Leadership

Report
Macrotendências em
Gestão, Inovação e
Liderança
Carta ao líder

Você se vê como uma espécie de

“
Você tem que
ser muito ágil
e ter a mente
visionário?
muito aberta.
Todo líder sabe que seu setor e Seu sucesso
o mercado serão diferentes em vai depender
poucos anos. E, antes mesmo de
qualquer mudança acontecer, é muito de
necessário ter clareza sobre esse como você se
processo não só para se adaptar
às transformações em curso, mas
para assumir a postura de agente e
adapta. “
provocar mais mudanças. Jeremy Stoppelman
CEO do Yelp
Trata-se de provocar o futuro e
torná-lo um terreno promissor,
independentemente dos desafios
já visíveis a olho nu.

Estamos falando de prever

acontecimentos? Não exatamente.
Tem a ver com observar
tendências e se movimentar.
Em um contexto global mais desafiante do que nunca, cabe a
você articular uma visão uníssona que vai orientar toda a empresa
para que isso seja possível.

Por que a organização vai se adaptar? Como ela vai se adaptar?

Como ela vai inovar e ser disruptiva em cenários de instabilidade?
São essas perguntas que devem ser respondidas antes de
qualquer movimentação brusca ou reposicionamento.

Nosso relatório vai te ajudar a compreender, por meio de dados, o

que há de novo, ou até desconhecido, quando o assunto é Gestão,
Liderança e Inovação. Cada tendência é contextualizada para
que você tenha o embasamento para provocar outros agentes
que transformam a empresa onde você atua, dia após dia.

Sabemos que ser líder é uma tarefa árdua, cheia de

responsabilidades. Mas você chegou nessa cadeira
por algum motivo. Lembre-se dele.

Abraço e boa leitura!

Hendel Favarin
Confundador da Conquer
 O futuro é humano 05
SUMÁRIO Demissão silenciosa (Quiet Quitting)
Empatia que gera resultados
06
09
Confiança abalada 12
Muito além da fatiga de Zoom 16
Escassez de talentos 19

Negócios na era da volatilidade 26

Capitalismo de stakeholders 27
Ecossistemas organizacionais 32
Consumo como acesso 36
Coragem estratégica 40

O que os maiores líderes do

Brasil pensam sobre o futuro
da liderança 43
Com a opinião de gestores do Boticário,
Renault, Lojas Americanas e mais
 5

FU
O

TU
ROé humano
 6

Demissão silenciosa (Quiet Quitting)

Cerca da metade dos trabalhadores nos

EUA podem são considerados “desistentes
silenciosos” ou “quiet quitters”

60% dos profissionais estão emocionalmente

desconectados de seus empregos

21% dos funcionários se sentem engajados no

trabalho

91% dos brasileiros desejam viver momentos

prazerosos após a pandemia

Fontes: Gallup e Box1824

 7

Contexto
Recessões, pandemia, lay-offs e um futuro incerto.

É nesse contexto que as Gerações Z e Alpha iniciam ou iniciarão

suas carreiras – sem saber se comprarão uma casa, conseguirão
suprir as necessidades de seus filhos ou mesmo se terão um
emprego.

Neste caldo de tensões, surge o fenômeno da Grande Resignação,

com muitos profissionais se demitindo em massa, em busca de
felicidade no trabalho ou, pelo menos, maior equilíbrio entre vida
profissional e pessoal.

Os questionamentos são impulsionados pelas redes sociais e

pela cultura pop: vale a pena pensar no dia de amanhã? Por que
eu trabalho? Para quem eu trabalho?

Simultaneamente, se estabelece a Demissão Silenciosa, que tem

vários formatos, indo de não fazer horas extras a simplesmente
fazer o mínimo possível. Há quem diga que é mais do que não
estar engajado:

“
Eu diria que é uma forma mais extrema,
direta e pública de desengajamento. Agora
trata-se de fazer uma declaração. “
Cilliam Kahn, psicólogo que cunhou o termo “engajamento” sobre a Demissão
Silenciosa, em entrevista à Forbes
 8

Provoque a sua liderança

Provoque a área de RH para direcionar ações contínuas que

foquem na empatia, na saúde mental e no engajamento com
propósito autêntico. Pesquisas de satisfação e feedbacks das
ações serão seu guia para entender o que e como melhorar.

