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CIDADES DA NO ITE
BRASILIA,
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da parada diversidade
iv'ridade
Prof. Dr. Luiz Mott GRUPODIGNIDADE
r OPINIÃO
j i drir,,s origens e mOt,Vh()eS falamos-' Todo culrur.i é f,jndda, em opressores machistas, porque os pnvimos de
mc p -d-,'rno, Clovis Marques, Darcy Un?s doenc? eleito, sobre uma Certo representai,:o do utilizar a única arma de que dispunham contra
P ' rrrt,',ado, Francisco Bittencourt, A t p ./qun.s -illOS ilr.i5. -S r7ed,cfni diriasim homem e dos seus relacionamentos com o nos, a amoaca de descobrir-nos, quando, na
Gasparino Darnati, Jean.CIalde i P.S t- pCr9ilf)t4, prescrevendo como frt mando, e aquele que não se assemelha a essa impossihilid. ude de acusar - nos de qualquer
Bornardet, João Antônio Masca- por exemplo, . • iphc;ci3es 'dos hor represi'nl ii'O é chamado anormal Mas essa
deslize, utilizavam-se desse recurso paro
.ïir?/os de que o p-icI(r?lo tivesse dehciéri rior'ri.iuvt, o mesmo que diiir ,'o.,nrer nus medronlados, obvi.umente, essa
r ' 'r-ihós. j oão Silvério Trevisan e
Isto t. msciI',iris para os homens. ir? iperiti vi' ela obnqa a ser ''normal' para que
gente nada pode fazer contra um homos-
.. minincis parad smulheres Havi- t.mbíim o o inid'v/duu encontre seu lugar na cultura em sexual ,ssurnudo;
. r.i.?'Onto psiquiátrico d) repulso, pelo uso quesrlo"
6 0 - dai, pelo nosso exemplo, apoio
Coordenador de edição
:r eletro choques no órgão genir.l do pcien Neste caso, agora continuo eu, todos os moral aos homossexuais desejosos de os
Aciona) (o Silva Processos até certo ponto simples, só que que saem desta bitola estreita, os artistas, os sumirem se, mas com mcc,o de fazê lo, ,n -
'-idos O primeiro, ao coritr.-írio de suprira criadores, os imaginosos e tolentosos devem felizmente no raro jovens se suicidam porque
Colaboradores: Agudo Gui 1 '.cut"vrl def,cv5ncia, incentivava os desejos ser considerados anormais porque as normas no suporta no ri estigma imposto pela so-
marãos, Frederico Jorge Danias, pelas pessoas do mesmo sexo e o de uma sociedade são ditadas pela ideologia ciedade.
- -quodo, malqrado a sua violência, condi- e as excecões quando muito, são 7 0 - também peia nossa atitude, ajudar
A)ceste Pinheiro, Paulo Sérgio Pos - riava o paciente i impotência, no a uma suporl-ida,s e raras vezes .icei tas os familiares, que se indiqnrn quando por
lana, Nica Bonfim, Farnese An - :".'Jso pelo ato sexual realizado "fora das Coroo p icamos então. em relacêo ao cebem o homossexualismo de um parente, .i
tirado, Luís Canabrava (Rio); José como era previsto homoss,'xij. ilismo Porque a questão está questionarem a validade da posico de r,o
Prrs Barroio Filho, Paulo Augusto, A questao n.o é ertro hormonal e, se é de
aqui, agora. palpitante e presente / As re pu/dio por eles adorado e o auxili4- los a darem
'qern mental, não pode ser tratada com esse
e is desculpas que a nossa sociedade se conta dos preconceitos de que são por
Carlos Alber LO Miranda (N i Lerúl 1, cultural usou a p tenior,'iiente corno estacas de
ema bárbaro de cosi rçilo psicológica,
tadores, na medida em que mais e mais
Edward Mac: Rae, Matiza ICam 1; 'es.ir de que esse tratamento irda é feito
sustOntaOo, estão podres e desmoronando, homossexuais assumidos impuserem - se, pela
pinas) Amyl ton Almeida (Vi 1/ )r a) e. em certos p.-3ies A Ytied,cina atual está
desde que a medicin,, e psiquiatria no tem qualidade do trabalho, na indústria, comércio,
Glauco Matoso, Celso Cúri, Caio ,; 'o, indo, possivelmente com mais acerto
rir iis iqueles elementos que ela sefTipi'e usou
política e outras atividades, haver4 maior
is sempre em passos titubeantes, uma tese
par., ,ç,iii apoio e acomodaco aceitauso por parti , dos heterossexuais, o
Fernando Abreu, Jairo Ferreira (São
o' conciliar:,o endócrino psicog'ênica. Se
Quando Marc Qraion conclue no seu livro processo ji se acha em andamento. não
Pauto); Gilmar de Carvalho (For iodol,-i. Q'eS6'jo sexual e erotismo depen- que "o homossexualismo é um fato", est- a alimentara percentualmente o número de
(alua), Alexandre Ribondi (Bra -;oni, tanto no homem como na mulher, de
pneu vOt constatando urna verdade que até
homossexuais, mas provocara uma progres
si lia), Sandra Maria C de Albuquer grupo de susbt,'ncvjs denominadas an- agora .- sociedade tentou manter adormecida, suva queda de máscaras,
((00 IParaibal, Franklin Jorge genos, aos quais os seres humanos
mis essa constutaco é conformista, porque 8 1 - sentir que estamos batalhando par.,
"ogem com comportamentos masculino ou
ela apenas e,sHbeJec'e uro marco UT1 ' /1."'!?? E con,srruc,o de um mundo melhor, onde os
i "Li 1,11 os /iriuit,95 devem ser tr-'inSf.iOStOs. uii--incln a
a
f,ntioino, conforme a sua maior ou menor direitos hu'tranos e os das minorias sejam res
Correspondentes: Fran Tor 4rr', cie'/urn( irli rrtn oferi'Cp razr5e.s e con
pi',t . uu/o.S, PO'S (3 .-,ssu,'iiir 5'i? consl'tui /1,7? 010
E possivel que o ser humano, em sua (h,, )u's di' SuLiS.'Sti'n CiO
nabene (Nova lorque): Allen Young l':,.',('p?cr- ,l,'ouni te político. .itr- i vo" do qual o vi
"',s p,'i i.-ra tinha sido h,s,sexuodo Mi'.', (I: 1/ia) 11,7? 11(11. ii ',i'?ii 3 -unte de um
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Francisco), Armand de Fluviu
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cli urO,,, - ,r ,'c'rinhece se ','omor
irqacis iCÀI'J.'..17'
- 'ii' 'O ir, .aru,i E Ci rTOO 1 ii, rries r'rcr s'ni
grupo oprimido primeiro e indis/iensVPl9S$O
• .,,,, rii . j-i.r, p-'irtt-iS f'('f• 'Yii L,, iS ;o -do- -ilnibulo de uma rruao pa, está exigindo o
ra ltitisr 4' ap,esssk. Evidu.'nri'rnu»riw,
üs depri'xJisposio b,ssexua/ O mesmo sp ,, lulil,r atuante numa ociedade com ri
quem reme defender se . r)P'fl receio de iden
Fotos: Billy Aciol)y, Maurício S ;' y e entêo acontecer em sua parte central is Urni''O- i i'' -'('''1 . i "-'lo -,
,','ii,/ TI lii 1, Ir(i?
.'.i'. ,n :•,' • 's i• 'rit'.i ,'í'p-,rado para
Dominques (Rio), D'mas Schlini é, no cérebro, contendo centros masco Ir
. ,tir,- ,i, r for ir di 'ojue
(São Paulo) e arquivo. '(is e femininos resporis'-iveis pelo género de •,,-J.','(-ii' ii . (,,'O' '''- d 'riu ir' Oii/. .'i.'iii
Arte: Ivan Joaquim e Mem de Sá ,-ii:.o sexual A homossexualidade rp.çul - 't'r'; i,fr 'f 'iiiif.• '['0101 Rel.,c,c,nei cortas razões de ordem mdi
• ,."a enl.'O da predominância do centro er vidual, social e politica que me levam a cnn
isto é do sexo oposto Esta teoria e Darcy Penteado siderar conveniiennv,',uenu' o ato de assumir
Ate Finas: Hélio V. Cardoocr ,(:'s'7,-IVC/ mas no deixa de ser discutível. ri-' -.i- Corno decorrência das mesmas, posso
se encaixa por! eit,imerite como defini - ,-r-:i,'iiui rir nodo r,utra,'c, taiS com,i.
Domingos i n s( ., da Silvo tronsexu.i/isrriO, mas carece de r7.I/S 9 - maior -luto respeito, pí'la ausência de
7i'Fi)5 para o homossexua/c'mo. cujo t' m'ienf o de culpa.
1 AM PIÃO da Esque ia é unia
pi.it rir ;icào da Esquina - Editora de
Lvr os, .Jornais e Revistas Ltda
-ilportamento psíquico difere, sem ser
-; r. ,dotjvo ou corre/acionado com o oi
'ido
Assumir-se? ?O_ aumento de seguranca, por nos ver
- i-. livres de tensões e angus nós.
11 - melhor relacionamento com nossos
CGC: 29529856/0001-30
Endereço: Caixa Postal 41031.
