Você está na página 1de 12

ISSN 1980-3982

COMUNICADO
TÉCNICO Processamento de farinhas
de pinhão crua e pré-cozida
451

Colombo, PR
Rossana Catie Bueno de Godoy
Julho, 2020
Regina Isabel Nogueira
Carlos Wanderlei Piler de Carvalho
Felix Emilio Prado Cornejo
Angela Gava Barreto
Suely Pereira Freitas
Manoela Estefânea Boff Zortéa Guidolin
2 Comunicado Técnico nº 451

Processamento de farinhas de pinhão


crua e pré-cozida

Rossana Catie Bueno de Godoy, Engenheira-agrônoma, doutora em Tecnologia de Alimentos,


pesquisadora da Embrapa Florestas, Colombo, PR; Regina Isabel Nogueira, Engenheira de Alimentos,
doutora em Engenharia Agrícola, pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Rio de Janeiro,
RJ; Carlos Wanderlei Piler de Carvalho, Engenheiro-agrônomo, doutor em Ciências de Alimentos,
pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Rio de Janeiro, RJ; Felix Emilio Prado Cornejo,
Engenheiro Mecânico, doutor em Engenharia Agrícola, pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos,
Rio de Janeiro, RJ; Angela Gava Barreto, Engenheira de Alimentos, doutora em Tecnologia de Processos
Químicos e Bioquímicos, docente no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca,
Valença, RJ; Suely Pereira Freitas, Engenheira Química, doutora em Engenharia Nuclear e Planejamento
Energético, professora professora associada IV da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
RJ; Manoela Estefânea Boff Zortéa Guidolin, Engenheira de Alimentos, doutora em Engenharia de
Alimentos, doutoranda da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR

No Brasil, o termo pinhão geralmen- são cozidas em panela de pressão,


te designa as sementes da araucária por aproximadamente 45 minutos, para
(Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze), facilitar a retirada da casca. A parte
árvore de destacada importância cul- comestível, basicamente constituída de
tural, econômica e ambiental na região amido, possui uma película fina que,
Sul e em algumas partes do Sudeste do às vezes, é ingerida juntamente com a
Brasil. O pinhão se desenvolve dentro polpa branca. Uma alternativa para a
de uma pinha fechada que, ao amadure- valorização do pinhão é o seu proces-
cer, se rompe, espalhando as sementes samento que permitirá a oferta deste
de coloração acastanhada, amarelada material, para épocas fora da safra
ou avermelhada (Godoy et al., 2018), (Balbinot et al., 2008). A carência de
por vários metros ao seu redor. O pinhão produtos elaborados com pinhão cons-
é constituído pelas seguintes partes: a titui-se num dos principais entraves da
casca (parte externa, mais grossa), cadeia produtiva da espécie, sendo de
denominada de tegumento; uma pelícu- suma importância o desenvolvimento e
la fina entre a casca e a parte branca a disponibilização de produtos de maior
chamada de envoltório; a parte branca valor agregado (Danner et al., 2012).
(predominantemente constituída de ami- Este gargalo também foi verificado no
do) denominada endosperma e a parte estudo realizado por Silva et al. (2009),
central (embrião). os quais citam que a agregação de va-
Para a sua utilização em diferentes lor do pinhão traria incremento à renda
formas de culinária, essas sementes das comunidades rurais, reforçaria a
Processamento de farinhas de pinhão crua e pré-cozida 3

