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CURSO DE
NOÇÕES BÁSICAS EM PRIMEIROS
SOCORROS
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
NOÇÕES BÁSICAS EM PRIMEIROS
SOCORROS
MÓDULO ÚNICO
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
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7.3 LUXAÇÃO
7.4 CONTUSÃO
7.4.1 Improvise uma tala
7.4.2 Improvise uma tipóia
8 PRIMEIROS SOCORROS NO TRÂNSITO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO ÚNICO
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primeiro atendimento a uma pessoa que sofreu algum acidente ou que apresentou
algum mal súbito.
O atendimento a vítima pode ser realizado por qualquer pessoa, desde que
treinada para realizar as técnicas preconizadas ao atendimento emergencial.
Qualquer pessoa que for realizar o atendimento pré-hospitalar, mais
conhecido como primeiros socorros, deve antes de tudo, atentar para a sua
segurança.
No impulso de ajudar as vítimas, não justifica a realização de atitudes
inconsequentes, que acabam transformando o socorrista em uma nova vítima.
Para que a vítima seja atendida com qualidade, questões como seriedade e
respeito devem sempre acompanhar o socorrista. Evite que a vítima seja exposta
desnecessariamente e mantenha em sigilo informações pessoais que ela revele
durante seu atendimento.
Um fator importante no atendimento em primeiros socorros é o tempo, e este
não pode ser desprezado em hipótese alguma, pois este tempo perdido poderá ser o
diferencial entre a vida ou morte do paciente.
2 SINAIS VITAIS
Pulso;
Respiração;
Pressão arterial;
Temperatura.
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2.1 PULSO
2.2 RESPIRAÇÃO
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Para avaliar a respiração devemos verificar seu caráter, se ela é superficial ou
profunda, seu ritmo que pode ser regular como irregular e por último sua frequência,
ou seja, a quantidade de movimentos respiratórios por minuto.
É a força exercida pelo sangue contra a parede interna das artérias, quando
este é impulsionado pela contração cardíaca. Pode variar de acordo com a idade do
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paciente, devido ao aumento da atividade física, situações que levam ao stress e ao
medo e por alterações cardíacas.
A pressão arterial é influenciada pela força dos batimentos cardíacos e pelo
volume circulante.
A contração cardíaca é denominada sístole e o relaxamento do coração é
denominado diástole. A pressão sistólica é a pressão máxima do coração, enquanto
a pressão diastólica é a pressão mínima do coração.
São empregados termos específicos para definir alterações nos valores anormais
da pressão arterial, são eles:
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TABELA 3 – VALOR NORMAL DA PRESSÃO ARTERIAL
2.4 TEMPERATURA
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FIGURA 3 - MEDINDO A TEMPERATURA
Infecção.
Medo.
Ansiedade.
Exposição ao frio.
Estado de choque.
Hemorragias.
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São empregados termos específicos para definir alterações nos valores anormais
da temperatura, são eles:
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3.1 AVALIAÇÃO DA CENA
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alguns passos, como por exemplo, na desobstrução das vias aéreas.
É sempre realizado seguindo uma sequência fixa e padronizada, sendo que o
socorrista só pode passar para a etapa seguinte após a completa resolução da
etapa anterior. Na prática, alguns passos podem ser avaliados simultaneamente.
A sequência padronizada no exame primário é a seguinte:
C- Circulação;
A- Vias aéreas com controle da coluna cervical;
B- Respiração;
D- Avaliação neurológica;
E- Exposição da vítima.
3.2.1 Circulação
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FIGURA 4– VERIFICANDO PULSO NA REGIÃO DO PESCOÇO
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FIGURA 5– LOCAL CORRETO PARA REALIZAÇÃO DA MASSAGEM CARDÍACA
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Posicione seu corpo diretamente sobre suas mãos. Os ombros devem
ficar “olhando” para as mãos;
Inicie as compressões;
Pelo menos 30 compressões para cada 2 ventilações;
Realize o ciclo de compressões e ventilações por pelo menos 5 ciclos
ininterruptos ou até que o resgate especializado chegue ao local do
atendimento.
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pressão, permitindo ao tórax retornar ao posicionamento normal, porém, sem retirar
as mãos.
Tal movimento enche as câmaras cardíacas para redistribuição do sangue
pelo organismo, atingindo enfim, as perspectivas das manobras de RCP.
A sequência destas manobras não deve ser interrompida. A respiração
artificial e a massagem cardíaca externa necessitam ser associadas, para uma
reanimação efetiva.
Caso atenda sozinho a vítima, serão 30 compressões para cada 2
ventilações. Se em dois socorristas a ideia é a mesma, mas não há a necessidade
de parar a massagem para realizar as ventilações.
Após 4 a 5 ciclos de compressão e ventilação, que deve durar
aproximadamente 1minuto, aconselha-se a reavaliação de presença de pulso e de
respiração espontânea, repetindo-se as reavaliações a cada 3minutos.