Essi mesma tese prevê que a mi-ri
dos andrógerios nos centros Ci -ri' Porquê? - i r , -ritos e amigos, pl. ] maior fi ur?que/a,
12 - possibilidade de pI, na reali,"i7io
tis poderio ser o ponto de partida, no ti-o'. pessoal e profissional. pelo Cfl'?lilflf() de coo
ZC-09 (Santa Teresa). Rio de J,i -"a um futuro horvio,oei,-,l,smo, mas o. d'cries .lcim;,
noutra RJ ,.,s--is desse "desequilihrin"precisararr' .-" Estas, a meti ver. .ifqumas das v-int•ugens
Composto e impresso na Gráf vii 'sti9-id,.s no período pni- natal E poss- 5 ri, •: -1.'- ' .'lQ(i,li(a c ç)rrino:'.mc) Entretanto neo, tt,rios,o fki,emc H-1, de Outro
,:! ki que no futuro se possa reconheci'r di. •,Cu.'iOir com n,.i.'iir-i."id.ude a conduc4o de lido, murros e graves ir?co,ivr'nientes Os
e Editora Jornal do Comércio S A
oirO nascido ou detetar rio feto) os homossexual sem 'u/ardeó la, mas senu e$ opressores nnacbis:'is rióo se resignam de
Rua do Livramen)o 189/203 dessa ",ilteracdo' e ;idotar medidas iio bom qradn 4 perda de um tnuinuiu
condé la. Isto não se Cnnse,quie nem r,-4p.-da
Hiu Distribuição: Distribuidora de l':i'vOfltiJ De qualquer 'rirma, chama -se isto riem fac,l,'uente moas, em geral, a d,iri.s' Eu vIr-is ,'uinua, 'r ips, o fiki., punitiva i r,-i/
Jornais e Revistas Preso len o Rua 'desequilíbrio" ou anomalia—, deverá ser penas, depois de angústias e frustmaoêiq, coci un i de rins, ,ndrn"du,-Jloii"
(LI Conr'r I i ': i -:.Tn )5 7 1/ rT-!do rio estado fetal ou na primeira inf,n- Valerá o es/arco? Creio que sim Não preteri - ,cjr,i mci,' habilitado i der dir quanoi:J 1)
• . mis mesmo quando essa preverk'.o seja do enumerar todos os motivos, mas alguns como poderá arcar co',' as consequiénici.is de
- sto em prática, precisaremos do tempo deles uma nsnnsiv. l mejei óo dos preconceitos
'cess-rio para a coo firmaciki de resultados 7° - sentirmo nos desobrigados de fingir, dominiantu 's Apesar de absurdo, o boroas
o observar os efeitos colaterais, que sempre livrando rios do peso da mentira e da tensão sexual assumido sujeita sit ao risco de perda
ipir(com e que nem nos cabe agora imaginar provocada pelo terror de sermos descobertos; de emprego ou de arruinar a carreira pra lis
qri.-ns serav 2 0 - dispensai-mo nos da hipocrisia, de sional e, além disso, de alienar o afeto de
Você vai ler no próximo Pelo menos, uma coisa é certa e relevante: participar do jogo dos outros, do eu laco-que- criar ur.I.s que lhe são caras
nt$mero de LAMPIÃO da Es- •7S psiquia!r' iS modernos. na impossibilidade escondo-e-você- faz-que não-vê, via de regra Impossível ressaltar a capital i,7Jpnrt5ocia
de curar Ii) , rrabalham no sentido de ajustar as pessoas simulam ignorar o homossexualus dos dois primeiros pontos O terceiro, porém,
quina: os pacientes à sua homossexualidade, o que mo dos que as rodeióm para, assim, mantê p.-urpa)e me irrelevante Em meu u-'ni(en der, não
o r.irefa difiro!, co,iidürdo as barreiras da los sob domínio, para que eles conhecam os merecem nosso aproou as pessoas que cnn
-i,ioidadir de predominir?cii heterossexual, seus lugares, não se manifestem sigam as dicionam a amizade ao uso que damos 4 nos-
Os marginais do cinemão que i'eor obrigado o homossexual a viver em regras, curvem-se calados, gratos, até. peki sa genitália. salvo - é óbvio as que vão
brasileiro. + Um artigo de -'fliJtiS,710 a sua verdade, o c,rcunscntOu aos bom tratamento; para cama conosco, pois para elas - e só
limites do "gueto" da toler,incij coletiva. Por 3° - impedir a ocorrência de chantagem para elas o desempenho de um papel
Zsu Zsu Vieira contra o essa razão a maioria dos homossexuais tem de parte de indivíduos com quem mantivemos sexual determinado realmente significa muito
machismo + Reportagem: a desejado ser "normal" e durante toda a vida relações sexuais, do repórteres sensacionalis- Este, abós, parece ser o pensamento do
recalca e esconde seus sentimentos verda- escritor norte americano Truman Capote,
vida sexual dos operários do deirio-, numa tentativa de condicionamento
tas da imprensa marrom; de companheiros de
reconhecidarneote guei Após pronunciar
setwco, enfim, de todo o círculo de criaturas
metrô + Darcy Penteado - 'normalidade". com quem convivemos, até mesmo do círculo conferência em universidade dos E U A
falando sobre ecologia + As M. is sob o ponto de vista sociológico,
familiar, onde is vezes um outro tipo de chan- durante os debates que se seguiram, um es
o homossexualismo um mal,' sociedade"
tagem ocorre a chantagem afetiva - talvez a tudo rito perguntou lhe "Are vou gay;"
fotos proibidas do futebol + A O. ri-i linha dur.i do machismo o da desin for
mais terrível de todas - , pue, surda, im- ("Você é homossexual?") e teve como res
história da Coligay, a alegre ii'.t? do-lo que Si,??. ",sio uns i,riora,s'', ''siki
placável, prenhe de ameaças, traumatiza tan- posta. "Are vou proposing me?" (Você está
ta geri te: me dando uma cantada?")
torcida do Grêmio + Um desiquiliht.,dris mentais '', ''s'o anormois''etç
Mas o que é o normal? Consulto o pequeno
4 0 - fazer com que fiquemos a salvo da
debate: femini'tas e homos- ria Linguo Port,jr,a's-i - Normal'
necessidade de subornar certos policiais unos- ,,bo Antônio Mascarenhas
sex u ais. m'i; . i/ici'-,de ,,'i: '''-tolo nie Norri',i/ crc;pulosos. que firigerri desconhecer que o
LAMPIÃO da Esquina
Página 2
o
Centro de Documentação 4
A PPADiaÇa() pa
da parada da duver'.idade
Prof. Dr. Luiz Mott GRUPODIGNIDADE
ESOUINA
Centro de Documentação
APPAD Lt
da liaI.Id.I Lia ciIvL'rldad.
Prof. Dr. Luiz Mott, GRUPODIGNIDADE
Ir
ESOUINA
um certo número de páginas com fotos melhor". Aqui já se pode ter unia idéi
de modelos nus. do nível de compromisso de Hans com
verdade. 19 1 8 I:,r'_',i: ser uni duo ruulo proros
Uni siogan revela as pretensões de
Blueboy: "a revista nacional sobre Na seção "Cuidados com o Corpo" Sur para a realidade brasileira. ao menos ao
sob o título Penteaiido-se: "Mesm
homens". Com uma diagraniação sofis- i]i,e dizrespeito especificamente ao negro
quando cortamos o cabelo estarno
ticadíssima, ela seduz principalmente Exatamente 90 anos depois da Aholiçáo
cuidando dele, por isso, se você desej
pela aparência e já conquistou 250 mil parece que a conscieritização do problema
ser "visto" e não apenas "olhado", ei
leitores. Como é habitual nesse tipo de rio negro na nossa sociedade está co
unia idéia genial: Faça sua cabeleirE
revista, há seções fixas: editorial, iflulcando a merecer maior atencão. No
criticas, correspondência, horôscopo; e parecer mais cheia pintando apenas ai- poniodo que marcou a semana da Abo-
gurias mechas da superfície". lio, a grande imprensa, publicou muitos
matérias variadas, a maioria assinada artigos abordando esta p r oblemática, des-
por pseudônimos. Tem urna enorme O crítico de cinema Walter Vatter tac,,ndo se as reportagens das revistas Is-
dose de matéria paga. A seção "What's fala bem de tudo quanto é filme - no lo E e Veje. Epor r'ncriv°l que pareça ojor-
para servi-lo. Então, se você sentir fome
hot", tini roteiro do consumo nos EUA, e quiser um POUCO de disciplina..," mesmo bote vão desde 1900 de Ber- cal New York rimes, em sua ediclo do,,dr'si
não se limita a estabelecimentos "gay". tolucci e Saio de Pasolinj até Momento 6 de lunho, publicou reportagem a respeito
Outra nota: "Os nova-iorquinos Supor- de Decisão e O Telefone (com Charles da posicão do negro no Brasil e, na Sua
Exemplo: 'Se você está pensando em
tam o mês de março graças a pessoas primeira página, encontramos uma foto
dar urna escapadinha, pense no Con- Bronson); o de discos ideni (acha dis- com vários negros, sendo que dois em
corno Bili Brusca e sua dança. Sua úl- coteca o máximo). Mas talvez o que
corde: ele é o avião mais veloz em USO, Primeiro plano fazendo um gesto careo-
tinia apresentação no Centro Cultural Pnristr:o do movimento negro americano e
só há 1 classe e em três horas você melhor caracteriza essa revista é o tipo
da Velha Academia de Polícia foi or- cem o titulo Muitos Negros são expulsos
chega a Londres. A tarifa é US$ 1589 de anunciantes que ela atrai e as novas
ganizada por Jacqueline Onassis". do "Par,iiso" Racial do Brasil, artigo as-
ida e volta". Esta matéria é de uma necessidades especifi caniente gueis que s l u,vOr David Vidal.
Outra agência de viagens responde estes criam. Há anúncios vendendo o
agência de viagens de Nova lorque.
por unia matéria oito páginas assinada [mirre os depoimentos prestados àquplr'
Ainda no 'What's hot'. sobre um
estilo de vida guei. a moda guei, a li-
por seu dono, Hans Ebensten. Ele orri/il podemos encontrar O do Emha
bar: "Tem-se falado no Academy Res- teratura guci. o perfume guei, as excur- xidor Raimundo Souza Dantes, de urra.
começa como aquele poeta romântico:
taurani de Los Angeles. Blueboy foi lá
sões gueis, o seguro de vida guei, a i'ioca com o pseudônimo de Srt O Berra
"Criança, não verás no mundo terra Santos, a qual não quis revelar seu nome
conferir. Don Storr, seu dono, nos con- mobília, o relógio, o corte de cabelo, a
igual à tua", diz que nem Capri nem massagem, as jóias, tudo guei. E ainda verdadeiro devido a futuros problemas que
tou vestido em sua farda: - Escrevi
Mikonos chegam aos pés do Grand ela poderia enfrentar, e a visão de Bràoi
para a Academia de West Point e eles
os métodos milagrosos para a cura da Pedroscj sobre o negro na televisão.
Can y on. Mas se é para quebrar a rotina
mc mandaram croquis e dados sobre os
impotência. o crescimento do pênis,
ele sugere Marakech, Egito, Haiti, Sid. Paralelamente a rodo isso cheqa às
uniformes de lá: eu os usei para dar uni
lições de halterofilismo a domicílio, nossas mãos a revista ricão n o 1, a quaIs0
ney e Rio de Janeiro, O turismo de
toque militar a este restaurante. Assim,
etc. Tudo prático, é só pagar. Ah, sim, di 'foi Jtilmenie ao negro do Rio Grande
Hans se limita a como paquerar uni
aqui você pode pedir os sanduíches
a seção de lotos de nus acaba por ser a ,ii: '-.'n- ' rcurando dar voz cessa minora
garotão eni cada uni desses lugares e
"Cadete" e "Barraca de Acampanien- mais inocente da revista; não tem nada Entre n-os artigos que vão desde a pes-
suas conseqüências. Sobre o Rio há essa mais que fotos de nus. Blueboy, revista (lusa das origens do negro no Brasil, des-
e garçons inipecavelmente far- pérola: tacam-se dois: Mulher Negra, com de-
dados virão marchando imponentes mensal, 100 páginas. Sede: Miami, POimenlos de mulheres 'iv ' vairo5 níveis
"Entre os maiores prazeres do Rio Flórida. USA. (Paulo Sérgio Pestana) Sociais e Racisrnona .Educaco No
pareceu mais oportuno punlicar parte ria
errtrer'ista de Geraldina da Silva, delegada
** Centro de Documentação
APPAD it'
tiv parlLl1i rlti ttivr'r'iiiadt'
Prof. Dr. Luiz Mott, GRUPODIGNIDADE
(R EPORTAGEM-1
** Centro de Documentação
APPAD Ie
(11 1irddi iti ctivrrididt'
Prof. Dr. Luiz Mott GRUPODIGNIDADE
REPORTAGEM
Movimento no Brasil?
Ele diz que no
momento não há clima
.Ju;o António - Você chegou a participar tarado. Gosto de coisas especiais no sexo
dii movimento de libertação que, nos Estados Chr ysóst orno - Mas você sabe que nerr
todo homossexual é assim, não é?
udos
Lennei -- Desde que eu nasci guei co- Lennie - Eu sei. Tem muito papai e mamãe.
mccci a participar da libertação do meu pes- Chrvsó-s-romo - Além disso, ser tarado não é
ii
privilégio dos homossexuais.
Lerinie - Claro! Nunca eu disse isso na
Moini 'iu Domitrques 1 fotógrafo) - O que minha vida. Mas eu sou tarado. Gosto de sexo
( 1 110 vx:í. ache da possibilidade de um sur- COM muita violência e muito carinho.
Çhrysó,çtorno - Isso ficva claro nos Dii
ml
gimento da liberação homossexual no Brasil,
i:orno nos Estados Unidos ? No mesmo estilo? Croquertes? Ajudou a aclarar essa questão da IL
liberdade da conduta de cada um?