Converse com os líderes para entender como está a relação

com os times e o que pode ser aprimorado. Gerentes e
coordenadores terão que ter conversas francas com seus
colaboradores, inclusive sobre a vontade de pedir demissão.

Adote uma abordagem data-driven para melhorar a retenção.

Incentive o RH a entender, por meio dos dados, não apenas
quantos colaboradores estão deixando a empresa, mas por
que estão saindo e como evitar. Além disso, mapeie que
profissionais ou perfis têm maior risco de rotatividade.
RY&GO

Empresas para observar

Starbucks

Em uma carta aos colaboradores, um executivo da

Starbucks disse que, para se modernizar e criar um
ambiente acolhedor, precisará redesenhar a parceria da
empresa com os funcionários, por meio de “histórias,
experiências e ideias”.
 9

Empatia que gera resultados

77%
dos profissionais dizem ter experimentado burnout em
seu trabalho atual (o número chega a 84% entre os
millennials)

64%
dos colaboradores se sentem estressados ou
frustrados no seu trabalho (embora 87% seja
apaixonado pelo que faz)

31% das pessoas que tiveram burnout o atribuem à falta

de suporte ou reconhecimento do líder

Fontes: Deloitte e OMS

 10

Contexto
Empatia. Você já ouviu essa buzzword antes. Mas em tempos de
pandemia e guerra, a empatia ganha uma força maior. O motivo?
Estamos estressados.

Em um cenário caótico, as pessoas estão mais suscetíveis ao

estresse. E a falta de empatia de um líder pode aumentar a
irritabilidade do colaborador, já fragilizado.

Os melhores líderes sabem que, longe de ser uma abordagem

branda, a habilidade de ser empático gera resultados concretos:
retenção de talentos, inovação e desempenho.
 11

Provoque a sua liderança

Alerte os líderes sobre as expectativas dos colaboradores: os
funcionários esperam lideranças que se orientem pela empatia
em todos os momentos, desde as pequenas interações aos
feedbacks estruturados.

Converse com a área de RH responsável por engajamento sobre

o que pode ser feito em termos de liderança empática. Reuniões,
treinamentos e pesquisa de clima são alguns caminhos.

Mesmo líderes que não são naturalmente empáticos podem

comunicar mensagens de empatia tão poderosamente quanto
transmitem mensagens de unidade e responsabilidade. Ao
lado do RH, promova o desenvolvimento das lideranças, para
que desenvolvam habilidades de comunicação que garantam
escuta, reconhecimento e cuidado com o time.
 12

Confiança abalada

1 3 em cada colaboradores não confia em seu empregador

49% dos profissionais já deixaram de relatar algo

com medo de retaliação

31%
dos que trabalham remotamente estão
preocupados com o monitoramento do empregador
sobre quando e quanto eles trabalham

Fontes: Edelman Trust Barometer e

Elements Global Service
 13

Contexto
Que a pandemia catapultou mudanças você já sabe. Mas uma
das consequências de um cenário incerto e aceleração contínua
é que as pessoas precisam de apoio, laços de confiança e
relacionamentos significativos, inclusive com seus empregadores.

O senso de comunidade está escapando do dia a dia das pessoas.

E é isso que elas estão buscando em todas as esferas da vida,
inclusive no trabalho.

Como obstáculo para a confiança está a supervigilância – de

atividades e de máquinas –, comportamento também impulsionado
pela pandemia (por motivos legítimos em alguns casos).

Além disso, a discordância entre empresas e colaboradores sobre

o trabalho remoto também é um terreno fértil para que a falta de
confiança se instale.

