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Você já parou para pensar na importância de cada uma das pessoas que
trabalham com você na sua empresa?
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Objetivos da empresa
Dentre os principais objetivos que mantém uma empresa ativa estão o lucro, a
produtividade e a eficácia das ações, a maximização da aplicação dos recursos
físicos e financeiros, a redução de custos, entre outros.
Objetivos pessoais
Alinhando objetivos
Ambos possuem interesses bem diferentes, não é mesmo? Sendo assim, quais
dos objetivos que acabamos de ver são priorizados na sua própria empresa?
As pessoas são parte vital de qualquer negócio. Elas podem dar lucro ou
despesas, serem passivas ou ativas, fornecerem soluções ou problemas.
Portanto, saber gerir pessoas de modo eficaz é uma etapa importantíssima na
gestão do seu negócio.
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O Caso da Náuticos & Cia
O caso que veremos agora se passou em uma dessas lojas de produtos náuticos
que encontramos facilmente em cidades litorâneas. Tal situação, no entanto,
poderia ter acontecido com qualquer empresa.
De uns tempos para cá, a loja passou por vários problemas que comprometeram
significativamente as vendas e os lucros do negócio. Agora, o proprietário terá
que trabalhar em melhorias, ou todo esforço e reputação construídos ao longo
dos anos pelos seus familiares poderá acabar indo por água abaixo.
A partir daí a coisa só piorou. Sem critérios bem definidos, outras pessoas
começaram a ser contratadas para trabalharem como vendedores, muitas
sequer se identificavam com o ramo de atividade da empresa. Desde então, a
Náuticos começou a ter problemas com mão de obra. Os clientes passaram a se
queixar do atendimento, e muitos deles deixaram até mesmo de fazer compras
na loja.
Assim, numa tentativa desesperada de recuperar o movimento, a loja entrou em
um período de contratações que parecia não ter fim. A Náuticos já perdeu as
contas, mas acredita que, em dois anos, pelo menos 14 funcionários já passaram
pela empresa, saindo por vários motivos: abandono de emprego, furtos,
discussões e brigas entre colaboradores.
Com isso, o proprietário da loja já perdeu a confiança nas pessoas e não sabe
mais o que fazer para ter, novamente, uma equipe ideal, como aquela que fez a
pequena empresa de garagem de seu avô se tornar referência no ramo.
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Ele já percebeu que precisa fazer mudanças e tomar decisões corretas para
retomar o espaço no mercado e obter lucro. Mas, o que será que fez com que a
situação chegasse a este ponto?
Gerindo colaboradores
Muito bem! A essa altura, você já deve ter percebido que recrutar colaboradores
sem um planejamento, assim como aconteceu com a Náuticos & Cia, pode trazer
resultados indesejados para qualquer empresa. Além de ter uma estratégia para
contratação, é necessário também treinar, orientar e liderar a equipe de
colaboradores para que possa gerar os resultados esperados.
Você sabia que existe relação entre a gestão de pessoas e o fator competitivo?
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O fator competitivo
Você sabe qual é o diferencial que o cliente busca nas empresas atualmente?
Para alcançar esse diferencial é necessário desfazer alguns dos principais mitos
relacionados à gestão de pessoas.
Mitos e paradigmas
Como você viu no caso da Náuticos & Cia, uma empresa de pequeno porte
também pode ser seriamente abalada pela falta de planejamento na gestão de
colaboradores.
Certamente, o problema com pessoal teria sido evitado com a aplicação das
estratégias que você está estudando neste curso, não é mesmo?
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O diferencial competitivo
Além de ser viável para qualquer empresa, o custo com a Gestão de Pessoas é,
seguramente, um investimento com retorno garantido.
Colocando em prática
Agora que você já refletiu sobre a Gestão de Pessoas na sua empresa, não deixe
de colocar em prática todas as dicas que aprendeu e ainda aprenderá no
decorrer deste curso. Não permita que os problemas se agravem tanto, como
aconteceu com a Náuticos & Cia.
E por falar na Náuticos, o que mais você pode aprender com eles em relação à
gestão de pessoas?