Lennie - Euacho que no Bra s il não vai ler Lennie - Ah, acho que sim. Inclusive houve
muitos espetáculos, depois, em cisne dos depois desse meu trabalho tFiisson rui platéia. Todos: "Você morou
movimento, ,esse momento, porque a
Arriér' ca do Norte é muito diferente da Croquettes Francisco - Quem faria Madame Satá? rio morro do Caniegato?" 1
Lennie - Váriás pessoas. Ceda vez que Lennie - Morei e me dei muito bem. Eu
Ani,,ca do Sul Mas eu ;Tcho que alguma
a Vai 'iconrocer. de qualquer maneira. Chrysástomo - Parece que você não gostol alguém receber o chapauzi'nho de Madame tinha niirr homem. Ele falou pra miro: vamos
Ai lio CIiiI 'is hichi,ihs aqui, hoje em dia, j-4 das Frenéticas, que se declaram descenden- Sotã, aquele chapéu bronco, que ele usava, viver juntos, que eu sou do morro. Eu disse:
estão se unindo tes diretas dos Croquettes. passa e representá-la. Tem vários quadros, vamos. Eu o conheci na cadeia.
Lenn,ie - Tem confusão aí Adoro as Fre- desde que e/,9 foi vendido, a troco de uma
néticas. Não gbsteí foi do sho w que elas fi- João Arni'n'5nio - Você participou de candom-
égua, até a prisão. O bordel, o jogo de fu-
Soque se nova discussão sobre o termo zeram com o Fernando Pinto, ex Croquetie blés, no morro?
tebol, o cassino da Urca, o Cesenova, e Lapa,
bicha Alqijéni lembra que Não fomos nós que dirigiu as meninas. Tinha Croquerte Lerrniie - Agora sou de umbanda. Jir de
a Ilha Grande.
que inventamos esse apelido" Todos inler- Qgunr
demais e c,iácão de menos no show. Elas/.4 Chrysóstomo - Precisamos ver isso no
ví.-mn Maurii'in fala sobre o equivalente norte- podiam ser outra coisa, Dinqidas por mim /4 Chrysóstomo - Apesar de sua origem
,iria'i i:Ori: lO palavra e diz' ''L& se alguém é palco, urgentemente. Relembrem aquea figura 'taloamemneana e desse seu sotaque, você
seriam menos Cmquettes e mais elas mês- humana sem medida, aquele cavaleiro arrdan-
itiniiiadii sorri, pode processar quem o "7/as. Parece brasiteirissimo,
f-ii,lii-lou —I
te. Ele é padrinho - ou será madrinha? - es- Lennie - Olhe, quando eu estou sozinho,
(aiiiriv" Olha, essa quesoo, se oiqui/rrr piri tiial do Lampião. eu não lelo assim, "Oh, my God", eu la/o
Chrysosrorno -. O seu espetáculo atual, no
'7/e fX.'tQiit?t.issf,/ ''Len,iie, você gostaria de Lerrnie (apoplético) - Vou montar, vou "Oh, ,r,eii Deus". E E muito mais fácil hoje em
teatro da Lagoa, você acha que inova al-
sii ,'rii,fh p r)'' Minha resposta sena NÃO! Por montar! dia eu me explicar em protuguês do que em
guma coisa?
qiw mi gosto do tirou corpo como e/e é, gosto Chrysóstomo - Já escutei várias versões inglês
Lerinie - (Vão Mas ele tem o visual, tem a
do — me peito cahph,do gosto de fran go, com sobre o funcionamento dos dois Cnoquelles.
v'oíênc,a, ler!? a initiba vida que foi' muito
'alTO hiiu','m, iqiri/i Oiifti
Internamente quem era quem? Francisco - Você faz análise?
cheio Tem ludo o que um espetáculo precisa
Lennio - Nós acabemos por uma brigo Lerirse - Ferro.
Além disso ele rom uma mensagem Mostra
na Bahia, questão de bagunça interna. Mas Chrysóstorno - Há quanto tempo?
Chrvsóswrno - Não ë vantagem Novem que as pessoas devem viver suas vidas, sem
era - p é _urna f;,mí/m unidissima. Leninisi - Há quatro anos. É ótimo Não
1,1 por refiro dos homossexuais são assim, medo Faca suo vida, rasgue tudo, não guar-
de riade, sei.) livre Francis-i'u - Isso de você dizer que era quero pare nunca,
piriSam assrrri. Mas t 1 1 pelo menos dez por
uma família, eu acho maravilhoso. Chrysóstomo - Isso tem te ajudado em
(xirit() que qnslaria de ser mulher
Francisco - O seu espetáculo é proibido para Lennie - Sim, éramos uma família. alguma coisa?
'uru!' As po/iu' /s('/'.vi/7ç querendo
rri,,rruires, não é? Chrysóstomo -- O Vagner Ribeiro seria a Lennne - Tem sim E corno fazer ginás-
'o'! iii/hi'í (itt, tioifl)(
Lr'iiriri ' - Paro menores de /8arros. mãe, você o par? tica. Adoro fazer ginástica.
• Chrjeinstnmo - sej a mos tinos Vamos
tFexicico - Por que você achaque a Censura Lerimine - Assim mesmo 1 Todos, em Chrysósromo - Te ajuda lambém na sue
titr çfp OiJtr,is coisas mas arlisticas Os Dii
Crrrqi,ut tio. uor exemplo deixou pnsar aquelas corras de lelacão etc.? corri, ''Isso é .7/a ccivi/hooI"l auto-a cci tacão como homossexual?
Fianci.',coMejsc'alp io, depois dos olhos Lennre - Não. Eu/á me aceitava, antes de
Lrriiriie -. Acho que eles deixaram passar por ro'hog. ifh.jdos e outras man,/estaci5e,s de análise.
F,.'jnciscn Acho que fui a coisa mais inc
í/'.0 11)0 r,'níetidei.j,'ii Não deixaram passar aprc?r:o e adrrriracãot - Nessa tamPo havia
trI.uit que você rrsiliioij, OS Croquertes. i/o coo.-, ,'riue'o rireis sirripies, a gente ficar lima estrutura patriarcal? Era o pai ou a mâe Chiysóstomo - Então pra que a análise?
Li'uiii,' - lJrr,.j das, né. omor,ào ,' Acho
rio rrif,'?io coronha rapid. q uem mandava? Lenrrie - Eu quis me descobris, quis saber
qi,'c' ir.', .'nirtrho vicio tem .',u/ita coisa por Fr.'mcisr:n - Você não acha que deixar passar coisas a orou respeito, queria explicar mais
Lennne - Poro, OU, como pal, era mais
c/rrrq.i, M;m os Dii Crnqucttr's àn a minha i:,rrias i:rj nl o aquelas seria apenas abrir vál- rnnhosn, dava n'ais ordetis, punha os meninos coisas sobre mim, sobre topo relacionamento
Eu . inic/ r'les, O/eS me ornato, a gente vulas rui eSr;dp€'7 t!' ibalh '7ide ensaiã los, todo isso.
Pra Tinha principalmente com as mulheres,
v c,'oOlr,/ij,')r ri ti. ib ' ifhr> ju;rrrn,s' Mas cri acho Lerirrre - Não, porque não ore deixaram
qru.' ' ''osso t,.,halhr, foi imporl.-mte porque Francisco- Familia Parece coisa de Chcysósto,no - Já que você se relacione
ficar riu O que é que teto que ver, não me niMia
c'otrsr.'qimi tosse piei o público não apenas o iix,,j,'ir ('cor r'iri no peca, mas deixaram a tão bem com as mulheres, nunca pensou em
f'5J)it.5.ii10, tOv' .iqucia coisa /rbprt.-íri,j da
pente rrrostror que tio cadeia os presos podero Lonnrc - Tinha muito disso. Meus bi casar, ter filhos?
-indo 'guri.# isso a gente carisi'giuii aqui no eram aá Máfia. A memrna foi quem me
1, mor o pra' rodo .' riurido sobe mas não (ala 005,000 «is leis da Md.'Li
Lennie Casar não, nunca. Nem com
Br-,sj/ Mis iie Franco tanihirrrr foi novidade, homens, nem com mulheres. Eu sou muito
e'/'reirarpri, quPir7i'3r turno, transar uns com os
;)crr'scr'rrti-ro (ri, sucesso Jeanne Moroau se Outros, creirprar o ,gudtcia Chrysóstomr, - Você briga bem prostituta. Agora, ter filhos, acho que é um
•ip-7iX()f 11)1/ l.W.'lO Rogério, L lia 44ine111 e'ansoij
Fm'incnscc, - E a sua relação com Madame Lennie -. Eu detesto violência, talvez por pouco tarde para eu criar um filho, Tenho
;,doidnh com o pente Ali hnj'p o Rogério es Stà, rio presídio, qual fon? Quarenta anos e estou muito acostumado a
iii 'urdu curti o Rodolfo Niireiév.
que unha vivido sempre no meio de/e. Mas
* Pode?
- Leunie - Eu eslava entrando o e/e saindo. posso andar na rua sôiinho, sei perfeitom ente não ter nem case fixa em lugar nenhum do
Fr. mcisco - O que é and roq iri ia? munido.
Fui' seu prolessor e, quando sal, ele me deu me defender. Sé que nunca precisei. Nem no
Lriiinin - Nós conseguimos passar pro
uni li vro, eu li, fiquei apaixonado e resolvi Har/p rr, nem no tempo em que morei no
PCJVO Que 17ão "cimos homens nem mulheres:
lazer um ,'nus,ca/. Prcienido montar logo rio Contogalo. Chrvsósrorno - Tem alguns planos
tiii Sortios gente curáveis?,
Lerrnie - Pretendo ficar com esse es -
Chrv.sóstnrno - Androqina não li ,ipi Íi. petáculo até o Carnaval, aqui no Rio Depois
de vadiagem ? ILennie reage, indignado o vou tirar dois meses de férias, varia Nova lo,-
ptiratii'o, didático! que Quero estrear no prd sima ano aqui, no
Lerinrri'-r -' Não i São homens que pode.".' teatro Carlos Gomos, o musical sobre Ma-
qr /0 jiodc.'rr ser homens dame Satá Vou guardar todo o lucro de atual
Ctnrvsóstumo - Tudo isso não fica ac temp orada para jogar nesse espetáculo do
no campo da teoria, ô Lennre, no camp'' Será.
fantasia criativa? Chrysóst orno - Houve prohlemn,as com
Lennre Mas toda a nossa horno,'..»
esse seu projeto, não foi?
xri.iI'da rio não é 1)1710 Ianta,o 2 Ou não é? Leirnie - O texto, meu e do Fernando
Chrysósrorno_ A homossexualidade unia Pinto, está pronto Houve problemas de
fantasia? Essa ê nova' Pode ser também uma produção Não querlam gastar dinheiro com
fantasia um espetáculo sobre vida de um marginal.
Mas agora achei alguém que gastou 2 milhões
Lenr,re - Tudo que a gente realiza no sexo de cruzeiros paro fazer rim espetáculo sobre e
moinho v^ ( ,Id E eu .me considero tão marginal
são os nossas f;irrt,jsias Não é? Quando você
vai na Gaierii Alas, e paga a um prnst/tuto ,'. oito Madame Satã. Não é engraçado?
tirai, pra cama com ele, ele irão realiza as suas
lan cosias2
Chrysóstorno - Mas então como você acha
que um homossexual poderia - ou deveria - Fofos de
ser feliz dentro da realidade? Maurício S. Domtrtgues
Lennie - Sena preciso que ele se misturasse
Com alguém tão tarado sexual como ele
Protestos gerais.) Sim, eu sou tarado!
1 f3mrrr prrn de orirte a pane 1 Não porque sou
Cii, Iies.'air)lme,,fe, sou
LAMPIÃO da Esquina
Página 7
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**
e
di parada da divcrsidadt'
Centro de Documentação
Prof. Dr. Luiz Mott
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GRUPODIGNIDADE
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(LITERATU
2
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4
712
• ••.
ç PRIMEIRA -
CARTA AOS
ANDRÕGINOS
**
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da parada da divtrçidadt
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Prof. Dr. Luiz Mott GRU PODIGN IDADE
EENS o
Estão querendo convergir. Para onde?
Na semana de Convergência Socialista, em São Paulo, a palavra "homos-
sexual" só foi pronunciada uma única vez: o presidente da Mesa apenas sus-
surrou-a e quase se engasgou como se dissesse um palavrão.