70% 30%
dos executivos querem os
funcionários no escritório pelo
menos 3 dias por semana
dos colaboradores
Mais da dos funcionários prefere preferem trabalhar

metade
trabalhar de casa permanentemente
nesses 3 dias. de casa

Fonte: SHRM (Society for Human Resource Management)

 14

Mas tem outro fator. Lembra que

falamos de Demissão Silenciosa e
falta de engajamento? Isso também
impacta a confiança do colaborador
“
A confiança é a
base de todos os
relacionamentos
em relação à empresa. em nossa
Para 55% dos CEOs, a falta de confiança vida. Todo
é uma barreira para o crescimento da relacionamento
organização.
positivo começa
Em comparação a empresas com confiança a partir de
em baixa, locais de trabalho com confiança um lugar de
“
elevada têm:
confiança.
Jen Fisher
Diretora de bem-estar da
consultoria Deloitte nos
Estados Unidos.

dias de soluções produtividade energia no performance

doença e ideias trabalho

96% dos colaboradores engajados

confiam na gestão x 46% dos
desengajados
Fonte: SHRM (Society for Human
Resource Management)
 15

Provoque a sua liderança

Provoque seu RH sobre que ações na área de cultura podem

ser desenvolvidas para que a cultura da transparência e a
segurança emocional sejam fortalecidas.

Abertura, vulnerabilidade e uma postura ativa para perceber o

que não é dito nunca foram tão importantes e são habilidades
que devem ser desenvolvidas em gerentes e coordenadores.

No lugar de tentar controlar o incontrolável, líderes devem

dar autonomia, feedback, capacitação e responsabilidades
aos colaboradores para obter resultados. Portanto, estimule a
autoavaliação contínua nas lideranças.
RY&GO

Empresas para observar

Netflix

O streaming tem como pilar a cultura de “liberdade

e responsabilidade”, com foco no senso de dono e
autodisciplina.

Entre as ações da companhia, estão: compartilhar

documentos internos (e normalmente confidenciais)
de forma ampla e até mesmo não ter regras específicas
em relação a quando tirar férias, folgas e licenças
parentais.
 16

Muito além da Fatiga de Zoom

81% dos colaboradores relatam doenças físicas devido

a dias de trabalho repletos de videoconferências

95% dos trabalhadores estão se sentindo cansados das

chamadas de vídeo
​​​​

39%
dos funcionários acreditam que o software
de reunião da empresa permite que eles se
comuniquem facilmente com outras pessoas

Fontes: Consultoria Wellable e Cisco Webex

 17

Contexto
A profusão de videoconferências começou a preencher a maior
parte do dia das pessoas na pandemia e continuou no trabalho
remoto e híbrido.

Do outro lado da tela, os colaboradores tentam entender por que

o vídeo está falhando ou as expressões faciais sem o contexto
físico, mas também, vamos encarar: respondem mensagens e
resolvem outras pendências durante as reuniões.

E, assim, ao transformar 100% da rotina em videochamadas e

em um eterno multitasking, o cérebro pede uma parada forçada.

Essa é a Fatiga de Zoom, fenômeno que vem sendo discutido

desde o ano passado.

O que muda agora é que pesquisas começam a monitorar sintomas

físicos desse cansaço. Dores no pescoço, nos ombros e de cabeça,
cansaço visual, visão embaçada, zumbido nos ouvidos e dor de
garganta são alguns exemplos.
 18

Provoque a sua liderança

Provoque seus líderes sobre processos: por exemplo, quanto

ter reuniões? Quanto tempo elas devem levar? É possível incluir
intervalos? O RH pode ajudar a construir esses processos,
aliando a gestão de pessoas ao bem-estar e à produtividade.

Cada vez mais empresas estão se adaptando ao trabalho

assíncrono. Repositórios e espaços de compartilhamento
remoto de informações podem dar mais autonomia e
independência aos colaboradores, evitando o excesso de
reuniões.

Entenda dos times qual formato de comunicação faz mais

sentido para eles. Escute e envolva os colaboradores na
construção complexa de uma solução que impacta a todos e
que pode ser desconhecida.

Empregadores também devem garantir que as condições

tecnológicas e ergonômicas estejam à altura.
 19

Escassez de talentos

81% das empresas brasileiras têm escassez de talentos e

dificuldade de contratação (a média mundial é de 75%)

Grandes
e médias têm maior dificuldade para recrutar e reter
talentos do que pequenas e micro empresas
companhias

12 a 18
Até 2030, o déficit de talentos esperado
no Brasil vai estar em torno de milhões de
trabalhadores
A escassez global de
habilidades pode fazer com que
as empresas, ao todo, deixem
US$ 8,4
de obter uma receita anual de trilhões
Fontes: Manpower Group e Korn Ferry
 20

Contexto
Baixa escolarização versus avanço da digitalização.

