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7 de Janeiro de 2020
Foi pensando nisso que desde o ano de 2012 chegou ao Brasil o aplicativo
“Airbnb”, o qual permite que seus usuários possam disponibilizar seus
imóveis para hospedagem e locações por curtos espaços de tempo, podendo
variar de um dia, uma semana ou até mesmo algumas horas, tudo isso com
maior flexibilidade e menores preços.
Todavia, embora essa prática não seja ilegal e esteja se tornando mais
comum a cada dia, ela ainda vem gerando muitas discussões nos
condomínios país afora. Afinal, pode o síndico proibir que o condômino
alugue seu apartamento para a estadia de outras pessoas?
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IV – dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as
utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos
possuidores, ou aos bons costumes.
É nessa hora que todas as dúvidas dos moradores caem nas costas do
síndico, afinal, ele é o responsável pela administração do condomínio e ele
deve resolver a situação não é mesmo?
Por isso sempre aconselhamos ao Senhor Síndico que antes de tudo ele
verifique o que a Convenção diz. Isso prepara melhor o síndico para lidar
com a situação.
Muitos Tribunais também entendem que essa proibição deve ser feita em
Convenção ou por Assembleia de Condôminos, tendo em vista a sua
soberania:
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“APELAÇÃO – AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER – SENTENÇA DE
PROCEDÊNCIA – UNIDADE CONDOMINIAL QUE PASSOU A SER
LOCADA POR CURTA TEMPORADA ATRAVÉS DE PLATAFORMAS
DIGITAIS – SITUAÇÃO QUE SE ASSEMELHA A HOTELARIA E
HOSPEDARIA - CARACTERÍSTICA NÃO RESIDENCIAL - CONVENÇÃO
CONDOMINIAL E REGIMENTO INTERNO QUE PREVEEM A
FINALIDADE ESTRITAMENTE RESIDENCIAL –
IMPOSSIBILIDADE DO TIPO DE LOCAÇÃO PRETENDIDA PELO
AUTOR - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO PROVIDO.” (TJ-SP -
APL: 10273265020168260100 SP 1027326-50.2016.8.26.0100, Relator:
Cesar Luiz de Almeida, Data de Julgamento: 15/10/2018, 28ª Câmara de
Direito Privado, Data de Publicação: 15/10/2018).
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