DLI 24 a 30 III, abril. p,ri reu, (UO ocorreram liciiada às pressas a presença de um " Com - meter ri niãu riam vespeiro Por exemplo ou
viOitoS (l'speiM)reS favor,"veis oro São Paulo, o ;Orrrac; 'io 'rr)i;riur rir: (p.i' os irroblemasdas
panheno operário" ã mesa. Além de que, a
,
me pergunto como é que os operários bra- ,mrironuas (c as mulheres lá são rriirionra?l
mas não o suficiente para baixar o iridice de mulher ali prescrita iva, evidenterrnte sileiros reagirão ante a idéia de trabalhar desapamnurrrão aulorTralir;rimente cora o ad-
poluicão. Falo de ventos e poluição politica cumprindo a famigerada função de secretária politicamente com buchas declaradas. Se o vento de ruim-ia sou:urrrlade sem classes Eu
Aconteceu a semana do Movimento de Coo- e quando suas anotacões precisavam ser homossexualismo só p ode existir veladamen- napr'nrr ia pela mrlmonu-simna vez. r:onisuttems-rse
verqeni; a Socialista, organi zada pela revista lidas, era um homem de voz Fria e grave quem ti; no n'ueio operário, o machismo é um valor as socernlarlrrs soí:intistas pana can t rrmar que
Versiis, visando a elaboracão da plataforma fazia a leitura, Á mesa, não eslava presernie apregoado - sabemos que ambos perpassam eles fOmarTi nnigmcrrrs ri parrrr da supremacia dos
de um Possível Partido Socialista Brasileiro um Onmn;o negro ou 1 folclore à parte) um indio. todas as classes. Ora, a produção organizaria machos
Disouriram-se problemas como Anistia, Cons Nem nada levava a crer que, entre as cinco em frases Ca pitalistas e lucrativas Fomento A mnrpmessào sexual da esquerda palriarcal
liturrite, liberdades sindicais e a necessidade de pessoas que presidiam a reunião pudesse sniprrrnnrar;ia do macho, por necessitá-la Basta ir um foto a ser rlerrurrn;rado Enquanto estive
um Comando Geral dos Trabalhadores - en- haver um representante dos homossexuais. kmhr,rr a situação - limite da mulher opa nessa reurr ão da Co tiver gó rir; a, só ou vi uma
tre outros assuntos rio dia Mas o que houve Tal fato se confirmava a cada vez que o r,i lnrri que, i nrduret unleni te, go na ole a e stabu li-
de realroerri e riecp ' irii:j Foi a ir iclusão, no a palavra "lazer'' Certamente porque não
presidente se referia às m in o r ias - cri- dada da mais valia o patrão não precisa pagar
ternário, dos prol)Iiimas relacionados com as pr rido, lucro, 1) prazer deixa de ser vorisi-
hilir:ameriio as mulheres, os negros, os inidios a lnhd da Irruliulho rnteurarnenrle gratuita
chtrTS-eia s 'minorias' Ide rio ni inação co- defado prrnnulárrrm para nós os humanos Sua
e — aqueles que são vítimas da repress guri ela rx:rr;e dentro de cosa, cuidando doar
mumerilo empregada para ca r acterizar grupos riu niluririrle bàsr:a sempre loi uma pedra no
sexual'' 1!) e rios lili-os. e servindo tvia de regrai corno
i0 1 .1 opressão não depende exclusiva ou sapato das esquerdas Já os próprios tra
ahtr:uir'r:u 'n'sinal para rurviqonar o mar.ho, a
, i
nu i ' Iaflierilf? da produção voltada para o lalhadnnrrs reclamam que intelectuais e
A palavra homossexual foi pronunciaria rimul l ir n tinir li 1 àrro pan nr u Ir que seu inirido smt róes os tratam da mesma marreinri: apenas
li:ruil mulheres negros, iridios e homos.
urro u ruir ;a Vez O presuderi a i moas s , isSu ur''rfna (iisporiihilidarje total para a producão enrirniunro máquinas que verrdem sua forca de
sexuais
mou rir - qici m?nlqasqnu, r:umo se dissesse Or, m , ii rio rurriss x ual u riade vem sub ver ter o trabalho E o direito ao orilasnumo, quando será
loi alrorinre til latir irão deixa de ser sur-
tini ts,lvrãn Ar;ho que havia um eslminihnr ruiu luar lumiluar, ao abalar ris relações hirteros. rr'iviralirado Tiir,i a ':cu'a-,i onmrãria Não é ri
tiiisrrinlr;rite ir, por que não ? , alvissareiro. Mas
nn 1 i.rv,rrfo em 'uus qarqaurtas Jã nas reu- 'U 'S m uns - vOr: ruct vos, e am eac a os esr nu eu errlia Soai aI, cmrfunnrro cairaiiiadri pelos
rlri po,)
se nss;ui-, iut,is ''llspricific.ts'' lrrurn trrorica-
ruiAm; propor atArias, a i rir; 1 usão de um hcu- ;iuruS pmlnmanr)'iis de limoducão icipir,alsra OU ri;urIr3rs ru;Irrrrssenes da sociedade um dos
nelnrn 1i)uisi('nijis siqurilicanvas relr)I o ad
rnos'-irxuat ria mesa, ar) lado da rrrpnr'rrnrlOrr- uu,'lm'i nmrr;rrssurncias do, mão de obra e voltadas pnt,itu rio tmlrr r 'O ;turIri?
vt'ru)(i ilri soiiali',rrio ruiu decorrei rio (rT,r.oçitrn
rn-, da , ; 'ruIraS ''miniorris'' priivr r:oi prole', iii, ir i;çro A ssmr':imr lronrossex;irulirl,anle e
liun)ii tr,iP'nuie ,u)fiaI,ui)rclu.utiI_asiuir'rtii)srisri Acho gim os ventos ainda não Foram
-ri
uru terflhiirjdO ini luivu,
tmrm rluiuui.-urlrr é ori uiãra uro vespeiro?
T iifi Iii-. lir)' . i I" . , i' ICIS de smufrienitrus ii.ir,i dissipam a desconfiança iari-
'ir ri'nirirsrr 1,050 is',i' Sí' efrrni',',usi-rr: lo às initnui_:õr:s mF'rrumrinrte eic,itorcinas do
tiiuiquiirIn. tiii',lS ",iijiuil,is uiãn, ansa-
'Iruiu,irni se nlSlrr'liu,i i il I ''hiiir,ivrrr tur iarrrr l'r''-,ru;i,rri'i- os fiornçjssc'xinis .i;;afrr;ir ri7rr lar' li r' ;m corista leu um tono de súplica bOI ii li nru mi-ir tom a drsf ril ç ad o? 1 que viciou a
lrr m ''nIt''. ,1 mui M;is lurli si' r,orTipiu ou r t nu;unr r l u rmpreseriiartr's nl,n mulheres e dias i'_ (liii 'iria li rasu lr 'a se) ris guesl rorr amen los
,I(rirTi I r.ruih,'u i uni rr;,uiil,iili' brisili . iu, : i ei — ai Ia
de uiiS,,I5 cai ti,iulii r;s E3;ii,u lrnrilr,-jr il
ilti.lf lurn,uritu :i -ero,uu'a, rola bicha Sri Ir'::', diu :m iriam se à ass p t'nhléuri
afirmando OivO'-. 1' a tr i :-, , itiéir r iente heterodoxos evitam a
quinas ratas rrrdu S na sessão l iria i
Nuno enucuri Ira que pn o pu riba como
drim ''i ulun' d,rm'iiin dos homossexuais i ver
.j/nmimrl E v m 'ilarkr que hOriv ii-. 11)5 de
i
iiii'yuil,i 1 H 1 1 i a i;ulrivr;i e lu unia nrnj(;ao cor pninrinidirum auxiliar ira ''lura maior''. Urna
ct,rnloi,i inrr:lrcsrve, (lelrndCu a idéia de se criar
rui_ri riu; iodi- r Afinal, a história humana
.im QilSItrir dum tjaidoxos, porque Fuindamen-
i
uni Drriranirurrmenmno Fr'munirro para se debater ai Ialmncrute os rnrdividumos são refratários 'o d&
prioritária a luta rio Oirolel,inado, a mesa es 'mil riria na isrv'rniljlr'ia, que estava cheia de ri tirnuiconra mia mulher '' Podem ficar Iran- mesticação IQue os confrrmm os'.:--.
tava composta de r'?'s iIIi,i : iI.i lontro os loa s l;rnnib#m ir'vo gente guri se re ttuu il os que mão queremos lutar r.ontra os Qur('rr;ra e Lula, rum vaiado e o outrc i 'iii
quais unia rnuliir'r 1, iar, pri iii '- i i ijuivi,rs,láfio
e um voroarlor A(ir; i mli o rins trabalhos,
houvo 111 , 1 1 r'ur, 'iii, , ' ricio então si
rire rIr/rirIa r;urr v iera p arnr;:ipar, armes de
ri ii- r,iri,i - di' unia reunião de machos
i:ui'rIumr'i'rude se tirita fobia é coma '
homens'', oÍnTiçniolJ ela, sob os aplausos mie
TiO ,i'rsernrfmlnua aliviada A mesa olhava com
iii; m'r;ir ,rri1r;to r.iiiviumdo pela nrrionésirurjv.z
pelos operários no miltrmo Primeiro de Mamal
Convergir, só mesmo em igualdade de coo-
ricões, meus amigos
O1Mfl1tO publica na TV
1 -
ri--
C.
C4,11-11 vistos r,onr rrsr,ànidalo, com - rapino
acima de ludo, com p ; i
;'nrr.:eutr), embora sejam profunda rui
lo irriponlantes para todos nós".
1° rrdricaçâo sexual nas escol.i;; W,1.1É Ao final, durante mAs minutos. falou
'iifr,-idn'i .rsa, obrigá-la a 'Ii ',ilh rir; -aio'' tacão dos pais, 11% -
imirmi;nr . ,rç t136,3% a Favor; 13,7% conrtrlr, Maria Fernanda, que com murta
C01 , 1 t) pau daciiaoca, 88% - rim i,ill r:le vergonha. A única observação foi verve e total ao t emitir: dado transfor mou
'irtre OS t t uilmS o atual Ministro da Edu-
num la em tudo que for possível;
-::,rcão, Sr E'.uro Rrumrdo), -i de que mais de metade das pessoas pelo a uma oscmentári vdao
30 - um assunto que o apresentador u-.ivudas achou o homossexualismo muito lomada de consciência dos telespecta-
2 0 - r esultados de unia pesquisa do
considerou murro polêmico: a mi tihização da chocante, especialmente o masculino. dores
I q OPE, em nove cidades do País, sobre a pilula anticoncepcional; 70% - a favor,
morai do brasileiro, em guie foram feitas as Evidentemente, não há aqui espaço Após deduzir que estamos evolur-dri.