Durante a parada cardíaca, a massagem cardíaca realizada de modo
apropriado pode produzir uma onda de pressão sistólica próximo a 100mmHg,
entretanto, a pressão diastólica é ao redor de zero, resultando, assim, uma pressão
média de 40mmHg que irá representar a pressão de perfusão em grandes vasos, ou
seja, 1/3 a 1/4 do normal.
Essa situação de fluxo em nível crítico impõe ao socorrista uma eficiência e
exige uma constância nas compressões.
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desproporcional poderá causar lesões neurológicas irreversíveis na coluna cervical,
como por exemplo, uma tetraplegia.
A cabeça e o pescoço da vítima nunca devem ser muito estendidos ou
mesmo fletidos para manter ou estabelecer uma via aérea permeável.
Para que possamos verificar se esta via aérea não está obstruída devemos
solicitar à vítima que ela fale. Caso a vítima não consiga falar, observamos que esta
vítima possui uma alteração do nível de consciência. Caso a vítima atenda a
solicitação, podemos considerar que esta via aérea está livre, com a ventilação e
perfusão cerebral mantidas, devido à passagem de ar por esta via aérea.
Se a vítima apresentar ronquidão ou falta de voz, significa que deve haver um
comprometimento das vias aéreas superiores, ou seja, uma obstrução.
Avaliar e controlar as vias aéreas são condutas rápidas e simples, não
necessitando inicialmente de nenhum equipamento, portanto, estas técnicas
manuais de desobstrução e controle ou estabilização da coluna cervical, não devem
ser retardadas a espera do socorro especializado.
A obstrução das vias aéreas pode ser causada por:
Objetos sólidos;
Queda da língua;
Líquidos.
Tosse;
Respiração ruidosa;
Movimentos respiratórios alterados;
Cianose (extremidades roxas);
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FIGURA 8– ELEVAÇÃO DA MANDÍBULA
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FIGURA 10– INSERÇÃO DA CÂNULA DE GUEDEL
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aéreas superiores para as vias aéreas inferiores, estabelecendo assim, as trocas
gasosas.
A troca ineficiente de ar é indicada pela presença de:
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expelindo assim, o objeto causador da obstrução.
As compressões abdominais devem ser realizadas da seguinte forma:
Vítima em pé
Ficar atrás da vítima;
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Fechar uma mão e colocar o lado do polegar contra o abdômen da vítima
entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifoide;
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pulmão, expulsando o ar de forma a movimentar o objeto causador da obstrução.
Realizar cinco vezes a manobra com uma compressão firme e
vigorosa, suficiente para movimentar o objeto e desobstruir as vias aéreas;
Caso a vítima fique inconsciente, a manobra deverá ser interrompida e
deve-se iniciar a reanimação cardiorrespiratória.
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Em vítimas obesas ou grávidas devemos realizar os seguintes
procedimentos:
3.2.5 Respiração
Em situações de afogamento;
Traumatismos;
Em crianças e bebês.
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Existem estudos comprovando que a massagem cardíaca realizada
corretamente e ritmada, é necessária para manter a vítima viva até a chegada de
socorro profissional sem a utilização da respiração boca a boca.
No caso de crianças e bebês, afogamento ou traumatismos, a massagem
cardíaca se faz em sintonia com a respiração boca a boca, porém em situações de
parada cardíaca em adultos, apenas a massagem cardíaca deve ser feita, até que
os socorristas cheguem para levar a vítima ao hospital.
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Lembre-se que tal providência deverá ser tomada com cautela e precaução
a fim de evitar maiores dolos na vítima já fragilizada. Todo movimento realizado,
principalmente em pós-trauma, deverá atender normas de manipulação
assegurando a assistência prestada.
A busca por outras e/ou maiores lesões pode no momento da primeira
assistência salvar a vida da vítima.
Em primeiros socorros, chamamos de à hora de ouro a primeira hora de
atendimento, portanto, se o socorrista fizer o seu melhor, a probabilidade desta
vítima ter sua vida prolongada é grande.
4 EXAME SECUNDÁRIO
A cor da pele;
Simetria;
Alinhamento;
Deformidade;
Sangramento.
Deformidade;
Rigidez;
Flacidez.
Cabeça;
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Pescoço;
Tórax;
Abdômen;
Cintura pélvica;
Membros inferiores;
Membros superiores;
Dorso.
4.1 CABEÇA
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4.2 PESCOÇO
4.3 TÓRAX
4.4 ABDÔMEN
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FIGURA 17 – PALPAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
4.7 DORSO
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5 PRIMEIROS SOCORROS EM HEMORRAGIAS
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Elevação do ponto de sangramento. Mantenha a região que sangra em
uma posição mais elevada que o resto do corpo, pois este procedimento
contribuirá para diminuir o fluxo de sangue circulante e,
consequentemente, o sangramento;
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FIGURA 20 – COMPRESSÃO DOS PONTOS ARTERIAIS
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de 5 cm acima do local da lesão.Se o torniquete tiver que ser usado, deverá ser
aplicado de forma correta, ou seja:
Uma bandagem larga deve ser dobrada até que fique com
aproximadamente 10 cm de largura. Amarre esta atadura larga, duas vezes ao redor
da extremidade lesada;
Dê um nó firme na atadura. Coloque um bastão de madeira ou outro
material similar sobre o nó e amarre novamente com um segundo nó firme;
Utilize o bastão de madeira como uma manivela para rodar e apertar a
atadura;
Aperte o torniquete até o sangramento cessar. Uma vez controlada a
hemorragia, não rode mais o bastão e mantenha-o firme no lugar.