Esse é o contexto que abre novas possibilidades de atuação, para

as quais não há pessoas preparadas, e que tem criado um déficit
de talentos cada vez maior.

Em paralelo, a pandemia, que impactou negativamente a

educação, mas que foi catalisadora da inovação, tornou esse gap
ainda maior.

Além de qualificação técnica, muitas vagas não são preenchidas

porque os elementos humanos não fazem parte do arsenal de
habilidades do candidato.

Criatividade, comunicação e inteligência emocional já são

considerados tão importantes quanto as hard skills, embora sejam
deixadas de lado na educação tradicional.

Outro fator que entra em cena é a ressignificação do trabalho na vida

das pessoas. A Grande Resignação, a demissão silenciosa e a busca
por ambientes com confiança e líderes empáticos são fenômenos
interligados que evidenciam o que as novas gerações buscam.

O recado é claro: qualidade de vida, flexibilidade e independência

serão cada vez mais inegociáveis. Neste cenário, as empresas serão
forçadas a se adaptar para atrair e reter talentos.
 21

Retrato global da escassez de talentos

Empresas com escassez de talentos nos últimos anos

75%
75%
69%

54%
50%
45%
40%
38%
20
20

20

20

20

20
18
15

16

19

21

22
 22

Retrato global da escassez de talentos

Falta de talentos por tamanho de empresa

63%

64%

72%

74%
Micro Pequena Média Grande
(< 10) (10 a 49) (50 a 249) (> 240)

Escassez de profissionais x Força de trabalho

2020 3% 2025 2030

6%
11%

97% 94% 89%

Faturamento não realizado Faturamento não realizado Faturamento não realizado

por conta do déficit por conta do déficit por conta do déficit

$ 2,1 trilhões $ 3,8 trilhões $ 8,5 trilhões

Força de trabalho Déficit de trabalhadores

 23

“
Profissionais com
maior escassez A escassez de
talentos é um dos
1º - Tech e Data maiores gargalos
das organizações
2º - Vendas e Marketing que desejam
prosperar. Em
um cenário de
3º - Operações e Logística avanço digital,
as competências
4º - Manufatura e Produção humanas ganham
cada vez mais
5º - Atendimento ao cliente e destaque, pois
são elas que
Front-Office
impulsionam os
negócios
“
Ranking de Soft Skills Wilma Dal Col
demandadas Diretora de gestão
estratégica de pessoas da
consultoria ManpowerGroup
1º - Confiabilidade e autodisciplina

2º - Resiliência e adaptabilidade

3º - Raciocínio lógico e resolução

de problemas

4º - Criatividade e originalidade

5º - Pensamento crítico e análise

 24

Déficit de talentos em 2030 por país

2030

Legenda Excedente Déficit Déficit significativo Déficit agudo

0 0 - 6 milhões 6 - 12 milhões 12 - 18 milhões

Fonte: Manpower Group e Korn Ferry

Provoque a sua liderança

Crie uma Employee Value Proposition (EVP) verdadeiramente
conectada com os anseios dos colaboradores. Pesquisas
internas e coleta de feedbacks podem ajudar nessa construção.

Mais do que nunca, é hora de manter os seus melhores

talentos. Portanto, construa com o RH estratégias para treinar
e desenvolver os colaboradores para manter um pipeline de
talentos.
 25

Esteja em contato com as lideranças de cada área para que

desenvolvam as melhores abordagens para elevar seus índices
de retenção em parceria com o RH.

Complemente essas ações internas ao atrair talentos do

mercado para a sua organização e “emprestar” talentos de
fora em momentos específicos.
RY&GO

Empresas para observar

Boeing

Em 2019, a Boeing tinha um desafio enorme em

mãos: precisava contratar centenas de técnicos
especializados em fiação elétrica.