27% - (;Onitnii, mudaram, porém os per- para discutir as reações dos entrevistados
srrcjumnnles perguntas apesar de ainda haver muita "treva, ig-
centuais quando ri pergunta modificou-se Deve-se lamentar a inexistência de de- norância medo, incompreensão, incultura
a - Onde deve sem discutido o sexo? pana "Qual deve sem a atitude dos pais ao bates dos problemas expostos, mas não e desiriformacão" fr isou q ue "há gente
39% - só em casa; 42% - livremente, desco b rirem que a tulha solteira toma a
'rir casa, na escola e nas ruas; 8% - em
podemos responsabilizar a emissora pela Que, só porque enxergou dez anos na
pilulã?" 9% - os pais devem permanecer ocorrência, a culpa cabe à rigorosíssima frente, foi sacr if icada na fogueira" De-
nenhum lugar,
undifernetes; 29% - concordar com a censura que pesa sobre a rádio e a tele- clamou acreditar que está começando a
b - Você acha que deve haver me- atitude da filha; 45% - não admitir que a visão. haver uma r evolução,uma r e v olução de
lções sexuais antes do casamento? 35% filha tome a pílula:
-- não; 26% - sim; mas só para os
Levando-se em 'conta a democracia mentalidade, e que "isso é bom, porque
4° - uma questão classificada, no relatrvã em que vivemos, creio que a TV- cada pessoa que aprende a viver (:omp
homens, 38% - sim, tanto para os Fantástico, como ainda maus polêmica que 0101)0 merece sem cumprimentada, pois grandeza, a agir com grandeza, a julgar
rrmrrinnns quanto para as mulheres; a anterior: o homossexualismo. Este ponto
u - Que deve fazer a mulher solteira
teve o mérito de salientar, em suas muito com grandeza, é mais uma pessoa que ar;
mereceu menos de dois minutos do medirias ponderações, a rmpomlância do na paro a lista daqueles que oodenn
'ame errgravudri 63% - ter o filho; 31% -
programa e praticamente iimrlouse a for- combate aos preconceitos, a tr5nica do melhorar o mundo
a decisão cabe só à gestante; 5% -
necer as respostas à pergunta "O que o
provou - ar aborto (na TV "tirar o filho";
programa Assim, o apresentador declarou Estamos aí, Maria Fernanda LAM
brasileiro pensa sobre o homossexualismo, que a pesquisa encomendada provou que PI ÃO pretende contribuir tsra O cnursi
"aborto" - parece - é palavra proibida);
tanto do homem como da mulher ? " 25% "a maioria dos brasileiros já está assumin- rT'ennodo lista
ri - Que atitude devem tomar os pais
- ruma doença; 18% - produto do de-
'.hm mulher soltaria q ue engravida? 1% - do uma posição equilibrada, cautelosa,
Salmista do mundo ria hoje 19% - culpa realista, a resparto de assuntos que antes João Antônio Mascarenhas
LAMIAO da Esquina
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Centro de Documentação
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da parada tia dnvtnsidadr'
Prof. Dr. Luiz Mott GRU PODIGN IDADE
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paca
•-", lucios das poderosas mu/t,n..ec,onais que
disco — cem larecado no Brasü
Pois é Seiis olhos estão vendo exatamente O
que' viram. um bando de seis latagões, em
pose tipic'a de macho paca, componentes do
operam na indústria cio disco, une dos setores
você sabia? - que mais can'aliza lucros,
legais e ilegais, via contrabando de matrizes,
~1k " "DDIE
rM^^-,0o :ãààme
superfaturamento, etc., dos poises latino 1
eOnjeinrc) de som de discoteca Viflage People.
americanos para os bolsos estufados das mul-
E, pela segunda ve',, seus olhos não menti -
tinacionais Qur'to mercado consumidor de
iam, pois o título do L P - e de sua principal discos do mundo, o Brasil não tem qualquer
musica - é mesmo, com todos os emes e
Lei que defenda a sua produção musical,
coes, Macho Mao, face/mente traduzível por riquíssima.
Homem Macho, Até aí tudo bem - ou tudo
Seria cômico, se não fosse triste, ver a
mal, na verdade, p osto que a chamada
virilidade ser usada para o lucro safado. E
apelação para o lancarteento e vendagem de
tudo porque alguns, em seu imobilismo
discos 1.-) chegou ao ridículo de usar o machis- m . echista, ainda não entenderam que os ex-
mc como atrativo ou aproach de consumo, ploradores somos todos nós, homos e he-
como dizem os executivos da indústria do dis- tetos, homens e mulheres, pretos e brancos
co norte americano Por este lado, pior para que concordem, consciente ou inconscien-
os que se pensam machões, que vêem a sua
temente, em fazer o jogo do poder, em deixar
P rincipal lo ,3 opinião lá delest virtude, o as coisas como estão. mulheres na cozinha,
machismo reduzido a mero apelo comercial bichas tendo de esconder sua condição sexual
- o que também nos poderia conduzirá con-
para sobreviver, os Homens Machos "coman-
clusão de que a virilidade, nos EL/A, deve an- dando" o mundo, na tragicômica condição do
dar super-desvalorizada. Outro ponto dis-
dominado que pensa dominar. Pode ser até
cutível é da macheza desses auto-nomeados que eu esteja exagerando, a propósito do sim-
varões musicais Tudo que é Muito ostensivo ples lançamento de um disquinho vagabun-
e anuncredojil não da para desconfiar? dérrimo. Mas não tenha dúvida, em tinhas
Mas - agora vem o X da história - e a
gerais é mais ou menos isso a/mesmo.
música do Vi//age Peopte? Anunciado pela
Ah, sim: fisi'cameni'e os bofes do conjure-
gravadora RC'A Vector como a "soma do som
linho até que silo bem passáve;s, principal
das componentes étnicas da população mas- mente, pelas fotos, o "cauhoi" Rndy Jones,
culina dos Estados Unidos" por ter "um
o "operário" David (Scasrl Hodo, o negro
cauboi, dois negros, um índio e um malandro
Vector Mil/is e o "índio" Fe/ipe Rosa que, pelo
urbano" entre os seus componentes, o grupo
nome, deve ser POrto-riquenho.' Mas para a
não passa, na verdade, de mais um sub-
pleno aproveitamento de suas qualidades, o
arranjo chinfrem do tal som de discoteca que
melhor lugar seria a cama. No disco, cruzes!
e tu. e/tricote, noa aviltada capacidade
Que o bom senso nos livre e guarde do som
iii' c,'c, Eitr' ,'.cji7? /Ombrar só sirvo
/'corrc
dc tais machos.
Antônio Chrsóstomo
o filme
Fora do esquema
1,) i i'icma brasileiro está passando por um
tTlOirlOntQ eufórico urre frisson de nove cii-
,Jean-Caude Bernardet (jJ cito l,iri.iiIci í'SlOS 4 ilriii' ';'iu Sim
qeiissimo Conquista de mercado, conquista
de público e nacionalismo sustentam ideo- l'''' ' ifluiritii logados num OU outro cinema, ml
logicamente essa euforia, que sacrifica tudo o a lonca conhecimento, o filme atunda e se
s
que não possa contribuir de imediato à onda 'r i si um fraca so de q ue os exibidores não
do i:,epitnlismo cir e emaeogrãfico. Em nome da eii,iis ouvir talar, DORAMUNDO, de
selvagem euforia do capitalismo crimes estão Batista de Andrade 1 prõrriio de Melhor
sendo cometidos no niiJis solene Siléncio de rio último Festival de Gramado) foi
todos nós E preciso silenciar qualquer coisa ciado e tirado do Rian Rio de Jaricirol, no
que possa perlubar a euforia meio cia semana, sem que r c inqutem perceba a
Aos olhos da autoria capitalist&, constitui i'i'trada icem a Sidd LADRÕES DE CINEMA
crime fator filmes que foi laricado () no Rio sem publicidade Mes-
- não estrilam voltados para o lucro fi- mo querido o filme obtém certa repercussão,
nanceiro i rriedi,ito, a distribuidora o deixa afundar: MAR DE
não inteqram censura e auto-censura
ROSAS, de Ana Carolir-ia, ficou inespera-
teci processo de Fraball-ro; - damente cinco semanas no Rio, mas não é
- não respeitam o tempo habitual de l,eric,eclo em São Palito Nem GORDOS E
Ijrnrlurr) r;irleniatoqrãfir o uma hora e meia; MAGROS de Mico Carneiro, E não é ver-
- não respeitam a linguagem narrativa dado que, se restes filmes fossem devidamente
do' 'cries 40 mais ou menos; trabalhados, não eticouitrorram seu público
— não contam uma h iStória e discutem cem cidades que tírm públicos tão diversifi-
idéias ou exteriori,arri sentimentos "idas como São Paulo e Rio, rio minimo.
não agradam ideológica e eSteticameri 1 ADRÕES DE CINEMA, em exibições es-
CC a 1 1 direita, ou à rnitc'lectualiclade progres tr » 'i,ns realizadas em São Paulo e Belo Ho
sistil iiii'ierte, cbieve a melhor acolhida por parte
Esses crimes são punidos de diversas for- de cicie pi'ihlico estudantil.
i nas'
-- os filmes são censurados na sua lo- Pelas suas idéias,
t,ilid,ide IRACEMA e GITIRANA, de Jorge Pelas suas posições estéticas
Rieilare'.ky ir Onia,'rdo Secina, O MONSTRO Pelo relacionamento que mantém c:orn o
cARAIBA, de .ti'iho Br p sne, ASSUNTINA receio profissional e burocracia estatal
DAS AMRlCAS e CRÔNICA DE UM IN. ' - ' •,.,. '-.r,. •
"-' ,-« Cirioas',is como Paulo Cesar Saraceni,
F.)US fAIAL, de Luit Roiemherg, s ã o inter-
l-c"r',innrlo Core Campos, Júlio Bressarie, Luiz
dil,ieliis E OIrO mulos outros, Renato Riiiirmherg e muilos outios, e entre eles
n atos dei cmnsura que atingem tais til-
Coutinho em Glauher Rocha, são rejeitados Não é que
cnn 1 ici sen',ihili,sern riem o meio profissional
irc'iri,etuqr,'itii:o riem a irriprerrsa, pois não há
— Crônica de selam rejeitados apenas pela censura o'u
cc 'ti ii . fa,'r-rr coe-ri fili'icy s que não se enquadram
um Industrial", pelos exihidores São rejeitados por um com
plexo Sistema que, além da censura, da
''ei is'rihiineit categoria aproveitável A ';uave
de Rosemberg , r;omercializacão, da burocracia estatal, inclui
i1iol rste5 i:i r iCdStli5 ao realitar 50i.is til'
mci .. ' i 'ão sabiam q;:e seus filmes seriam
cornponenies politicos, idoolàgi(;os, esl-
ti' iil).(fi)S Eretàri, por que fizeram? Oe que es
CINEMA, de Fernando Corri Cariicios, liirh.'j rim 1 lrrrnr que não agrada à Embrafilme, riem à iicas Esses cineastas não são i leis ao milagre
duas horas e trinta minutos na soa ve'são i'i,i rr',i r ,ir i rCinio nem à igreja renovada, nem r'iriematográfico brasileiro e são sacrificados
• .'i) SIC qLe'ixarii ri? O que não impede go-
definitiva Para comercialitacão, fui coniado aos progressistas, quer dizer um filme inútil), corri boa lustitrcativa seu sacrifício é neces-
ira l)MMiric. , a rrer -tosa favor da liberdade
em i:e,ri:a de quarenta e cinco minutos, o que está sonido iimeacado de levar um corte de sámio ao bom andamento do cinema brasileiro,
'ifst'stiutrir,:i: a trine. F isto, pelo vistO, rrào comi a de cinquenia minutos lcaso já não uma marca que atualmente vende bem. massó
'.1 'i'lir. pIn is /cNCHIETA JOSE
i , 1 -.'a,- i t r'uíicc rir
'rrrha sido corlado) para ser comercializado E vPnde os filmes que se dobram às suas im-
DO RRAS , ou Pau!i; Cear Saracen mais ludo bem, nnquém rir deixar de dormir por tosrcões
Página 12
LAMPIÃO da Esquina
*
Centro de Documentação
APPAD3k
as'iu'i.iç5o paranaense
da parada da divcridacIe
Prof. Dr. Luiz Mott GRUPODIGNIDADE
TENDÊNCIAS
a exposição . . . . . .111.1
/ O esq
A chamada arte erótica teve o seu apogeu trechos cio depo monto que Arlindo Daibert
no Brasil no inicio desta década, praticada deu para LAMPIÃO.