importância de espécies florestais, bem fator limitante para o desenvolvimento


como contribuiria para a conservação das farinhas de pinhão é a retirada
dos remanescentes florestais. das cascas, realizada manualmente,
No âmbito do consumo doméstico, utilizando-se uma faca adaptada para
o pinhão é amplamente utilizado na esta finalidade, o que torna o processo
elaboração de produtos de panificação inviável para aplicação industrial.
como pães, bolos e biscoitos (Polet O processamento das farinhas de
et al., 2019). No entanto, se houvesse pinhão pela Embrapa e parceiros só
disponibilidade comercial de farinha de foi possível graças ao descascamento
pinhão, vários pratos poderiam ser ela- mecânico do pinhão, desenvolvido por
borados a partir de um produto prático e Cornejo et al. (2014).
conveniente. Outro problema que acomete as
A farinha de pinhão tem a vantagem sementes de araucária é o ataque da
de ser um alimento isento de glúten e broca-do-pinhão, Cydia araucariae
poderia ser utilizada para a elaboração (Lepidoptera: Tortricidae). Essas lagar-
de diferentes produtos destinados à po- tas danificam principalmente a parte
pulação de celíacos (Pellegrini; Agostini, interna dos pinhões, prejudicando a
2015). qualidade do produto para o consumo
Para atender à demanda de no- humano, uma vez que causam altera-
vos produtos com pinhão, a Embrapa ções na cor e no gosto (Thomazini et
Florestas (Colombo, PR) em par- al., 2011). Portanto, é importante que se
ceria com a Embrapa Agroindústria tomem cuidados para a detecção do ata-
de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ), que da broca, antes do processamento.
Universidade Federal do Paraná e O objetivo dessa pesquisa foi a ob-
Universidade Federal do Rio de Janeiro tenção de farinhas de pinhão desidra-
conduziram o projeto Avaliação do tada e extrusada, visando aumentar as
potencial do pinhão na alimentação e alternativas de consumo do pinhão, bem
no desenvolvimento de novos produ- como estender o seu aproveitamento
tos, objetivando o estabelecimento de além do período de coleta.
parâmetros à obtenção de farinhas de
pinhão crua (desidratada) e pré-cozida
(extrusada).
O presente trabalho é relevante con- Farinha de pinhão crua
siderando-se que os estudos anteriores (desidratada)
se limitaram à extração e caracterização
da farinha de pinhão, não avançando As etapas para a obtenção da farinha
para a definição de um processo em es- crua estão representadas no fluxograma
cala agroindustrial (Capella, 2008). Um da Figura 1.
4 Comunicado Técnico nº 451

Coleta A época da coleta, determinada pela


Portaria nº 46 de 26/03/2015 (Instituto
Seleção AmbientaI do Paraná, 2015), é o dia
primeiro de abril para início da colheita,
Acondicionamento transporte, comercialização e armaze-
namento do pinhão, quer para uso em
Descascamento mecânico sementeiras, quer para ser usado como
alimento.
Separação das cascas

Secagem Seleção da matéria-prima

Moagem Inspeção visual das sementes para


verificar se há orifícios na parte distal
Acondicionamento do pinhão (Figura 3). Caso a resposta
seja positiva, a semente deve ser des-
Figura 1. Fluxograma de obtenção da farinha cartada. Também pode-se mergulhar os
de pinhão desidratada.
pinhões em água e retirar aqueles que
Fonte: Barreto, 2018.
flutuam na água, indicando alteração
na densidade, provavelmente devido ao
Coleta da matéria prima ataque da lagarta.

A coleta deve ser de pinhão maduro,


Foto: Marcilio José Thomazini

ou seja, aquele que cai de forma natu-


ral (deiscente) das pinhas (Figura 2),
apresentando coloração variada (acas-
tanhada, avermelhada ou amarelada).
Foto: Rossana Catie Bueno de Godoy

Figura 3. Pinhão atacado por broca.

Acondicionamento da matéria-prima

Os pinhões selecionados devem ser


Figura 2. Ponto de coleta dos pinhões guardados em embalagens plásticas e
(debulhando). mantidos sob refrigeração, por até sete
Processamento de farinhas de pinhão crua e pré-cozida 5

dias (Figura 4), antes de serem proces-

Foto: Felix Emilio Prado Cornejo


sados, lembrando que, quanto antes
forem processados, menor será o dano
com a broca do pinhão.
Foto: Rossana Catie Bueno de Godoy

Figura 5. Trituração em moinho de facas


mostrando cascas que flutuam na água e
endospermas que se sedimentam ao fundo.

Separação das cascas


Figura 4. Acondicionamento do pinhão para
As cascas que flutuam na água são
refrigeração.
separadas do endosperma, por diferen-
ça de densidade, Figura 6.