• “Tenho um longo caminho para percorrer, suprir minha deficiência como gestor
de pessoas e resgatar meu pedaço perdido no mercado.”
• “Ainda não sei selecionar, mas vou aprender para que tenha, outra vez, o
diferencial competitivo na loja: pessoas.”
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Uma das competências mais desejadas pelas
organizações é a adaptabilidade. Aprenda a
desenvolvê-la e se destaque.
Nós sempre tivemos a falsa impressão de que temos controle das situações.
Porém, isso nunca foi verdade. Sempre foi preciso se adaptar a diversas
circunstâncias. E, cá entre nós, estamos nos adaptando desde o momento em
que nascemos.
Enfim, acho que não preciso continuar essa ilustração, não é mesmo?! Já
conseguimos perceber que o conceito de adaptação não é novo, ele somente
está se aplicando a diferentes situações.
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tornou mais independentes e nos possibilitou traçar novas rotas para o nosso
destino.
• O que é adaptabilidade
• 5 dicas para você se tornar uma pessoa adaptável
• Importância da adaptabilidade para o ambiente organizacional.
• Como começar a desenvolver a minha adaptabilidade?
"Os analfabetos do século 21 não são aqueles que não sabem ler e escrever,
mas aqueles que não podem aprender, desaprender e reaprender."
A adaptabilidade é uma skill fundamental para que possamos ter o equilíbrio das
nossas emoções diante de adversidades.
Mas, já que se adaptar é algo tão natural aos seres humanos, por que temos
dificuldades em encarar certas situações?
Um sonho, não é verdade?! Neste ponto você cria uma zona de conforto, na qual
tudo o que você julga ser preciso para ser feliz já foi conquistado.
Mas você é um(a) ótimo(a) engenheiro(a) e pelo ótimo trabalho prestado você
recebe uma proposta de promoção na empresa. Incrível não é?!
Porém, para aceitar esse novo trabalho é preciso que você mude de país, more
de aluguel e faça um curso de especialização em uma determinada área.
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Você possui duas opções:
Optar pela segunda opção pode ser mais fácil para pessoas que possuem um
QA (Quociente de adaptabilidade) mais alto. Porém, para outros essa escolha é
bem complexa, principalmente pelo grau de incerteza que as mudanças
propõem.
Para você se tornar uma pessoa com uma maior capacidade de adaptação e
possa evoluir na vida pessoal e profissional, separamos algumas dicas que
podem te ajudar nesse processo e que podem ser aplicadas em seu dia a dia.
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1. Foco no resultado
Ter foco no resultado está relacionado a não temer as mudanças, é saber que
elas são necessárias e, às vezes, inevitáveis.
Segundo Heráclito:
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Importância da adaptabilidade no ambiente organizacional
EXERCICIOS
1. O que é Adaptabilidade?
2. Quais são as características de um profissional adaptável?
3. Qual a importância em se ter foco nos resultados?
4. Qual a importância do auto conhecimento?
5. Porque a Adaptabilidade é importante no ambiente organizacional?
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PESQUISA DE GESTÃO DE PESSOAS
É muito comum que esses termos sejam empregados juntos, como se fossem
sinônimos ou atividade única. Porém, trata-se de duas funções distintas, que
se complementam e que dependem uma da outra para garantir maior eficiência.
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Vamos entender melhor cada uma delas a seguir.
Recrutamento
Diante deste aspecto, se sua empresa não é muito familiar dentro do cenário em
que está inserido, é necessário incluir um pequeno resumo da história e
principais objetivos da organização, gerando assim desejo nos candidatos em
trabalhar nesta corporação.
Seleção
Os critérios para fazer uma boa seleção são muito variáveis, conforme
as características do cargo em questão. No processo de recrutamento e seleção
— como um todo — são utilizadas diferentes ferramentas e táticas que
tornam os resultados mais certeiros, como veremos em detalhes.
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Importância do processo de recrutamento e seleção
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Vimos acima que as etapas de recrutamento e seleção exigem do
recrutador preparo para identificar as competências necessárias a função e
reconhecer a afinidade dos valores pessoais aos valores organizacionais.
