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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE SINOP (FACISAS)

CURSO DE ENFERMAGEM

CONCEITOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, AUTORIDADE, PODER E


COMPORTAMENTO EM GRUPO COM BASE EM REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS

LEDINÉIA GIOVANA DA SILVA

SINOP, MT
2015
LEDINÉIA GIOVANA DA SILVA

CONCEITOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, AUTORIDADE, PODER E


COMPORTAMENTO EM GRUPO COM BASE EM REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS

Trabalho apresentado à disciplina de


Administração do Processo de Trabalho em
Enfermagem, curso de Enfermagem, 7ª
semestre noturno da Faculdade de Ciências
Sociais Aplicadas de Sinop (FACISAS), para
abono de faltas.
Professor: Anderson Valnei Dolce

SINOP, MT
2015
Leia, pesquise e responda com base em referências bibliográficas: Artigo “A dialética das
relações entre a equipe de enfermagem”. Autor: SQUASSANTE, N.D.A.
QUESTÃO: A situação problema apresentada é observada em organizações de diferentes
setores de atividade, não apenas em hospitais. Explique e relacione os conceitos de estrutura
organizacional, autoridade, poder e Comportamento em Grupo, e utilize o caso exposto para
exemplificar.

Muitos foram os autores que deram seus pontos de vista e suas definições a respeito da
estrutura organizacional. Dentre os quais, destacam-se Vasconcellos (1989) que define a
estrutura de uma organização como resultado de um processo através do qual a autoridade é
distribuída, as atividades desde os níveis mais baixos até a alta administração são
especificadas e um sistema de comunicação é delineado permitindo que as pessoas realizem
as atividades e exerçam a autoridade que lhes compete para atingir os objetivos
organizacionais. Oliveira (2000) define estrutura organizacional como conjunto ordenado de
responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma
empresa. Maximiano (1986) explica que para juntar todas as tarefas especializadas é
necessário estabelecer uma rede de relações entre indivíduos, de forma que seus trabalhos
sejam coordenados e coerentes com a tarefa final. Essa estrutura de coordenação chama-se
estrutura organizacional. Para Pinto (2002) é relevante notar que a estrutura organizacional
influencia significativamente o desempenho da organização. Oliveira, (2006), conceitua
estrutura organizacional como instrumento administrativo resultante da identificação, análise,
ordenação e agrupamento das atividades e dos recursos das empresas e Chiavenato, (2003),
diz que estrutura organizacional constitui uma cadeia de comando, ou seja, uma linha de
autoridade que interliga as posições da organização e define quem se subordina a quem.
Segundo Chiavenato, (2003), o poder implica potencial para exercer influência sobre
as outras pessoas e a autoridade representa o poder institucionalizado e oficializado. A
autoridade proporciona o poder e é entendida como o direito de dar ordens ou simplesmente o
direito de desempenhar um trabalho que foi designado e poder como a capacidade que um
indivíduo ou organização possui para impor em seu meio ambiente e é visto como uma
vantagem tática ou estratégica. Portanto, o poder não pertence ao indivíduo, pois são as
posições institucionais que determinam as oportunidades de se ter e conservar o poder e de se
desfrutar das principais vantagens dessa posse.
Para Oliveira (2000) estrutura informal é a rede de relações sociais e pessoais que
surge da interação social, e se desenvolve espontaneamente quando as pessoas se reúnem.
Uma das características da estrutura informal é não poder ser extinta. A estrutura informal
será bem desenvolvida e utilizada, quando os objetivos da empresa forem idênticos aos
objetivos dos indivíduos.
Cada um desses fatores são relevantes para compreensão do processo de tomada de
decisão dentro das empresas, pois são os elementos que moldam o processo decisório em cada
organização.
De acordo com o artigo em questão, “A dialética das relações entre a equipe de
enfermagem” um hospital se desenvolve em sistemas organizacionais próprios segundo as
várias especialidades médicas e de enfermagem, constituídas de acordo com as necessidades e
tipo de cuidados exigidos. Percebe-se então a presença da estrutura organizacional onde são
especificadas aos vários profissionais a realização das atividades que lhes competem para
atingir os objetivos organizacionais, através do estabelecimento de uma rede de relações entre
indivíduos, de forma que seus trabalhos sejam coordenados e coerentes com o resultado final.
Em relação à autoridade, a enfermagem tem enfrentado a desqualificação de seu
trabalho, ocupando um papel de retaguarda nas decisões das organizações hospitalares. Sendo
assim obtém um “poder virtual”, sempre atrás da figura do médico, visto como o controlador
desse poder, aquele que impõe, já que a própria instituição hospitalar determina essa posse de
poder. Um exemplo é o dever da enfermagem em seguir a prescrição médica.
Em relação ao comportamento em grupo, podem ser definidos pela organização de
pessoas que se juntam para executar tarefas específicas num objetivo em comum, dentro ou
fora do ambiente de trabalho e surgem em resposta à necessidade de contato social. Em uma
unidade hospitalar, constituída por diversas classes profissionais, por exemplo, há o trabalho
em equipe que surge a partir da interação social e se desenvolve espontaneamente quando se
reúnem em busca dos objetivos terapêuticos e essa estrutura não pode ser extinta, pois será a
norteadora do cuidado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. v.2. Rio de Janeiro:


Campus, 2003.
MAXIMIANO, A. Introdução a Administração. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1986.
OLIVEIRA, D. Sistemas, Organizações e Métodos: Uma abordagem gerencial. 11 ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
PINTO, R.L. Evolução da Estrutura Organizacional ao Longo do Ciclo de Vida do
Projeto: Um Estudo de Caso. Tese de Doutorado. FEA/USP, 2002.
VASCONCELLOS, E. Estrutura das organizações. 2ª ed. São Paulo: Pioneira, 1989.

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