Descascamento
Foto: Felix Emilio Prado Cornejo

Caso as cascas estejam umedeci-


das, deve-se levar esse material para
secagem a 50 °C, por cerca de duas ho-
ras, para remover a umidade superficial
e facilitar a sua trituração, em moinho
de facas, para o rompimento da casca.
O material resultante, uma mistura de
casca e endosperma (parte comestível),
vai sendo depositado em uma caçamba
com água, para promover a separação Figura 6. Retirada das cascas, separação
das diferentes partes (Figura 5). por diferença de densidade.
6 Comunicado Técnico nº 451

Secagem Moagem

A parte branca da semente (endos- O tamanho da peneira pode ser


perma) é colocada sobre bandejas e alterado ajustando-se à granulometria
desidratada em equipamento desenvol- desejada. Para aplicações distintas,
vido por Nogueira et al. (2015) entre 50 a farinha resultante da moagem pode
°C e 60 °C, com circulação forçada de ser novamente peneirada obtendo-se
ar na velocidade mínima de 0,5 m s-1, granulometrias distintas, conforme a
por um período de 18 a 24 horas, al- aplicação e usos, Figuras 8 A e B.
cançando teor de umidade entre 3,5% e
5,0% (Figuras 7 A e B). Porém, qualquer
sistema de secagem que garanta essas

Fotos: Angela Gava Barreto


A
condições de processo, poderá ser
utilizado.
Fotos: Felix Emilio Prado Cornejo

Figura 8. A) endosperma seco; B) farinha


pronta.

Acondicionamento
Figura 7. A) Cascas e endospermas As farinhas devem ser acondiciona
separados; B) secagem do endosperma
em secador de ar forçado, temperatura do das em sacos de polietileno de baixa
ar 50 °C, velocidade 0,5 m s-1, por 18 a 24 densidade e armazenadas em tempera-
horas. tura ambiente.
Processamento de farinhas de pinhão crua e pré-cozida 7

Composição nutricional da Tabela 1. Composição nutricional de farinha


de pinhão desidratada a 50 °C.
farinha crua de pinhão
Parâmetros %
A farinha de pinhão seca apresenta Umidade 4,95
em sua composição (Tabela 1): 4,95% Amido 80,99
de umidade; 80,99% de amido; 5,98% Proteína 5,98
de proteína; 1,56% de lipídios; 4,77% de Lipídios 1,56
fibra bruta e 1,75% cinzas (Barreto et al., Fibra 4,77
2017). Cinzas 1,75
As análises microbiológicas da fari- mg aminoácido
Aminoácidos
nha de pinhão desidratada estiveram em g-1 proteína
Ácido aspártico (Asp) 37,63
conformidade com a Resolução RDC
Ácido glutâmico (Glu) 57,69
12 (Brasil, 2001) para Bacillus cereus,
Alanina (Ala) 18,39
coliformes sob temperatura de 45 ºC e
Arginina (Arg) 37,63
Salmonella spp.. Fenilalanina (Phe) 25,92
Glicina (Gly) 23,41
Histidina (His) 8,36
Isoleucina (Ile) 12,54
Leucina (Leu) 30,10
Lisina (Lys) 20,07
Tirosina e Fenilalanina 40,13
(Tyr + Phe)
Prolina (Pro) 10,87
Serina (Ser) 21,74
Tirosina (Tyr) 14,21
Treonina (Thr) 20,07
Valina (Val) 25,08
mg minerais
Minerais
100 g-1
Cálcio (Ca) 22,40
Cobre (Cu) 0,47
Ferro (Fe) 1,70
Fósforo (P) 130,47
Magnésio (Mg) 39,91
Manganês (Mn) 0,58
Zinco (Zn) 0,83
Fonte: Barreto et al. (2015, 2017).
8 Comunicado Técnico nº 451