Não existe uma receita pronta para realizar este processo, mas com a ajuda da
tecnologia, o risco de contratar a pessoa errada diminui sensivelmente.
É também esta tecnologia que, por meio de algoritmos encontra, após os testes
e outras fases do recrutamento, os candidatos que apresentam maior
alinhamento a vaga.
Limitar ações que envolvem a parcialidade por meio da tecnologia gera ganhos
mensuráveis e imensuráveis tanto para a organização, quanto para seus
colaboradores.
Redução de custos
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Fortalecimento da estratégia do negócio
Tudo isso tem início com a seleção, que precisa ser mais criteriosa e adotar
metodologias específicas para proporcionar esse diferencial.
Redução do turnover
Em uma era na qual os jovens tendem a não se manter por muitos anos em uma
mesma empresa, a retenção se transformou em uma das maiores dificuldades
do RH.
Recrutador
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Uma das práticas que tem surtido um efeito bastante positivo, é o trabalho
de inbound recruiting.
Headhunter
Em alguns casos, ele pode ser contratado pontualmente, por meio de uma
empresa terceirizada ou consultoria independente.
Business partner
Ele deve ser um profundo conhecedor do negócio e estar bem próximo ao corpo
gestor, que decide os rumos da organização.
É ele quem vai ajudar na definição dos cargos mais relevantes, dos pontos
essenciais de cada vaga, das características que os candidatos devem
preencher, além de como desenvolver as equipes para o atingimento das
metas corporativas.
Psicólogo
O psicólogo é uma figura que nem sempre está presente nos RH das empresas,
mas deveriam.
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Eles são capacitados para avaliar as condições psicológicas dos candidatos
e colaboradores, não sob um ponto de vista clínico, mas de adequação à cultura
da organização.
Agora, vamos listar as etapas necessárias para ter um processo bem feito e
gerar melhores resultados.
O primeiro aspecto significa conhecer a fundo a vaga que será preenchida e seus
requisitos. Alguns dados são muito relevantes, como:
• formação;
• habilidades técnicas;
• competências;
• perfil comportamental.
Para isso, o ideal é que essas informações sejam alinhadas com o gestor da
área que solicita a vaga. Por mais que o RH tenha o domínio sobre as atividades
do processo e conheça bem a vaga, é o demandante quem vive a rotina do setor.
É ele que sabe os detalhes que vão fazer a diferença e determinar quais
fatores são os mais relevantes para aquela vaga em específico.
Entretanto, todo esse conhecimento técnico não é suficiente para que uma vaga
seja bem-descrita pelo líder. O papel do RH, nesse momento, é de dar apoio
para que ele possa evoluir como gestor de pessoas.
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Esse desenvolvimento também faz parte do papel estratégico de capacitar e
empoderar os líderes para fazerem a gestão de pessoas de suas respectivas
áreas.
Uma área que não entrega todos os resultados pode vivenciar, por exemplo, uma
queda de desempenho ou um conflito que tenha impactado na performance.
Assim, fica mais fácil se planejar para dar início aos processos seletivos no
tempo adequado, sem viver em função das demandas de urgência, que devem
ser esporádicas.
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Além de pensar em quais etapas serão utilizadas, é importante definir quanto
tempo será gasto em cada uma delas e acordar um prazo final para fechamento
com o gestor.
O importante é definir tudo isso com antecedência, para evitar imprevistos e não
demonstrar desorganização.
Avalie os resultados
Mas analisar e avaliar os resultados depois que a pessoa foi destinada ao seu
cargo é uma etapa crucial. Ela serve para alimentar o próprio recrutamento e
seleção de informações para que o processo seja cada vez mais eficaz.
Essa avaliação de resultados deve ser feita por meio de indicadores, que
mostrarão pontos críticos do recrutamento e seleção e possibilita a melhoria
contínua.
Se você ainda não analisa nenhum deles, reflita quais se aplicam à sua realidade
e os colete de forma regular. Ao longo do tempo, conseguirá construir bases de
comparação, estabelecer metas e refinar o seu processo de recrutamento e
seleção.