principalmente por um grupo que parecia ter "Havia uma certa crueldade ria minha dis-
mais necessidade de estar no divã do psi- secacão metódica da dor, Eram cães dego-
canalista do que diante de instrumentos lados que fareavam a comida, cobras queen -
criativos de trabalho Obsessiva, narcisista, goliam lagartos. Eu oscilava entre o animal
autocomplacente ela refocilava na doença de solitário e ferido e entre as duplas que se en-
seus autores, sem jamais tentar a ultrapas- Iredevoravam, num eterno logo de cian e
saqero capaz de transformá-la numa manites• vitima Mas de repente apareceu uma foto de
tacão inteligivel e delinidora de uma situação família, do açougue de meu avô. Numa carta
humana Nada da ação libertária de um Niki de Paris, um artista amigo perguntava se
de Saint Phalle, por exemplo. Apenas um vôo meus mutilados não seriam de certa forma
raso, constrangedor, que a critica paternalis- colocações políticas, símbolos de todas as
ta, autoritária e reacionária elevou media- nossas impossibilidades Esse comentário
tamente à categoria de arte. ficou rodando na minha cabeca até o apa-
Mas não demorou muito para que, dentro recimento da foto. Foi então que percebi que
desse panorama desolador, surgissem as ex- realmente tudo era o "Açougue Brasil", com
cecões. Conheco duas ou três, mas sei que minha mãe luo à caixa registradora, meu tio
deve haver mais por esse Brasil afora (sem fazendo as entregas e meu avô, patriarca de
falar de "pioneiros", como Darcy Penteado, origem alemã, amando os filhos de uma
de quem p ode se não concordar com o en maneira meio violenta, e como "coadjuvan
toque "grego", aplaudindo lhe rio entanto a te", um negro, empregado do estahele:imen-
imensa coragem, ou como o excepcional to
gravador José Lima, ambos o contrário da "Comecei a trabalhar a partir da foto Um
obsessão doenlial Uma das exceções é o dia, visitando o Museu Mariano Procôpio, dei
desenhista de Juiz de Fora, Minas Gerais, de cara com o "Esquartejamento de Tiraden-
Arlardo Daihert, que está expondo em São tes", de Pedro Américo Era o que faltava
í',iulc ira Gui?, ia Fritreartes 1A1 Joaquim
1 uq'iiiu de Lima. 14091 Convoco os leitores
do LAMPIÃO para uma visita a essa mostra
;>ara completar a síntece subjetivo/objetivo.
Paralelamente. desenvolvi uma série de es
Bananas Maurício S. Dominugues, que estréia nesse
ou,rnero como mais um do bando de LAM
PIÃO i vide as fotos de Leonie Dale, e tem-
talos que apelidei de "Estudos Noturnos" hr,m a entrevista: Maurício não resistiu e
Com ri titulo geral de "Acouque Brasil", a
exposicão é na verdade o .solnido itinerário de
uro espirito sensível pelos meandros do in
São retratos onde nunca se define a fisio-
nomia do retratado Alguma coisa balançando
entre a múmia e o feto O último módulo da
party f(:i perguntas). Da exposição é 'esse
liagrante de embanacão ai em cima: é do
corisr.,enite atr a i:omprc'ensão e a ace'tacào exposição é uma série de desenhos eróticos nosso Mauricio Outra exposição que nós
Foi rio dia 21 agora. no Museu de Arte curtimos muito, mas em São Paulo, éa de
tinis da viria cru seus incontáveis ângulos São pequenas revelacôes, detalhes de corpos
Urrando as iór'nicas de lápis sobre papel, Moderna, e a gente espera que se repita Dimitni Ribeiro, carioca, prêmio na última
que se abraçam, enroscam, pernas, pêlos sempre; unia badalação, uni happening Bienal na Aliança Francesa, à Rua Silva
rotuaretri, nanquim e pequenas colagens. Netas surge a possibilidade de vida, gratifi- organizado pelo fotógrafo e prouuror ISn- Jardim, ele ex põe seus objetos e desenhos
Ailiiido di uni ShOW de precisão e perícia. cação, prazer. O detalhe que tem criado dreas Raah e denominado For'ofansia. que dedicados aos orixás. Orixás, diga-se de
sem nrirrci c,lir no rebuscado O artista tem 26 celeuma é que as figuras são masculinas reuniu lotos fouquérnimas de artistas passagem, q ue 1á foram todos mobilizados
anos, riras (' um desenhista com domínio Junto do meu lado escuro, congelado, sur
total do merié As obras expostas cobrem o conhecidos. Davi Zungg, Antônio Guer- por Adão Acosti ,- na iurvrerjc r LAM.
qnrrn as possibilidades afetivas, amorosas, tal- reiro, Luis Trípoli e, principalmente, PIÃO/ Saravà,
;ierindii df' rli,iio de 77 a jurilio de 78, A ironia, vi:! iii! uma nova ótica
a intRa. ir busca ria entidade e finalmente a
possihilrrmniie de prazer seriam as chaves para
um riu'' t'i ,'I,isr:àr) Trrins.'ri'vn a 54111011 Francisco Bittencourt
Polivro
Histórias escandalosas r,J,r te' ;iiirrrria sofrirjientos maiores. Nem
indo ii encontrei por por caridade, as ingênuas epígrafes), são "Negras raízes":
iii, sr'ia,, ni,i,n tinha ouvido falar de tu,: 'nrholariu todos os sentidos." 10s grifos "Muro de silêncio - , pelo que tem de apui
ft, '.,ili'iróes", de Gasparirio Damata, tan- são rTietiS,niaturalrflerltel. sonada autobiografia; "0 inimigo comurn",
e,iifir pela Paltas, do Rio, em 75 ou 76 Icons- 'Além de que não se entende, está mal que inaugura no volume a transcendência
tino as rlu,is datas nas lolhas de rosto). Eis, rio rediqida a última frase do parágrafo, o per- paratiterária do humor, se erguendo do co bastante podadas
'iit,irntfl, tiro livro para obter sucesso de es- manente repeteco é de quem não sabe muito mum e meio míope hieralismo geral; "A des
i .ài ' i.f,iirr e vr'rida Não funcionou a distri- bem o que vai grafando e precisa insistir para torra", pela pintura lusta do homossexual
1iiu "i a? Os livreiros, rececirido a censura, se dar certeza Embora habitual nos jornalistas coroa endinheirado através do dentista Fer- Um leitor de LAMPIÃO, bom tradutor do
pe'ii'ru 'ia não exibir o livro que usa com que biisc:am dar tamanho à matéria lo o autor reira; e sobretudo "O voluntário'', com este inglês, deu-se ao trabalho de confrontar o
naiwalidade tortas 'is palavras dum mero tido deve ter adquirido o vício em seus tempos de leocádio que é uma criacão, lá são o autor e texto original de Roots (edição de bolso da
conio escabroso, o homossexual ? Silenciaram colaborador de jornais e revistasl, fica aquém no entanto realissumo, contaminando de vida
os i : nus 'rir aristas para são serem julgados a rio revel literário , que exige mais 000sicência t,irnibérn os personagens secundários como Dell Publishinq Co., EL/A), com a tradução
i ir do tema ? Seta pelo que for, espero que o do meio expressivo e portanto mais concisão Vaidorniro, Henrique e Ivo, e chegando para o português, lancada no Brasil pela dis-
vi ilrirni,, ainda que clandesturamerite, venda Um c:opdesk competente decerto abateria àquele final sem desenlace e pungente de tribuidora Record sob o título de Negras
la 'iii í' '.i turnos que o autor merece, pois seu eni um terço o número de páginas do volume, amarga exatidão Raízes, e que está vendendo adoidado. Pas
uni , ,ili'nnr cio pornográfico, é muito iruteres- á ,iprovertarido para corrigir erros de por- Verdade que ate no melhor, ri c, MO. Constatou as seguintes supressões (as
sitio' Constitui tini panorama fidedigno lo triqirês iii,icç'itãvss e suprimir uma dúzia de - Voluntário - , ainda falta, além do meneio páginas referidas são sempre as do livro
homossexualismo carioca de rua e ás vezes Irases bobas, impossíveis e no entanto pos- nado copdesk, mais seqüência narrativa. Há americano). páginas 51 a 55, um capitulo,
ti rui mostro vulnr Ii teriri iv sOeis rio primeiro ialo dos melhores escri- huracos, como a conquista de Ivo que r página 78, nove últimas linhas, página 137,
Monos corno estilo, é verdade, mas corno tores, si) q ue em seguida eles notam e cor- apenas dita, não narrada, não revivida, herr duas linhas, páginas 132 a 137, mais de um
ni:irraceu sincera A forma de Damata es- um Só no Rio, onde mora o autor, há de- como o seu desinteresse depôis. Igualmente a capitulo; páginas 295 a 297, parte de um
i'nirvr't é demasiado direta, despreparada e zunas de revisores capacitados a limpar o livro reforma do sargento e a vida em comum são capítulo, páginas 310 a 318, dois capitulas;
c:iim o vir ci de dizer duas vezes cada coisa. dessas lacras, o que lhe daria outra autoridade apenas referidas Valdomuro, cuja safadeza páginas 356 a 359, um capitulo; página 370,
Vi'j,r se, entre Outros, este primeiro parágrafõ e lorca de impacto Para uma segunda ed prometo tanto novelescamente, logo é es- parte Páginas 371, 372 e 373, partes; páginas
cli páiinia 179' "Mas agora que sua hora cão, há que procurar e achar esse revisor por- quecido E mais; mas, se a narrativa como tal 379, 390, 381, 383, 434. 435, 436, 437, 444,
chegara, que a coisa seria para já, não temia que "Os solteirões" existe. Ninguém diria que peca, possui calor, cenas, páginas ex- 453, 482 e 483, parágrafos inteiros. O mesmo
mais a morte, não tinha medo nenhum de Damata, praticamente sem nada publicar des- celentes. O Leocàdio se sente viver, não se com re/acão ás páginas 512, 530, 531, o que
morrer Nem de morrer sofrendo dores de 51, quando estreou com uma tentativa de esquece, e isso é um triunfo, creio que o dá um total, somando-se o número de linhas
Hmn,nrr Não morria como sempre desejou romance "Queda em ascensão", tinha um maior do livro, embora haja outros menores. Ido texto em inglês), de 82 páginas não
correr, tomo rrurp(e fez absoluta questão de livro, um verdadeiro livro na barriga. E essa Mas bastaria esse para "Os solteirões" in- ,'raduzidas, ou se/á. 14% do total. Atencão,
morrer, é verdade. Mas morria sem sentir dor, coisa tão rara ai está teressar agora e no futuro como algo real- compradores de Negras Raízes; exi7arn da
o que i'i,i essencial, e sem precisar se valor de Os contos que prefiro, embora não se ta o mente vivo. livraria o desconto respectivo, já que o livro,
ninrqre'ir'i l:i ter uma morre suave, doce, que caso de cortar nenhum dos Outros apenas, Paulo Hecker Filho em português, está incompleto. Como Roots
conta a saga dos negros norte-americanos,
serra o caso de perguntar' tais supressões
Mais gente fina escreve contos leram obra do tradutor ou da editora? O que
as motivo'» A/puro tipo de censura? Ou
Mi' ii ti Alui' ria, inor;a, 26 anos, Aqoru os dois surqern iJ'OOS, Mrcu .:OrTi
(lo ar'). e escrevem pra valer, a gente
[his Faardo da ,.urrrrsrca, 30 anos, apenas filia de coris ide racão para com o leitor
Fios v Navios e Elias com C.zbeca
recomenda. Quem estiver interessado no
mineiro, são os dois novos tancarnentos Quebrada, num livro que eles consideram
livro é só mandar o pedido para a nossa
que o. tu- i '.1 ' '(1,'. -ilríssfrnna pelo /,vr? i)
das Edições Preto no Branco, responsável, "hermafrodita", dois num só Gente muito
Caixa Postal que a gente passa pra eles e
ano psado, pela edição udigrudi de fina, os dois fazem parte de um nanico ,Márcia e Elias providenciam pelo
Cacos, lvrii quir' reunia 13 jorralistaS n:ui!o 1 qcido a LAM PIÃO. o F/aqromr' reembolso.
