 3 – Monitoramento e Avaliação Objetivo: Acompanhar o trabalho visando
coletar dados, investigar o desempenho, medir a eficiência do processo implantado,
avaliando o impacto do processo e os resultados obtidos. Impacto na aprendizagem:
O acompanhamento e avaliação do processo permitirá acompanhar a eficácia e a
eficiência das ações, sendo que os resultados serão utilizados para rever as ações e
redirecionar o trabalho se necessário.
Quinzenalmente, a coordenação pedagógica controla e verifica se o conteúdo
planejado está sendo aplicado, bem como se o planejamento está sendo seguido.
Deverá acontecer reuniões com os professores, para verificar o trabalho
desenvolvido no período, analisando através das amostras de atividades o
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desenvolvimento do aluno. Ao final de cada mês algumas produções, poderão ser


expostas, com o consentimento do autor, no mural da classe, sendo lidas e
discutidas entre o grupo que poderá observar e opinar em relação aos assuntos
tratados. A cada bimestre será feita uma avaliação diagnóstica a fim de perceber os
avanços individuais e se há necessidade de redirecionamento. O projeto consiste
em atividades direcionadas para a prática da leitura e da escrita, em aulas
complementares realizadas em outro turno, aos sábados letivos e feriados. Resumo
dos principais resultados alcançados. Durante as aulas semanais, serão trabalhadas
leituras de diversos gêneros textuais, inclusive clássicos da literatura, a estrutura
textual, a compreensão e interpretação do texto. Assuntos e posicionamentos
relevantes serão orientados pelo professor, oportunizando discussões e debates, de
modo que o aluno possa construir significados a partir da relação entre sujeito e
texto, após este trabalho será proposto a elaboração de textos, aproximadamente
duas produções ao mês.
1º ao 3º Ano do Ensino Fundamental será complementado o ensino com jogos
didáticos e para a interpretação dos textos, pode ser utilizado fabulas para a leitura e
os professores incentivam os alunos a fazerem dobraduras, desenhos e pinturas
sobre o que foi interpretado e ilustrar personagens da história. Podem usar tinta,
cartolinas, lápis de cor, canetinhas, giz de cera, papel sulfite, retalhos para
confeccionar cartolinas. Também pode-se fazer teatro em sala com as crianças para
melhor interpretação.
4º ao 9º Ano do Ensino Fundamental: além dos livros didáticos, e produção textual,
deve-se incentivar os alunos a fazerem pesquisas, e apresentar pesquisas
manuscrito em sala. E professores de demais matérias deve fazer com que os
alunos procurem livros na biblioteca e leiam livros de acordo que abrange a
determinada matéria. Os alunos devem apresentar os livros lidos em grupo de forma
criativa, como forma teatral, música, dança, desenhos entre outros. Os professores
também podem passar filmes e exigir relatórios manuscritos.
Ensino Médio: Estabelecer parcerias com universidades, instituições, sociedade civil
organizada e empresas privadas para promover ações de fomento à leitura e à
produção escrita, em todas as áreas do conhecimento, contemplando a educação
em direitos humanos, ensino de história e cultura afro-brasileira e africana,
identidade de gênero e orientação sexual na educação, inclusão educacional das
pessoas com deficiência, das crianças, jovens e adultos em situação de itinerância,
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educação ambiental, educação das relações étnico-raciais, educação escolar


quilombola, educação indígena e educação do campo. Também pode-se implantar
campeonato redações, visando o apoio do professor de língua portuguesa em
horários diferentes da sala de aula, afim de preparar para o enem.
A unidade escolar, respeitando suas especificidades e necessidades, irá estabelecer
metas de leitura de livros em todos os níveis e modalidades de ensino.
Diante disso, será implantado o dia ´´D´´,e realizar a culminância das atividades de
leitura desenvolvidas pelas unidades escolares, no decorrer do ano letivo, no dia “D”
da Leitura. Incentivar a participação dos alunos na Olimpíada de Língua Portuguesa
e demais concursos que visam à ampliação da linguagem (vídeos, artes plásticas,
artes cênicas, musicais, dança etc.).
Também será implantado as seguintes atividades: A biblioteca ambulante - Montar
nas salas de aula e auditórios das séries iniciais suportes contendo livros pré-
selecionados para cada faixa etária. Assim possibilita ao aluno o acesso aos livros,
sendo utilizado entre uma aula e outra para ser exercitada a leitura.
A gincana de leitura: Premiar o aluno que ler a maior quantidade de livros, sendo
premiado independentemente da quantidade de páginas. Estimulando assim o
hábito da leitura diária. Sabemos que a princípio poderia parecer simples disputa,
mas no andamento da semana, em nossa experiência, as professoras ficaram
surpresas com a motivação dos alunos a cada momento de uma nova leitura.
Mural de indicação de Leitura: Será disponibilizado um mural no pátio da escola
por ano/série, onde os alunos receberão fichas com os seguintes dizeres: “Livro
Indicado_________________ porque ____________________”, que deverão
preencher com o nome do livro lido e indicar aos amigos, justificando a indicação. As
fichas são colocadas no mural para que todos da turma tenham acesso.
Organização de audiolivros - Dividir a turma em grupos, scanear/ou desenhar as
imagens dos livros 20 lidos, gravar o áudio dos alunos contando a história, e montar
o vídeo das histórias, depois passar em data show e publicar no blog da escola.
Ciranda da Leitura - O grupo se reúne para a troca de livros, trabalhando as
diversas leituras e interpretação de uma mesma história de forma compartilhada.
Rodas de Leituras para distinguirem Gêneros Textuais - Agrupar os alunos, por
gêneros textuais, com pelo menos quatro tipos de gêneros, os quais terão
acompanhamento dos professores e de toda equipe pedagógica; posteriormente, os
alunos farão a apresentação dos trabalhos desenvolvidos dentro de cada gênero
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para todo grupo.