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Como é o funil do processo de recrutamento e seleção?
Uma técnica muito utilizada na área comercial — o funil de vendas foi sendo
adaptada para o ambiente de recursos humanos para apoiar o processo de
recrutamento e seleção.
Para uma função de auxiliar administrativo, por exemplo, é possível receber mais
de dois mil currículos em apenas um dia. Justamente por isto é interessante que
a organização tenha uma ferramenta tecnológica que faça automaticamente o
primeiro filtro.
Peter Drucker, considerado o pai da Administração Moderna tem uma frase que
se tornou conhecida no mundo corporativo: “você é contratado pelos seus
conhecimentos e demitido pelos seus comportamentos”.
É uma etapa que deve ser planejada com muito cuidado, pois se não estiver
alinhada ao perfil da vaga, corre-se o risco do recrutador considerar
comportamentos não relevantes.
Este momento gera muito stress nos candidatos, que por medo, vergonha ou
falta de preparo acabam não demonstrando seu verdadeiro potencial.
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Ainda assim é uma grande oportunidade para vislumbrar a maneira como o
indivíduo se comunica, se apresenta diante de outras pessoas, interage com os
demais.
Agora com uma quantidade bem inferior à primeira etapa do funil, vem a
entrevista.
Na entrevista é possível aplicar testes que comprovem aquilo que está sendo
citado pelo candidato. Testes técnicos e de perfil comportamental são algumas
possibilidades.
Como última etapa, depois de escolhido o candidato ideal para a vaga, existe
o processo de onboarding, que nada mais é do que o momento de acolher o
novo colega de trabalho. Uma etapa que se não for bem estruturada pode
colocar todo o trabalho anterior em risco.
Muitas expectativas são criadas — tanto pelo funcionário quanto pela equipe que
vai recebê-lo. Ao chegar à empresa, a recepcionista, que não foi informada,
deixa o novo colaborador esperando pelo gestor, que está atrasado.
O gestor por sua vez não compartilhou a informação de que um novo membro
da equipe iniciaria suas atividades na data. Finalmente, após entrar na empresa,
a equipe não demonstra boa receptividade e ele passa o dia isolado em seu novo
posto de trabalho.
Qual o sentimento dessa pessoa ao final do primeiro dia? Uma das perguntas
que pode surgir em sua mente seja — será que volto para trabalhar amanhã?
Pode parecer que situações como estas são coisas do passado, mas as
organizações que não recepcionam bem seus novos membros, sofrem o risco
de perdê-los em pouco tempo.
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Quais são as técnicas e etapas de recrutamento e seleção?
É importante ressaltar que essas não são as únicas etapas possíveis, já que
sempre surgem novidades e tendências, mas reunimos as mais utilizadas
atualmente.
Algumas vagas podem pedir mais agilidade, com um número restrito de fases,
por exemplo. Outras podem combinar mais com um processo seletivo mais
detalhado e meticuloso.
Divulgação da vaga
Sabendo quem são as pessoas que você deseja atrair para o seu processo
seletivo, é hora de fazer a informação sobre a vaga chegar até elas. Para isso,
devemos usar canais inteligentes.
Se você deseja um público mais informal, aposte nas redes sociais. Se precisa
de estudantes, divulgue direto em faculdades ou escolas.
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Para pessoas com determinada formação, envie a vaga para os conselhos
profissionais e procure grupos em redes sociais. Use sua criatividade e
estratégia para pensar onde está cada grupo.
É claro que muitas vagas são mais generalistas, de forma que as maneiras
clássicas de recrutamento continuam válidas. Use o LinkedIn, portais de
divulgação de vagas e aposte em recolher indicações de pessoas que já
trabalham na empresa.
É recomendado ter como parceiro para essa primeira fase o time de marketing
da sua organização.
Recepção de currículos
O método mais comum para essa etapa é receber currículos por e-mail e analisá-
los individualmente, trabalho que toma tempo do RH e pode se tornar bem
desgastante.
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Análise comportamental
Daqui pra frente, as etapas são bastante variadas. Falaremos primeiro da análise
comportamental em função do seu potencial estratégico.