Farinha de pinhão pré-cozida umidade de 18%, de forma a reduzir


(extrusada) excesso de torque (cisalhamento),
por meio do uso de uma batedeira
Até a moagem as etapas são as mes- planetária por 5 min, adicionando-se
mas para a obtenção da farinha crua. As suficiente água previamente calcula-
etapas subsequentes estão contidas no da, por fim processada em extrusora
fluxograma da Figura 9. de parafuso único 19/20 DN, acopla-
da a um reômetro de torque PlastCor-
der LabStation (Brabender, Duisburg,
Colheita Alemanha). A extrusora foi equipada
com uma matriz circular de 3 mm de
Seleção diâmetro e o perfil de temperatura das
três zonas de aquecimento foi: 50 °C,
Acondicionamento 90 °C e 120 °C (Guidolin et al., 2017).
O processamento da farinha de arau-
Descascamento mecânico cária pode ser realizado em extrusora
de parafuso único ou duplo
Separação das cascas
• Secagem do produto extrudado
Secagem expandido: secagem do produto em
formato cilíndrico, em estufa de circu-
Moagem da farinha de endosperma lação forçada de ar a 50 °C, até atingir
(tamanho médio depende da extrusora) a umidade de 5%, para obtenção de
maior crocância (Nascimento et al.,
Processamento na extrusora 2012).
(parafuso único ou duplo)
• Moagem: em moinho de martelo de
Secagem do produto expandido aço inoxidável de 500 kg h-1 (Treu, Rio
de Janeiro) equipado com peneira de
Moagem em moinho de martelo 1  mm, obtendo-se uma farinha pré-
-cozida fina com 100% de passagem
Acondicionamento em peneira com abertura de furos de
Figura 9. Fluxograma de obtenção da farinha 300 µm.
pré-cozida de pinhão.
• Acondicionamento: As farinhas de-
vem ser acondicionadas em sacos de
• Processamento em extrusora ter- alumínio combinados com polietileno
moplástica (parafuso único ou du- metalizado (PETmet) ou outra emba-
plo): a farinha foi pré-condicionada na lagem que evite sua hidratação (Sa-
Processamento de farinhas de pinhão crua e pré-cozida 9

rantópoulos et al., 2001), devendo ain- quanto ao seu comportamento reológico


da ser armazenada preferencialmente (Figura 11). Na temperatura ambiente,
em ambiente seco e limpo. a viscosidade da farinha extrusada foi
maior que a desidratada, evidenciando
O rendimento em farinha desidratada considerável capacidade de absorção
foi 30% a partir do pinhão com casca.
A composição centesimal da farinha Foto: Manoela Estefânea Boff Zortéa Guidolin
de pinhão extrusada apresentou 7,01%
± 0,10% de umidade, 86,20% ± 1,16%
de carboidratos, 5,78% ± 0,22% de pro-
teínas, 0,88% ± 0,13% de lipídios, 2,47%
± 0,60% de cinzas, 4,68% ± 0,55% de
fibra alimentar (b.s.) (Figura 10).
Um dos diferenciais da farinha
pré-cozida é a baixa viscosidade em
preparações a quente, com excesso
de água. As análises da viscosidade
de ambas farinhas desidratada e extru- Figura 10. Farinha pré-cozida de pinhão
sada foram realizadas e comparadas (extrusada).

2500 100

90

2000 80

70
s)
(mPa s)
Viscosidade (mPa

1500 60

Farinha pré-cozida
Viscosidade

50

1000 40 Farinha Crua


Temperatura (°C)
30

500 20

10

0 0
0 5 10 15 20 25
Tempo (minutos)
Tempo (min)
Figura 11. Viscosidade aparente da farinha cru e pré-cozida de pinhão.
10 Comunicado Técnico nº 451

de água, com aumento da viscosidade. em escala piloto, necessitando de ajus-


Sob temperatura alta, a viscosidade de tes para produção em larga escala.
pasta da farinha extrusada pré-cozida
foi muito menor que a da farinha desi-
dratada. Esta diferença deve-se ao fato
da farinha desidratada possuir amido Referências
cru, capaz de inchar-se na presença
de água e calor em excesso. Assim, o BALBINOT, R.; GARZEL, J. C.; WEBER, K. S.;
amido presente na farinha pré-cozida foi RIBEIRO, A. B. Tendências de consumo e preço
de comercialização do pinhão (semente da
suficientemente quebrado ou rompido. Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze.), no Estado
Esse amido é importante na elaboração do Paraná. Revista do Setor de Agrárias e
de vários alimentos, tais como cremes Ambientais, v. 4, n. 3, p. 463-472, set./dez. 2008.