Elaboração de um painel com textos literários e informativos - Este painel será
elaborado pelos alunos, de acordo com as orientações dos professores deve conter
todos os textos estudados pelos discentes, bem como informações importantes.
Leituras dramatizadas utilizando fantoches - O uso dos fantoches causa uma
grande concentração ao público, uma vez que para os alunos apresentarem, eles
devem montar a história e depois fazer leitura das falas, sendo um momento de
grande interação entre eles.
O tempo da realização das oficinas será todo o ano letivo, ou seja, ocorrera de
acordo com o calendário letivo. Envolverá todos professores do ensino fundamental
e médio.
Dessa maneira, buscamos subsidiar o processo de leitura em sala de aula tanto
para os professores de língua portuguesa como para as outras disciplinas, aprimorar
as aulas de leitura para os alunos, da Linguística Textual, da Semântica e da
Semiótica, garantir um processo de ensino aprendizagem coerente com a teoria e a
prática pedagógica e contribuir para construção de sentidos na leitura a partir das
experiências de vida e do contexto social dos alunos. As oficinas irão contribuir tanto
na teoria como na prática para diversificar, dinamizar e melhorar as aulas de leitura,
com sugestões fáceis e coerentes para o dia a dia escolar.
Materiais necessários: Sala de reuniões ou biblioteca, papéis, lápis, caneta,
caderno de Registro e material de apoio, Projetor de Multimídia, livros, livros
didáticos, computadores, internet, caixas acústicas amplificadas, microfones,
dicionários de língua portuguesa, lousa, cópias xerocadas, cadernos para registros,
sala de aula, biblioteca escolar e laboratório de Ciência e Tecnologia. O projeto visa
proporcionar uma mudança, ou seja, transformar o adolescente que por muitas
vezes se mostra descompromissado e desestimulado em protagonista da sua
aprendizagem, fazendo com que utilizem os recursos que lhe serão oferecidos, a
favor da aprendizagem.
Se o projeto obter sucesso, continuara, mas sofrerá ajustes a cada ano, pois o
público envolvido sofre alterações de ano para ano. As atividades continuarão a
serem monitoradas e avaliadas pela equipe pedagógica, além de utilizarmos os
indicadores de monitoramento para avaliar.
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Considerações finais
Enfim, a leitura deve ser abordada como uma questão de equipe, na
qual não somente a disciplina de língua portuguesa seja a corresponsável pela atual
situação e realidade. Assim como outras coisas, Solé (1998,p.173) comenta que:
“Ensinar a ler é uma questão de compartilhar. Compartilhar objetivos, compartilhar
os significados construídos em torno delas.”(...) Fica evidente que ainda não temos
toda a coletividade necessária dentro do contexto escolar para se chegar aos
objetivos propostos em torno da habilidade leitora, mas como educadores
responsáveis e comprometidos pelo ensino e aprendizagem dos alunos temos que
buscar meios de convencimento através das formações continuadas e
fundamentações teóricas para melhorar tal situação. Contudo, somente interligando
e mediando a teoria e a prática leitora que possivelmente teremos um trabalho
pedagógico com qualidade, envolvendo a comunidade escolar como um todo e
fazendo parcerias com a família e a escola teremos leitores mais críticos, atuantes e
transformadores do seu meio social.
Nesta perspectiva, esse projeto propõe estimular a leitura e escrita
em todas as disciplinas dos diferentes componentes curriculares, bem como,
oportunizar à comunidade escolar a realização de planejamento interdisciplinar
visando melhoria nos resultados escolares.
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REFERÊNCIAS

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