Testes psicológicos
Uma outra forma de tentar garantir ao máximo que o candidato escolhido terá as
características necessárias para o cargo é buscar conhecê-lo por meio de testes
psicológicos.
Costuma ser difícil avaliar esse tipo de capacidade apenas pelo currículo ou pela
conversa, de forma que as provas se tornam ferramentas muito úteis.
Dinâmicas de grupo
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Geralmente, é passada alguma tarefa para que as pessoas mostrem suas
competências e sua forma de se relacionar, enquanto os avaliadores observam.
Essa etapa de dinâmica também pode ser usada para uma breve apresentação
coletiva e alinhamento de expectativas e interesses, o que traz bastante
velocidade ao processo.
Mas é importante lembrar que essa análise é sempre limitada, porque a dinâmica
ocorre em pouco tempo e as percepções dos avaliadores podem ter diversos
vieses.
Simulação
Entrevista individual
Elas têm sido feitas de forma presencial ou remota e são um espaço para
aprofundamento. O ideal é que ela esteja ao final dos processos seletivos, em
razão do tempo gasto e da logística.
O ideal é que seja um ambiente amigável e confortável, embora você possa fazer
perguntas desafiadoras.
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As entrevistas individuais podem ser realizadas pelos profissionais de RH, pelo
gestor da área ou por ambos. É ideal que o candidato sempre passe pelo futuro
líder, com quem ele trabalhará diretamente.
Clareza é fundamental nessa etapa, até por motivos éticos. Muita gente escolhe
trocar de emprego e, para isso, precisa se embasar em informações confiáveis.
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People Analytics
A primeira tendência é o People Analytics, prática cada vez mais falada entre os
profissionais de RH.
Esse termo não diz respeito a uma ferramenta específica e nem a um software,
e sim a uma forma de analisar dados sobre pessoas para tomar decisões mais
acertadas.
Inteligência Artificial
O uso da inteligência artificial também tem sido uma grande tendência e consiste,
no contexto dos processos seletivos, em contar com os chatbots para ajudar na
divulgação de vagas e na triagem de candidatos. J
á pensou não precisar mais fazer aquele contato inicial com um número grande
de candidatos e deixar um robô inteligente fazer por você?
É um ponto positivo para ela ao mesmo tempo em que proporciona uma vivência
diferenciada para cada pessoa que se candidata.
Nesse cenário, vale a pena conhecer mais sobre a avaliação de fit cultural em
um processo seletivo, pensar na possibilidade de fazer etapas em que os
candidatos enviam vídeos, trazer outras pessoas além dos gestores para
participar das seleções e investir em gamificação, por exemplo.
Todas essas são grandes tendências, que podem ser aplicadas por empresas
de porte e maturidade diversos, além de serem variadas com relação ao
investimento necessário.
Ou seja, tem opção para todos e acabaram as desculpas para fazer sempre o
mesmo!
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Funil comportamental
Por fim, citaremos uma última tendência sobre a qual já falamos aqui no guia: a
utilização do mapeamento comportamental no recrutamento e seleção.
Além de trazer os benefícios que já citamos, essa técnica permite que façamos
um funil comportamental logo no início dos processos seletivos.
Bom, em primeiro lugar, siga as orientações deste guia. Elas são suficientes para
você montar um processo completo e eficiente.
Em seguida, temos algumas dicas adicionais para você que precisa de ajuda
para criar um processo do zero ou implementar mudanças mais significativas no
processo atual. Confira.
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Invista em conhecimento do negócio
O primeiro passo para fazer uma boa contratação é entender melhor sobre o que
a sua empresa faz. Busque conhecer o mercado no qual ela está inserida e suas
peculiaridades que a torna melhor que seus concorrentes.
São informações como essas que permitem que você compreenda melhor as
necessidades de cada vaga e encontre os profissionais com os perfis mais
adequados.
Times de alta performance são formados por líderes que tem formação voltada
a gestão de pessoas e isto acontece em parceria com o RH visto que a aplicação
do conhecimento e do olhar técnico de cada área é fundamental para a obtenção
de resultados positivos.