LAMPIÃO da Esquina Página 13
**
APPAD
Centro de Documentação
E]
CARTM
L NA MESAJ
R -- P ode deixar, Ze Alcides, que é com a
^F*1NA
ia ÇM2112 N'A
Abrindo as sete chaves
1 -, , - gente mesmo. E se não publicamos o trecho de
sua carta sobre Rogéria. não foi por censura, mas
L w, por falta de espaço. De qualquer modo, vamos
citar um trecho que nos parece a síntese do seu
pensamento: ''Uni homem fantasiado de mulher.
endo a revista ostentando tini comportamento alienado e sexis-
Visão tomei co- cura é ditei-tida, é jocoso, coisa e tal — mas na AMPIÃO veio na hora certa.
ta. hão representa nenhum perigo para os códigos
L nhecimento do seu lançamento para casa do vizinho ou em certos programas de TV. L estávamos afundando em maté- de honra do maeho. Urna criatura destas ( ,,. ) é
este mês e, passando por uma lanchonete Nunca dentro da família de cada um. Vamos ria de jornalismo homossexual e isto seria, somente st produto da decadência da cultura
local, encontrei dois rapazes com o número zero, manter a coisa dentro de um limite de seriedade. claro, urna insuficiência na nossa capacidade de ocidental. que sobrevive à base de coisas efêmeras
que não crPnsegui. ficando apenas com ama debatendo, informando, conscien tizando, mas as lutar por algo de bom em prol de nossa afir-
leitura rápida nos títulos. Em rodo o caso, entrei e onde prima. sobretudo, a falta de sensibilidade
fresca uvas ficam para o carnaval. maçáo. e a ignorância sexual''
em contato tom o meu pai ai no Rio que se prvn- Tínhamos o Mundo Gay, que acabou se per-
uficou em me conseguir uma assinatura, já que Nora-se por enquanto uma ausência da parte dendo em sua própria fragilidade. O Entender
ainda não vi nenhum exemplar nas bancas daqui. feminina, mas com calma se chega lá; afinal o
primeiro passo já foi dado e duvido que alguém
também se crucificou entre tantos "roteiros" e
mau caratisrno (os travestis invadiram todas as
.-h4$i11(111 t(J,rr,'
Mas o que eu queria dizer e que esse jota ai parece
ter chegado em boa hora. Nós aqui no Brasil ain-
da viiemos num subdesenvolvimento FDP em
com uma mentalidade aberta, seja de que sexo
for, terá restrições na leirurie inforrmaçdo que o
páginas e "sujaram" a barra), O boletim Ems
animou um pouco pela diferença sobre os demais. se (-1II(I1(I(-'tfl
Lampião pode prestar. No entanto, se bem entendi a explicação do Sr. uunqpss da gav-gang 1,annptào;
todos os .5u' pl tidos. desde o culru ri ate o sexual. Dantas no depoimento dado no número zero d e s- urre'
1 , si,' abril jese-s-e, Com
Aqui no Sul os preconceitos são grandes. te jornal. foi obrigado a deixar de existir pela falta ,'li'. o ' •,,,,;, I(, Irr,rm:ossc-.s-ual ',.s egie,r,jru i'e)c'ês
Com relação ao problema das minorias se- -
sejam eles de cor (este meu estado não date muito de entendimento com os ditos "represenLates" do Es turnos tu,J pleno' mês das noivas'
soais enrdo, o agravamento é maior, pois, além para o .4!abarna(, credo ou sexo, mas o diabo é colunismo homossexual do Rio de Janeiro.
dos tabus, há uma dose extra de ignorcincia. O
(prsl,- ') t' cá espi'rt, cri. ainda _ e já n,n;iuc'ie,n L'
que tudo não possa de uma fachada hipócrita de OSr, Dantas. desculpe-me ele, implicou num - pi'lrt ri!' l cio nosso jornal, do qual, num
homossexualismo, p.ex., anda sempre de braçvs veras coisas. erro irilperdoável. Apesar de sua aparente boa
dados com o grotesco. Ou coso contrário é esco n -
nss'nseiito de bravoinstito, ousei lazer unia as-
souitade, bastante elogiável na consciência firme e sinatura. Devo mandar rezar a missa póstuma,
dido a sele chaves, embora sempre tenha alguém .1 mentalidade daqui n ão admite meio termo e clara que tens sobre nossas necessidades, foi hcis-
fazendo as copias de uma por ama dessas chaves, em memória dos meus suatios 160cruzeiros, nu
a coisa se complica no apagar das luzes, onde os car apoio junto de uma cansada de homossexuais ain da posso eu li i t ti r a remota espe rança de re-
o que torna a vida intolerác'el para quem teima Papéis se itt ''riem com freqüência mas nenhuma bastante entorpecida pela bichice e não poderia, ceber. durante uru ano, o L/sclPl.-'sO ''a Ia car
emfic-ar "em cima do muro'. das partes quer admitir. Fica aquele espanto de como estava pretendendo. encontrar ajuda. A ie'' . l.S t ri illriite ti
quem viu um 1)isco Voador mas logo tem alguém turma do existi lo Gente Gay e do consórcio social l is igin o todas as dificuldades q si e vctcés pos.
&ostei muito do numero um e estou afazer para tranqüilizar e dizer que foi só um baldo Lttle Darling & liraninho não passa de unia sam estar passando, até conseguir colocar o jornal
um pedido: um dos leitores solicitou um aumento meu'orológicvu. Lógico! camarrilha machista que só consegue se iiiipcit ''tio ibliii, da rua''. Mas será que nós os confiantes
de frescura e uma seção de Receira.s de Prazer, anratés do r diculo, da vulgaridade e cio beuiiful C cnéstinsis LsSriiamiiL-s t,sie #i'rt'i 55,1,, 'a a sOtia?)
segundo disse ele, "para inventar modos de como Voltando ~jornal, como sugestão gostaria de people indigesto do Sr, Anuir Farah e Cia lida teu,, si i,'s,',uir,s jl,'iors,, ssettt/ujçár-.` 1 'is mvi s,'rfe:a
fazer melhor a coisa ' Por. fasor. gente boa, nada ler mais ensaios e reportagens como aquela da E iticrixcI csinio um grupo deste se
prostituição ,nczsctrljna na (ïnelândia, Aloska e auno#duiiiin,s c,'se mio o' rr,Jta til' falta tu' m Ps,Jt,'r,,Jt para serem
disso! Sem frescura, pois ai cai de novo no ri- piotleirtn ria imprensa guei brasileira
/ ' te/ti,, 5(,(, '/1, pi Ir, o, cri ris, j a i'urn/'r,-s e,'i ,ns,slia
d'uIo e não leva a nada. Além disso, já está na São João. Vamos em frente. Pode ser que com o LAMPIÃO correspondeu em cheio (pel o - J sssrse a s ecãrs d' ('arl,J., - Seria p us nisto
hora de tomar uma conscientizaçã,, maiorsobre a tempo as coisas mudem, não para os precon- Nio ficou provado sies 1 e ii me r,, de d is--nieros lsjúil ' sss'és ,larvuj ri m - a/o - Uri menos pura
coisa e tentar entender a própria posição e a ceituosos e fanáticos mas justamente para o pes- trihuiçào gratuita) às necessidade intelectuais sim:5 'r si' i jurou! n'ia goa rir, será vi mnadn ? Bcsj
posição da sociedade com relação ao faro. Fres- soai guei. deste grupo que a hichórla chama de mariconas, 'lii'
Carlos .Schorr ou sc i a de ''''''''
1, . q ue St'niLl\ nofliens
U.i&5
"Marias Bonitas"
corri aliem convivo, /irtes carregadores de gran-
des emoç'.es e compreensões de s'ida, mentali-
iir. amanhi
Q
C m rol,,,
M 1 1 1 V1 1 é
lunpio.wvs:
urna
quem
semi-jornalista.
-ti rsan tio is 2' ouro de Comunicação. Sou
/,',rora ,o',da de todos , j .% jtir,rais da imprensa
lhes
dades abertas, urejaclas, francas e evoluídas, que
por alguns instantes se quebram, se grilam e se
eu cucam, mas verdadeiros estivadores. carregau -
Coojornal É ,,=
,
neitou Graças a Deus que vocês apareceram.
tio o peso de toda a fragilidade que da sensibi- LAMPIAO BRASIL MULHER
Ut 1' qitt' a criesa sai dar 'urro.
iou,lusl,' dc ler o o amem zero, m as obtive ex-
,vl,ntus snIrtrn,aç,je!, de gente entendida (no as-
t5?JtO 4' liaS , • fltU5 l. -
Nãej tive lJpor-
lidade adiem: adora veis amigos, que tanto me or'
galho cor poder ré-los. Por tudo, obrigada
arrugrss, e prúfrerrie.
Uagaço TPARALH'C'
UAI
é o seguinte ti jornal está muito bem
e 51 lo a ris,, teil 1 ,i Cli rvsósiomo sobre o
Jan e de tal
Copacabana
wrsus MMMENM
Página 14
LAMPIÃO da Esquina
** Centro de Documentação
o
APPAD
da
i( t
parada da diversidade
Prof. Dr. Luiz Mott GRU PODIGN IDADE
CA RTAS . .I í. E muilo louvável a edição experirnen F?
LEIA A(;0RA:
Com o iÇ.00 de gente do si '
NA MESA] .il . numero zero, do jornal LAMPIÃO por
diversos motivos Primeiro porque finalmente i;
•- Ç)(i( , u p;;j 1 fiorfe . v, r'.
' j '
. •rrt í. r-
irge em meio às excassas publicações des-
Se você é definido como um lixo
rinadas a um público homossexual, um jornal
1%'Iais penas Ie o Traia como ele realmente deve ser
lado como seres humanos Segundo por-
Como sair nos compêndios de História, ou nas
teorias dos intelectuais da moda, leia
de pavão
' 1 Jf traz a colaboração direta de pessoas do
ii.iipe de Dari;y Penteado, João Silvério
1 rrrv i san (excelente reportagem sobre o não
das esquinas estes livros. Seus autores têm algo a
lhe dizer.
!•.i)os excelente Celso Cúri). Francisco Bit- e cJro Antonio ( '' vsstor1G di r
c
II 1 - 1: r. - C muichete As reIcõr e det -
i. 1 11COurt, Clóvis Marques, Adão Acosta. João
_": - -1 C_
até aqui, com o problema do espaço Só com John dos Passos, quando afirma: lado da questão. Aquele que está escondido.
quando pintarem os anunciantes é que p0- "Evolução é .o processo de precipitar o dentro de cada "vítima Qu algoz" Ainda mais
detemos aumentar o número de páginas e amanhã" E o que LAMPIÃO está fazendo que se reconhece em alguns trechos de sua
l qar mais com ilustrações Quanto à his- Parabéns e aquele abraço. reportagem que você conhece o assunto mais
Tofiela, está sendo boiada. e breve será lan- -r G O C profuncin-ienre. Por exemplo, quariciu você Repit hli(-a do'. 2I''ij,1ut.
Lida cri ]r ii1 ''" .111, ' A,,irl,- ,' r, e ' (1 iI1I ''3 .,q. :.