Ao recorrer a Mesa Community College, realizou um

treinamento que priorizava velocidade e flexibilidade.
Ao final, 200 entre os 350 alunos formados foram
contratados.
 26

NE
GÓ
CIOS
na era da
volatilidade
 27

Capitalismo de stakeholders

Mais de

80%
dos consumidores pagariam por produtos de
empresas que são mais ambiental e socialmente
responsáveis

39% das empresas brasileiras já estão desenvolvendo

um plano estratégico com abordagem ESG

82% dos CEOs nos EUA dizem que o investimento em

ESG é um importante gerador de valor estratégico

Fontes: EY, Grant Thorton e Deloitte

 28

Contexto

Crescimento, otimização e resultados a todo custo. Essa é a lógica

implementada nas empresas há pelo menos cinquenta anos.

A visão do acionista, que quer obter o máximo de lucro das

companhias, foi incentivada pelas grandes consultorias de
negócio dos Estados Unidos e logo tomou conta do mundo.

Essa forma de se fazer negócios trouxe sucesso para as empresas,

mas, se não estiver aliada a um senso de ética e propósito
genuíno, gera consequências sociais e climáticas que podem ser
catastróficas. É o que observamos hoje.

Sua empresa será reconhecida pelas mudanças positivas que

deixar. E só por elas.

Hoje, os clientes, os colaboradores e a comunidade travam

embates públicos com empresas que não estão dispostas a
contribuir com o mundo. E isso tem impacto direto nos negócios:
em vendas, atração de talentos e engajamento dos funcionários.

E quando observamos as preferências da Geração Z, isso se torna

mais evidente:
 29

Zoom na Geração Z
70% tentam comprar produtos de empresas éticas

80% se lembram de pelo menos um escândalo envolvendo uma

empresa

80% se recusam a comprar produtos de empresas envolvidas em

escândalos
Fonte: McKinsey

Pensando em longo prazo, mesmo as empresas que colocavam

a maximização dos lucros no centro da operação estão
desafiando seus líderes a entender o ESG (meio-ambiente,
social e governança, em inglês) como um
propulsor dos negócios e a considerar
seus stakeholders para criar ambientes
economicamente saudáveis.

“
Passamos de uma economia
de mercado para uma
sociedade de mercado “
Mark Carney
Economista que atuou como governador do Banco do
Canadá e do Banco da Inglaterra no livro Values(s)
 30

Provoque a sua liderança

Comece construindo, ao lado dos times, o propósito da empresa
para que isso fique claro para todos os stakeholders. Ele vai
nortear o futuro da empresa e de suas iniciativas.

Utilize o propósito como elemento central na gestão estratégia

e inovação da empresa, impulsionando o processo de tomada
de decisão nos diferentes horizontes do negócio.

Amarre os stakeholders, o ESG, a estratégia e propósito da empresa

para criar valor para a organização. Se destacar da concorrência,
reter talentos e fidelizar clientes são alguns benefícios que podem
ser colhidos.

Invista na construção de cultura organizacional que vai

sustentar uma mudança tão profunda.

Entenda o que é valioso para as partes interessadas e faz

sentido para o seu core business: reduzir a pegada de carbono?
Realizar projetos sociais?

Prepare agentes de transformação que vão conduzir as

mudanças, que podem ir do modelo operacional à missão da
organização, passando pela divulgação.
 31

O impacto do propósito nos negócios

Empresas orientadas
a propósitos têm Retenção de
níveis de Inovação talentos

30%mais elevados
40%
mais altos

Fontes: EY, Grant Thorton e Deloitte

dos consumidores acreditam que as

55%
empresas hoje têm uma responsabilidade
maior de agir em questões relacionadas
ao seu propósito

dos millennials esperam que seus

70%
empregadores se concentrem
em problemas sociais ou sejam
orientados por missões

Como o proósito impacta a realidade

28 marcas de vida sustentável da Unilever, que incorporam o propósito da marca:

Geraram Cresceram

75%
do crescimento
69%
mais rápido do que os demais
da empresa negócios da companhia
RY&GO

Empresas para observar

Ikea
O efeito Ikea se refere a um experimento em que clientes da
loja que montavam os móveis davam mais valor a eles. Por
isso, tanto se fala em ouvir os clientes e colaboradores na
construção de produtos e projetos.
 32

Ecossistemas organizacionais

9 10 das empresas mais valiosas do planeta são empresas

ecossistêmicas

US$ 80 É o valor em receita que vai ser gerado a cada

ano até 2030 por empresas que trabalham em
trilhões ecossistemas – um terço da receita global total

Fontes: EY, Grant Thorton e Deloitte

Contexto
A pandemia impulsionou a inovação e a digitalização. Esse
momento foi chave para que mais empresas se reunissem em
ecossistemas com o objetivo de atender o cliente de forma
integrada, resolver problemas em comum ou expandir mercados.