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7 principais indicadores de Recrutamento e Seleção
Após definidos esses pontos, quão aderente o contratado é com eles? É muito
relevante saber a porcentagem de aderência de todos os contratados no final do
processo para saber se o perfil trazido para a empresa está dentro do buscado.
2. Diversidade
4. Turnover
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Para manter os colaboradores interessados em permanecer na companhia, o
RH precisa tomar medidas como fortalecer a cultura organizacional, desenvolver
planos de carreira e melhorar a comunicação interna. Dessa forma, o clima
corporativo e a satisfação dos funcionários estarão sempre em alta.
Essa falta de satisfação do candidato, por exemplo, pode gerar detratores da sua
marca, por isso é essencial garantir uma experiência incrível, sempre avaliando
a opinião dos candidatos antes, durante e depois do processo, para garantir uma
marca empregadora forte no mercado.
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8. Custo de contratação
Outra boa ideia é apostar em testes e entrevistas online, o que reduz gastos
estruturais e economiza o tempo de candidatos e de recrutadores.
Cada vez mais, os melhores talentos são concorridos por diversas empresas,
por isso é importante entender quantos aceitaram a proposta da sua empresa,
para poder tomar a decisão do que é preciso melhorar para conquistar estes
talentos.
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11. Performance dos recrutadores
EXERCICIOS
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Eficiência e eficácia
Para realizar uma tarefa qualquer, um profissional (ou um setor de uma empresa)
precisa recrutar uma quantidade determinada de recursos. Esses recursos
podem se referir a uma variedade de coisas distintas: mão-de-obra, matéria-
prima, ferramentas, energia, dentre tantas outras coisas.
A forma como este profissional emprega esses recursos para chegar ao seu
objetivo final é o que determina seu nível de eficiência. Em outras
palavras, quanto menos recursos se recrutar para cumprir dada tarefa, mais
eficiente aquele profissional se mostra.
Eficiência
Dessa forma, é possível dizer que Eficiência se refere a uma relação entre
recursos e objetivos, sendo portanto uma característica observável nos
processos internos das operações de qualquer empreendimento comercial ou
industrial.
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Eficiência significa fazer as coisas do jeito “certo”: ganhar velocidade,
desempenhar o trabalho com menos recursos, realizar grandes projetos com um
orçamento reduzido. Portanto, é fazer “mais” com “menos”.
Eficácia
Eficácia significa trabalhar nas coisas “certas”, isto é, naquilo que agrega valor à
empresa e tem um impacto expressivo nas metas empresariais. Hoje em dia,
poucas equipes são eficazes na tarefa de relacionar o trabalho atual às metas
mais amplas da empresa
Ser eficaz, portanto, se refere aos processos e não aos recursos em si. Isso
quer dizer que é possível (porém, obviamente, indesejável) que setores inteiros
sejam perfeitamente eficazes no cumprimento de suas atribuições, porém
extremamente ineficientes na gestão dos recursos disponíveis.
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Em geral, equipes eficazes:
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• Nem eficiente nem eficaz: a equipe não terminou de montar os seus
processos de vendas, logo, ninguém sabe ao certo quem criou a
apresentação de slides e a demonstração. Ao fim, a equipe consegue dar
forma a uma ideia, mas esta não leva em conta os verdadeiros valores do
produto ou não comunica o seu diferencial competitivo para o cliente, que
decide tomar outro rumo.
• Eficiente e eficaz: a equipe tem clareza sobre o fluxo de trabalho em vigor
e consegue montar uma apresentação de slides e uma demonstração em
cinco dias. Na semana seguinte, a exposição da ideia produz o resultado
desejado: o cliente decide seguir adiante com o seu produto!
No plano ideal, todos desejam montar uma equipe que seja eficiente e eficaz,
mas isso não acontece da noite para o dia. Não tente implementar ambas as
metodologias de uma vez só, porque isso talvez não produza o resultado
desejado; comece lidando com a questão da eficácia antes de trabalhar a
eficiência.