de baixa viscosidade ou até mesmo de BARRETO, A. G. Avaliação de processos para


bebida vegetal, sendo um alimento se- obtenção de farinha de pinhão (Araucaria
angustifolia) e elaboração de snacks por
mipronto para consumo e de fácil prepa-
extrusão termoplástica. 2018. 124 f. Tese
ro. É importante notar que preparos de (Doutorado em Ciências) - Instituto de Química,
alimentos com a farinha crua ou pré-co- Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro.
zida são diferentes, assim aumentando
a disponibilidade de alimentos diferen- BARRETO, A. G.; NOGUEIRA, R. I.; MATTOS, L.
ciados com o pinhão. S. de; GODOY, R. C. B. de; FREITAS, S. P. Effect
of drying temperature on the nutritional quality
of the pinhão (Araucaria angustifolia) flour. In:
EUROPEAN DRYING CONFERENCE, 5., 2015,
Budapest. Eurodrying'2015. Budapest: [s. n.],
Conclusões 2015. MATTOS, L. da S. de [i.e. NASCIMENTO,
L. da S. de M.].

As farinhas obtidas por desidratação BARRETO, A. G.; SOBRAL, L. de A.; GUERRA,


ou por extrusão são diferentes do ponto A. F.; NOGUEIRA, R. I.; GODOY, R. C. B. de;
FREITAS, S. P. Moisture sorption isotherms
de vista físico-químico e nutricional, and shelf life evaluation of pinhão (Araucaria
podendo ter diferentes aplicações na angustifolia) flour. In: EUROPEAN DRYING
CONFERENCE, 6., 2017, Liège. Innovations in
indústria de alimentos. A farinha crua de
drying: bridging the gap between academia and
pinhão poderá ser empregada na linha industry: book of abstracts. Liège: [s.n.], 2017. 7
de panificáveis (pães, bolos, salgados, p. EFCE event n° 738.
doces, etc), enquanto a farinha pré-co- BRASIL. Resolução RDC nº 12, de 2 de janeiro
zida poderá ser usada no preparo de de 2001. Aprova o regulamento técnico sobre
sopas, cremes e bebidas com baixa vis- padrões microbiológicos para alimentos. Diário
Oficial da União, n. 7, 10 jan. 2001.
cosidade. O diferencial desses produtos
é a ausência de glúten e a presença de CAPELLA, A. C. V. Farinha de pinhão
compostos nutricionais, que os tornam (Araucaria angustifolia): composição e
estabilidade do gel. 2008. Dissertação (Mestrado
interessante para o consumo humano. em Tecnologia de Alimentos) - Universidade
Essas tecnologias foram desenvolvidas Federal do Paraná, Curitiba.
Processamento de farinhas de pinhão crua e pré-cozida 11

CORNEJO, F. E. P.; NOGUEIRA, R. I.; p. 434-443, 2012. DOI: https://doi.org/10.1016/j.