FIGURA 21 – TORNIQUETE
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De maior gravidade, a hemorragia interna demora mais para ser identificada e
quando aparece, debilita rapidamente a vítima. Acompanhe atentamente até a
chegada de uma equipe especializada, pois não podemos ajudar muito e ela poderá
levar o acidentado rapidamente ao estado de choque.
Deite a vítima de maneira que a cabeça fique mais baixa que o corpo;
Coloque compressas frias ou bolsa de gelo no local da hemorragia;
Não permita que a vítima tome líquidos;
Observe atentamente, pois os riscos de parada cardíaca ou respiratória
aumentam;
A vítima precisa de atendimento médico com a maior urgência.
6 HEMORRAGIA NASAL
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roupa afrouxada;
A vítima deve respirar pela boca, não assoar o nariz;
A narina deve ser comprimida de 5 a 10 minutos;
Uma compressa fria deve ser colocada no nariz, na testa e na nuca;
Não parando a hemorragia, ou em caso de inconsciência, a vítima deve
ser encaminhada a uma equipe especializada.
7 FRATURAS
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FIGURA 23 – FRATURA EXPOSTA
Principais localizações:
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grandes cidades, devido aos acidentes automobilísticos, e apresenta maior índice de
mortalidade em relação às demais. O primeiro socorro precisa vir por meio de
aparelho respiratório, pois os pacientes podem sucumbir por asfixia. Deve-se
lateralizar a cabeça, limpar-lhe a boca com o dedo protegido por um lenço e vigiar a
respiração. Não se deve esquecer que o choque pode também ocorrer, merecendo
os devidos cuidados.
Fratura da coluna: ocorre, em geral, nas quedas, atropelamentos e nos
mergulhos em local raso, sendo mais grave o prognóstico, quanto mais alta a
fratura; suspeita-se desta fratura, quando o paciente, depois de acidentado,
apresenta-se com os membros inferiores paralisados e dormentes; as fraturas do
pescoço são quase sempre fatais. Faz-se necessário um cuidado especial no
sentido de não praticar manobras que possam agravar a lesão da medula; coloca-se
o paciente estendido no solo em posição horizontal, com o ventre para cima; o
choque também pode ocorrer numa fratura dessas.
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FIGURA 24 – FRATURA FECHADA
7.2 ENTORSE
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FIGURA 25 – ENTORSE DE TORNOZELO
7.3 LUXAÇÃO
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FIGURA 26 – LUXAÇÃO DO DEDO DIREITO
7.4 CONTUSÃO
Área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode
apresentar sinais semelhantes aos da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado,
é sinal de que houve hemorragia sob a pele (hematoma).
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FIGURA 27 – CONTUSÃO
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FIGURA 28 – IMPROVISANDO UMA TALA
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FIGURA 29 – IMPROVISANDO UMA TIPOIA
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Solidariedade;
Noções básicas sobre o que fazer e o que não fazer, garantindo assim que as
lesões das vítimas não sejam agravadas.
Manter a calma;
Prezar pela segurança;
Chamar o socorro especializado;
Controlar a situação;
Verificar a situação das vítimas;
Realizar os primeiros socorros nas vítimas.
Outras colisões;
Atropelamentos;
Explosão;
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Incêndios;
Obstáculos na pista;
Vazamento de produtos perigosos;
Doenças infectocontagiosas.
Informe;
Ouça;
Aceite;
Seja solidário.
Informe à vítima o que você está fazendo para ajudá-la e, com certeza ela vai
ser mais receptiva aos seus cuidados. Ouça e aceite suas queixas e a sua
expressão de ansiedade respondendo as perguntas com calma e deforma
apaziguadora.
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Não minta e não dê informações que cause impacto ou estimulem a
discussão sobre a culpa no acidente. Seja solidário e permaneça junto à vítima em
um local onde ela possa ver você, sem que isso coloque em risco sua segurança.
Algumas vítimas de um acidente podem se tornar agressivas não permitindo
acesso ou auxílio. Tente a ajuda de familiares ou conhecidos dela, se houver algum,
mas se a situação colocar você em risco afaste-se.
Mesmo você só querendo ajudar, mas muitos são os procedimentos que
podem agravar a situação das vítimas.
Os mais comuns e que você deve evitar são:
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de se utilizar os materiais, como talas, bandagens triangulares, máscaras para
realizar a respiração, como atuar em áreas com material contaminado, quando e
quais os materiais se pode utilizar para imobilizar uma coluna cervical.
São muitas situações que poderão ser aprendidas em um curso prático,
mesmo assim, nenhum treinamento em primeiros socorros dará a qualquer pessoa a
condição de substituir completamente, um sistema profissional de socorro.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PARSONS. E. P. Segredos em Terapia Intensiva. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2006.
FIM DO CURSO!
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