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Biologia dos Sentimentos

O que são os sentimentos? O que são as emoções?


Como a Física Quântica estuda esses aspectos internos?
Cada vez mais temos que dar atenção às emoções! Qual a diferença entre sentir
ira, raiva, ódio, ressentimento, culpa (emoções negativas) e entre sentir alegria,
satisfação, prazer, gratidão, paz, compreensão (emoções positivas) ?

Em nosso dia-a-dia vivenciamos uma enorme variedade de sensações criando


uma verdadeira constelação de sentimentos. Como funciona a nível biológico
esses sentimentos? O que ocorre abaixo de nossas percepções que caracterizam
esses sentimentos? Devemos evitar certos sentimentos a outros? Como funciona
essa dinâmica? Essa constelação de sentimentos têm influência na saúde? E o
que a física quântica tem a ver com tudo isso?

Muitas perguntas, não é mesmo? Mas proponho, com calma, respondê-las.


Inicialmente gostaria de diferenciar conceitualmente sentimento de emoção. Com
os novos princípios da física quântica, há uma compreensão diferente entre um e
outro. Vemos a consciência como a base do ser e com poder causal sobre a
matéria. Diante dessa nova visão, abordamos os sentimentos de maneira
diferente, não mais como um subproduto da ação dos diversos neurotransmissores
que possuímos como: noradrenalina, serotonina, dopamina entre outros.

Há alguns neurocientistas que entendem as emoções como o próprio movimento


molecular desses neurotransmissores a nível dos receptores celulares e que os
sentimentos seriam apenas uma representação sutil das emoções.

Com a nova ciência, baseada na física quântica, entendemos diferente. As


emoções são representações físicas do sentimentos. Os sentimentos estão em
uma esfera transcendente e organizados funcionalmente em um corpo sutil que
denominamos corpo vital e entendemos que o movimento da energia vital é quem
cria uma representação física – as moléculas da emoção – para justamente
traduzir a informação, do movimento sutil da energia vital, para o corpo físico.

Fazendo uma analogia entre hardware e software de um computador


perguntaríamos: – o que o hardware (estrutura física) sabe do software
(programa)? Diríamos que não sabe nada. Como que o movimento de elétrons da
estrutura física pode conhecer alguma coisa do programa contido no software? É a
mesma analogia que devemos fazer conosco. O que as moléculas da emoção
sabem das contingências da vida? Do meu ciúme? Da minha raiva? Do meu
amor? Absolutamente nada. Elas são representações físicas do sutil assim como o
hardware é a representação física que permite o funcionamento daquilo que foi
programado no software.

Esses princípios trazem um senso maior de responsabilidade, pois agora os


sentimentos não são mais subprodutos dos movimentos moleculares, não há um
determinismo, há, sim, liberdade de escolha, há, sim, livre-arbítrio. Então, dessa
maneira, pode-se diferenciar uma emoção negativa de uma emoção positiva e ver
a importância desse fato para a saúde de cada um de nós.

Emoção seria a representação física, seria a ação no mundo manifesto, carregado


de sentimento e mais o teor do pensamento. Assim, sentir raiva deve ser
entendido apenas como uma informação do movimento da energia vital que fará
soar um acorde específico a nível molecular aumentando a frequencia cardíaca,
dilatando a pupila, contraindo o baço, aumentando a frequencia respiratória dentre
outros efeitos e junto a isso vem o valor que fazemos dessa informação, como por
exemplo com esse pensamento: – “Você vai ver o que eu vou fazer contigo?”, ou
esse pensamento: – “Eu vou acabar com sua vida.” Emoção = Sentimento +
pensamento.

Daí a importância da educação de nossos sentimentos. Cabe lembrar aqui que


não há necessidade de reprimirmos esses sentimentos, aceite-os e eduque-os que
a sensação de liberdade aumentará e não correremos o risco de criarmos ou
aumentarmos nossas sombras. O trabalho é justamente o inverso, isto é,
identificarmos as nossas projeções e aceitá-las antes que elas tomem conta de
nós.

Vocês podem estar se perguntando, mas e o sistema límbico? O cérebro límbico


possui uma quantidade enorme de receptores e neurotransmissores , estão
repletos de moléculas da emoção, pois há a necessidade de comando das ações,
de onde advém a importância do cérebro como grande centro nodal que centraliza
as ações tanto na recepção quanto na distribuição das informações. Não há como
separar o cérebro do corpo, ambos são uma totalidade e sentimos com o corpo por
inteiro, percebemos os estímulos com todos os nossos receptores, até mesmo em
nossos campos sutis de energia. Esses estímulos são percebidos por grandes
centros nodais, que temos distribuídos pelo corpo todo, chamados também de
centros vitais ou chacras pelas tradições espirituais, que percorrem o sistema
nervoso até chegarem ao sistema límbico, onde as devidas ações serão
distribuídas. A ciência materialista enxerga tudo ao contrário! Em breve abordarei o
assunto centros vitais (chacras).

A compreensão da dinâmica dos sentimentos torna-se importante no momento


atual de nossa evolução. Percebam vocês que sentir raiva, ódio, ressentimento
(emoções negativas) e contrariedades diversas parece um reação instintiva em
nós. Esses circuitos cerebrais, essas memórias, esses padrões cerebrais estão
enraizados em nós através dos evos da evolução. Surge o momento para
cultivarmos, para semearmos as energias positivas do amor, da gratidão, da
benevolência, da caridade, da alegria e do perdão para que, através da
capacidade da neuroplasticidade, novos padrões cerebrais, novas sinapses, novas
redes neurais e novas memórias sejam criadas e se tornem tão instintivas quanto
as emoções negativas. Desse forma, novas possibilidades surgirão de
relacionamentos saudáveis e a saúde integral do ser humano será conquistada e
abrirá uma esperança de uma vida futura melhor da que vivenciamos hoje.

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