Além de colaborar, as empresas também podem formar

ecossistemas para descobrir novos modelos de negócio juntas.

Os ecossistemas permitem que as organizações gerem mais

valor em um mundo de muita concorrência.
 33

Outro fator que impulsiona este modelo, neste momento, é o uso

cada vez mais intenso da nuvem. Por meio dela, as organizações
conseguem compartilhar informações, que podem transformar
visões unilaterais em dados robustos sobre determinado mercado
ou perfil de cliente, por exemplo.

“ Negócios de sucesso são

aqueles que evoluem
de forma rápida e
eficaz. No entanto,
negócios inovadores
não podem evoluir no
vácuo. Eles devem atrair
recursos de todos os
tipos, atraindo capital,
parceiros, fornecedores e
clientes para criar redes
cooperativas “
James F Moore
estrategista que cunhou o termo
“ecossistema de negócios”
 34

Provoque a sua liderança

Para entender se sua empresa deve estar em um ecossistema
e ter um norte definido para inovações, o conceito do Golden
Circle pode ser útil. Comece pelo “porquê”, ou seja, o que move
a sua empresa, e complemente com o “como” e “o quê”.

Com um porquê claro, entenda como o ecossistema pode

te ajudar: abrir novos canais de vendas ou favorecer o core
business por meio de serviços complementares são alguns
exemplos.

Entenda se sua área de inovação tem maturidade para lidar com

uma complexidade maior. Embora o setor de Tech trabalhe com
ecossistemas há muitos anos, a maioria das empresas é iniciante
nesse assunto.

Prepare o terreno para transformações, ao começar pela cultura

organizacional. Ter uma empresa incluída num ecossistema
significa passar da “estratégia com certeza” para a “estratégia
com constante incerteza”.

Garanta que existe um propósito claro, que vai nortear o futuro da

empresa e de suas inovações. Utilize ele como elemento central
na gestão da estratégia e inovação da empresa, impulsionando
o processo de tomada de decisão.
 35

Incentive uma cultura de aprendizagem apoiada em “test

& learn” (teste e aprenda) para garantir velocidade de
aprendizagem e implementação de inovação.

Desenvolva diferentes horizontes de inovação para garantir

entregas de resultados de curto prazo e construção de soluções
futuras (ambidestria).
RY&GO

Empresas para observar

BMW/Daimler

A companhia criou um ecossistema de mobilidade

compartilhada com várias startups (Car2Go,
moovel, Mytaxi) sob a
marca Your Now.
 36

Consumo como acesso

R$ 95
É o gasto mensal por brasileiro em serviços de
streaming, em 2022 – valor 23% maior do que em
2019

Aluguel, revenda e assinatura de roupas serão os setores de

varejo que mais crescerão nos próximos 10 anos

US$ 7,1 Foi o valor estimado do tamanho do mercado

global de assinatura de veículos em 2022, que
bilhões deve ultrapassar US$ 35,83 bilhões até 2029

Fonte: BB Media, Globaldata e Adroit Market Research

 37

Contexto
À medida que a Geração Z começa a se inserir mais no mercado
de trabalho e na mídia, suas preferências começam a influenciar
o consumo para todas as faixas etárias.

Além da preocupação ética, outra característica dessa faixa etária

se populariza cada dia mais: o consumo como acesso, ao invés
de posse.

Ou seja, menos consumo de produtos e mais consumo de serviços

que conectam pessoas.

Em um momento inicial, estamos falando de serviços que já fazem

parte do nosso dia a dia: transporte, entrega, streaming de vídeo e
outras assinaturas.

Mas vai além disso. Nos próximos anos, até empresas tradicionais de
bens de consumo devem incluir, em seu modelo de negócios, serviços
e experiências que criam comunidades ao redor de interesses,
desenvolvendo relacionamentos mais diretos com os clientes.

Pulando algumas casas no tabuleiro, também estaremos falando cada

vez mais de formas de consumo dentro da Web 3.0 e do Metaverso,
que promovem experiências imersivas.

