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1. A EMPRESA
A Empresa, nos últimos cinco anos, vem sido combatida pela concorrência
emergente, na esteira de seu sucesso, mas somente nos dois últimos tem
experimentado algumas derrotas em seus resultados, para as quais ainda não
tinha sido treinada. A fama, o sucesso e, sem qualquer sombra de dúvida, o
bom trabalho, como que anestesiaram a Empresa para enfrentar um revés.
Não se trata ainda de uma crise, mas uma turbulência indesejada e sem
qualquer registro anterior de experiência sobre como lidar com ela.
Por isso, surge uma certa perplexidade no grupo, que questiona se esta não
seria a ponta de um iceberg, e o pior ainda seria revelado.
2. A SITUAÇÃO
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Entre as pressões exercidas, vinham frequentemente argumentos preciosos
que apontavam excessivas despesas administrativas (gastos com pessoal,
serviços de terceiros, refeições, presentes a fornecedores e clientes,
decoração de escritórios, telefonia, etc.) e um acentuado aumento nos custos
operacionais (gastos referentes as atividades diretamente ligadas ao negócio
da Empresa).
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3. A REUNIÃO
Estavam presentes:
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
OPERALLI
É um apaixonado pela Empresa e acha tudo isso uma grande perda de tempo.
Julga que "se criarem muito problema com sua área, vai lá falar com o "Homem"
e resolve do jeito dele". Tem sentido um pouco de ciúmes pelo fato do dono, nos
últimos dois anos, estar dando tanta atenção aos demais Diretores.
O que é que ele pode fazer senão agradar o pessoal? "Esses caras não sabem
o que é lá embaixo. Só ficam no escritório. No meu lugar não aguentavam mais
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do que meia hora".
Acredita ter que fazer tudo para não “perder mais competência”, como teria
ocorrido com algumas demissões.
A fase vai passar como outras já foram superadas. Não tem medo da
concorrência. Tem uma grande experiência de trabalho e sabe, embora não
aceite ouvir isso, que não evoluiu como dirigente. No entanto, tem excelentes
relações com grandes Clientes e principais Fornecedores.
Quer uma solução boa, mas se nada disso resolver, então, "a gente pede ao
“Homem” para ele entrar. Aí vocês vão ver, cabeças vão rolar".
PARDEZ
PARDEZ, então define o rumo da reunião, indicando que deveriam discutir uma
forma de esvaziar esse "movimento contestatório e infatilóide" de alguns
membros da Empresa.
Em todo caso, se o problema fosse com o "negócio dos fiscais que o Bankropt
arranjou", deveriam falar logo de uma vez e resolver já a questão. O fato é que
as coisas não podiam continuar como estavam e que iriam mudar por bem ou
por mal.
Então, gostaria que cada um dos Diretores, expusesse seus pontos de vista para
restaurar a paz e a calma dos velhos tempos, afinal, "as perspectivas de
faturamento são altas. O que falta, no meu modo de ver, é que as pessoas vistam
mais a camisa. A concorrência vai acabar se enrolando e nós somos a GREEN".
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PARDEZ não tem qualquer afinidade ou simpatia especial por qualquer uma das
partes. Naturalmente, tem cuidados especiais com OPERALLI devido a sua
intimidade com o dono. Quer mesmo é solucionar o impasse e ver a Empresa
retomar o lugar que, mesmo que não reconheça publicamente, sabe que está
perdendo.
Embora tentando minimizar o problema para "não botar mais lenha na fogueira",
sabe que as soluções têm que ser profundas, ambiciosas e talvez dolorosas.
SALES
Acha que ao invés de perder tempo discutindo despesas deviam estar pensando
em novos investimentos.
Junto com OPERALLI foi o responsável pela elevação em 12% das despesas
com Pessoal (em tomo de 30%).
Acredita que um investimento inicial de 30% da Receita pode ser suficiente para
a "grande virada". Reconhece que a situação está muito difícil, mas acredita que
vale a pena correr o risco.
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BANKROPT
Julga que os demais Diretores só ocupam esses postos por laços de afetividade
com o "Velho", mas, "competência que é bom, nem pensar".
Ninguém quer aceitar que a elevação das despesas, de forma desordenada, vai
acabar levando a Empresa para o "buraco".
Sabe que o OPERALLI tem ótimas relações com grandes Clientes e principais
Fornecedores.
Sente-se muito preocupado com a Empresa, mas também não quer sair com
uma "falência nas costas, afinal, tenho um nome a zelar".
DEBATE:
Elabore um brainstorming, priorizando três forças propulsoras e três
forças restritivas para a Empresa Green.