RS
1 FCVi i'li' 1 -, ,.- ,i 1,1 i) ik' .i, R - Esperamos que dê ;i suH op,rr,a Sobre ir' 1 envelnecer ios homossexuais;.
.. próximos fl,';r?ar'ros l;f71bém L isso mesmo , quajido você fala dos desajustes familiares de ( ) e ri me afilie, (Ia fe E a
,iieremOs precp(ar o amanhã Nade de que todos aqueles adolescentes são vílinr is
.- '.-icesso lento e gradu/, pois d longo prazo Custo a crer desconheça você que a ti
Ecos do ciPii) aqueles meniros na verdade buscam
, .' ksnósesHrornosmoflos
proteção paterna que lhes foi negada, por isso Aguinaldo Silva
Conqratulacões pelo ri 1 do LAMPIÃO
numero - zero mitos procuram os mais idosos, e usam a
(;oslei de ver o jornal e taco votos de que ob-
1 AMPIÁO Esta lenha grande êxito prostituição, por maus absurdo que pareça,
W'nston Le yland, editor do Gay Sunshinê como pretexto Ou muitas vezes para fugirem
R L San Francisco, EUA da responsabilidade que precocemente lhes
Teresina - P,.n, FeIrr.rtacàes LAMPIÃO foi imposta de cuidarem de si próprios, E. ao
serem tratados como objetos por seus clientes Pedras de (alitji
Grupo Universitário de Teatro do Amazonas
Nio deixem o' macacos silenciarem LAM M-e"rijs AM se revoltam, esquecidos de que se assim são
PIÃO Doira vez i P - Avisem a todos que ainda tratados é por assim se apresentarem. Mas
seguimos distribuir em Manaus Assim, no como exigir de uma criança que entenda es () I)%t) fl)IJlIlIaIH(I1)
Sandr-i Mana C de A/luque rqu p ,'nronnr,n to nosso jrrrnalsô pode o se, lido por sas coisas Por outro lado, os clientes, lei
C.e'ripinj GT-IOde - Paraíba -Iss,nanres, nessa cid.de milhados por acharem que só compruride
Fila ai, Lampião 1 Acabei de ler o númeno Foi com grande alegria q ue recebi LAM lerão carinho, se desforram, negando a
um e dou nniiius parabéns e apoio. A revolta P1A0 Está impecável , vivo, elegante e de adolescente um tratamento à sua dignidade Caio Fernando Abreu
j icli\iijtjal e irrt.orsiepiente com a existência nrvel intelectual apreciável A começar pela ai a criança que procurava proteção ve
capa e a terminar pelo conto Aniversário, foi transformando no lobo feroz.
de e x p l orados, oprimidos e opressores é sem-
pre melhor extravasada quando os que estão agradável ter LAMPIÃO para ler estes dias, Poderia continuar a tecer ainda uma cor cor
i ornir'i:;im a discutir seus pro- mesmo sendo época de provas. Quero ressal- cã de co n siderações a respeito., Mas (; cci
lar especialmente aquele conto, que me carta pretende apenas sugerir que LAMPIÃO Faça seu pedido: Caixa Postal
hli'nras » - - li 'ii a orlini/ar Para poder
Pareceu estupendo estude este problema com mais carinho, 4 ou 41.031 Santa Teresa Rio de Janeiro
senisemi na Iiit 1 contra aqueles que impe
mais profundidade, assessorado ate, ti-.
a in l ustic a, a ignorância e a alienação á AC -- RJ
Salvador - Bahia quem sabe, por um psicanalista, para puh ir
rurladu- em que vivemos Faço votos que
depois uma série de artigos em que se dê iim,i
lAMPIÃO P 1.3 po r muito tempo uma luz Recebi, finalmente, o LAMPIÃO -. ar-
nova visão, aos que passam pelo triângulo da
imite' muitas que estão surqirido neste País! chore, pelo visto, capaz de iluminar os becos hadalacão, 6 problema Acredito mesmos
,Jijd Roberto ToresdeM y,inda e as vielas do meio e do preconceito que en- qume n'les artigos, lidas pelos " clientes e
Rio volvo, deturpa e violenta a minoria guei Dor.
mii liie' -- possam ajuda los a sairem das ne
File .i lo, o lindo do ftmnel A luz do nal está no PO fl tO Vamos em frente
q
E AMPIÁÍ, ,icii- finalmente o caminho ctue nos
lui-,ir,i .1 li? ''-'1 ii S i ',', 1 ,-,l.i r';I mais,
f j
C'.iM,rc;r. -
LaércioM.S.
Rio
Nota: o futebol
- —.-' é sempre o mesmo
1
Desejo receber uma assinatura anual de P p li, ti liii que se Ouve mias ruas, e por
Faça de
LAMPIÃO da Esquina ao preço de Cr$ 180 causa de algumas cartas chegadas à re-
dacão lnão dá pra publicar todas), ficou
mais ou menos claro que os leitores de
LAMPIÃO LAMPIÃO, em pleno clima da infelizmene
1 Nome
Perdida Copa do Mundo, esperavam ler,
nesta educão, uma reportagem por nós
da Esquina 1 Endereço ,iriimnciada os segredos do futebol. Acon-
roce que a matéria, ainda na fase de
ipuracauo. revelou-se muito forte E de-
o seu jornal. 1 CEP Cidade pois quando tratamos de redigi-ia, ficou
Estado
fiem claro que não poderíamos publicá-la
em entrar num clima de ertregacão que
- sme agora Envie cheque ou vale postal para a Esquina - Editora o nosso Assim, ficam os leitores
de Livros, Jornais e Revistas Ltda. - Caixa Postal etrados, mas nós mantemos a nosso
nesSe inicial respeitar os direitos de
L 41031 - Santa Teresa - Rio de Janeiro-RJ, CEP 20000 uerni a ei, , untinuar enrustdc
**
Centro de Documentação
APPAD *
Prof. Dr. Luiz Mott
as'n('iaçâo paranmurn'e
ulmi parada da dir'ridmidc' GRUPODIGNIDADE
- 4 1 (.} (Jj
ser 14!flÇft(U) 1
O'" i?rr() f)PI(1 ' 1 1
fl'U!
uma Senhora de cabelos brancos um homem quicou o Pavão negou se aa judá l ei pre-
-
Grisalho com charuto na boca uma moça loira --asa nrdeniiar os prrrjuizos com uma batida
de lenço azul na cabeça lodos muito preo- o outro deu o Cara ficou de adiantar não
cupados Lenço Azul falou come ficou só sei que Suave se despediu
tu estás te matando ti- mim do Cara foi embora permanecendo a
- não há mais nada a fazer - iii -qrra na casa de tarde veio o Doutor falou
o Grisalho estava inste - Ir ti sini es trai ii me mito Porto Belo dois dias
- tenho muito orgulho de tua inteiiqéiiLcu 1 rios estava mudo mudado voltou Suave o
Lenço Azul recriminava lira deu ordens pana Provisório veio o carro
- magro dentesuehra1os roupa fiorri vel -rrji,rrimos Suave e eu no banco de trás os
- não tenho mais n enhum irili-resse ria - riiii)s dois na frente parada no supermercado
vida - i),iiIjr Os compras lamania frutas arroz feijão
ora(,lrrão Irrrqirii:a r:;irn'_ c'rjumes verduras
-tur:es leite ':rlil pr nbirqarra nada de álcool
o Cara dizia a Senhora apenas oihava mais 'ir 155.1 duramír iratt a vagou r bOi jacta a uma
1, ^, ii , que redor. dIrá .nte a aluci'cão dc uastnba na tr1aasda muito simpática
:arn.waf for-se ter -aricin se apagando naquela Suáve Inru uma pfac:a ------ -- -
vsraiida quente ninguém mais lalava cabeça isrrr°i rli Dsti - -
baixa mão no nariz lenço nos olhos mágoa
niãgoo tão grande que achei melhor fugir dali ii r rum 1' para o Cara com
nem que fosse para me jogarem nas águas - i ijianude outro para Suave co Provisório eu
salgadas do mar fugir daquela atmosfera o --ilia de entrada com minha ainrofado que
r
sombria quatro pessoas tão amadas umas das traziam sempre podendo passear pelo jardim
outras reduzidas à profunda dor causada prIr hera menor que os páteos de Bom Abrigo
Cara por seu abandono a si mesmo aniquilar rinde silêncio irutçrmronipido apenas pela rara
do seus valores a zero se auto -destru indo fugi passagem de carros na estrada o Cara es-
para a sombra do carro onde o Provisório dor - rc . vCnrçlo na saleta os dois na praia depois se
mia veio o Cara entramos de volta a Bom rezaram na cozinha abrindo latas fazendo
Abrigo ninguém dizendo nada durante toda a ro/ leitão macarrão carne moida saladas o
u' iaqerr nem mrlsri.a só o chiado das rodas na C,-ira lriuha horror de lavar a louca os dois fim-
estrada o mar à esquerda muito verde à drri1a riVim mu do de norte vinham para minha sala
-rr;avam um quadrado luminoso homens
as elevacõos escuro as árvores correndo co
arfo rt q automóvel ruas casas o páteo ci i rrrjlheres falando cantando eu dormia com
o i rrS,r i-:irrr-b o ou aquele som gostoso de manhã o Cara soma
roirligo para a maldita praia visitar a Senhora
te cabelos brancos
- ir- r•i- ir irrito li- rrrrvrr Airrii - o pessoal está indo todo embora gosto
tiro tor tu o junte rião f, só agonie de todos mas é melhor quando não tem nin
rini a qenle p ode verem paz o crepúsculo
que a gente talvez seja muito mais os Outros
do que a gente não temos o direito de fazer os 1. • - rio de Parto Belo
Outros sofrer uma vez que lhe fornecemos
uma imagem de amor que não devemos des-
•' ó. . dava com voz pousada macia como se
curto ou falindo para ela mesma depois
truir sem m as nem menos mesmo que a geri
te não tenha amor pelos Outros quando des-
• 1- iv i triste lembrava 'minha mãe' "meu
um - todos os que tinham morrido eu ficava
cobrimos o amor deles por nós temos que res
peifar nos realizarmos um pouco n esse amor
If-- • c-si:oridida debaixo da mesa da varanda com
rnerio do mar a Senhora falando no tempo em
desinteressado a gente nunca está só porque
sempre existe em qualquer lugar alguém peri- ••. • :
•4u
que escrevia para jornais revistas tinha um
Programa de rádio ria estação de ltalai sau-
sanilo em nós se preocupando esperando
'1 dades do passado pegava um caderno usado
líriO qrafle coisa ou pelo menos uma noticia
rf 4._ Ira lia coisas bonitas contando de amor pás-
de ipie nada nos perturba temos a consciência
- . 'I. • —,aros, passando flores mas esse tempo durou
oirri'jii;ia eslamos pacientemente esperando
rlOi)tiieCzi o milagre do trabalho da criação
Ir liasl i fiç,acão de nossa existência sendo ülil
• pouco porque o Provisório precisava resolver
uns problemas disse que voltava dali a dois
dias não volmou o Cara também precisava vol-
i outros cotucando a o moliqência dos
tar ri Bom Abrigo entàofoi descoberto que
anho que ainda posso ser ii ou pe o Provisório não pretendia voltar mesmo
murros bem menos egoisma roubou cheques do Cara falsificou passou
arlinle o Cara conseguiu recuperar ficou
mais uma vez senti calada aquela água sal- rrrrj rio decepcionado com o abuso
(1 ida rriolharrcio meu pelo entrando em minha não se pode confiar em ninguém
iva a o corpo do Cara estremecendo levantou
si! enitrnii para o quarto deixou-me na sala
Eu feliz da vida com a fuga de Provisório o
login de motorista seria ocupado por Suave
ord'r tudo claro calmo só o ruido de louça
agora barbeado limpo cheiroso com a cara
11,1 o,iiiha tive o pressentimento de alguma
i r ;cisf o' macão um acontecimento importante
dah^ MM mais triste que da outra vez reclamando sem-
pira ai ri r il í r dia o telefone toca o Cara atende
- esta vida é urna merda não dá nada cer-
timido itirqo perto dei - está enxugando os
o- rias COSI as da ri ão brincou sorni
ni)r:i)migo
sirlti- ri íjrt rindo
ir Aqraa ele vai votl Harry Laus
- - - - - o- saio i:fiiroü ou-i
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dj 1i;rnada d rlirridide
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