US$ 250 bilhões e devem gerar mais de

É o valor movimentado por US$ 400 bilhões
indústrias relacionadas a até 2025
experiências imersivas
Fonte: Boston Consulting Group (BCG)
 38

Provoque a sua liderança

Coloque o customer centricity em prática: entenda seu cliente e

desenvolva soluções focadas em suas necessidades.

Desenvolva estratégias de experiência de consumidor, com o

objetivo de integrar os diferentes touchpoints de uma estratégia
omnichannel para garantir satisfação máxima.

Acompanhe tendências de comportamento do consumidor para

desenhar estratégias assertivas.

Não tenha medo de desafiar o modelo de negócio atual da sua

empresa e implementar estratégias de inovação para adaptação
do seu negócio.

Entenda como esse contexto influencia as necessidades do

seu cliente hoje para saber o que priorizar: fluidez entre on e
off, comunidades virtuais estimulantes e coleta de dados para
personalizar a experiência do consumidor são táticas acessíveis
para não perder o bonde.
 39

RY&GO Empresas para observar

Metaverse Group

A imobiliária, especializada em ativos virtuais,

pagou R$ 13 milhões por um terreno dentro do
mundo virtual Decentraland.

Meses depois, neste terreno, foi realizado o

Metaverse Fashion Week, evento de moda
imersivo dentro da plataforma, que reuniu
marcas como Dolce & Gabanna, Tommy Hilfiger
e Forever 21.
 40

Coragem estratégica

Mais de

1,4 milhão de empresas brasileiras fecharam

em 2021

A inflação no Brasil acumulou alta de 11,73% em 2021 – a quarta

maior alta de preços do mundo

73% das indústrias brasileiras tiveram dificuldades em

conseguir matéria-prima em 2021

Fonte: Ministério da Economia e Confederação

Nacional das Indústrias (CNI)
 41

Contexto
Na era da incerteza, não basta imaginar o futuro, é preciso
executá-lo com rapidez. Se antes a agilidade era apenas valiosa,
hoje ela é essencial, considerando que a volatilidade do mercado
pode elevar os preços e trazer outras adversidades.

Estamos embarcando na era da coragem estratégica, pois

observar para depois agir pode custar caro demais.

O termo cunhado pela consultoria McKinsey aponta para duas

direções: atuar de forma defensiva e ter um desempenho mediano
ou adotar uma postura ofensiva e lidar com grandes vitórias e falhas.

Por isso, hoje se fala tanto em ambidestria. Ou seja, na importância de

manter o carro andando, sem deixar de inovar para conquistar mais
mercados e manter a competitividade. Para isso, não tem jeito, é preciso
olhar sua empresa e o mercado com microscópio e telescópio.
 42

Provoque a sua liderança

Tente balancear prudência e ousadia. Para isso, provoque seus

líderes: a organização é ágil? Que processos precisam ser iniciados
para que ela se torne uma empresa ambidestra?

Entenda como sua área de dados pode ajudar você e outros

líderes a tomarem decisões de forma rápida. Temos gargalos de
informações? Estamos olhando para os aprendizados do passado
e sistematizando esse conhecimento?

Mapeie diferentes horizontes de inovação para garantir o

crescimento do negócio de maneira consistente ao longo do
tempo.

Defina ações com foco no core business que vão escalar

resultados rápidos, crie estratégias de novos negócios que
geram incrementos no médio prazo e tire do papel iniciativas
disruptivas que construirão o futuro do negócio.

Para complementar, não deixe de desenvolver uma cultura de

aprendizagem, que leve em conta elementos como “teste & learn”,
metodologias ágeis e squads.
 43

O que os maiores
líderes do Brasil

FU
pensam sobre o

TU
RO da liderança
 44

Contexto

Para conhecer tendências e enxergar os caminhos que a liderança

deve percorrer nos próximos anos, nada melhor do que saber o
que os seus pares estão pensando sobre o assunto e aplicando
nas organizações que lideram.