A formação de uma equipe eficiente e eficaz levará tempo. Para alcançar esse
resultado, primeiro concentre-se na eficácia e dê à sua equipe clareza em
relação às metas e prioridades da empresa. Em seguida, volte a sua atenção
para a eficiência investindo em automatização e reduzindo as atividades
excessivas de organização para o trabalho.
Como você já deve imaginar, no final das contas tudo se trata de uma equação
bastante simples: cumprir com excelência os objetivos e metas. Além, claro, de
agir evitando o desperdício e o dispêndio desnecessário de recursos e energia
sem sacrificar a qualidade.
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Otimizar significa tornar a empresa mais eficiente; isso a coloca à frente da
concorrência, agiliza processos e permite clareza em toda cadeia de
produção. Conquistar se refere a alcançar os objetivos com qualidade e com
planejamento. Por fim, a essa relação se dá o nome de Efetividade.
Reconhecendo Lideranças:
Clima Organizacional:
Treinamento e Especialização:
Comunicação de Qualidade:
Mobilidade e Conforto:
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Sem dúvidas, a tarefa de gerir os Recursos Humanos de qualquer
empreendimento é, certamente, um desafio. E para superá-lo, é necessário estar
armado com todos os métodos e técnicas disponíveis para otimizar e conquistar
um ambiente de trabalho competitivo e de sucesso!
Exercícios:
1. O que é eficiência?
2. O que é Eficácia?
3. Qual a importância em se investir em treinamentos e cursos de
capacitação dentro das organizações?
4. Como o aumento da eficácia melhora a eficiência?
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Qual a diferença entre cultura e clima organizacional?
Percebe-se que esses dois aspectos são fundamentais para qualquer negócio,
independente do porte ou departamento.
A cultura é algo mais denso e difícil de mudar. Qualquer ação voltada para a
mudança de cultura deve ser considerada por muito tempo, pois é muito difícil
mudar os hábitos e crenças dos profissionais que já atuam na empresa. Ainda
assim, é importante realizar ações cotidianas que tornem o clima mais positivo e
próximo do que se deseja alcançar.
Se o objetivo é criar uma cultura com foco no alto desempenho, deve-se criar
um clima de urgência que valorize prazos, padrões de qualidade e metas
inicialmente definidas.
Por outro lado, se o objetivo é construir uma cultura que enfoque a satisfação
geral do cliente, você deve primeiro considerar uma atmosfera que beneficie os
funcionários. Afinal, apenas colaboradores satisfeitos podem fornecer serviços
de qualidade aos clientes. Ou seja, uma coisa depende da outra.
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A transformação neste contexto significa melhorar constantemente os sistemas
organizacionais para aumentar a criação de valor, que está focada em
relacionamentos, redes e descentralização.
É importante destacar que cada organização terá uma estratégia de
transformação diferente, de acordo com seus contextos e fases de evolução.
Mas uma coisa é certa: em qualquer empresa, o RH tem um papel fundamental
para possibilitar que isso aconteça.
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ambiente e estar devidamente preparado para as tendências do futuro. É a
inovação e o aprendizado.
INOVAÇÃO
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Design do trabalho: Projetar empregos com a inovação em mente
ajuda a promovê-la. Crie enriquecimento do trabalho, com cargos com
mais flexibilidade, autonomia, participação dos colaboradores e que
promovem também a comunicação.
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Aprendizagem
Preparando colaboradores
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Empregos como, por exemplo, operadores de telégrafo e de elevadores não
existem mais, mas de certa forma, os trabalhos substituídos por máquinas foram
e serão compensados pelas novas possibilidades oferecidas pela própria
tecnologia.
Isso será mais difícil para algumas pessoas do que outras, assim, é necessário
que isso seja remediado por investimentos em treinamento de novas habilidades
e competências, um papel que as empresas e o RH devem assumir.
Empresas como a Amazon comprometeram 700 milhões de dólares para
aprimorar um terço de sua força de trabalho até 2025. É preciso se preparar e
realizar uma discussão estratégica saudável sobre o impacto da era digital e
quais são os planos da empresa para lidar com as consequências.
Competências
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Por que engajamento é tão importante?
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Alinhamento com a empresa
CONTINUA.....
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