CARVALHO, C. W. P. de; GODOY, R. C. B. de; foodres.2011.11.009.
OLIVEIRA, A. H.; SANTOS, L. F. C.; BARRETO,
A. G.; FREITAS, S. P. Descascamento e NOGUEIRA, R. I.; CORNEJO, F. E. P.; WILBERG,
secagem de pinhão (Araucaria angustifolia) W. C. Manual para construção de um
para a obtenção de farinha. Rio de Janeiro: desidratador de produtos agroindustriais. Rio
Embrapa Agroindústria de Alimentos, 2014. de Janeiro: Embrapa Agroindústria de Alimentos,
3 p. (Embrapa Agroindústria de Alimentos. 2015. 24 p. (Embrapa Agroindústria de Alimentos.
Comunicado técnico, 206). Disponível em: http:// Documentos, 121).
www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/
doc/1003217. PELLEGRINI, N.; AGOSTINI, C. Nutritional
aspects of gluten-free products. Journal of
DANNER, M. A.; ZANETTE, F.; RIBEIRO, J. Science of Food and Agriculture, v. 95, p.
B. O cultivo da araucária para produção de 2380-2385, 2015. DOI https://doi.org/10.1002/
pinhões como ferramenta para a conservação. jsfa.7101.
Pesquisa Florestal Brasileira, v. 32, n. 72, p.
441-451, 2012. DOI: https://doi.org/10.4336/2012. POLET, J. P.; OLIVEIRA, V. R.; RIOS, A. O.;
pfb.32.72.441. SOUZA, C. G. Physico-chemical and sensory
characteristics of gluten-free breads made with
GODOY, R. C. B. de; DELIZA, R.; NEGRE, M. pine nuts (Araucaria angustifolia) associated to
de F. de O.; SANTOS, G. G. dos. Consumidor other flours. Journal of Culinary Science &
de pinhão: hábitos, atributos de importância e Technology, v. 17, p. 136-145 depois de n. 2,
percepção. Pesquisa Florestal Brasileira, 2019. DOI: https://doi.org/10.1080/15428052.201
v. 38, e201801655, 2018. 8 p. DOI: https://doi. 7.1405861.
org/10.4336/2018.pfb.38e201801655.
SARANTÓPOULOS, C. I. G. L.; OLIVEIRA, L. M.;
GUIDOLIN, M. E. B. Z.; CARVALHO, C. W. CANAVES, E. Requisitos de conservação de
P. de; GODOY, R. C. B. de; DEMIATE, I. M.; alimentos em embalagens flexíveis. Campinas:
SCHEER, A. P. Influence of extrusion cooking CETEA/ITAL, 2001. 213 p.
on in vitro digestibility, physical and sensory
properties of Brazilian pine seeds flour (Araucaria SILVA, C. V. da; MIGUEL, L. A.; REIS, M. S.
angustifolia). Journal of Food Science, v. A comercialização do pinhão de Araucaria
82, n. 4, p. 977-984, 2017. DOI: https://doi. angustifolia no Distrito de Taquara Verde,
org/10.1111/1750-3841.13686. Município de Caçador-SC. Cadernos de
Agroecologia, v. 4, n. 1, p. 841-844, 2009.
INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ. Portaria Edição dos anais do VI Congresso Brasileiro
nº 46, de 26 março de 2015. Fixa data para e do II Congresso Latinoamericano de
início da colheita, transporte, comercialização e Agroecologia, 2009. Disponível em: http://revistas.
armazenamento do pinhão, quer para uso em aba-agroecologia.org.br/index.php/cad/article/
sementeiras, quer para ser usado como alimento. view/3664.
Diário Oficial do Estado do Paraná, 30 mar.
2015. THOMAZINI, M. J.; TEDESCHI, V. H. P.; MEIRA,
J. R. Incidência e danos da broca-do-pinhão
NASCIMENTO, E. M. G. C. do; CARVALHO, Cydia araucariae (Pastrana) em sementes de
C. W. P de; TAKEITI, C. Y.; FREITAS D. D. araucária. Colombo: Embrapa Florestas, 2011.
G. C.; ASCHERI, J. L. R. Use of sesame oil 4 p. (Embrapa Florestas. Comunicado técnico,
cake (Sesamum indicum L.) on corn expanded 276). Disponível em: http://www.infoteca.cnptia.
extrudates. Food Research International, v. 45, embrapa.br/infoteca/handle/doc/897996.
Exemplares desta edição Comitê Local de Publicações
podem ser adquiridos na: da Embrapa Florestas

Embrapa Florestas Presidente


Estrada da Ribeira, km 111, Guaraituba, Patrícia Póvoa de Mattos
Caixa Postal 319 Vice-Presidente
83411-000, Colombo, PR, Brasil José Elidney Pinto Júnior
Fone: (41) 3675-5600
www.embrapa.br/florestas Secretária-Executiva
www.embrapa.br Neide Makiko Furukawa
www.embrapa.br/fale-conosco/sac Membros
Annete Bonnet
1ª edição Cristiane Aparecida Fioravante Reis
Versão digital (2020) Guilherme Schnell e Schühli
Krisle da Silva
Marcelo Francia Arco-Verde
Marcia Toffani Simão Soares
Marilice Cordeiro Garrastazu
Valderês Aparecida de Sousa
MINISTÉRIO DA
AGRICULTURA, PECUÁRIA Supervisão editorial/Revisão de texto
E ABASTECIMENTO José Elidney Pinto Júnior
Normalização bibliográfica
Francisca Rasche
CGPE 16105

Elizabeth Denise Roskamp Câmara


Projeto gráfico da coleção
Carlos Eduardo Felice Barbeiro
Editoração eletrônica
Neide Makiko Furukawa
Fotos capa:
Rossana Catie Bueno de Godoy

Você também pode gostar