Por isso, perguntamos quais são as principais tendências em

liderança para um time de top executivos que, além de professores
do Conquer MBA, atuam em grandes empresas, como Boticário,
Renault e Lojas Americanas. Dá uma olhada:

Thiago Yamabuchi
Head de Inovação e Novos Negócios do UOL e professor do
Conquer MBA

Tendência: Cultura organizacional como pilar da inovação

“Para criar ou, em alguns casos, fomentar uma empresa inovadora, os

líderes precisam, por meio do exemplo, moldar seus comportamentos
e estabelecer caminhos (processos) a fim de que essa forma de pensar
possa ser replicada por toda a corporação.”
 45

Bartolomeu Ribeiro
Gerente corporativo de Performance e Inteligência Industrial do
Boticário e professor do Conquer MBA

Tendência: Gestão da mudança

“Mudar de forma estruturada ajuda na continuidade do projeto

e formação de cultura. As pessoas, que são responsáveis pela
mudança, não mudam na mesma velocidade que as tendências
de consumo. Logo, ter foco, será de extrema importância nesta
consolidação.”
RY&GO

Empresas para observar

Nubank, iFood, Amazon, Mercado Livre estão realizando

novas pivotagens em relação à Gestão da Mudança.
 46

Roberto Stuchi
Gerente de Tecnologia da Renault e professor do Conquer MBA

Tendência: Antifragilidade

“Em um mundo cada vez mais líquido, volátil e incompreensível, os

líderes devem se preparar para lidar com problemas cada vez mais
complexos e imprevisíveis. Ao exercitarem sua antifragilidade, eles
serão capazes de enfrentar os desafios da Nova Economia e terem
sucesso em seus negócios”
RY&GO

Empresas para observar

Grupo Renault

Em 2020, o Grupo Renault lançou o programa

Renaulution, com o objetivo de se transformar em uma
Tech Company. Ao reposicionar produtos e modernizar
a gestão, passaram pela crise de Covid-19 se mantendo
rentáveis e lançando produtos inovadores.
 47

Luciana Bicas
Gerente de Produto nas Lojas Americanas S/A e professora do
Conquer MBA

Tendência: Ambidestria

“Será uma das grandes questões-chave para a liderança no

futuro. A liderança ambidestra significa ser capaz de equilibrar e
equacionar a eficiência operacional e capacidade de inovação. Ou
seja, alinhavar, em um único modelo, todas as boas práticas de
gestão, inovação e liderança para criar uma vantagem competitiva
de mercado.”
RY&GO

Netflix, Google, Uber e Spotify, entre outras, têm

crescido exponencialmente no mercado por aplicarem
esse modelo de negócio.
 48

Fábio Moreira
CCO da Credit Corp e professor do Conquer MBA

Tendência: Inteligência Emocional

“O colaborador consegue ter um desempenho muito maior quando

usufrui da empatia, do autoconhecimento, da resiliência e da gestão
de conflitos. A partir de agora, o líder deve ficar atento para conseguir
monitorar isso a partir de uma forma mais lógica e mensurável e,
assim, traçar planos de ação, de sucessão e de desenvolvimento.”
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Provoque sua liderança

Provoque sua empresa
Provoque seu futuro

A Conquer tem o MBA certo para você, que não tem medo de
provocar transformações na empresa onde trabalha e de conduzir
o futuro da sua área.

O Conquer MBA em Gestão, Liderança e Inovação é a jornada

de desenvolvimento que vai te guiar nos próximos desafios.
Prepare-se para mergulhar em uma jornada de experiência com
cases reais de mercado, muito networking, atividades mão na
massa e mentoria.

Advisoring: diagnóstico da sua carreira com uma ferramenta

exclusiva para te auxiliar no desenvolvimento profissional.

Premium: mentor(a) que vai te ajudar no diagnóstico, na construção

e no acompanhamento do seu plano de desenvolvimento.
 50

Cases reais do mercado: discuta cases reais com os profissionais

que estiveram nos bastidores das empresas analisadas.
Experiência imersiva: 3 dias de evento com professores como
Flávio Augusto, Francisco Mattos e Lisiane Lemos.

Networking: conexão direta com profissionais como você nas

aulas online e no fórum exclusivo para alunos.

Conheça alguns dos professores

 51

Pronto para se juntar ao

grupo de líderes que
conduz o futuro?

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Nota máxima Certificação internacional

no MEC
Duração de 6 meses Aulas ao vivo